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Facebook e YouTube tiram do ar live em que Bolsonaro associa Vacina a Aids

Itiruçu Notícias
O Facebook tirou do ar na noite de domingo (24) o vídeo em que o presidente Jair Bolsonaro fez uma relação completamente falsa e absurda entre a vacina contra a Covid e a Aids. E nesta segunda-feira (25), no fim da tarde, também o YouTube decidiu suspender por uma semana o canal do presidente. Desde que foi publicada, essa nova iniciativa de Bolsonaro de desacreditar vacinas e desestimular a vacinação deixou incrédulas as comunidades médica e científica, e provocou críticas veementes também no meio político.

A declaração foi na live semanal, quinta-feira passada (21). O presidente Jair Bolsonaro disse que relatórios oficiais do Reino Unido teriam sugerido que pessoas totalmente vacinadas contra a Covid estariam desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, a Aids, muito mais rápido do que o previsto. Ele não deu detalhes sobre a associação entre a Aids e a vacina, que não tem nenhum respaldo científico.

Em nota, o comitê de HIV/Aids, da Sociedade Brasileira de Infectologia, declarou que não se conhece nenhuma relação entre qualquer vacina contra a Covid e o desenvolvimento de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; reforçou que pessoas com HIV/Aids devem ser completamente vacinadas contra a Covid; e repudiou toda notícia falsa que faça menção a essa associação.

A mensagem falsa foi publicada por um site conspiracionista inglês que já publicou outras notícias sem fundamento sobre a vacina.

Segundo informações do G1, o Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido afirmou que o site propaga fake news e teorias da conspiração e disse que a história não é verdadeira.
Zahraa Vindhani, oficial de comunicação da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, também afirma que "as vacinas contra a Covid não causam Aids". "A Aids é causada pelo HIV", enfatizou.

 Em nota o Unaids, ligado à ONU, também repudiou as declarações. Disse que as vacinas são a forma mais eficaz de controle da pandemia; assegurou que não há evidência de associação entre a imunização contra Covid e ter mais risco para adoecer em decorrência da Aids; e que as formas de transmissão do HIV são bem conhecidas e a vacina não é uma forma de transmissão possível. Veja nota na integra:

— O UNAIDS vem a público para esclarecer que as vacinas aprovadas pela ANVISA e disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) são a forma mais eficaz de controle da pandemia de COVID-19.

Aconselhamos a todas as pessoas que vivem com HIV e tenham tomado a 2ª dose em 28 dias ou mais a buscar a dose de reforço, disponível em um posto de saúde mais próximo à sua residência, segundo Nota Técnica do Ministério da Saúde N043/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS.

Também asseguramos que não há evidência científica de associação entre receber a imunização completa e ter mais risco para adoecer em decorrência da AIDS.

As formas de transmissão do HIV são bem conhecidas e detalhadas em literatura médica disponível e a vacina não é uma forma de transmissão possível.

Reforçamos que o estigma e a discriminação relacionados ao HIV são um dos combustíveis da desigualdade e ainda hoje são a maior barreira de acesso a todas as tecnologias biomédicas disponíveis em território nacional.

Evitar a AIDS é possível, conhecendo o seu diagnóstico e buscando iniciar o mais rápido possível o tratamento com medicamentos antirretrovirais. Ao alcançar a supressão viral, conhecida como carga viral indetectável, a quantidade de vírus existente no organismo baixa ao ponto de se tornar intransmissível.  A pessoa vivendo com HIV pode e deve, portanto, levar uma vida saudável, livre de preconceitos e estigmas.

 

 

Itiruçu Notícias

Aqui a notícia é fato!

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