O Tribunal do Egito condenou oito pessoas, este sábado, dia 1 de novembro, a três anos de prisão. A causa foi um vídeo, que apareceu na rede no final de agosto, mostrando "o primeiro casamento gay no Egito", relata a Agence France-Presse.
A homossexualidade não é proibida pelas leis laicas do país. Portanto, os participantes do casamento foram condenados por "incitação à devassidão e atentado à moralidade pública".
Embora a lei não proíba este tipo de relações, cerca de 90 % da população do país professa o Islã, sendo a homossexualidade condenada por esta religião. Os fiéis muçulmanos costumam se basear na parábola do Alcorão sobre o povo de Lot e as palavras do profeta Maomé sobre a punição por relações homossexuais.
Desde outubro do ano passado, a polícia do Egito realiza incursões regulares contra os gays, escreve o The Guardian.


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