A ideia de Maia é reunir siglas que somem cerca de 350 deputados, como DEM, PSDB, MDB, Cidadania, PT, PCdoB, PDT e PSB. Esse número é maior do que os 257 votos mínimos necessários para eleger um presidente da Câmara.
Além de eleger o comandante principal da Casa, esse bloco permitirá uma divisão entre essas legendas dos demais cargos de vice-presidentes e secretários da Mesa Diretora, todos recheados de cargos de livre indicação política.
Para viabilizar esse bloco, o deputado do DEM do Rio de Janeiro já deu início, ainda na semana passada, a uma série de viagens pelo Brasil para, em um gesto político, conversar com lideranças políticas dessas legendas que tenta atrair.
Na quinta-feira (18), foi a Fortaleza, onde se reuniu com o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e com parlamentares como o senador Cid Gomes (PDT) e o deputados federais José Guimarães (PT) e Mauro Filho (PDT).
No dia seguinte, Maia desembarcou em São Paulo. Na capital paulista, almoçou no Palácio dos Bandeirantes com o governador João Doria (PSDB), e seu vice, Rodrigo Garcia, que é do DEM, mesmo partido do presidente da Câmara.
A proposta Maia é criar o blocão com discurso de “independência” em relação ao governo. Com isso, tenta fazer frente ao líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL), que se articula para ser candidato a presidente da Casa com apoio velado do Planalto.
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