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A secretária de Vigilância em Saúde do Ministério, Ethel Maciel, disse que recebeu a pasta com estoque zerado para o público infantil.
Segundo a secretária, a expectativa é receber, até o final do mês, 4,5 milhões de doses para crianças de 5 a 11 anos e 3,2 milhões de doses para crianças na faixa de 6 meses a 4 anos.
Cidades como Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza já estão com estoque zerado de vacinas pediátricas para covid-19. Em Belo Horizonte, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a última remessa foi enviada no último dia 21 de novembro. Em Porto Alegre, as doses pediátricas também estão no fim.
A secretária Ethel Maciel garantiu que o contrato de vacinas com a indústria nacional deve ser retomado.
A chefe da Vigilância em Saúde disse ainda que será retirado o sigilo sobre as informações da CTAI, a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19, instância responsável por avaliar a situação da vacina contra o coronavírus no Brasil.
Diante do novo cenário da pandemia com surgimento de nova variante e carnaval se aproximando, o Ministério vai discutir a antecipação da campanha contra a covid-19, marcada para começar junto com a campanha contra a gripe.
A secretária Ethel Maciel afirmou ainda que a cobertura atual é considerada preocupante, uma vez que menos de 50% do público-alvo recebeu as duas doses, além da primeira dose de reforço.
Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia já soma 35.945.063.
O número de casos de covid-19 em acompanhamento está em 643.954. O termo é usado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não resultaram em alta, nem em óbito.
Com os números de hoje, o total de mortes chegou a 692.041, desde o início da pandemia. Ainda há 3.197 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação sobre a causa ainda demanda exames e procedimentos complementares.
Até agora, 34.609.068 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96,3% dos infectados desde o início da pandemia.
Os estudos clínicos em seres humanos da SpiN-Tec MCTI UFMG, primeira vacina contra a covid-19 desenvolvida com tecnologia e insumos totalmente nacionais e financiada por instituições brasileiras, iniciou nesta sexta-feira (25), na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte (MG). O secretário de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcelo Morales, fará a aplicação da dose no(a) primeiro voluntário(a).
A SpiN-Tec MCTI UFMG foi desenvolvida no Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas) da UFMG em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz em Minas Gerais (Fiocruz Minas), com investimentos de cerca de R$16 milhões do MCTI, por meio da RedeVírus, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), para as etapas de ensaios pré-clínicos e clínicos de fase 1 e 2. O projeto também recebeu recursos de outras instituições (ver detalhamento abaixo).
“Esse é mais um passo relevante do Brasil na direção de ter uma cadeia nacional de produção de imunobiológicos. O Ministério da Ciência e Tecnologia atua como fomentador desse desenvolvimento para que o resultado final dessas pesquisas possa ser revertido em autonomia nacional para a produção própria e atende às necessidades do sistema nacional de saúde”, afirma o ministro Paulo Alvim.
Os testes clínicos serão realizados em três fases. As duas primeiras fases ocorrerão em Belo Horizonte: a primeira com 72 voluntários e a segunda com 360. Os testes serão realizados no modelo duplo-cego: parte dos voluntários integra um grupo controle, que receberá a vacina da AstraZeneca. Durante o estudo, cada participante ficará em acompanhamento por um ano. Após a conclusão das fases 1 e 2, o grupo que desenvolve a SpiN-Tec MCTI UFMG enviará os relatórios do estudo para a Anvisa e solicitará autorização para a terceira e última etapa dos testes, que reunirá de quatro a cinco mil voluntários de várias partes do Brasil.
As pesquisas para o desenvolvimento da vacina foram iniciadas em novembro de 2020. O antígeno (substância que desencadeia a produção de anticorpos) da SpiN-Tec MCTI UFMG inclui duas proteínas do vírus SARS-CoV-2, causador da covid-19. Uma é a proteína Spike (S) e a outra é o nucleocapsídeo (N), o que explica o nome SpiN.
O
De acordo com o boletim epidemiológico desta segunda-feira(1), não há pessoas em tratamento domiciliar ou internadas com covid-19.
Zerar o número de casos é sempre animador e
mostra que as medidas de prevenção e controle da doença estão dando
resultados. Provavelmente apareça novos
casos, mas um dos principais
fatores principais é a vacinação que pode controlar o surgimento de novos casos, e quando surgir de maneira branda sem grandes gravidades.
Boletim Epidemiológico de 01 de agosto:
Confirmados – 1.604
Recuperados- 1.579
Ativos – 00
Monitorados – 00
Hospitalizados – 00
Óbitos – 25
O municipio ainda tem 15% da população resistente a vacinação, aderindo ao negacionismo, e contra a vida. Colocando as vidas dos seus familiares e população em geral.
Vacina não impede de contrair Covid-19, no entanto, os casos (raros) de pessoas que ficam doentes mesmo após tomar as duas doses de algum dos imunizantes disponíveis não significam que eles não funcionem. Isso pode acontecer porque nenhuma vacina disponível no mundo atualmente tem eficácia de 100% contra o vírus Sars-CoV-2, ou seja, não impede que o indivíduo seja infectado e passe a doença para outras pessoas. Mas elas são eficazes de evitar os casos graves da doença, que levam à intubação e à morte.