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O movimento “Lula no Primeiro” conta até mesmo com o apoio de lavajatistas que se tornaram conhecidos por irem às ruas defendendo medidas contra a corrupção e a prisão de Lula, pedindo o impeachment de Dilma Rousseff e defendendo o ex-juiz Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol.
Um nome importante desse grupo é o de Rosangela Lyra, empresária de São Paulo com laços muito fortes com movimentos como o Vem Pra Rua, conhecido pelo apoio à Operação Lava Jato. Lyra se tornou conhecida pela presença em manifestações com pautas contra a corrupção e por fazer uma conexão entre uma parte da elite com a qual ela tem inserção e a Lava Jato.
O manifesto foi encabeçado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que realizou a articulação para a coleta de assinaturas e adesões à iniciativa. Randolfe também foi um importante defensor da Lava Jato no passado. Agora, o senador tem declarado apoio à candidatura do ex-presidente Lula.
Os integrantes do manifesto afirmam que “mais do que eleger um presidente, em 2022 o Brasil fará plebiscito entre continuar o desastre ou retomar a estabilidade democrática-institucional”.
“Muitos de nós fomos e ainda somos críticos, discordamos de fatos ocorridos e posições tomadas por ele no passado, mas estamos olhando para o futuro, e não há dúvida que a história está fazendo Lula representar a alternativa que o Brasil deve abraçar neste plebiscito de 2022”, diz a manifestação.
Além de personalidades, o movimento conta com o apoio de políticos de diversos locais, que defendem que Lula é a transição necessária para a volta à civilidade e ao jogo democrático. A iniciativa revela como há um movimento de não-petistas ganhando força não apenas em São Paulo, como também em outros estados do país.
Jair Bolsonaro voltou a sugerir que não pretende renovar a concessão pública da TV Globo
“A renovação da concessão da Globo é logo após o primeiro turno das eleições deste ano. E, da minha parte, para todo mundo, você tem que estar em dia”, ele afirmou em entrevista de rádio para o ex-governador Anthony Garotinho no sábado (12/2).
“Não vamos perseguir ninguém, nós apenas faremos cumprir a legislação para essas renovações de concessões. Temos informações de que eles vão ter dificuldades”, acrescentou.
Como não persegue ninguém, Bolsonaro citou, como em outras ocasiões, apenas e especificamente a Globo. Mas também vencem neste ano as concessões para exploração de canais abertos da Band, TV Cultura e Record, em São Paulo. Sobre as demais, Bolsonaro nada fala.
Ele ainda acrescentou críticas à Globo, vitimizando-se como “perseguido” pelo jornalismo do canal.
“Eu fui muito mais perseguido que você, Garotinho”, disse ao ex-governador, que é seu aliado político, na Rádio Tupi. “Com todo respeito, eu sou um herói nacional. Sempre disseram que ninguém resiste a dois meses de Globo. Eu estou resistindo.”
Bolsonaro começou a ameaçar tirar a Globo do ar em outubro de 2019, numa live exibida logo após uma reportagem do “Jornal Nacional” vincular seu nome às investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco. Em meio a várias ofensas, dirigiu-se à emissora em seu melhor estilo truncado: “Temos uma conversa em 2022. Eu tenho que estar morto até lá. Porque o processo de renovação da concessão não vai ser perseguição. Nem pra vocês nem pra TV nem rádio nenhuma. Mas o processo tem que estar enxuto, tem que estar legal. Não vai ter jeitinho pra vocês, nem pra ninguém”.
Em maio de 2020, irritado com a cobertura que a Globo vinha fazendo da pandemia do coronavírus, Bolsonaro voltou à carga. “Não vou dar dinheiro para vocês. Globo, não tem dinheiro para vocês. Em 2022… Não é ameaça não. Assim como faço para todo mundo, vai ter que estar direitinho a contabilidade, para que você [Globo] possa ter sua concessão renovada. Se não tiver tudo certo, não renovo a de vocês nem a de ninguém”.
Ele retomou o tema em novembro de 2021, falando a apoiadores em seu cercadinho de Brasília: “A Globo tem encontro comigo ano que vem. Encontro com a verdade”. E voltou a repetir, bem ao seu estilo: “Não vou perseguir ninguém. Tem que estar com as certidões negativas em dia, um montão de coisas aí”. Fez ainda um paralelo com a vida militar. “Igual à parada matinal: tem que estar arrumadinho. Ela e qualquer outra empresa.”
Apesar de insistir já quatro vezes naquilo que “não é ameaça não”, Bolsonaro precisa do Congresso para tirar a concessão de funcionamento da Globo. A decisão pela não-renovação tem de ser autorizada por dois quintos do Congresso em votação nominal. E isso ainda vai parar na Justiça.
De todo modo, a insinuação serve de alerta para quem gosta das novelas e dos reality shows da Globo e ainda não decidiu em quem votar.
Bolsonaro gastou R$ 29,6 milhões com cartões corporativos, 18,8% mais do que os R$ 24,9 milhões consumidos ao longo dos quatro anos de Dilma e Temer. Em 2021 apenas, as despesas de Bolsonaro chegaram a R$ 11,8 milhões, o maior valor dos últimos sete anos.
No mês passado, as compras dos cartões exclusivos da família do presidente acumularam gastos que chegam à R$ 1,5 milhão. Esse valor é o mais alto, para um único mês, em todo o período do governo Bolsonaro até agora. O presidente passou parte de dezembro de férias no Sul do Brasil.
Segundo a reportagem, os números, corrigidos pela inflação, estão relacionados aos 29 cartões corporativos vinculados à Secretaria de Administração da Presidência da República, todos de responsabilidade do presidente, familiares e auxiliares próximos. De acordo com o Palácio do Planalto, dois cartões ficam em posse de Bolsonaro.
As informações de como foram gastos os valores são mantidas em sigilo pelo Governo.
Vale lembrar que a votação vai começar às 8h e terminar às 17h. Este ano, o horário de início da votação será uniformizado pelo horário de Brasília em todos os estados e no Distrito Federal.
A data limite para o eleitor solicitar a emissão de seu título será o dia 4 de maio. Vale destacar que o voto é obrigatório para brasileiros maiores de 18 anos, e facultativo para analfabetos, maiores de 70 anos e jovens com idade entre 16 e 17 anos. O cidadão que vai completar 16 anos em 2022, até o dia 2 de outubro, poderá solicitar a emissão do título a partir de janeiro. Aqueles que já atingiram essa idade, podem fazer o alistamento eleitoral.
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Caso o cidadão já tenha o documento, ele deve checar se está em situação regular ou se há necessidade de quitar algum débito e solicitar a regularização do cadastro. A data limite para a regularização e transferência de título também é 4 de maio, como explica o advogado e professor de Direito Constitucional, Antonio Carlos de Freitas Jr..
“Se a pessoa mudou de município ou até mesmo para outra zona eleitoral dentro da mesma cidade, ela precisa mudar seu título, para votar em uma escola mais próxima. Mas, há outras datas às quais o eleitor precisa ficar atento como fiscal, como por exemplo, o limite de início da propaganda eleitoral, que poderá começar no dia 16 de agosto”, destaca.
No dia 16 de agosto, portanto, está liberada a realização de comícios, pedido de voto, distribuição de material gráfico e uso da internet. E no dia 26 de agosto, os candidatos iniciam a propaganda eleitoral no rádio e na TV. Mas antes mesmo disso, começa o prazo para que todos os candidatos recebam a mesma atenção em veículos de comunicação.
“Está vedado, a partir de 6 de agosto, tratamento desigual na mídia. Ou seja, não pode haver nenhum tipo de programação que mostre um candidato mais do que outro. Poderá haver divulgação jornalística, inclusive debates, mas sem aparecimento desigual ou privilegiado de qualquer candidatura”, afirma Freitas Jr.
No entendimento de Freitas Jr., as atenções também devem estar voltadas para a denúncia da compra de votos. “Se o eleitor souber que existe candidato oferecendo algum tipo de benefício, seja qual for, mesmo que não seja financeiro, como um favor ou uma carona, até um brinde, isso é entendido como um favorecimento que é impedido pela legislação eleitoral”, pontua.
Campanha antecipada; abuso de poder político, financeiro e de comunicação; disseminação de fake news, além da compra de votos, estão entre os crimes mais comuns no processo eleitoral. O crime de campanha antecipada ocorre quando o candidato declara candidatura antes do período oficial, ou pede voto fora do período pré-estabelecido.
“Um ponto importante de preocupação quanto a crimes eleitorais é a questão da fake news. Nós vamos ter todo um aparato da Justiça Eleitoral para coibir notícias mentirosas. São ilícitos eleitorais, que precisam ter a fiscalização dos órgãos de controle, da Justiça Eleitoral e dos eleitores, que devem estar atentos”, destaca Freitas Jr.
Tanto o alistamento (primeira via do título) quanto a regularização podem ser solicitados pelo sistema Título Net, no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Assista ao vídeo com passo a passo.
Vale lembrar que a votação vai começar às 8h e terminar às 17h. Este ano, o horário de início da votação será uniformizado pelo horário de Brasília em todos os estados e no Distrito Federal.
A data limite para o eleitor solicitar a emissão de seu título será o dia 4 de maio. Vale destacar que o voto é obrigatório para brasileiros maiores de 18 anos, e facultativo para analfabetos, maiores de 70 anos e jovens com idade entre 16 e 17 anos. O cidadão que vai completar 16 anos em 2022, até o dia 2 de outubro, poderá solicitar a emissão do título a partir de janeiro. Aqueles que já atingiram essa idade, podem fazer o alistamento eleitoral.
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Caso
o cidadão já tenha o documento, ele deve checar se está em situação
regular ou se há necessidade de quitar algum débito e solicitar a
regularização do cadastro. A data limite para a regularização e
transferência de título também é 4 de maio, como explica o advogado e
professor de Direito Constitucional, Antonio Carlos de Freitas Jr..
“Se
a pessoa mudou de município ou até mesmo para outra zona eleitoral
dentro da mesma cidade, ela precisa mudar seu título, para votar em uma
escola mais próxima. Mas, há outras datas às quais o eleitor precisa
ficar atento como fiscal, como por exemplo, o limite de início da
propaganda eleitoral, que poderá começar no dia 16 de agosto”, destaca.
No
dia 16 de agosto, portanto, está liberada a realização de comícios,
pedido de voto, distribuição de material gráfico e uso da internet. E no
dia 26 de agosto, os candidatos iniciam a propaganda eleitoral no rádio
e na TV. Mas antes mesmo disso, começa o prazo para que todos os
candidatos recebam a mesma atenção em veículos de comunicação.
“Está
vedado, a partir de 6 de agosto, tratamento desigual na mídia. Ou seja,
não pode haver nenhum tipo de programação que mostre um candidato mais
do que outro. Poderá haver divulgação jornalística, inclusive debates,
mas sem aparecimento desigual ou privilegiado de qualquer candidatura”,
afirma Freitas Jr.
No entendimento de Freitas Jr., as atenções
também devem estar voltadas para a denúncia da compra de votos. “Se o
eleitor souber que existe candidato oferecendo algum tipo de benefício,
seja qual for, mesmo que não seja financeiro, como um favor ou uma
carona, até um brinde, isso é entendido como um favorecimento que é
impedido pela legislação eleitoral”, pontua.
Campanha
antecipada; abuso de poder político, financeiro e de comunicação;
disseminação de fake news, além da compra de votos, estão entre os
crimes mais comuns no processo eleitoral. O crime de campanha antecipada
ocorre quando o candidato declara candidatura antes do período oficial,
ou pede voto fora do período pré-estabelecido.
“Um ponto
importante de preocupação quanto a crimes eleitorais é a questão da fake
news. Nós vamos ter todo um aparato da Justiça Eleitoral para coibir
notícias mentirosas. São ilícitos eleitorais, que precisam ter a
fiscalização dos órgãos de controle, da Justiça Eleitoral e dos
eleitores, que devem estar atentos”, destaca Freitas Jr.
Tanto o
alistamento (primeira via do título) quanto a regularização podem ser
solicitados pelo sistema Título Net, no Portal do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Assista ao vídeo com passo a passo.
A publicação de McKay surgiu como resposta a um artigo que Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, publicou no jornal O Globo comparando o PT ao cometa do filme. "Olhe para cima. Ao fazer isso e pensar no dia seguinte da eleição, não optará pelo cometa do PT", escreveu.
O terceiro filme mais visto da história da Netflix, “Não Olhe para Cima” despertou comparações com a política brasileira desde que estreou, em dezembro. Para boa parte dos internautas, a personagem de Streep pode ser comparada a Bolsonaro, que com a política negacionista não acreditando na ciência desde o início da pandemia.
Apesar de ainda jovem, Argôlo tem um histórico político muito forte no estado da Bahia, principalmente na região de Entre Rios, sua cidade natal, onde seu irmão é o atual prefeito. Luiz já ocupou os cargos de vereador, pelo antigo PFL, no período de 2000 a 2001; prefeito pelo PP no período de 2002 a 2002; deputado estadual no período de 2003 a 2006, sendo reeleito para o período de 2007 a 2011, ambos pelo PP e deputado federal pelo mesmo partido entre os anos de 2011 a 2014, onde posteriormente se filiou ao Solidariedade.
A notícia foi festejada por lideranças políticas de todo o estado, principalmente na região Metropolitana, Litoral Norte, Recôncavo, entre outros municípios da Bahia, pois apesar de estar afastado da política, até o momento é considerado por muitos, o político que mais trouxe obras e desenvolvimento por onde foi representante.
"A imprensa agora está acusando que o meu pessoal ofendeu jornalista lá na Bahia. Mostra as imagens", disse o presidente a apoiadores no Palácio da Alvorada.
"A mulher da Globo deu uma pancada num colega meu lá da segurança lá...[A jornalista] Fez corpo de delito? Não fez nada, pô. Só cascata."
Eleitores do presidente, no cercadinho, concordavam com o que ele dizia. Uma mulher classificou o episódio como "absurdo".
A declaração do chefe do Executivo se deu enquanto ele comentava que "de vez em quando" é sem educação. "Sou mesmo, mas não com o povo", disse Bolsonaro, que em seguida falou do episódio de domingo.
Jornalistas das TVs Bahia e Aratu, afiliadas da Rede Globo e do SBT, respectivamente, foram agredidos por seguranças e um apoiador do presidente em Itamaraju, uma das cidades afetadas pelas enchentes no sul da Bahia.
As agressões, de acordo com comunicado da TV Globo, ocorreram no estádio Juarez Barbosa, onde o helicóptero utilizado pelo presidente pousou no domingo.
De acordo com a emissora, a repórter da TV Bahia foi vítima de uma "espécie de mata-leão" por um segurança da Presidência quando Bolsonaro caminhava pelo campo de futebol.
Outro foco de confusão ocorreu quando o presidente subiu na caçamba de uma picape em que desfilou na cidade. As imagens da TV mostram um segurança do presidente ameaçando o repórter da TV Aratu após o microfone resvalar em seu braço.
"Se bater de novo vou enfiar a mão na sua cara", disse ele. Em seguida, um apoiador do presidente puxou os microfones das duas equipes.
Em nota, a TV Globo afirmou que as agressões "mostram que já passou da hora de a Procuradoria-Geral da República dar o seu parecer na ação que corre no Supremo [Tribunal Federal], tendo como relator o ministro Dias Toffoli".
A nota faz referência à ação da Rede Sustentabilidade no Supremo para proibir o presidente Jair Bolsonaro de atacar ou incentivar ofensas ou agressões à imprensa e aos profissionais da área.
A emissora afirmou ainda que, "se os seguranças agem por conta própria, a Presidência deve ser responsabilizada por omissão". "Se agem seguindo ordens superiores, a Presidência deve ser responsabilizada por atentar contra a liberdade de imprensa", completou.
A Presidência da República não se manifestou oficialmente sobre o episódio.
A Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) divulgou nota repudiando as agressões e afirmando que as autoridades precisam orientar a equipe de segurança do presidente para que respeitem o trabalho dos jornalistas, "pois lamentavelmente esse tipo de agressão vem se repetindo".
A relação do presidente com a imprensa foi conturbada por todo seu mandato. Durante a pandemia, os ataques se acentuaram. Chegou a dizer que a Folha de S.Paulo não teria "moral" para perguntar. "Cala boca", disse à reportagem do jornal, em maio de 2020.
O texto-base foi aprovado por 327 a 147 eram necessários pelo menos 308 votos. Os deputados ainda precisam votar sugestões de modificação à PEC, que, depois, passa pelo segundo turno de votação, em que precisa obter novamente um mínimo de 308 votos. Se não houver alteração de mérito, o texto vai a promulgação.
Os deputados devem suprimir dispositivo que contém previsão para o pagamento das parcelas dos precatórios do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) dentro do mesmo ano. O Senado criou esse calendário para evitar que o governo pagasse esses recursos a estados comandados por adversários políticos apenas após a eleição de 2022.
A votação remota, nos termos definidos por Lira, permitiu que deputados "no desempenho" de viagem de missão oficial pudessem votar sem registrar presença no sistema de identificação biométrica do plenário.
PONTOS JÁ PROMULGADOS
1) Mudança no indexador do teto de gastos
O que é o teto: regra constitucional aprovada em 2016 que limita o aumento da maior parte das despesas federais à inflação do ano anterior
Como é hoje: o teto é corrigido pela inflação medida pelo IPCA em 12 meses até junho do ano anterior
Como fica: o valor é recalculado, retroativamente, com base no IPCA de janeiro a dezembro; na prática, isso amplia o teto
2) Refis a municípios
O que diz a PEC: possibilidade de municípios parcelarem dívidas com a União caso aprovem reformas da Previdência locais
Condições: municípios terão que comprovar mudanças específicas nas regras previdenciárias. Uma delas é que os servidores municipais não poderão pagar alíquotas menores que os servidores da União
O QUE FALTA PROMULGAR
1) Teto para pagamento de precatórios
O que é precatório: dívidas da União já reconhecidas pela Justiça e sem possibilidade de recurso
Como é hoje: precatórios inscritos no Orçamento são pagos
Como fica: é criado um valor máximo a ser quitado no ano (cálculo usa como base o montante pago em sentenças judiciais em 2016 e corrige esse número pela inflação); os precatórios que ficarem fora desse limite deverão ser pagos em outros anos
2) Vinculação de despesas liberadas após a PEC
O que diz a PEC: os R$ 106 bilhões a serem autorizados após a conclusão de toda a PEC seriam usados apenas em algumas despesas
Lista de despesas: gastos obrigatórios (aposentadorias, pensões e despesas atreladas à inflação), Auxílio Brasil e desoneração da folha de pagamento.
Ótimo/bom: 19% — Regular: 25% — Ruim/péssimo: 55% — Não sabe/não respondeu: 1%
Na pesquisa anterior, feita em setembro, o percentual de ótimo/bom era 22%; o de regular, 23%; e o de ruim/péssimo, 53%. O percentual dos que não sabiam/não responderam não se alterou (1%).
A pergunta feita pelo instituto foi: “Na sua avaliação, o governo do presidente Jair Bolsonaro está sendo”, com as opções “ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” ou “péssimo”.
Somados, os itens “ótimo” e “bom” correspondem ao percentual de aprovação da administração; e os itens “ruim” e péssimo”, ao de reprovação.
O levantamento do Ipec foi feito de 9 a 13 de dezembro e ouviu 2.002 pessoas em 144 municípios. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança, de 95%.
Um dos aspectos pesquisados diz respeito à aprovação da maneira de governar do presidente. Nesse caso, a pergunta feita foi: "E o(a) sr(a) aprova ou desaprova a maneira como o presidente Jair Bolsonaro está governando o Brasil?" Sobre este quesito, os resultados foram:
Aprova: 27% — Desaprova: 68% — Não sabe/não respondeu: 4%
No levantamento anterior, 28% dos entrevistados aprovavam a maneira de governar de Bolsonaro, 68% desaprovavam e 4% não souberam ou não responderam.
A pesquisa também fez a pergunta: "E o(a) sr(a) confia ou não confia no presidente Jair Bolsonaro?" Os percentuais foram:
Confia: 27% — Não confia: 70% — Não sabe/não respondeu: 3%
No levantamento anterior, 28% dos entrevistados diziam confiar em Bolsonaro, 69% diziam não confiar e 3% não souberam ou não responderam.
A medida tem vigência imediata, o que significa que 14,6 milhões de famílias contempladas pelo Auxílio Brasil receberão o novo valor já a partir da próxima sexta-feira (10), quando inicia o calendário de pagamentos deste mês.
Em novembro, o valor médio do Auxílio Brasil foi de R$ 224,41, mas Bolsonaro já prometeu um repasse de ao menos R$ 400 até o fim de 2022, ano em que ele buscará sua reeleição.
A medida vem antes mesmo de o governo conseguir a aprovação integral da PEC (proposta de emenda à Constituição) dos Precatórios, que altera a regra de cálculo do teto de gastos (que limita o avanço das despesas à inflação) e também adia o pagamento de parte das dívidas judiciais da União contra as quais já não cabe recurso.
As mudanças abrem um espaço de R$ 106 bilhões no Orçamento de 2022, dos quais R$ 51,1 bilhões serão destinados à ampliação do programa social.
A proposta foi aprovada na Câmara, mas sofreu alterações no Senado, o que exige nova apreciação do texto pelos deputados.
Nesta terça-feira (7), os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciaram um acordo para fatiar a PEC e promulgar a parte que foi aprovada com a mesma redação nas duas casas. Segundo Pacheco, a medida vai assegurar desde já um espaço extra de mais de R$ 60 bilhões.
A folga restante ainda dependerá da votação do restante da PEC, que será apensada a uma proposta já em tramitação e que pode ser levada diretamente a plenário. A apreciação está prevista para a próxima terça-feira (14).
Antes do anúncio do acordo, o vaivém nas negociações da PEC despertou dentro do governo o temor de atraso no cronograma de implementação da parcela extra no benefício das famílias, o que levou a área política a deflagrar a estratégia da medida provisória.
A MP vai destinar à parcela extra do Auxílio Brasil em dezembro R$ 2,67 bilhões que antes estavam reservados para o Bolsa Família -marca das gestões petistas-, mas agora estão disponíveis no Orçamento.
O texto também permite que o governo defina por meio de decreto o valor extra a ser pago entre janeiro e dezembro de 2022. Segundo técnicos do governo, o dispositivo deixa o terreno preparado para que Bolsonaro estenda o valor extra do Auxílio até o fim do ano que vem assim que houver espaço no Orçamento para isso.
VEJA O CALENDÁRIO COMPLETO DE PAGAMENTOS EM DEZEMBRO:
Final do NIS - Data do pagamento
1 - 10/dez
2 - 13/dez
3 - 14/dez
4 - 15/dez
5 - 16/dez
6 - 17/dez
7 - 20/dez
8 - 21/dez
9 - 22/dez
0 - 23/dez
Com reajuste no início do ano, aposentados e pensionistas do INSS recebem salário mínimo de $$ 1200,00. Diferente do proposto pela equipe econômica comandada por Paulo Guedes, o presidente da República se aposentou do Exército aos 33 anos, ganhando salário de R$ 10 mil. Como ex-deputado federal, o político tem direito a mais R$ 27 mil. Total de 37 mil, apenas de aposentadoria. E claro, o salário R$ 30 mil pela presidência. Ao deixar o Palácio do Planalto, Bolsonaro receberá R$ 28 mil ao mês.
Em 1998, Jair Bolsonaro foi afastado do Exército aos 33 anos e com 15 anos de serviços prestados. Desde então, recebe aposentadoria de capitão 63% acima do teto do INSS.
Brasileiros que ganham acima de um salário mínimo vão ter que contribuir por 40 anos para conseguir se aposentar com 100% do salário-teto do INSS, atualmente na casa dos R$ 5.839.
Resumindo Bolsonaro ao sair da presidente deixa o cargos com um polposo salário R$ 65 mil reais.
As pessoas não vacinadas deverão apresentar o teste RT-PCR negativo, realizado nas últimas 72 horas. A medida segue Portaria Nº 535/2021, publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) da última terça-feira (9/11).
De acordo com o documento, o acesso do público externo continuará a ocorrer mediante agendamento prévio, sendo priorizado o atendimento remoto, por meio do Núcleo de Atendimento Virtual ao Eleitor (NAVE), site, aplicativos, e-mail e/ou telefone. O uso de “máscaras de proteção facial cobrindo a boca e o nariz simultaneamente” deverá ser mantido.
“O que a gente sabia é que o Planalto, o presidente comemorou quando o Lula foi solto em 2019 porque ele entendia que aquilo beneficiava ele literalmente. Então, ele não trabalhou para manter a execução em segunda instância”, disse Moro.
Ainda conforme o ex-juiz, Bolsonaro começou a sabotar todas as suas ações no ministério. O presidente também não teria cumprido com a palavra de que ninguém, mesmo membros do governo, seriam poupados de quaisquer investigações.
“Ele não fez nada disso. Ao contrário, começou a sabotar o que eu fazia. Até que chegou em um momento que eu simplesmente saio [do ministério]”, afirmou.
Bolsonaro foi eleito presidente pelo PSL em 2018 e deixou o partido em 2019, em meio a divergências com a cúpula da legenda. Na ocasião, chegou a articular a criação de um novo partido, a Aliança Pelo Brasil, que não passou da fase de coleta de assinaturas.
O PL será o nono partido da carreira política de Bolsonaro. Em três décadas, o atual presidente passou por PDC, PPR, PPB, PTB, PFL, PP, PSC e PSL.
Depois da tentativa naufragada de criar uma nova legenda, o Aliança pelo Brasil, ele buscou uma reaproximação com o PSL, mas a conversa não avançou. Restava a Bolsonaro buscar uma sigla que não fosse tão pequena a ponto de não ter recursos – como tempo de programa eleitoral e fundo partidário – nem tão grande que fugisse de seu comando direto.
Além de Bolsonaro, foram filiados o seu filho mais velho, o senador pelo Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
Ao aderir ao PL, Bolsonaro está se associando a uma das maiores bancadas da Câmara dos Deputados. O partido atualmente tem a terceira, com 43 deputados federais, atrás apenas do recém-criado União Brasil, formado pela fusão de PSL e DEM, com 82 deputados; e do PT, com 53.
Apesar de não cravar candidaturas, o presidente citou nomes como o do ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, como “uma esperança enorme para nosso querido estado de São Paulo”, e mencionou Rogério Marinho e Fábio Faria (ministro das Comunicações) como nomes das eleições no Rio Grande do Norte.
Sobre a composição de bancadas, Bolsonaro afirmou ainda que ele e o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, não seriam “pessoas que vão decidir certas coisas sozinhos”: “Em grande parte, a nossa visão passa por vocês. Queremos compor e, com essa composição, fazer o melhor para o Brasil”, disse.
O presidente ainda comemorou que “o Parlamento tem jogado junto com o Poder Executivo” ao mencionar projetos pensados para Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e a sabatina do ex-ministro da Justiça, André Mendonça, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal – marcada para amanhã, 1º de dezembro.
O evento contou com dirigentes dos diretórios nacionais do PL, assim como ministros de Estado, aliados políticos, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e os filhos do presidente.