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Marina impõe condições, e relação PSB-Rede tem sinais de irritação


reunião para oficializar Marina Silva como substituta de Eduardo Campos serviu para tornar públicas as dificuldades de conciliação para que a ex-ministra seja a candidata do PSB à Presidência da República. O grupo de Marina manteve durante a negociação em Brasília as condições que ao longo dos últimos meses irritaram muitos integrantes da sigla, na qual está alojada temporariamente, à espera de que sua Rede Sustentabilidade consiga o número necessário de assinaturas para ser reconhecida pela Justiça Eleitoral. As imposições fizeram com que o debate, na Fundação João Mangabeira, se arrastasse ao longo de toda a tarde, em alguns momentos em salas separadas. Só no começo da noite saiu o anúncio oficial sobre a nova chapa, que deve ser registrada até sábado (23).
A relação com a Rede foi um dos pontos de honra da negociação: segundo informações de bastidores, ficou acertado previamente, antes do início da reunião, que, caso Marina Silva seja eleita, não precisará permanecer no PSB.
Em outra questão fundamental, Marina disse a integrantes do grupo de Campos que manterá os acordos regionais costurados pelo político, morto na semana passada em acidente aéreo, mas que não mudará as imposições feitas por ela ao PSB. A principal questão diz respeito à presença da ex-senadora em palanques de estados nos quais não gostaria de fazer campanha. Entre os casos está São Paulo, onde Marina discorda da aliança com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem como vice um dos principais líderes dos socialistas, o deputado federal Márcio França. Nestes casos, ficou acertado que a presença do partido será garantida pelo vice na chapa presidencial, o deputado federal Beto Albuquerque (RS).
Partiu de França uma das ironias quanto à postura do grupo da ex-senadora. “Marina Silva é candidata da Rede com o apoio do PSB”, ironizou. O deputado deu a entender que, diante do acordo fechado para a reconstrução de uma candidatura própria após o falecimento de Eduardo Campos, essa foi a solução possível.
“Ela é uma candidata da Rede com apoio do PSB e nós sempre deixamos isso claro desde o início. Não tem problema, pois o PSB incorporou os militantes da Rede. Faz parte. Assim como não tem problema em ela montar sua equipe de campanha com pessoas da sua confiança”, acrescentou o deputado.
Marina exigiu que integrantes de seu grupo de confiança, como o do ex-tucano Walter Feldman, que foi secretário da Casa Civil de Mario Covas, de quem Alckmin foi vice. O deputado, porta-voz da Rede, deve assumir função de coordenação, e outros integrantes do grupo da ex-senadora devem lidar com a parte financeira.
“Ficou definido que não haverá desconforto. Marina não fará tudo o que já não iria fazer”, acrescentou o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, ao explicar que, conforme o que ficou acordado na reunião, a ex-senadora mantém o que tinha sido acertado anteriormente com Eduardo Campos.
Leia a íntegra no Rede Brasil Atual


Neto Oliveira

Aqui a notícia é fato!

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