Moradores da região avistaram o animal boiando pela primeira vez na segunda-feira, dia 27, e acionaram o Projeto Amigos da Jubarte, que teve dificuldades em identificar a espécie devido ao fato de apenas 5% da carcaça estar visível. De acordo com Thiago Ferrari, coordenador do projeto, é possível que o animal tenha morrido há muitos dias e tenha sido trazido para dentro da baía por ventos, correntes marinhas e variação das marés.
O tubarão-baleia, também conhecido como pintadinho e cação-estrela, possui um corpo robusto com manchas e listras, uma cabeça larga e achatada característica. É o maior peixe do mundo e embora possa atingir até 20 metros de comprimento e pesar mais de 12 toneladas, esse gigante dos oceanos é um animal amigável que se alimenta de pequenos organismos, como crustáceos do plâncton, além de alguns peixes e moluscos, como as lulas. O tubarão-baleia usa uma técnica única para um animal tão grande, a sucção e a filtração, para se alimentar.
Apesar de sua aparência intimidadora, o tubarão-baleia não é um grande predador dos oceanos. Na verdade, ele é um peixe cartilaginoso, semelhante aos tubarões, e não um mamífero, como pode sugerir seu nome. Ele é considerado um dos maiores tesouros da vida marinha e, como tal, sua morte é uma perda triste e preocupante para o ecossistema local. As autoridades estão trabalhando para determinar a causa da morte deste majestoso animal.
Foto: Divulgação/Projeto Baleia Jubarte e Instituto Orca
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