A confusão surgiu após a venda da empresa privada Mineração Taboca S.A., que atua na região da mina de Pitinga, para a estatal chinesa China Nonferrous Trade Co. Ltd. A mineradora explora minerais como estanho, nióbio e tântalo, mas não possui autorização para explorar urânio. Apesar de a área conter resíduos ricos nesse elemento, a separação do material não é viável com a tecnologia atual, e sua exploração segue restrita ao Estado brasileiro.
Veículos de comunicação inicialmente divulgaram informações incorretas, posteriormente corrigidas. A venda da empresa foi um acordo comercial privado, sem envolvimento do governo ou mudanças nas leis sobre mineração de urânio.
A desinformação ganhou força ao ser relacionada a 37 acordos bilaterais firmados entre Brasil e China durante a visita do presidente Xi Jinping a Brasília, em novembro. Nenhum dos acordos tratou da comercialização de urânio, reafirmando que o mineral continua sendo considerado estratégico para o país.
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