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Itirussu com SS: A história que o povo conta



Um grande momento político de Itiruçu
Por Neto Oliveira


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O município de Itiruçu viveu muitos momentos importantes que ficaram marcados em sua História.
Um deste momento foi no ano de 1995 quando , era o prefeito de Itiruçu o saudoso Pedro Pimentel Ribeiro (Pedrinho) que faleceu aos 76 anos, em 2008 .
Pedrinho, que tinha uma grande amizade pessoal e política com o ex-governador Antônio Carlos Magalhães, conseguiu grandes conquistas para o município durante os anos que esteve a frente do executivo Itiruçuense. Naquele ano ele conseguiu reunir no Distrito de Upabuçu grandes pessoalidade políticas e da imprensa da Bahia e do Brasil. Estiveram presentes na época o Governador do Estado da Bahia Paulo Souto e o vice-governador Cesar Borges, o senador Antônio Carlos Magalhães (ACM), o Presidente da Câmara dos Deputados Luiz Eduardo Magalhães , para inaugurar o asfalto da rodovia que liga a sede do município ao distrito de Upabuçu, (Asfalto que não existe mais). Na ocasião estive presente no evento o apresentador e repórter da Rede Globo Pedro Bial, que estava fazendo um documentário no município que seria exibido na Europa e no Japão.


Paulo Borges – O retratista de Itiruçu
Por Valter Souza

Paulo Borges de Oliveira, natural de Castro Alves – BA, nascido em 18/11/1918, chegou em Itiruçu –BA, em 1950, foi comerciante juntamente com seu irmão Otávio (já falecido), na antiga rua da Lancha, hoje Moisés Almeida, mas, anos depois dedicou – se inteiramente a profissão de fotógrafo.
Era requisitado constantemente para registrar as festas de formatura, casamento, aniversário, desfiles cívicos, batizado, vaquejada, solenidade de inauguração, festa do padroeiro, fotografava também os times de futebol que se enfrentavam no estádio José Inácio Pinto, e fez também centenas e até milhares das famosas 3x4 em preto e branco.
Era figura muito conhecida e querida em toda Itiruçu. Paulo Borges participou da construção de Itiruçu e hoje faz parte de sua história. Seus amigos mais próximos foram: Jaime Boró, Rosalvo Marceneiro, Moisés Almeida, Fernandinho Ribeiro, e outros. Segundo Quinha, sua viúva ele às vezes esquecia de colocar o filme na máquina e quando ia revelar percebia que não tinha feito nenhuma foto. Exemplo da afirmativa de Quinha, ocorreu na década de 70, quando ele fotografou várias vezes no coquetel de inauguração da sede e implantação do Funrural de Itiruçu. Dias depois ele foi procurado por Josiel Umburanas, para receber as fotos ; Ele disse a Josiel:
- As fotos não prestaram não.
Retrucou Josiel. –Por que não prestaram?
Respondeu Sr. Paulo:
- Porque a máquina estava sem “ firme’’.,
Paulo Borges, teve três filhos: Heron ( falecido), Paulo Davi (Papaulo) e Cláudia.
Paulo Borges faleceu em 16 de Agosto de 2004 em Itiruçu. 


Os dois Negões
Por Valter Souza

Essa quem conta é Ailton Cezarino, ex-prefeito de Itiruçu. Eleições de 1992. José Acácio, líder do povoado do risca faca, 1,85 de altura, 140 quilos, negro, por todos conhecido como Negão, decidiu se candidatar a vereador.
Manoel Mota, 1,70 de altura, 68 quilos, branco, também conhecido como Negão resolveu se candidatar pelo mesmo partido.
No pedido de registro, cada candidato com direito a três variações de nome, os dois cravaram ‘Negão’. A juíza convocou uma reunião com partidos e candidatos, no meio do encontro, colocou a situação:
-Doís candidatos com o mesmo nome não pode, a legislação não permite. Vamos ter que chegar a um entendimento.
O Negão negro pediu a palavra:
- Doutora, eu sei que todo mundo chama Manoel de Negão, inclusive eu. Mas com todo respeito ao colega, me diga uma coisa: o que a senhora acha mais justo, é o nome de Negão ficar comigo ou com ele?
Gargalhada geral, a juíza nem titubeou:
- Pela aparência, não há a menor dúvida de que é com o senhor.
É lógico que o Negão genérico sobrou.


Mestre Oldack "O Alfaiate
Por Valter Souza

Natural de Ubaíra-Ba, Oldack Fausto de Souza, filho mais velho do casal Ernesto Fausto de Souza e Clementina Izaura de Souza, teve como irmãos: Gérson, Moacir e Milta. De família humilde, chegou com seus pais em Itiruçu na década de 30. Oldack foi alfaiate e músico, ele tinha uma alfaiataria na rua Presidente Vargas próximo ao clube social, onde por muitos anos riscou, desenhou, cortou e costurou muitos ternos, calças e camisas. Ele desenvolvia um trabalho profissional e utilizava o método de Carnittelli (Italiano), que trabalhava com alta costura na Rua Direita na capital paulista. Seus principais discípulos foram: Zau de Prudêncio, Antônio Dedé, Nilton de Teobaldo, Nélson Assis, Sales, Bizan e Deraldão.
Na labuta cotidiana pelo aprendizado e pela subsistência, Zau, Nélson, Sales e Antônio Dedé, além de confeccionar calça e camisa aprenderam também a fazer paletó. Anos depois os quatro citados empreenderam seus próprios negócios, uns em Itiruçu e outros em São Paulo. Oldack foi componente da filarmônica Amante da Lira, do professor Américo Borges. Ele tocava: Clarineta, Saxofone e Tuba; nas horas vagas gostava de escrever algumas marchinhas. Para ele, Itiruçu era sua cidade natal, tinha amor e carinho pela terra do frio. Tinha vinte e poucos quando chegou por lá. Em Itiruçu Oldack constituiu família, e foi lá que nasceu a maioria dos seus doze filhos e foi lá também que ele criou os quatro filhos adotivos. n
Mestre Oldack foi autodidata, tinha o hábito da leitura de um modo geral, mas, era entusiasta da língua Tupi. Gostava de ler Teodoro Sampaio e outros autores indigenistas. Gostava de ouvir música romântica italiana e também os sambas cantados por Moreira da Silva, do cinema era fã de Grande Otelo. À noite costumava ouvir a rádio BBC de Londres, tinha fluência em inglês, espanhol , italiano, um pouco do Tupi e, claro o Português. Em 1950, com a chegada dos imigrantes italianos em Itiruçu, ele já tinha feito o curso à distância do idioma italiano. Ele esteve presente na acolhida dos colonos e frequentemente os ajudavam com a tradução do italiano para o português na "Venda Paraiso" de Juca Nunes, quando eles iam comprar seus mantimentos.
Com Oldack, muitos italianos aprenderam a falar o português ( Professora Fátima Di Gregório faz referência em seu livro,sobre o fato). Os italianos encomendavam roupas ao Mestre Oldack. O mestre Oldack era um homem culto admirado por muitos, e era de muita sensibilidade, de espírito alegre e iluminado. Muitos amigos dele gostavam de ir à alfaiataria para visitá-lo e trocar idéias sobre assuntos diversos; um desses amigos era o Sr. Antônio Leal.
Conta Zau de Prudêncio( meu cunhado), que ‘’um belo dia o Sr. Antônio Leal chegou na alfaiataria( tenda como era chamada na época), e disse: - Meste como vai a coisa por aqui? Oldack respondeu: - Vai bem. O Sr. Antônio continuou: - Ô Dack ler pra mim as notícias dessa gazeta. – Tá bom. Dack pegou o jornal e começou a ler as manchetes de primeira página, quando procurou Sr. Antônio ele já estava lá na esquina da rua em frente à padaria de Osório Amaral’’.
Em 1970 Oldack pensando em uma melhor educação para seus filhos foi embora para Salvador, morou inicialmente no populoso bairro da Liberdade. Pouco mais de um ano depois fixou residência no modesto bairro de Castelo Branco, onde viveu até sua morte. Mestre Oldack morreu em 28/04/1992, de infecção generalizada, no hospital São Rafael ( anos antes ele sofreu um AVC) e foi sepultado no cemitério do Campo Santo em Salvador-Ba. Oldack está sempre vivo na memória dos parentes e dos amigos e de todos aqueles que o conheceu. Agradecimento: Yêda Souza, Jossei Souza, Genilson Souza, Zau Pereira e Nathália Souza.


"Seu" Olegário
Por Valter Souza

Olegário Bispo dos Santos nasceu em Jiquiriçá-Ba, em 02/10/1909 por tanto, no século passado. Chegou em Itiruçu no ano de 1924. Trabalhou muito como lavrador, foi exímio na lida com a madeira, ajudou a desbravar o entorno de Itiruçu (Tiririca na época), retirou e lavrou muita madeira de lei como: pau d’arco (Ipê), maçaranduba, cedro, jacarandá e outras. Trabalhou no emadeiramento de diversas casas e de prédios municipais, construiu cercas e currais, contou também com a participação importante de um profissional do ramo, conhecido como “Capitão” (me lembro bem de capitão, ele já idoso eu tinha uns oito anos, ele quando bebia gostava de cantar seguidamente a marchinha...... “Mamãe eu quero, mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar, dá chupeta...(Bis)..........pro bebê não chorar”), morava na atual Rua Genésio Mota, quase em frente a atual casa de Valdelino Fróes, Sr. Olegário Trabalhou muito para o prefeito José Bonfim, do qual era muito amigo e seguidor. 
Olegário  Faleceu em agosto de 2013  aos 103 anos.


Histórias de Gal Pires: O Otimista
Por Valter Souza

Essa quem contava era o saudoso amigo Aguinaldo Pires (Gal Pires), ex- vereador e ex-presidente da câmara de Itiruçu, grande contador de causo, que morreu há três anos em um trágico acidente na BR-116 nas imediações de Itatim – BA.
1962, ano de eleição, em Itiruçu a disputa foi entre Valdeck Almeida (UDN), candidato do ex- prefeito Zé Bonfim e Josias Duarte (PSD), apoiado por Vivaldo Bastos e pelo ex-prefeito Geir Magalhães, tinha o povoado do Upabuçu como seu reduto eleitoral. Em um comício em Upabuçu, Josias percebeu certo desânimo no eleitorado, a incerteza da vitória era flagrante. Josias Duarte em seu pronunciamento, com o intuito de motivar seus eleitores rumo à vitória, disse: “povo de Upabuçu, não desanimais, animais como nós”.
Josias Duarte foi eleito prefeito naquele ano. 


 História de um torcedor
Por Valter Souza


O ano era 1978, o mês Junho, em plena segunda fase do campeonato brasileiro de futebol, o Bahia de Salvador (porque tem o de Feira), enfrentou o Santa Cruz no Mundão do Arruda e perdeu por 2X1, no dia seguinte, Mané Cotia que nos deixou em 10/10/2012, torcedor do Vitória, não deixou de alfinetar os torcedores tricolores. Escreveu com giz branco que pegou no Alvorada Bar, de Dazinho, em uma das portas da loja de Chico Machadão, mais precisamente na porta lateral que ficava paralela ao posto telefônico da Telebahia, local onde hoje está instalada a câmara de vereadores, o seguinte: Canta Cruzia 2X1 Bahia. Eugênio Fagundes (Geno), torcedor do Bahia, que atualmente mora em Barreiras-Ba, criticou Mané afirmando que estava escrito errado o nome do time que venceu o Bahia. Mané respondeu a Geno:
- Só porque eu não botei a cedilha?
E foi lá com o giz e a frase ficou assim: Çanta Cruzia 2 X 1 Bahia
Deu pra entender?

O Jiquitibá do beija-flor
Por Valter Souza

Na fazenda beija-flor, próximo a fonte, ou nascente onde as lavadeiras diariamente lavam de ganho e também suas roupas, existe um exemplar de jequitibá-vermelho, nome científico: (Cariniana Estrellensis), com 4,90 metros de circunferência, 90 centímetros de diâmetro, 30 metros de altura (Aprox.) e provavelmente centenário.
Em janeiro de 2008, sua circunferência era de 4,65 m, em agosto de 2010,sua medida foi exatos 4,90 m registramos um aumento de 25 cm, no período de 2 anos e 7 meses.
Apesar desse jequitibá está protegido por lei ambiental, precisamos preservá-lo principalmente contra a ação daqueles que não têm consciência ecológica.






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