Bolsonaro é descrito como o Donald Trump brasileiro por jornal norte americano.
O jornal americano The New York Times publicou um editorial nesta segunda-feira (22) em que chama de "triste escolha" do Brasil a possível eleição de Jair Bolsonaro (PSL) como presidente da República.
O texto chamado "Brazil's sad choice" [Triste escolha do Brasil, em tradução livre] lembra que ele é frequentemente descrito como o Donald Trump brasileiro.
"É um dia triste para a democracia quando a desordem e a decepção levam eleitores à distração e abrem a porta para populistas ofensivos, rudes e agressivos", diz o texto escrito pelo conselho editorial da publicação.
O jornal afirma que o candidato é um brasileiro de extrema-direita com "posicionamentos repulsivos" e lembra episódios de homofobia, machismo e racismo. Um exemplo é de quando o deputado disse que se tivesse um filho homossexual, preferia vê-lo morto. Outro foi a frase de que negros são gordos e preguiçosos.
Também foi destacada a fala de que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) era "muito feita para ser estuprada". O parlamentar é réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por incitação ao estupro devido a esse episódio.
O jornal também critica os posicionamentos do presidenciável quanto ao meio ambiente, por minimizar os impactos do aquecimento global e afirma que a Amazônia está em risco, caso ele seja eleito. O texto também vê com preocupação a "nostalgia aos generais e torturadores" do Brasil, em referência à ditadura militar.
De acordo com editorial, por trás da ascensão de Bolsonaro estão eleitores "desesperados por mudança" após os escândalos de corrupção no País, a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o impeachment de Dilma Rousseff, além da recessão econômica.
Neste cenário, o parlamentar com uma "carreira obscura" no Congresso Nacional se coloca como a promessa de passar o País a limpo, com um misto de conservadorismo de costumes e liberalismo econômico, "ainda que ele tenha um entendimento superficial de economia".
"É um dia triste para a democracia quando a desordem e a decepção levam eleitores à distração e abrem a porta para populistas ofensivos, rudes e agressivos", diz o texto escrito pelo conselho editorial da publicação.
O jornal afirma que o candidato é um brasileiro de extrema-direita com "posicionamentos repulsivos" e lembra episódios de homofobia, machismo e racismo. Um exemplo é de quando o deputado disse que se tivesse um filho homossexual, preferia vê-lo morto. Outro foi a frase de que negros são gordos e preguiçosos.
Também foi destacada a fala de que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) era "muito feita para ser estuprada". O parlamentar é réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por incitação ao estupro devido a esse episódio.
O jornal também critica os posicionamentos do presidenciável quanto ao meio ambiente, por minimizar os impactos do aquecimento global e afirma que a Amazônia está em risco, caso ele seja eleito. O texto também vê com preocupação a "nostalgia aos generais e torturadores" do Brasil, em referência à ditadura militar.
De acordo com editorial, por trás da ascensão de Bolsonaro estão eleitores "desesperados por mudança" após os escândalos de corrupção no País, a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o impeachment de Dilma Rousseff, além da recessão econômica.
Neste cenário, o parlamentar com uma "carreira obscura" no Congresso Nacional se coloca como a promessa de passar o País a limpo, com um misto de conservadorismo de costumes e liberalismo econômico, "ainda que ele tenha um entendimento superficial de economia".
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