Em nova tentativa golpista, partido alega em representação que atual chefe do Executivo teve 51,05% dos votos no segundo turno, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, entraram com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir a anulação de votos feitos em modelos de urnas UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 no segundo turno das eleições de 2022. Os modelos em questão somam 352.125 urnas.
A alegação é de que houve “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” nesses modelos. “Todas as urnas dos modelos de fabricação UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 apontaram um número idêntico de LOG, quando, na verdade, deveriam apresentar um número individualizado de identificação”, afirma a representação.
“Nos arquivos que não contêm o código de identificação da urna eletrônica correto, é impossível correlacionar, univocamente, os dados ali registrados com os eventos realmente ocorridos no mundo fático, sejam eles votos ou intervenções humanas”, diz o documento.
Assinado pelo advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa, o documento protocolado no TSE se baseia em uma suposta auditoria do sistema eletrônico contratado pelo PL, partido de Valdemar Costa Neto e Bolsonaro. A suposta auditoria teria sido realizada pelo Instituto Voto Legal, que teria constatado “evidências contundentes de mau funcionamento de urnas eletrônicas”.
Os upostos erros nas urnas fabricadas antes de 2020 e considerando apenas os votos nas urnas do modelo UE2020 (40,82% do total das urnas utilizadas no 2º turno), o partido afirma que o resultado seria de "26.189.721 (vinte e seis milhões, cento e oitenta e nove mil, setecentos e vinte e um) votos ao Presidente Jair Messias Bolsonaro, e 25.111.550 (vinte e cinco milhões, cento e onze mil, quinhentos e cinquenta) votos ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, resultando em 51,05% dos votos válidos para Bolsonaro, e 48,95% para Lula“.
Todos os modelos de urnas eletrônicas também foram usadas no primeiro turno das eleições deste ano, que valeram para os cargos de governador, senador, deputado federal, deputado estadual e deputado distrital.
A legenda não apresentou ao Tribunal, no entanto, a auditoria que baseia o requerimento.
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, por sua vez, rebateu a posição do PL e deu 24 horas para Bolsonaro e Valdemar Costa Neto (presidente do partido) incluírem na petição os dados de suposta auditoria do 1º turno das eleições "sob pena de indeferimento inicial". O PL pediu anulação de votos apenas do 2º turno e as urnas questionadas também foram utilizadas no 1º, explicou o ministro.
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3º turno: Bolsonaro tenta golpe e pede anulação de 352.125 urnas ao TSE
- terça-feira, 22 de novembro de 2022
- Publicado por Itiruçu Notícias
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