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Foi o que comprovou um relatório do Manchester Biomedical Research Centre (BRC), no Reino Unido, depois do resultado de 24 estudos que analisaram a relação entre a covid-19 e problemas de audição. Nele, os pesquisadores concluíram que, no geral, 7,6% dos pacientes pesquisados relataram terem sofrido de perda de audição e 14,8% tiveram zumbido após contraírem o coronavírus.
Outro estudo, realizado no Reino Unido com apoio da British Tinnitus Association e da American Tinnitus Association, observou que um grande número de pessoas desenvolveu zumbido pela primeira vez ou percebeu que seus sintomas pioraram depois de se contaminarem pela covid-19. De acordo com os pesquisadores, 40% dos pacientes que tiveram sintomas do coronavírus apresentaram simultaneamente piora do zumbido.
Em termos de perda auditiva, pesquisa publicada no American Journal of Otolaryngology (EUA) investigou se portadores assintomáticos do coronavírus podiam ter prejuízos nas funções das células ciliadas da cóclea, responsáveis pela audição. Para isso, pesquisadores da South Valley University, no Egito, compararam a amplitude das Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes (EOAT) e os limiares da audiometria de tom puro entre pessoas com covid-19, mas assintomáticas, e indivíduos não infectados.
Os pesquisadores avaliaram 20 casos de pessoas diagnosticadas com covid-19 e que não apresentavam nenhum dos sintomas conhecidos da infecção viral, formando o grupo de teste. A idade dos participantes variou entre 20 e 50 anos. Os resultados mostraram que, apesar de assintomáticos, os limiares de alta frequência na audiometria e as amplitudes das EOAT foram significativamente piores no grupo de teste, apontando para prejuízos que a infecção por covid-19 pode causar nas funções das células ciliadas da cóclea.
Além disso, um relato de caso publicado no American Journal of Otolaryngology (EUA) descreveu o caso de um paciente assintomático com covid-19 que apresentou perda súbita de audição três dias após o diagnóstico positivo. Testes laboratoriais e radiológicos não mostraram qualquer anormalidade que pudesse explicar a causa da perda auditiva súbita, exceto PCR positivo para a covid-19.
Outro relato foi publicado no BMJ Journal (British Medical Journal); o primeiro de perda auditiva súbita registrado no Reino Unido. Um britânico de 45 anos, que recebeu tratamento intensivo para covid-19, percebeu zumbido e perda auditiva na orelha esquerda após ter alta da UTI. Depois de exames audiológicos, foi detectada perda de audição e realizado tratamento, mas com pouca melhora do quadro.
Os dados apontam que o coronavírus pode causar perda de diferentes graus e tipos, podendo acometer um ou as duas orelhas. Além disso, o vírus pode afetar o sistema auditivo nervoso central, com impacto direto na qualidade de compreensão de fala. Os sinais de alterações auditivas podem surgir até 12 semanas após a melhora do paciente. E essa perda auditiva pode surgir de forma súbita, com sensação de orelha tampada e/ou zumbido repentino.
"Ao primeiro sinal de desconforto, é importante procurar um médico otorrrinolaringologista ou um fonoaudiólogo o mais rápido possível, para uma avaliação audiológica completa, que inclui audiometria de altas frequências, audiometria vocal, imitanciometria e acufenometria. Esses exames vão orientar o especialista para um tratamento adequado", aconselha a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia e Vendas na Telex Soluções Auditivas.
É importante também manter os cuidados de prevenção. A vacinação contra a covid-19 é fundamental. Pesquisadores ligados ao Johns Hopkins Institute (Baltimore, EUA), avaliaram a relação entre vacinas contra a covid e a perda súbita da audição. Eles investigaram 147 casos de perda súbita temporária nos Estados Unidos entre pessoas que tomaram as vacinas da Pfizer ou da Moderna e concluíram: as vacinas NÃO aumentam o risco para perda súbita da audição. “Não existe associação entre a aplicação de uma vacina de RNA mensageiro contra a SARS-CoV-2 e a perda auditiva súbita", explicaram esses cientistas à revista científica JAMA Otolaryngology-Head and Neck Surgery.
Já são 1.264 casos confirmados, e 1.179 recuperados , são 61 casos ativos entre eles 01 hospitalizado. Mas 10 pessoas ainda aguardam os resultados.
Com tantos casos, a vacinação está mostrando sua eficácia, reduzido consideravelmente os casos graves e de mortes.
“Está autorizado somente o uso dos estoques remanescentes da pesquisa clínica ou importados antes dessa revogação, exclusivamente para os pacientes contaminados com variantes do Sars-CoV-2 sabidamente suscetíveis a esses medicamentos e sob avaliação médica”, destacou a agência, em nota.
O tratamento obteve?autorização de uso emergencial no dia 13 de maio de 2021. A indicação foi para uso em pessoa com quadro leve até moderado, com 12 anos ou mais e pelo menos 40 quilogramas. O paciente deveria apresentar ainda alto risco de progressão da doença para a forma grave ou que pudesse levar à necessidade de internação.?A administração deveria ser feita somente em ambiente hospitalar por infusão intravenosa.??
No final de janeiro, a Food and Drug Administration (FDA), agência americana equivalente à Anvisa, suspendeu o uso do tratamento da Eli Lilly e o da empresa Regeneron (casirivimabe e imdevimabe) nos Estados Unidos, por dados “fortemente” indicarem a ineficácia dos medicamento contra a cepa detectada pela primeira vez na África do Sul.
A prefeita afirmou no decreto que decidiu manter as medidas restritivas do município devido ao aumento de casos de Covid-19 no município. Veja aqui o decreto na íntegra
Foto Wilson Novaes
Enquanto a Bahia tem 31.217 casos ativos de Covid-19 o que equivale 0,21%, em relação população que é de 15,13 milhões de habitantes, Itiruçu com 52 casos ativos, está com 0,42% , proporciona a sua população de 12.482 habitantes, dado de 30 de janeiro de 2022.
O avanço dos casos já vem preocupando e novas medidas restritivas devem ser adotadas a qualquer momento. Nas ruas muito poucas pessoas usam mascaras, não parece que o mundo está em pandemia que vem matando milhares de pessoas por todo mundo. No município já aconteceu 24 óbitos pela covid-19.
Outras preocupação é a gripe H3N1 que já foram detectados no município e chegando o verão as muriçocas e o mosquito da dengue também começa incomoda a população . Relatos que nos outros municípios também estão na mesma situação.
A publicação traz, inclusive, a proibição, por 30 (trinta) dias, dos eventos e atividades com presença de público, tais como: festas de casamento, eventos urbanos e rurais em logradouros públicos ou privados, circos, parques de exposições, solenidades de formatura, passeatas e afins, bem como os eventos com venda de ingressos e presença de público.
Os eventos desportivos coletivos poderão ocorrer sem a presença de público. Os bares, restaurantes, lanchonetes e demais estabelecimentos do gênero poderão realizar atendimento presencial, desde que não tenham apresentações ao vivo e respeitem o horário de funcionamento até às 00h.
Na mesma nota técnica, a pasta declara que as vacinas não demonstram essas características. Os textos arquivados contraindicavam o uso de medicamentos do chamado kit Covid.
A manifestação antivacina foi feita em tabela dentro de documento assinado pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Helio Angotti, uma liderança de ala do governo defensora das bandeiras negacionistas do presidente Jair Bolsonaro (PL).
As diretrizes rejeitadas haviam sido elaboradas por especialistas de entidades médicas e científicas e aprovadas pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS).
Na mesma tabela, o ministério afirma que a hidroxicloroquina é barata, não tem estudos "predominantemente financiados pela indústria", mas não é recomendada por sociedades médicas. Já a vacina, segundo a pasta, é cara, tem estudos bancados pela indústria e é recomendada por essas entidades.
Esse argumento reforça distorções já levantadas pelo presidente Bolsonaro de que há interesses impróprios na aprovação das vacinas.
A diretora da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Meiruze de Freitas reagiu à nota da Saúde e disse à Folha que "todas as vacinas autorizadas no Brasil passaram pelos requisitos técnicos mais elevados no campo dos estudos clínicos randomizados (fase I, II e III) e da regulação sanitária".
"Não é esperado e admissível que a ciência, tecnologia e inovação no Brasil estejam na contramão do mundo", afirmou a diretora. "É preciso que todos estejam unidos na mesma direção, ou seja, salvar vidas", completou.
O Ministério da Saúde aponta que não há demonstração de efetividade da vacina "em estudos controlados e randomizados" nem de segurança "em estudos experimentais e observacionais adequados".
Ainda afirma que outros tratamentos contra a Covid não têm resultado, como manobra de prona e ventilação não invasiva. Na tabela, a pasta diz que anticorpos monoclonais funcionam.
Especialistas e sociedades médicas que participaram da elaboração da diretriz preparam um recurso ao ministério para reverter a decisão de rejeitar o texto.
Devem assinar o recurso a Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), a SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia) e a AMB (Associação Médica Brasileira).
Em um deles, uma pessoa que se identifica como Nilza diz que “o preço a ser pago será terrível não quero estar na sua pele e oro a Deus em desfavor de todos que tem causado dor e sofrimentos ao seu próximo, lembre se o próximo pode ser dentro de sua família (sic.)”
Em outro e-mail, o remetente afirma que “o preço que o servidor vai pagar será altíssimo”. “Com certeza não usará esse experimento nós filhos e netos de vcs” (sic.)”.
Em outubro, cinco diretores da Anvisa foram ameaçados de morte. A Anvisa cobrou da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal investigações sobre os responsáveis pelas intimidações.
O Butantan está pronto para mais este desafio: levar ciência e saúde para as crianças e adolescentes brasileiras que precisam ser protegidas contra a Covid-19.
A CoronaVac é o imunizante mais usado em todo o mundo contra o novo coronavírus, com mais de 211 milhões de doses administradas no público infantil e juvenil só na China. Chile, Equador, Colômbia, El Salvador, Camboja, Indonésia e Hong Kong também já usam a CoronaVac em crianças e adolescentes, com excelentes resultados.
“Esta é uma vacina necessária nesse momento. À medida que você completa a vacinação dos adultos, você tem que estender também para a população de crianças e adolescentes para poder conter a pandemia”, explicou Dimas, ressaltando também o orgulho do Butantan de ter trazido ao Brasil a CoronaVac e, assim, permitido o início da campanha de imunização contra a Covid-19 em janeiro de 2021. “A vacina contribuiu na fase mais dura da pandemia, principalmente na população de idosos e pessoas que trabalhavam no setor de saúde.”
O presidente do Butantan relembrou que o imunizante do instituto é o mais usado do mundo, tanto em adultos quanto em crianças, sendo responsável por 30% da vacinação mundial, com a aplicação em 2,6 bilhões de pessoas.
As informações enviadas à Anvisa e que baseiam o pedido de autorização para uso emergencial na população pediátrica incluem um dossiê de segurança com os dados de 211 milhões de crianças e adolescentes que receberam a CoronaVac na China e os dados de efetividade da vacinação com o imunizante no Chile, onde ele já foi aplicado em mais de 1,5 milhão de crianças e adolescentes.
“Essa é a vacina mais segura dentre todas as que estão em uso simplesmente pelo fato de que ela é baseada na tecnologia de vírus inativado, então ela não traz risco biológico para quem a recebe”, explicou o presidente do Butantan. “É uma vacina altamente eficiente, que reduz substancialmente óbitos, internações, casos graves e sintomas em relação à infecção pelo SARS-CoV-2.”
Por ser uma vacina de vírus inativado, a CoronaVac contém o microrganismo inteiro em sua composição e, dessa forma, causa uma resposta mais ampla às variantes do ponto de vista da resposta imunológica. Além disso, vacinas inativadas são mais acessíveis, porque podem ser facilmente transportadas, afirmou Dimas durante a entrevista.
Ao falar sobre os desafios desse um ano, o presidente do Butantan elencou como principal lição a importância fundamental das vacinas. O professor e médico lembrou que a imunização foi questionada e discutida, enfrentou movimentos antivacina e antiCoronaVac, inclusive de autoridades, com repercussões graves para o combate à pandemia.
“Poderíamos ter combatido a pandemia de forma mais rápida, porque todas as vacinas mostraram serem efetivas no combate à Covid-19”, ressaltou ele, lembrando que quando completou a entrega das 100 milhões de doses ao Ministério da Saúde em setembro, o Butantan já estava apto a fornecer mais vacinas, oferecimento que foi recusado pelo governo."Vacina não se rejeita, não se rotula. Tem que usar à medida que está disponível."
A vacinação será realizada na unidade de saúde Magalhães Neto das 08 as 15 horas e será necessário a apresentação de documentos pessoais, cartão sus, carteira de vacina e relatório médico (no caso de comborbidades) a criança deve estar acompanhada pelos pais ou responsável.
Desde o ano passado, em razão da edição da Lei Federal nº 13.484/17, que transformou os Cartórios de Registro Civil em Ofícios da Cidadania, e de uma parceria firmada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) com a Receita Federal do Brasil, todas as unidades estão autorizadas a fazer a inscrição, alteração, consulta e emissão de segunda via de CPF (Cadastro de Pessoas Físicas).
Para realizar o ato nos 3.543 Cartórios de todo o Brasil credenciados -- consulte a lista na íntegra aqui - é necessário apresentar (1) a certidão de nascimento original da criança, (2) o documento de identificação do responsável (pai ou mãe) no original também (RG e CPF), (3) se a criança já tiver RG também no original, (4) comprovante de endereço no original do responsável, além do comparecimento do pai ou mãe para fazer a requisição.
“É mais um serviço importante que os Cartórios passaram a prestar para a população, tanto nas grandes cidades, onde os deslocamentos trazem dificuldade em um momento onde as pessoas precisam ficar em casa, mas também nos pequenos municípios, que muitas vezes não dispõem de outros postos públicos, mas tem sempre o Cartório que faz os nascimentos, casamentos e óbitos, e que agora emite as primeiras e segundas vias de CPFs também”, explica o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli.
A regularização do CPF pelos Cartórios possibilita que os pais dos menores possam inclusive regularizar ou emitir os documentos de seus filhos para a realização do cadastro nos sites e identificação da criança, uma vez que permite ao cidadão sair da unidade já com o documento regularizado para sua utilização e, nos casos em que o sistema interligado com a Receita Federal apontar a necessidade de complementação do atendimento, o acompanhamento da situação poderá ser feito de forma online pelo site do Registro Civil mediante entrega de login/senha ao cidadão.
Para que seja possível realizar os serviços, os Cartórios de Registro Civil cobram uma tarifa de conveniência no valor de R$ 7,00 a quem solicitar o serviço. Já os principais serviços relacionados ao CPF em cartórios permanecem gratuitos: inscrição no CPF realizada no ato do registro de nascimento e cancelamento no caso de óbito.
"[A] ômicron, que já espalhou pelo mundo todo, como as próprias pessoas que entendem de verdade dizem: ela tem uma capacidade de difundir muito grande, mas de letalidade muito pequena. Dizem até que seria um vírus vacinal. Deveriam até… Segundo algumas pessoas estudiosas e sérias, não vinculadas a farmacêuticas, a ômicron é bem-vinda e pode sim sinalizar o fim da pandemia”, declarou Bolsonaro.
“A Ômicron não tem matado ninguém. O que morreu aqui em Goiás não foi de Ômicron. Na verdade, foi ‘com Ômicron’, não foi ‘de Ômicron’. Ele já tinha problemas seríssimos, em especial nos pulmões. Acabou falecendo”, Complementou Bolsonaro
A declaração foi prontamente rebatida pela OMS, que tem emitido alertas sobre a alta disseminação da variante. “Nenhum vírus que mata pessoas é bem-vindo, especialmente quando há indivíduos sofrendo”, disse o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, durante coletiva de imprensa.
O epidemiologista destacou que há pessoas sendo hospitalizadas e tendo que se submeter à ventilação mecânica. “É uma doença que pode ser prevenida por vacinas. É muito importante lembrarmos que a pandemia ainda está nas nossas mãos. Há muito o que podemos fazer e não é hora de desistir. Não é hora de ceder. Não é hora de declarar que este é um vírus bem-vindo”, disse.
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"A própria Anvisa que aprovou também diz lá que a criança pode sentir, logo depois da vacina, falta de ar e palpitações. Eu pergunto: você tem conhecimento de uma criança de 5 a 11 anos que tenha morrido de Covid? Eu não tenho", disse o presidente, em entrevista à Rádio Nordeste, de Pernambuco.
Neste momento, Bolsonaro repetiu a pergunta para os auxiliares próximos e disse que nenhum levantou a mão. Ele repetiu também que não vacinará sua filha Laura, de 11 anos.
O mandatário sugeriu ainda haver interesse da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e de "tarados pela vacina" na aprovação do imunizante.
Os técnicos da pasta vem recebendo ameaças, investigadas hoje pela Polícia Federal, desde que aprovaram o uso da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos em dezembro do ano passado. O presidente já chegou a dizer que divulgaria o nome desses técnicos, o que, até o momento, não ocorreu.
"E você vai vacinar teu filho contra algo que o jovem por si só uma vez pegando o vírus, a possibilidade de ele morrer é quase zero? O que que está por trás disso? Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí? Qual interesse daquelas pessoas taradas por vacina? É pela sua vida? É pela saúde? Se fosse, estariam preocupados com outras doenças no Brasil e não estão", disse.
"Então peço, como se tratam de crianças, não se deixe levar pela propaganda. Converse com seus vizinhos. Quanto garoto contraiu Covid e nada aconteceu com ele", completou.
Especialistas apontam que a vacinação para crianças contra a Covid-19 é eficaz e segura, e que seus benefícios superam eventuais riscos.
De acordo com dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), desde o começo da pandemia até 6 de dezembro, foram registradas 301 mortes de crianças entre 5 e 11 anos por Covid-19 no país.
Ainda que o número possa ser inferior se comparado a outras faixas etárias, especialistas apontam como essencial imunizar crianças, porque elas podem também transmitir a doença para outras pessoas, que podem desenvolver casos mais graves.
A Saúde anunciou a inclusão de crianças no programa de imunização, e sem a necessidade da apresentação de prescrição médica, como Bolsonaro havia sugerido.
A entrevista de Bolsonaro desta quinta-feira não foi a primeira vez em que ele jogou dúvidas sobre a eficácia da vacinação - ele próprio diz não ter se vacinado.
A atualização do decreto estabelece uma nova referência para impor a restrição de eventos com, no máximo, 100 pessoas. Esta limitação de público será válida, a partir de agora, nos municípios que fizerem parte da macrorregião de saúde em que a taxa de ocupação de leitos de UTI Covid se mantenha, por cinco dias consecutivos, superior a 75%. Antes, a referência era de 50% de ocupação dos leitos.
O decreto passa a vigorar nesta terça (4) e tem validade até 14 de janeiro.
A pesquisa foi feita com 41 voluntários. Um mês após terem tomado a terceira dose do imunizante, eles apresentaram anticorpos contra a Ômicron em níveis semelhantes aos anticorpos que combatem as variantes Alfa e Delta depois da segunda dose.
A infectologista Joana Darc Gonçalves destaca que após a descoberta de novas variantes é comum haver pesquisas em profusão para investigar se as vacinas existentes são ou não eficazes para proteção contra um determinado tipo de vírus. A especialista diz que, até o momento, os estudos trazem resultados positivos.
“Tanto a AstraZeneca, como a Pfizer, Moderna e outros centros de investigação estão avaliando essa questão da eficácia e, para nossa sorte, muitas têm demonstrado serem eficazes após a terceira dose, aumentando o número de anticorpos circulantes e evitando, assim, infecção e doença grave”, destaca.
O estudo foi publicado em uma plataforma internacional de biologia e mostra que os anticorpos neutralizantes contra a variante aumentaram 2,7 vezes após a terceira dose da AstraZeneca. Os pesquisadores salientaram que “a campanha para fornecer doses de reforço deve adicionar considerável proteção contra a infecção pela Ômicron”.
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Para intensificar o combate à variante, o Ministério da Saúde já anunciou a redução de cinco para quatro meses do intervalo entre a segunda e a terceira dose da vacina contra a Covid-19.
“É importante falar do reforço da terceira dose. Alguns países já estão iniciando essa campanha para vacinar toda a população já pensando nessa questão das variantes e das mutações”, destaca a infectologista.
O que especialistas dizem sobre a Ômicron é que, embora se dissemine com mais facilidade, sendo altamente transmissível, ela é menos letal do que as demais variantes do novo coronavírus. Para Joana Darc, isso pode ser um indicativo promissor em relação à pandemia da Covid-19.
“O que a gente tem visto até agora é que realmente ela produz menos mortalidade, menos complicações, menos hospitalizações e muita gente está na expectativa de que seja já um vírus atenuado e que, no futuro, talvez a gente nem precise de vacina, caso esse vírus se torne dominante e seja realmente menos letal e agressivo. Isso seria o ideal pra gente. Mas ainda temos que aguardar as consequências dessa quantidade de pessoas que estão se infectando”, ressalta.
A disseminação da Ômicron levou a uma nova onda de contaminações na Europa. A França, por exemplo, registrou 208 mil casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, recorde desde o início da pandemia. A Espanha, por sua vez, registrou cerca de 100 mil casos em um dia, mais que duplicando o recorde anterior.
"O Centro de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde (CIEVS) do município já recebeu e analisou o livro médico de bordo e realizará a investigação epidemiológica em conjunto com a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e a Secretaria de Estado de Saúde assim que a embarcação estiver devidamente atracada, a fim de determinar o cenário epidemiológico da embarcação e tomar as medidas de prevenção e controle", afirmou, em nota, a secretaria.
Já a MSC Cruzeiros disse que as pessoas com Covid representam 0,6% da população total do navio e que todos os casos são assintomáticos ou têm sintomas leves.
"De acordo com o protocolo, os casos confirmados são desembarcados de forma segura para que retornem para suas casas ou fiquem em hotéis para fazerem o período de isolamento necessário", disse a empresa, acrescentando que a viagem do MSC Preziosa segue normalmente com destino a Ilhéus, na Bahia.
A exemplo do que ocorre no navio, outros cruzeiros também estão enfrentando um surto de Covid. Na quinta-feira (30), a Anvisa interrompeu as atividades do Costa Diadema após 68 casos da doença terem sido confirmados, sendo 56 entre tripulantes e 12 entre passageiros. A viagem tinha previsão para ser concluída em 3 de janeiro.
Já o cruzeiro da MSC Splendida, que teria como destino o Rio de Janeiro, teve que atracar no porto de Santos na quarta-feira (29) após aumento de casos de Covid observados entre os tripulantes. No total, 51 tripulantes e 27 passageiros testaram positivo.
Nas redes sociais, os passageiros, que precisaram ficar confinados no navio, disseram que a embarcação estaria com falta de alimentos e de limpeza. "A alimentação, se não for pedida (ramal sempre ocupado) não está chegando até nós. Quando chega está fria. Hoje pela manhã recebi este café da manhã. Não temos escolha. Ou comemos isso ou não comemos nada", escreveu na sexta-feira (31) a passageira Viviane Cardoso.
Já a passageira Thalita Leme, que testou positivo no navio e já desembarcou, escreveu em um grupo no Facebook que os passageiros não estão recebendo atendimento médico adequado.
"O rapaz da cabine do lado queimando de febre, pediu uma dipirona, levou mais de cinco horas, só deram depois de muito escândalo que ele fez, não tivemos observação de um médico sequer, não ligavam nem pra perguntar se estávamos bem, comíamos a hora que resolviam dar e o que resolviam dar, tudo frio, resto de coisa... Foi um pesadelo", escreveu.
Em nota, a empresa afirmou que o cancelamento do cruzeiro se deu em razão do impacto causado no roteiro programado, diante do retorno do navio para Santos. A MSC Cruzeiros também disse que "está dando suporte aos hóspedes, incluindo logística e hospedagem, conforme necessidade e demanda".
A companhia não esclareceu o que pode ter provocado o surto de Covid-19 na embarcação e disse que foi identificado "um número limitado de casos". A MSC Cruzeiros também não se manifestou a respeito das reclamações de negligência entre os passageiros.
A mulher estava internada no Rabin Medical Center, na cidade de Petah Tikva. Segundo informou a unidade de saúde, a jovem não havia sido vacinada contra a Covid ou contra a influenza e foi diagnosticada com ambas as doenças assim que chegou ao hospital.
"Ambos os testes deram positivo, mesmo depois de verificarmos novamente", explicou o professor Arnon Vizhnitser, diretor do departamento de ginecologia da unidade de saúde. A informação foi noticiada primeiramente pelo Yediot, um jornal israelense de grande circulação, publicado em hebraico. Depois, a história foi publicada pelo periódico local Hamodia.
O Ministério da Saúde de Israel estuda o caso para saber se a combinação das duas doenças causa uma infecção mais grave. Para as autoridades de saúde do país, é possível que outras pessoas também tenham tido "flurona", porém sem diagnóstico.
"No ano passado, não testemunhamos casos de gripe entre mulheres grávidas ou parturientes", disse Vizhnitser. "Hoje, estamos vendo casos de coronavírus e gripe que estão começando a aparecer", acrescentou.
“Não vêm morrendo crianças que justifiquem uma vacina”, declarou o presidente em entrevista às emissoras CNN Brasil e SBT, após chegar a São Francisco do Sul, Santa Catarina, onde passará a festa de réveillon. “Minha filha não vai se vacinar, vou deixar bem claro”, acrescentou. Na última quinta-feira, Bolsonaro disse em live nas redes sociais que iria discutir com a primeira-dama Michelle se iria imunizar Laura.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), 2.500 pessoas de zero a 19 anos já morreram por covid-19, sendo mais de 300 delas no grupo de 5 a 11 anos, justamente o que aguarda a liberação do governo para ser vacinado com as doses pediátricas da Pfizer.
Na véspera de Natal, o presidente disse a jornalistas em Brasília que não havia necessidade de uma decisão emergencial do governo sobre o tema. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já fez a mesma afirmação.
Bolsonaro também declarou nesta segunda-feira que Queiroga divulgará uma nota no próximo dia 5 “sobre como acha que devem ser vacinadas crianças”. “Espero que não haja interferência do Judiciário”, afirmou o presidente.
“A questão da vacina para crianças é uma coisa muito incipiente ainda. O mundo ainda tem muita dúvida”, acrescentou, sem citar o apoio de cientistas e da Anvisa à imunização da faixa etária. Ele ainda citou um suposto estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), a “Anvisa americana”, que apontaria riscos de miocardite e consequente transplante de coração em crianças vacinadas.
Na entrevista em Santa Catarina, Bolsonaro fez outras declarações sobre a pandemia descoladas da ciência. Afirmou que a imunidade natural é melhor que a vacinal, o que já foi desmentido por especialistas, e que todas as pandemias terminaram com “imunidade de rebanho”, termo que não considera o surgimento de variantes mais infecciosas e letais, além de desconsiderar o alto número de vidas perdidas pela doença.