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 O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou, na tarde desta quarta-feira (3/5), que não cometeu “nenhuma fraude”, após ser alvo de operação da Polícia Federal (PF) que investiga fraudes em dados de vacinação contra a Covid-19.

Segundo o ex-mandatário, o cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa dele, pela manhã, foi uma ação policial com objetivo de “esculachar”.

“Essa questão de hoje, receber a PF na sua casa, não há dúvida, que é o que eu chamei de operação para te esculachar. Poderiam perguntar sobre vacinação pra mim, cartão, eu responderia sem problema nenhum. Agora é uma pressão enorme, 24 horas por dia, o dia todo, desde antes de assumir a Presidência, até agora. Não sei quando isso vai acabar”, declarou durante o programa Pânico, da Jovem Pan.

“Por que eu fico emocionado? Mexeu comigo, sem problema. Agora vai para a esposa, para a filha… é desumano”, prosseguiu.

A polícia federal suspeita que certificados de vacinação foram adulterados para permitir a entrada nos Estados Unidos no final do ano passado.

A Polícia Federal informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que Jair Bolsonaro e seu ajudante de ordens, Mauro Cid, tinham "plena ciência" da adulteração nos cartões de vacinação do ex-presidente, sua filha Laura e pessoas de seu entorno.

Jair Bolsonaro é um dos alvos da Operação Venire que investiga adulteração em cartões de vacinação. A residência do ex-presidente foi alvo de um dos mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (3). Os agentes também recolheram o celular de Bolsonaro.

Um indígena é morto e dois são feridos em ataque na Terra Yanomami
Um yanomami morreu após ser atingido por um tiro durante ataque a uma das comunidades da Terra Indígena Yanomami. Outros dois indígenas baleados tiveram que ser transportados às pressas para a capital do estado, Boa Vista, onde estão internados no Hospital Geral de Roraima (HGR).

Segundo o presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi) Yanomami, Júnior Hekurari, a comunidade Uxiú foi atacada por garimpeiros ontem (29), à tarde. Ainda de acordo com Júnior, o indígena baleado, que não resistiu aos ferimentos, trabalhava como agente de saúde na comunidade.

Por telefone, a diretora do Hospital Geral de Roraima, Patricia Renovato de Oliveira Freitas, confirmou à Agência Brasil que, após receberem os primeiros-socorros no Centro de Referência de Saúde Indígena, que funciona no polo-base de Surucucu, no próprio território yanomami, os dois indígenas feridos foram removidos para o HGR, onde deram entrada esta manhã. Os dois estão internados no pronto-socorro e seus quadros clínicos foram considerados estáveis.

Júnior Hekurari, que preside a Urihi Associação Yanomami, usou as redes sociais para denunciar o ataque criminoso e comunicar que outras informações vão ser repassadas às autoridades públicas responsáveis por proteger os indígenas e seus territórios.

No início do ano, Júnior tornou-se conhecido nacionalmente, para além do movimento indígena, ao denunciar a grave crise humanitária que o povo yanomami enfrenta, com a investida de garimpeiros e madeireiros contra o território indígena. Homologada há 31 anos, a Terra Indígena Yanomami abrange uma extensa área de Roraima, além de uma parte do estado do Amazonas, totalizando cerca de 9,6 milhões de hectares, onde, segundo o governo federal, vivem mais de 30,4 mil habitantes. Cada hectare corresponde, aproximadamente, às medidas de um campo oficial de futebol.

Nova faixa etaria de isenção na  tabela do Imposto de Renda
Começa a valer em maio a nova tabela do Imposto de Renda. Com isso, empregados, autônomos, aposentados, pensionistas e outras pessoas físicas que recebam até R$ 2.640 por mês não terão que pagar Imposto de Renda. Mais de 13 milhões de pessoas serão beneficiadas e não pagarão nada, nem na fonte, nem na declaração de ajuste anual.

“Estamos mudando a faixa de isenção do imposto de renda que há oito anos estava congelada em R$ 1.903 reais. A partir de agora, o valor até R$ 2.640 reais por mês não pagará mais nem um centavo de Imposto de Renda. E, até o final do meu mandato, a isenção valerá para até R$ 5 mil reais por mês”, explicou o presidente. A última atualização da tabela do IR ocorreu em 2015. Desde então, a inflação foi de aproximadamente 50% e nenhum reajuste ocorreu.

“Não haverá reconstrução do Brasil sem a valorização dos trabalhadores e das trabalhadoras. O Brasil vai voltar a crescer com inclusão social e novos empregos serão criados. Podem estar certos de que o esforço do seu trabalho será cada vez mais reconhecido e recompensado”, disse o presidente. “E o Primeiro de Maio, que sempre foi um dia de luta, voltará a ser também um dia de conquistas para o povo trabalhador”, concluiu.

Vitória é 100%  vence o Londrina e garante melhor início na Série B
O Vitória dominou a partida contra o Londrina, no Barradão, soube administrar o resultado para garantir mais uma vitória na Série B do Campeonato Brasileiro e decretar o seu melhor início no torneio, com 100% de aproveitamento em três rodadas. Os gols do Rubro-Negro foram marcados por Wagner Leonardo e Zé Hugo, contratados para a disputa da Segundona, ainda nos minutos iniciais do confronto. Atordoado, o Londrina não conseguiu reagir e deixou o Vitória confortável para controlar o jogo, sair com o 2 a 0 e conquistar a liderança temporária da Série

Com o resultado, o Vitória vai a nove pontos e assegura a liderança temporária da Segundona, por conta do saldo de gols, mas depende de um tropeço do Guarani (ou de vitória por um gol a menos de saldo) para seguir no topo. O Bugre tem seis pontos e enfrenta o Ituano na noite desta sexta-feira. O Londrina fica no 13° lugar, com três pontos ganhos.

O Vitória só volta a campo pela 5ª rodada da Série B do Brasileiro, no dia 5 de maio, contra o Botafogo-SP, às 21h30 (de Brasília), no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto. O jogo do Rubro-Negro contra o Ceará na 4ª rodada foi adiado, por conta da final da Copa do Nordeste, entre Vozão e Sport, na próxima quarta. Já o Londrina encara o Criciúma, na próxima segunda-feira, às 16h (de Brasília), no Estádio do Café, em Londrina, pela quarta rodada.


Lula: "Vamos legalizar o maior número possível de terras indígenas"
Em ato de encerramento do 19º Acampamento Terra Livre (ATL), no fim da manhã desta sexta-feira (28/4) em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou seu compromisso com os direitos dos povos originários, defendeu mais terras demarcadas e destacou a importância dos indígenas para a proteção ambiental.
 
"O que queremos é que, ao terminar nosso mandato, os indígenas brasileiros estejam sendo respeitados e tratados com toda a dignidade que todo ser humano merece. É importante ter consciência de que os indígenas não devem favor a nenhum outro povo”, disse Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

“Vamos legalizar o maior número possível de terras indígenas, não só porque é um direito, mas porque se quisermos chegar a desmatamento zero em 2030, vamos precisar de vocês”, disse, ressaltando a importância de recompor e valorizar os quadros das entidades que atuam na proteção dos direitos dos povos indígenas, como a Funai e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).

Um ano depois de prometer no mesmo palco do ATL a criação de um ministério específico para cuidar dos interesses dos povos originários, o presidente Lula assinou ao lado da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, decretos de homologação de seis terras indígenas - TI Arara do Rio Amônia (AC), TI Kariri-Xocó (AL), TI Rio dos Índios (RS), TI Tremembé da Barra do Mundaú (CE), TI Uneiuxi (AM) e TI Avá-Canoeiro (GO).

“O que queremos é que, ao terminar nosso mandato, os indígenas brasileiros estejam sendo respeitados e tratados com toda a dignidade que todo ser humano merece. É importante ter consciência de que os indígenas não devem favor a nenhum outro povo”.
 
O presidente citou os retrocessos que o país viveu nos últimos anos, lamentou o fato de a fome ter voltado, chegando a 33 milhões de pessoas, e disse que um governo existe para atender os interesses do povo. “Tem muita coisa para consertar. Pegamos o país desmontado”, afirmou.
 
Lula afirmou, ainda, ser preciso discutir o direito indígena à terra, já que muitos acham que eles terem 14% das terras seria muito, sem levar em conta que eles eram donos de 100% de nosso território e que atuam de forma decisiva na preservação da biodiversidade.

“Eles precisam saber que vocês precisam de mais terra. É um compromisso que fiz na campanha e compromisso que vou cumprir”. Lula afirmou ainda que a expansão agrícola não precisa usar terras indígenas, já que há 30 milhões de hectares de terras degradadas que podem ser recuperadas e usadas pela agricultura.
 
Umas das principais lideranças da Articulação dos Povos Indígenas, a agora ministra Sônia Guajajara afirmou que os povos indígenas vão escrever uma nova história. Como ela diz, a luta do bem viver em favor de toda a humanidade. “Nunca mais haverá um Brasil sem nós”, disse a ministra.

"Nós representamos somente 5% da população mundial, mas protegemos 82% da biodiversidade do mundo. Então, eu quero junto com o presidente Lula reassumir e reafirmar o compromisso de avançarmos juntos nesse governo na demarcação e proteção dos povos indígenas".concluiu Lula

Não aceitamos coleira ou focinheira do governo Lula, diz líder nacional do MST
Em entrevista à Folha de S. Paulo por videoconferência, o coordenador nacional do MST João Paulo Rodrigues afirmou que o movimento não se vê como credor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“De forma alguma. Lula não tem nenhuma dívida com MST e nem o MST tem nenhuma dívida com Lula. Vamos defender o governo Lula em todos os momentos, não somos vacilões sobre esse aspecto. O governo é nosso, nós ajudamos a construir. Mas o MST tem autonomia em relação ao PT e ao governo. Nós não somos correia de transmissão [do governo] e não aceitamos nenhum tipo de coleira ou focinheira sobre a organização do MST”, afirmou Rodrigues.

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) está em meio a uma encruzilhada. A mais importante entidade de luta pela Reforma Agrária do Brasil voltou a ter influência e canais de diálogo com a volta ao poder do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um aliado histórico.

Por outro lado, enfrenta uma ofensiva que inclui pressão do agronegócio ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e criação de uma CPI para investigar o movimento e as ocupações de terra, cujo requerimento foi lido nesta quarta pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Em entrevista à Folha por videoconferência, o coordenador nacional do MST João Paulo Rodrigues faz um balanço das ações de mobilização do movimento durante o chamado abril vermelho, nega que há uma mudança de tática do movimento sob Lula e reafirma a autonomia em relação ao governo.

Na conversa, ele ainda defendeu autonomia dos sem-terra, cobrou a reforma agrária no país e disse que a CPI contra o MST é inconstitucional.

Produtores rurais se mobilizam contra invasões de terra  Dep. Coronel Henrique
Na primeira parte do debate público “Mundo Agro: negócios, ambientes e desafios”, promovido pela Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quinta-feira (27/4/23), as discussões se deram em torno da violência no campo. À tarde, finalizando a programação do evento, em pauta estarão os temas infraestrutura e logística.

Pela manhã, a tolerância zero com uma possível agenda de invasões de terra foi a tônica dos pronunciamentos de agentes de segurança, lideranças do segmento, deputados e outras autoridades.

Autores do requerimento para o debate, os deputados Raul Belém (Cidadania), presidente da Comissão de Agropecuária, e Antonio Carlos Arantes (PL), 1º-secretário da ALMG, abriram os trabalhos destacando a disposição de ouvir os trabalhadores rurais na busca por políticas públicas que possam garantir sua integridade física e patrimonial.

“A violência muitas vezes resulta em tragédias, precisamos discutir medidas para evitar invasões e o roubo de maquinário, animais e insumos”, pontuou Raul Belém. “O momento é de muita preocupação. Houve um avanço das invasões este ano, ocuparam até mesmo uma fazenda da Embrapa em Pernambuco”, completou Antonio Carlos Arantes.

O deputado Coronel Henrique (PL), presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, lembrou que ontem foi instalada na Câmara dos Deputados uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as invasões de terra no País.

“Temos que colocar na cadeia aqueles que ameaçam quem quer trabalhar. Hoje as pessoas invadem terra para mandar recado político” disse Dep. Coronel Henrique.

“Invadem não para produzir comida, mas para destruir quem produz”, ressaltou, na mesma linha, Antônio Pitangui de Salvo, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faemg).

Alexandre de Souza Lima, advogado da Faemg, abordou os roubos na zona rural, motivados por bens que podem chegar a milhões de reais. Exatamente por isso a violência no campo muitas vezes implica dívida e falência, o que afeta toda a cadeia produtiva, observou.

Alguns dos principais gargalos, de acordo com o advogado, são o deficit de efetivo policial, a falta de equipamentos e veículos próprios - como câmeras de alta resolução, drones e veículos 4x4 -, o sinal fraco de internet e telefonia, os dados dispersos sobre a violência e a identificação inadequada do gado e de máquinas.

A chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, delegada Letícia Gamboge, e o delegado José Luiz Tavares, titular da Delegacia Especializada na Investigação e Repressão a Crimes Rurais e Roubo de Cargas, na Capital, apresentaram o trabalho da corporação no combate à violência no campo.

Letícia Gamboge informou que, além da unidade central localizada em Belo Horizonte, foram instaladas delegacias rurais em Uberaba, Uberlândia e Frutal, no Triângulo Mineiro, São Sebastião do Paraíso e Passos, no Sul de Minas, e Araxá, no Alto Paranaíba. A Polícia Civil pretende expandi-las para todo o Estado.

As delegacias rurais trabalham em parceria com as delegacias locais e órgãos de controle para alcançar toda a rede envolvida nos crimes no campo, que às vezes rompem as divisas do Estado. “O trabalho da Polícia Civil é desarticular as quadrilhas, para não ficar só enxugando gelo”, explicou José Luiz Tavares.

Nesse sentido, ambos apresentaram operações de destaque em Minas Gerais, que resultaram na prisão dos envolvidos e na recuperação de veículos, animais, cargas de grãos, armas, celulares e defensivos agrícolas.

Por sua vez, o comandante-geral da Polícia Militar do Estado, coronel Rodrigo Piassi, ressaltou o trabalho de prevenção e repressão realizado pela PM. “Além da patrulha rural, adotamos o policiamento de meio ambiente atento a crimes contra o patrimônio e o policiamento rodoviário com o cuidado a invasões de terra, assim como o policiamento de áreas de difícil acesso por helicópteros e embarcações na malha fluvial”, relatou.

Números atestam importância socioeconômica do agro

O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, apresentou os resultados expressivos do setor em Minas Gerais. Conforme informou, a safra de grãos do último ano foi de 16,8 milhões de toneladas, número que chegou a 18,5 milhões de toneladas este ano. Ainda de acordo com o secretário, as exportações do agro cresceram 49%, impulsionadas pelo aumento do preço das commodities.

Já o presidente da Faemg, Antônio Pitangui de Salvo, salientou que Minas conta com mais de 400mil produtores rurais, responsáveis por uma produção de R$ 133 bilhões, 11% do valor da produção agropecuária do Brasil.

O Estado lidera a produção brasileira de café, leite, alho e batata inglesa.

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