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Recentemente, a Anvisa aprovou um novo tratamento de osteoporose no Brasil. A doença é um problema de saúde pública atinge cerca 10 milhões de brasileiros e tende a se agravar ao longo dos próximos anos com o envelhecimento da população.

O tratamento aprovado é o primeiro e único construtor ósseo com efeito duplo: evita a perda de massa óssea e regenera as partes comprometidas pela osteoporose. Sendo assim, os pacientes que já sofreram fraturas têm a possibilidade de optar por um tratamento que regenera os ossos e previne novas ocorrências.

A osteoporose é reconhecida pela população como uma doença que atinge mais idosos, entretanto, as mulheres após a menopausa estão mais suscetíveis a doença.

Atualmente, as diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento da osteoporose estão em fase de revisão. O objetivo das entidades governamentais, médicas e associações de pacientes é que a doença seja tratada como prioritária na agenda de saúde do país, especialmente, para evitar fraturas e que a prevenção chegue aos pacientes.

Segundo a Federação Internacional de Osteoporose, mais de 8 milhões de fraturas³ são causadas pela doença todos os anos no mundo. Um levantamento global da instituição mostra que em pessoas acima de 50 anos de idade, metade das mulheres e um quinto dos homens sofrerão uma fratura por fragilidade óssea ao longo de suas vidas.

Além disso, um ano depois de uma fratura de quadril, 24% dos pacientes idosos vão a óbito. Outro estudo demonstra que 60% dos pacientes necessitam de assistência para realizar atividades como alimentar-se, vestir-se ou ir ao banheiro, e 80% precisam de ajuda em atividades como fazer compras ou dirigir.

A aprovação pelo órgão regulador foi baseada no estudo FRAME, que demonstrou redução significativa de novas fraturas vertebrais (coluna) e fraturas clínicas (sintomáticas) em 12 meses em comparação com o placebo, além do estudo ARCH², que evidenciou a indicação nos pacientes com alto risco de fratura e quando tratados com o medicamento por 12 meses, seguido por mais 12 meses com Alendronato, comparado a outro grupo que tratou apenas com Alendronato por 24 meses, havendo redução significativa na incidência de novas fraturas vertebrais e não-vertebrais e de quadril durante o período do estudo.

Uma criança de dois anos, que sofre com displasia do desenvolvimento do quadril, conhecida também como luxação do quadril, foi submetida a uma cirurgia inédita no sul da Bahia, na Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. O paciente, que já recebeu alta médica para concluir a recuperação em casa, foi submetido ao procedimento porque nasceu com defeito no encaixe entre o fêmur e o osso do quadril.

De alta complexidade, o procedimento foi considerado um sucesso pelo médico ortopedista pediátrico Gustavo Bahia, que atuou junto com os colegas Antônio Gonçalves e Rafael Garcia. A cirurgia durou cerca de quatro horas e o paciente foi liberado do leito pediátrico do Hospital Manoel Novaes dois dias depois. A previsão dos médicos é que em dois meses a criança esteja recuperada.

De acordo com Gustavo Bahia, o paciente será submetido ao total de duas cirurgias, uma em cada lado do corpo para o correto encaixe entre o fêmur e o osso do quadril. Primeira foi feita no lado esquerdo. O segundo procedimento, no lado direito do quadril, está previsto para daqui a seis meses e, segundo o especialista, a criança seguirá com todos os movimentos normais depois da fase de recuperação.


Totalizando 224 transplantes de rim realizados entre os meses de janeiro e novembro deste ano, sendo 217 de doador cadáver e 7 de doador vivo, a Bahia ocupa a primeira posição em número do procedimento no Nordeste e a sétima no país. A enfermeira Carolina Sodré, coordenadora de Central de Órgãos do Estado, conta que apesar da pandemia do novo coronavírus, iniciada no mês de março, foi possível realizar um número expressivo de transplante de órgãos na Bahia, com a efetivação de 123 doações de múltiplos órgãos e 323 de córneas, lembrando que nos primeiros meses da pandemia o Ministério da Saúde suspendeu a realização dos transplantes de rim intervivos e de córneas.

“Durante a pandemia de Covid-19, a Central de Transplantes vem adotando todas as medidas de segurança recomendadas pelos órgãos responsáveis, garantindo a continuidade do programa de transplante, sendo o único Estado do Nordeste que não interrompeu suas atividades de transplante renal e hepático, bem como manteve o serviço de acolhimento, entrevista familiar e captação de órgãos, garantindo o direito das famílias que tinham a intenção de ser doadoras”, revela Carolina Sodré.

“Em 2015, a Bahia figurava entre os últimos estados do Brasil em número de doações e transplantes, além de altas taxas de negativa familiar. Estamos mudando essa realidade e isto só foi possível devido ao apoio incondicional do governador Rui Costa, que disponibilizou recursos do tesouro estadual para reduzir as dificuldades na realização de transplantes, incluindo estímulo financeiro às equipes médicas e hospitais, até o investimento em equipamentos, exames e medicamentos de alto custo na capital e interior”, destacou o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas Boas.

A coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes, Rita Pedrosa, ressalta os resultados alcançados pela Bahia nas atividades de transplantes, destacando que a Bahia foi o único estado brasileiro a não interromper o procedimento durante a pandemia. “Apesar das dificuldades vivenciadas nesse momento de pandemia, o Estado manteve-se firme, inclusive credenciando novos serviços”, pontuou Rita Pedrosa, acrescentando que nesse momento delicado para a saúde, “a confiança criada entre a Central de Transplante, os profissionais de saúde envolvidos e os familiares dos doadores tem sido fundamental para se alcançar esses resultados”.

A coordenadora da Central de Transplantes destaca ainda que a educação continuada, que vem sendo mantida de forma on line em todos os municípios baianos, é outro importante aspecto relacionado à atividade de transplante, e enfatiza que “progressivamente estamos reduzindo a taxa de negativa familiar, que já alcançou 76% e hoje está na casa de 54%”. “Nosso objetivo foi manter acesa a chama do transplante, para que pudéssemos dar continuidade à atividade, mesmo nesse momento difícil para a saúde”, concluiu.

Unidades credenciadas

Existem atualmente, na Bahia, 505 pessoas na fila esperando por um transplante renal, procedimento que é realizado, em Salvador, nos hospitais Ana Neri, Geral Roberto Santos, Português, São Rafael, Cárdio Pulmonar e Martagão Gesteira, sendo os dois últimos recém habilitados, e ainda não realizaram o procedimento. Em Feira de Santana, o transplante é realizado nos hospitais Dom Pedro de Alcântara e EMEC, e em Vitória da Conquista no hospital IBR.

Banco de Leite Humano
Com a capacidade de realizar 7 mil coletas por ano, o Banco de Leite Humano da Maternidade de Referência José Maria de Magalhães Netto, foi inaugurado nesta terça-feira (17), pelo secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, e pela subsecretária estadual da Saúde, Tereza Paim, como parte das ações de sensibilização ao nascimento prematuro, cujo problema afeta 340 mil bebês todos os anos no Brasil, sendo 21 mil na Bahia.

De acordo com a subsecretária, “neste 17 de novembro, o planeta chama atenção para o Dia Mundial da Prematuridade. Faremos a inauguração de um Banco de Leite Humano em cada uma das nove macrorregiões, pois estes equipamentos são fundamentais no combate à emergência nutricional dos bebês prematuros. Aqui o leite é colhido, pasteurizado, porcionado e entregue aos bebês que estão internados nesta ou em outras maternidades”, explica Tereza Paim.

O secretário Fábio Vilas-Boas explica que o leite materno deve ser o único alimento do bebê até o sexto mês de vida, pois possui todos os nutrientes necessários para o seu crescimento saudável. “Através do leite materno o bebê recebe anticorpos da mãe para proteção contra diarreia e infecções, além de diminuir o risco de alergias, colesterol alto, diabetes e obesidade. O aleitamento materno ainda traz benefícios também para a mãe: reduz os riscos de a mulher desenvolver, no futuro, câncer de mama e ovário, ajuda na perda de peso e acelera a recuperação após o parto, além de aumentar o vínculo afetivo com o filho”, enfatiza o secretário.

Com a inauguração de hoje, a Bahia passa a contar com oito Bancos de Leite Humano, distribuídos nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Itabuna. Para as interessadas em doar na Maternidade José Maria de Magalhães Netto, o funcionamento é das 7h às 19 horas, durante todos os dias da semana. A unidade está localizada na Rua Marquês de Marica, s/n, no bairro do Pau Miúdo, em Salvador.

Caminhar emagrece mais do que ir à academia, diz especialista
Melhora da capacidade respiratória, redução nos riscos de problemas cardiovasculares, ativação do metabolismo e combate à retenção de líquidos são apenas alguns benefícios promovidos por uma caminhada vigorosa.

De quebra, a atividade pode emagrecer mais do que uma ida à academia se, claro, algumas regras forem seguidas. Veja as dicas que um especialista forneceu:

1. Regularidade: para conseguir perder peso com caminhada é fundamental que a atividade seja realizada com frequência. O ideal é reservar um tempo todos os dias para o exercício, mas, se não for possível, caminhar de três a quatro vezes por semana já é considerada uma boa periodicidade.

2. Tempo: quem deseja emagrecer caminhando precisa investir pelo menos 30 minutos na atividade. Estudos apontam que andar rápido por pelo menos 30 minutos ajuda a manter o Índice de Massa Corporal (IMC) mais baixo e a cintura mais fina, eliminando gordurinhas localizadas na barriga.

3. Velocidade: manter um ritmo mais veloz na caminhada, que te faça suar, é essencial para o emagrecimento. Andar lentamente promove benefícios à saúde, mas não traz grandes resultados para a balança.

Portanto, invista em caminhadas vigorosas, mas prestando atenção a outros aspectos igualmente importantes, como movimentação dos braços conforme a pisada, a contração do abdômen, o estufamento do peito com corpo ereto e a manutenção das pontas dos pés sempre ligeiramente elevadas.
Informações viver mais com saúde

Terra treme em Itiruçu e região na manha deste domingo dia 30
Um tremor de terra de magnitude ainda não divulgada assustou moradores de diversas cidades do Vale do Jiquiriça e no recôncavo da Bahia, no Território do Médio Rio de Contas no inicio da manhã deste domingo (30).

Em Itiruçu muitos relatos na redes sociais , o tremor foi bem rápido e não houve dano material, apenas o susto. Moradora afirmou que que o barulho foi forte, pensou que fosse uma caminhão passando em frente de sua residência outros dizem que mais parecia com um estrondo de trovoada. Ainda ja relatos que sentiu a cama balançar e as janelas tremerem. O abalo foi sentido tanto na sede do município como na zona rural
A cada momento depoimentos na redes sociais de cidades que sentira o tremor .Até o momento não há relatos de feridos, ou danos, mas o tremor foi forte o suficiente para assustar a população, que em sua grande maioria ainda dormia.

Entres os município atingidos pelo abalo sísmico na Bahia foram; Itiruçu, Jaguaquara, Mutuípe, Laje, Elísio Medrado, Amargosa, Brejões, Ubaíra, Muniz Ferreira, São Miguel das Matas,Valença, Muritiba, Santo Antônio de Jesus, Gandu, Valença, Piraí do Norte, Presidente Tancredo Neves, Castro Alves.
Foto arquivo Itiruçu Notícias

Primeira fábrica de insulina do hemisfério Sul será construída na Bahia
Por unanimidade, deputados aprovaram nesta quinta-feira (27), a criação da Companhia Baiana de Insulina (Bahiainsulina), que integrará a estrutura da administração pública indireta, vinculada à Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). O próximo passo é a sanção pelo governador Rui Costa, tornando concreto, após três anos de planejamento, o projeto de construção da primeira fábrica de insulina do hemisfério Sul do planeta, com um investimento estimado em R$ 200 milhões, sendo 100% subsidiada pela iniciativa privada.

De acordo com o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, a Bahiainsulina representa um importante avanço para a construção de um polo biotecnológico para o fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde no Estado da Bahia e no Brasil. “A Bahiainsulina será o braço fabril da Bahiafarma para a produção de insulina para o SUS. O equipamento será o primeiro do país a produzir insulina e, quando em funcionamento, deixará de lado a necessidade de importação. A nova companhia poderá também comercializar o excedente de sua produção no mercado privado e mercado externo. A concretização desse projeto só foi possível com a liderança do governador Rui Costa, que criou as condições adequadas para essa realidade”, afirma Vilas-Boas.

A Bahiafarma é detentora da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) de insulina humana e tem como desafio tecnológico nacionalizar a produção deste insumo essencial. Essa PDP garante que o Ministério da Saúde adquira da Bahiafarma 50% da demanda nacional do SUS.

Pelo menos 12 milhões de pessoas vivem com diabetes e necessitam da substância no país. A estimativa da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBE) é de que na Bahia 203.708 pessoas tenham a doença. Na capital são 13.323.

Além dos impactos positivos na área de saúde, no caso da economia baiana, a operação representa o desenvolvimento de um novo segmento industrial, com alta tecnologia. A fábrica prevê a geração de até 300 empregos diretos e mil indiretos.

Indústria nacional

No cenário mundial, três empresas detêm cerca de 80% do mercado, o que é um risco para quem é insulinodependente, tendo em vista as práticas de dumping para eliminar a concorrência, tabelamento internacional e, sempre que possível, elevação de preço da insulina.

O preço do frasco de insulina ao SUS chegou a cair de R$ 18 para R$ 9 com o anúncio da parceria com a Indar, laboratório ucraniano que fará a transferência de tecnologia. É importante ressaltar que a Indar cumpre com todas as exigências regulatórias brasileiras e nunca ocorreu quaisquer problemas registrados com a farmacovigilância. A Bahiafarma participa ativamente dos processos de transferência de tecnologia e de consolidação da produção nacional da insulina recombinante humana e seus derivados.

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