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Mas 54% dos pacientes com Diabetes nunca ouviram falar de uma condição provocada por ela que pode levar à cegueira. Principal causa da cegueira irreversível em pessoas entre 20 e 74 anos, a retinopatia diabética é uma complicação comum do diabetes.

“A retinopatia diabética é uma doença que afeta a retina, que é a parte posterior do olho, e pode causar microaneurismas, micro-hemorragias, hemorragia vítrea, descolamento de retina tracional”, explica o oftalmologista especialista em retina, Douglas Pigosso, do CBV Hospital de Olhos.

A doença pode ser causada pelo descontrole da glicemia em pacientes com altas taxas de açúcar. “Muitas vezes o paciente já nos procura quando a doença está avançada. Em casos mais graves, os danos à retina podem levar à cegueira em cinco anos”, alerta o médico.

A prevenção deve ser feita, pelo menos, anualmente, com consultas oftalmológicas. O retinólogo fará uma avaliação completa da saúde ocular do paciente com diabetes, com exames específicos para avaliar a retina.

Janaína Patriolino da Costa, 45 anos, é empresária, tem diabetes e, mesmo sem o conhecimento preciso sobre a retinopatia, sabe da importância das avaliações oftalmológicas anuais. “Eu tomo o remédio que o médico me passou e faço acompanhamento oftalmológico uma vez ao ano, de 12 em 12 meses”, diz.

Janaína tem diabetes tipo 2. Segundo informações do Ministério da Saúde, o Diabetes Mellitus é uma “síndrome do metabolismo, de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos”, e que pode se apresentar em diferentes tipos:

– Tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos.

– Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na sua secreção. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos.

– Diabetes Gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida.

– Outros tipos: são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos.

Entre os principais sintomas da retinopatia diabética, estão: visão embaçada, borrões e dificuldade de distinguir cores. Quando a doença chega ao estágio proliferativo, o mais grave, já há um quadro irreversível.

Fabrício Tadeu Borges, oftalmologista e especialista em retina do CBV, também detalha a doença. “A retinopatia diabética é uma alteração dos microvasos da retina, que é um tecido que temos no fundo do olho. Essas alterações ocorrem naturalmente com o tempo de diabetes, e são otimizadas com o descontrole glicêmico”.

Marcello Casal Jr/Agência Brasil 

Hoje comemora-se o dia internacional da enfermagem.  Esses profissionais, que neste momento tão difícil e delicado, não medem esforços para ajudar aqueles que mais precisam.

A função desses profissionais é essencial para garantir a recuperação e salvamento de vidas em perigo, seja nos hospitais ou demais instituições que necessitam da assistência contínua de cuidados médicos.

O Dia Internacional da Enfermagem passou a ser uma data comemorativa no Brasil em 1938, quando a data foi instituída pelo então presidente Getúlio Vargas através do Decreto no 2.956, de 10 de agosto de 1938.

No entanto, no Brasil é comum a celebração da Semana da Enfermagem, que começa em 12 de maio (com o Dia Internacional da Enfermagem) e termina em 20 de maio (com a comemoração do Dia do Auxiliar e Técnico de Enfermagem).
Informações Jair Medrado

Apenas 13% dos municipios  têm capacidade de atendimento em UTI
Dos 5.570 municípios, apenas 741 apresentam competência de atendimento de alta complexidade para Covid-19, ou seja, só 13% têm capacidade de atendimento em UTI. Além disso, pouco menos de um quinto (1.029) dos municípios conseguiu atender a mais de 10% dos casos de residentes que demandaram atendimento em UTI.

O diretor executivo da ABM, Eduardo Pereira, explicou como funciona o atendimento nessas localidades. “Quando não tem UTI em um município, ou qualquer outro equipamento, há um sistema regional de regulação que direciona os pacientes para aqueles equipamentos que foram previamente pactuados, então o sistema funciona sem que haja necessidade de ter UTI ou todos os equipamentos em cada um dos 5.570 municípios do Brasil”, disse.

Segundo a associação, a única recomendação é garantir a estrutura pactuada no SUS, que garante atendimento universal, gratuito e integral a toda a população brasileira e assegurar o funcionamento adequado da regulação regional, que vai direcionar os pacientes que tenham necessidade de atendimento de alta complexidade.

Campanha de vacinação contra a gripe começa na segunda-feira (12)
O Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de saúde começam na segunda-feira (12) a campanha de vacinação contra a gripe. Além de evitar complicações causadas pelo vírus, a iniciativa também é importante para evitar uma sobrecarga nos sistemas de saúde.

O público estimado pelo ministério é de 79,7 milhões. Os grupos prioritários serão organizados para vacinação em três etapas e incluem gestantes, idosos acima de 60 anos, professores, entre outros. Os dias de mobilização, chamados de dias D, serão definidos em cada município pela Secretaria de Saúde local.

Em relação à vacinação contra o coronavírus, a recomendação é que ela não seja feita junto à da gripe. O Ministério da Saúde orienta que os grupos prioritários procurem se vacinar primeiro contra a Covid-19. Especialistas recomendam uma diferença de pelo menos 14 dias entre as duas doses.

Transtorno mental: Os riscos causados pelo fanatismo no dias de hoje
A publicação do site Uol por Simone Cunha em Colaboração para o VivaBem pode ser um amparo para o momento que se vive o Brasil . O Fanatismo pode gera muito desconforto para as famílias brasileira. veja o texto na íntegra:

- O maior risco não é apenas para o próprio indivíduo, mas para os que estão em volta e para a sociedade como um todo. "Ele se torna perigoso porque tende a reunir grupos, considerando que precisa combater o outro lado, ou seja, que tem o direito de exterminar quem pensa diferente dele", alerta o psicólogo Fabricio Guimarães, doutor e mestre em psicologia clínica pela UnB e membro do Núcleo de Gênero e Psicologia Clínica e Cultura da mesma instituição.

O fanatismo político e religioso, por exemplo, na tentativa de produzir uma sociedade monolítica, coloca em risco a existência de populações inteiras, como genocídios. "Existem estudos envolvendo filhos e netos de sobreviventes do holocausto que mostra que esse tipo de experiência modifica o processamento do DNA dos neurônios, numa tentativa de adaptar o cérebro ao estresse, mas que acaba por predispor a diferentes transtornos mentais, especialmente depressão", informa Brietzke.

Além disso, comportamentos fanáticos podem deixar a pessoa mais suscetível a alguns fatores de risco para saúde mental. Por exemplo, quem se juntou a um culto e acredita firmemente na superioridade de um líder pode ficar mais exposto ao abuso físico, moral, financeiro ou sexual, o que sabidamente é uma causa de transtornos mentais. "Há ainda um prejuízo para o funcionamento interpessoal, afinal quem entra em um fanatismo (delirante) tende a não escutar a família ou pessoas próximas que queiram ajudar, devido a uma inflexibilidade e intransigência que vai afastando as pessoas", diz Marques.

Comemorar um gol de maneira mais acalorada ou participar de uma discussão política de forma mais efusiva são situações cotidianas e que permeiam o universo social. Portanto, não são essas situações atípicas que apontam para o fanatismo. O limite é respeitar o limite do outro, ou seja, sua opinião ou preferência não pode agredir, diminuir ou ofender o outro. "O fanatismo provoca um enrijecimento de ideias e descarta a flexibilidade", aponta Guimarães.

Existem três traços que, combinados, definem a anormalidade do comportamento: intensidade, intolerância e incoerência. Quando o pensamento ou reação é muito discrepante das normas culturais do entorno e há acentuada intolerância aos pensamentos contrários, pode se dizer que se trata de um indivíduo fanático. O risco é que a radicalização está por trás de crimes de ódio e ataques terroristas, mas também de intervenções agressivas organizadas na internet e nas redes sociais.

Abandonar comportamentos fanáticos pode ser estressante, principalmente quando isso acontece no contexto de grupos fortemente coesos, como fundamentalistas religiosos ou políticos. Muitas vezes, é preciso suporte externo durante esse processo. O grande desafio é fazer a pessoa compreender a importância de buscar apoio, pois, em geral, o fanático não enxerga seus excessos como um problema.

Alguns perfis fanáticos podem se apresentar como pessoas muita ansiosas e, em alguns casos, com dificuldades de controlar seus impulsos, portanto, o tratamento com psicoterapia e até medicação pode ser necessário. "O não tratamento pode fazer com que essa pessoa se isole e tenha outros transtornos como piora da ansiedade ou desenvolva depressão, além do risco de uso de substâncias", enfatiza Marques.

É importante destacar que o fanatismo pode se acentuar ou não com o tempo. Brietzke explica que o fanatismo não acontece na infância, pois nessa fase os cuidadores conduzem a criança. Porém, alguns autores sugerem que a exposição a situações estressoras, especialmente maus tratos, pode predispor o indivíduo ao fanatismo na vida adulta. Já a adolescência é um período vulnerável para o problema, pois o questionamento dos valores dos pais e a busca por novos referenciais identitários é parte desse período. Para se ter ideia, diferentes grupos no mundo já estudam como prevenir o extremismo e a radicalização, com o objetivo de reduzir o risco de evolução do fanatismo para comportamentos violentos.

A polarização observada em várias partes do mundo trouxe à tona um assunto muito complexo: o fanatismo. Intolerância, inflexibilidade e até atos mais violentos mostram que muita gente "passa do ponto" e não consegue conter seus excessos. O velho ditado de que futebol, política e religião não se discute talvez indique os três quesitos que mais atraem indivíduos exacerbados, podendo colocar o convívio social em risco.

Ainda assim, é importante considerar que o fanatismo não é classificado como uma doença. "Ele é um comportamento disfuncional, mas não é considerado um transtorno mental, e se caracteriza por uma crença ou comportamento que não admite refutação, que é defendida de forma obsessiva e apaixonada e que deixa muito pouco espaço para a tolerância às ideias contrárias", explica a médica psiquiatra Elisa Brietzke, orientadora do programa de pós-graduação em psiquiatria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Apesar disso, o fanatismo pode sim se tornar um distúrbio psiquiátrico, dependendo do prejuízo que a pessoa tem em sua vida ou do impacto na vida de outras pessoas. Existem inclusive estudos que já o associam a questões psicopatológicas (esquizofrenia/psicose), podendo fazer parte do quadro clínico, de acordo com o psiquiatra Luan Diego Marques, especialista em terapia interpessoal pelo Prove (Serviço de Assistência e Pesquisa em Violência e Estresse Pós-Traumático), ligado à Unifesp, e professor colaborador da Faculdade de Medicina da UnB (Universidade de Brasília).

No entanto, fanatismo e problemas de saúde mental podem coexistir no mesmo indivíduo, sem serem necessariamente relacionados. "Existe uma crença errônea de que transtornos mentais predispõem ao fanatismo ou atos extremistas e violentos, mas isso não procede", confirma Brietzke.



Centro de Diálise da Santa Casa de Itabuna é o mais moderno da Bahia
Com o início da operação de 52 novas máquinas para diálise nesta semana, a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (SCMI) passa a ter o mais moderno Centro de Diálise da Bahia. Os novos equipamentos foram adquiridos com recursos da instituição e oferecem vários diferenciais tecnológicos e de qualidade ao usuário, como um sistema que possibilita a configuração de acordo com o perfil e a necessidade de cada paciente.  

O coordenador do Serviço de Nefrologia da SCMI, Rodolfo Silva Nascimento, destaca que, com a substituição das máquinas antigas e ampliação do número de equipamentos, os pacientes vão esperar menos tempo para entrar no programa de terapia de substituição de renal, evitando assim, a internação prolongada ou piora do quadro clínico.  

Já o provedor da SCMI, Francisco Valdece, afirma que aquisição dos equipamentos era um sonho antigo e que agora se concretizou. “Resultado de muito empenho e negociação, sobretudo porque enfrentamos um momento de poucos recursos financeiros”, conta. 

Os novos equipamentos, informa o provedor, não impactarão somente na qualidade de atendimento para o paciente, mas também possibilitam um aumento na oferta de serviços. “Porque teremos mais máquinas disponíveis e funcionando por mais tempo”, explica.

De acordo com o diretor administrativo da Santa Casa, Wagner Alves, além da aquisição das máquinas novas, foram feitos investimentos na estrutura física do Centro de Diálise, que funciona anexo ao Hospital Calixto Midlej Filho, em Itabuna. “Estamos trabalhando para proporcionar ainda mais conforto para os pacientes e colaboradores da instituição”, relata.

A diálise não trata a doença renal, mas substitui a função dos rins ao filtrar o sangue para retirar líquidos e toxinas como a uréia e a creatinina. Na hemodiálise essa filtragem é feita através de uma máquina na qual o sangue passa por um filtro e retorna ao paciente com uma quantidade menor de impurezas. E na diálise peritoneal, outro tipo de equipamento faz uma infusão e drena uma solução específica diretamente no abdome do paciente. Esse procedimento é realizado sem contato direto com o sangue. Uma sessão de diálise tem duração média de 4 horas, três vezes por semana – caso não haja intercorrências que são normais para os pacientes renais crônicos.

A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (SCMI), que administra o Hospital Manoel Novaes (HMN), faz um alerta em sintonia com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), para que as puérperas não deixem de realizar a imunização dos recém-nascidos com as vacinas BGC e Hepatite B, preferencialmente, até 12 horas após o nascimento.

De acordo com a diretora técnica do HMN, Fabiane Chávez, “aqui realizamos cerca de 4.500 partos por ano e ainda na maternidade aplicamos as vacinas. Explicamos para as mamães que ao nascer, os bebês necessitam de muitos cuidados, pois, não possuem as defesas do corpo necessárias para combater infecções e doenças. É por esse motivo que as vacinas são tão fundamentais, principalmente nos primeiros momentos de vida", afirma a diretora.

A recomendação da Santa Casa de Itabuna leva em consideração o atual cenário epidemiológico da Bahia. "A imunização oportuna dos recém-nascidos ainda nas maternidades, evita deslocamentos desnecessários para unidades de saúde e os consequentes riscos de transmissão do coronavírus", complementa a diretora do Hospital Manoel Novaes.

Referência em ginecologia, obstetrícia, pediatria cirúrgica e neonatologia de alto risco, o Hospital Manoel Novaes (HMN), tem atendido munícipes de 82 localidades, sendo a única unidade de saúde das regiões Sul e Extremo Sul com leitos de Terapia Intensiva (UTI) pediátricos para Covid-19.

A BCG é uma vacina com dose única, que protege o recém-nascido do Bacilo Calmette-Guerin que causa a tuberculose, uma doença altamente infecciosa e transmissível. Essa vacina normalmente é aplicada na via intradérmica, deixando aquela conhecida cicatriz no braço direito, que pode formar-se até os 6 meses.

Já a vacina contra a Hepatite B tem uma eficácia protetora elevada, sobretudo nas crianças. A vacina contra Hepatite B é eficaz na prevenção da infecção com o VHB quando aplicada antes ou logo após a exposição.

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