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“Os números estão sendo atualizados diariamente, à medida que recebemos e checamos os documentos enviados, e a nossa perspectiva é realizar o pagamento do maior número de pessoas possível ainda no início deste mês de fevereiro”, informa a superintendente de Recursos Humanos da Educação, Maria do Rosário Muricy.
*No total, o Estado estima direcionar R$ 87, 8 milhões para pagamento de 5.121 herdeiros de beneficiários do Fundef. “As solicitações, inclusive, podem ser realizadas pelos herdeiros a qualquer tempo dentro dos próximos cinco anos, que é o prazo de prescrição”, orienta a superintendente.
Procedimento - O primeiro passo a ser cumprido pelos herdeiros que reivindicam direito aos precatórios é a abertura de um processo no Estado requerendo informações sobre os valores devidos ao ex-servidor falecido. Até o momento, a Secretaria de Educação já emitiu 2800 declarações deste tipo. Num segundo momento - já de posse do alvará judicial autorizando o levantamento parcial ou integral do valor – o herdeiro deve abrir um segundo processo no Estado, solicitando o recebimento do abono.
Nos dois casos, os requerimentos devem ser encaminhados por meio das unidades do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), que prestam atendimento por ordem de chegada ou mediante agendamento prévio no SAC Digital. A relação completa dos documentos necessários para a abertura destes processos pode ser conferida na página Orientações sobre os Precatórios Fundef, no site do RH Bahia (https://servidores.rhbahia.ba.gov.br/orientacoes-gerais-precatorios-fundef).
Quem tem direito – Os recursos dos precatórios Fundef correspondem a valores devidos aos profissionais de Educação pelo Estado, em decorrência do julgamento judicial que condenou a União a complementar as verbas do Fundef não repassadas, entre 1998 e 2006, pelo Governo Federal para estados e municípios, devido a um erro de cálculo.
Possuem direito a receber os precatórios professores, coordenadores pedagógicos, diretores, vice-diretores e secretários escolares que ocuparam cargo público ou que estavam em emprego público, em efetivo exercício na educação básica da rede pública de ensino, no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2006, além de seus herdeiros. Também são contemplados aqueles que ocupavam cargos comissionados do quadro do Magistério e professores contratados pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), que atuavam na educação básica no mesmo período, e seus herdeiros.
"As universidades e institutos federais voltam ao seu lugar estratégico, com a produção de conhecimento e formação de nossos jovens, com o atendimento à população e, principalmente, com sua função social no que diz respeito ao desenvolvimento de um país soberano”, destaca Soraya Smaili, coordenadora do centro SoU_Ciência e que esteve na reitoria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) durante quase todo o governo Bolsonaro.
“Depois de as universidades e institutos federais terem passado por um duro período de escassez de recursos, descasos, mentiras e até perseguições, mesmo diante de toda a sua atuação no enfrentamento da pandemia, recebemos com enorme alegria e emoção essa fala do presidente Lula, que sempre valorizou a educação e a ciência, consciente da importância que essas instituições têm para a formação humana e para o desenvolvimento do país”, ressalta Soraya.
Além do presidente Lula e de reitores(as) das universidade e institutos federais, participaram do encontro Camilo Santana, ministro da Educação, Luciana Santos, ministra da Ciência e Tecnologia, Rui Costa, ministro da Casa Civil, Márcio Macêdo, ministro da Secretaria-Geral, além de Ricardo Galvão, presidente do CNPq e de Ricardo Fonseca, presidente da Andifes.
A repercussão vale como uniformização da interpretação no âmbito do Judiciário e, apesar de não vincular de forma direta a administração pública, caberá aos Municípios a garantia das vagas a todas as crianças na faixa etária. Existem 20.266 processos judiciais que foram sobrestados aguardando a decisão do STF no Recurso Extraordinário de Criciúma. Nesses casos judicializados e que estavam aguardando, as vagas deverão ser disponibilizadas imediatamente pelos Municípios. Além disso, a decisão do STF poderá levar à judicialização extenso número de processos neste mesmo sentido no futuro.
A entidade lamenta defesas feitas por magistrados que optaram por não considerar a viabilidade da decisão, a diversidade de realidades locais, os desafios já enfrentados pelas administrações municipais na prestação de serviços básicos à população e os impactos decorrentes da decisão. Erram os ministros ao não diferenciarem creche de pré-escola, na medida em que a creche é o único segmento da educação básica que, constitucionalmente, não é obrigatório.
O poder público tem o dever de assegurar vaga a todas as crianças e jovens, mas a Constituição Federal de 1988 diferencia as creches das pré-escolas. Esta última sim tem caráter obrigatório e a meta do país, de acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), é atender a 100% das crianças de 4 e 5 anos nesse segmento da educação básica. Em 2019, segundo dados do Inep, a taxa de atendimento foi de 92,9%. Já a creche não tem como meta universalizar o atendimento educacional na faixa etária de 0 a 3 anos, mas assegurar, até 2024, no mínimo, a cobertura a 50% dessas crianças. Em 2019, o Brasil atendeu 35,6% das crianças nessa faixa etária.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país possui aproximadamente 11,8 milhões de crianças de 0 a 3 anos. O Censo Escolar de 2021 apontou que 3,4 milhões de crianças são atendidas pelas creches no país. Os Municípios são responsáveis por aproximadamente 70% das matrículas totais nas creches, enquanto os outros 30% são atendidos pela iniciativa privada -- uma vez que as esferas federal, estadual e o Distrito Federal possuem uma quantidade pouco expressiva de matrículas.
As prefeituras possuem um custo por aluno aproximado de R$ 1.200 por mês. O custo médio de manutenção das crianças na creche atualmente chega a cerca de R$ 50 bilhões/ano, dos quais R$ 35 bilhões estão sob responsabilidade dos Municípios. Para matricular 50% das crianças nas creches seria necessária a abertura de 2,6 milhões de novas vagas, totalizando um custo anual de R$ 37,4 bilhões. Já o atendimento de 100% das crianças nessa faixa etária requereria a criação de 8,4 milhões de vagas, o que corresponde a 71% da estimativa de população da faixa etária para 2021 e os R$ 120,5 bilhões, que ainda não consideram todas as despesas para a construção das creches e sua manutenção.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em 2007 e reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. O Ideb é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
O Ideb agrega ao enfoque pedagógico das avaliações em larga escala a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas. O índice varia de 0 a 10. A combinação entre fluxo e aprendizagem tem o mérito de equilibrar as duas dimensões: se um sistema de ensino retiver seus alunos para obter resultados de melhor qualidade no Saeb, o fator fluxo será alterado, indicando a necessidade de melhoria do sistema. Se, ao contrário, o sistema apressar a aprovação do aluno sem qualidade, o resultado das avaliações indicará igualmente a necessidade de melhoria do sistema.
O índice também é importante condutor de política pública em prol da qualidade da educação. É a ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade para a educação básica, que tem estabelecido, como meta para 2022, alcançar média 6 – valor que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável ao dos países desenvolvidos.
Segundo dados divulgado dia 16/09 que trás como referência 2021, em alguns municípios do Vale do Jiquiriça, destacamos a situação em Itiruçu, onde o IDEB cresceu de 3.2 para 3.9 entre 2019 e 2021. O município viveu uma crescente desde 2005 quando era de 2.2 até 2015 quando chegou a 3,3. Caiu entre 2016 e 2017 para 2.9 e voltou a recuperar em 2019 quando chegou a 3.2 e em 2021 alcançou seu maior valor que é de 3.9, todavia segue a abaixo da meta que era de 4.3. A única vez que Itiruçu que Itiruçu conseguiu superar a meta foi em 2012 com resultados divulgados em 2013 quando a meta era de 3.1 e chegou a 3.2.
O Ideb é calculado com base no aprendizado dos alunos em português e matemática (Prova Brasil) e no fluxo escolar (taxa de aprovação).
No quesito aprendizado Itiruçu obteve nota de 4,29, no quesito fluxo 0,92 alcançando a média de 3.9.
Já no indicador de aprendizado varia de 0 até 10 e quanto maior, melhor. Porém, o 10 é praticamente inatingível, significaria que todos alunos obtiveram rendimento esperado. Itiruçu ficou da seguinte maneira: Nota padronizada de Português e Matemática 4.29 Nas escolas itiruçuenses de cada 100 alunos 8 não foram aprovados. O município obteve nota máxima de 94,3 no 8º ano e mínima de 88,6 no 9º ano. Todos os resultados mostram um melhora no índice de educação municipal.
A escola com melhor IDEB no município foi ESCOLA MUN MARIA RITA DE NOVAES com nota de 5,2 e o GRUPO ESCOLAR MENANDRO MINAHIM em Upabuçu com nota 5,0 ambas maior que a media municipal.
IDEB nos municípios vizinhos
Em Jaguaquara cresceu de 3.7 para 4.3 porém também abaixo da média que era de 4.4. Os IDEBs das escolas melhores colocadas foram: Luzia Silva com 6.8; Arlinda de Emilia Assis 5.3; Everaldo Souza Santos 5.1 mesma pontuação também das escolas Monteiro Lobato e Diana Jussiene ambas no Entroncamento de Jaguaquara, todas com Ideb maior que a média municipal. Já a escola da Terra Bras obteve nota menor, 4.3.
Irajuba obteve IDEB de 3.9, um resultado negativo que aponta queda se comparado a 2019 quando estava em 4.3, acima da meta na época que era de 4.1. Dessa feita em 2021 além de ficar abaixo da meta de 4.3 ainda caiu com relação ao levantamento anterior. De 4.3 para 3.9. A melhor escola de Irajuba foi o GRUPO ESCOLAR GETULIO VARGAS com IDEB 4.7.
Lafaiete Coutinho após queda em 2019, se recupera um pouco em 2021 porém ficando abaixo da média. O IDEB de Lafaiete é de 4.3, superando os 3.8 de 2019, ano que caiu de 3.9 em 2017. Porém em ambos os casos estão abaixo de meta que para 2021 era de 5.4. A melhor escola de Lafaiete é a ESCOLA MUNICIPAL WALDEMAR THEMISTOCLES DOS SANTOS que teve Ideb de 6.2 superando a meta e a media do município.
Lajedo do Tabocal também teve queda no comparado com o índice anterior. Em 2019 o IDEB de Lajedo era de 4.3 porém abaixo da meta de 4.4. Já em 2021 que a meta era de 4.7 o município caiu de 4.3 para 4.2. A melhor escola foi ESCOLA MUNICIPAL ALVARO BEZERRA com IDEB 5.5
Já Maracás subiu de 4.1 para 4.4 todavia segue abaixo da meta que era de 4.9. A melhor escola foi GRUPO ESCOLAR CORONEL MARCIONILIO SOUZA com IDEB de 5.8.
Já o estado da Bahia melhorou sua questão com o IDEB. Do ultimo levantamento ao atual cresceu de 3.2 para 3.5.
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