Mais de 1,6 milhão de trabalhadores serão beneficiados; remuneração mínima passará de R$ 1.800 para R$ 3.650
Merendeiras, motoristas, secretários, porteiros, auxiliares de serviços gerais e tantos outros profissionais que garantem o bom funcionamento das escolas públicas em todo o país agora têm um motivo especial para comemorar.
A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou o piso salarial nacional dos profissionais de apoio da educação básica. A proposta representa uma importante conquista para a categoria, que há anos reivindica valorização e reconhecimento pelo papel essencial que desempenha no ambiente escolar.
Com a aprovação, mais de 1,6 milhão de trabalhadores serão diretamente beneficiados. Atualmente, esses profissionais recebem, em média, R$ 1.800, mas com a nova lei, o valor mínimo passará a ser de R$ 3.650.
A iniciativa busca corrigir distorções históricas e garantir uma remuneração mais justa para quem dedica sua rotina a apoiar o ensino público brasileiro.
“O piso é justiça e reconhecimento para quem trabalha com dedicação todos os dias pela educação. Esses profissionais não ficaram de fora — foram lembrados, valorizados e reconhecidos”, destaca a justificativa do projeto.
Agora, a proposta segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), etapa que antecede a votação final no plenário da Câmara. A expectativa é de que o texto seja aprovado ainda este ano.



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