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A autorização veio após uma análise técnica criteriosa de dados e estudos clínicos conduzidos pelo laboratório. Segundo a equipe técnica da Agência, as informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz para o público infantil, conforme solicitado pela Pfizer e autorizado pela Anvisa.
A avaliação da Agência levou 21 dias, descontados os 14 dias que a Pfizer utilizou para responder exigências técnicas da Anvisa.
A formulação da vacina para crianças será aplicada em duas doses de 0,2 mL (equivalente a 10 microgramas), com pelo menos 21 dias de intervalo entre as doses.
A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e também pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas. Para os maiores de 12 anos, a vacina, que será aplicada em doses de 0,3 mL, terá tampa na cor roxa.
A vacina também tem esquema de conservação diferente, já que pode ficar por 10 semanas em temperatura de 2ºC a 8ºC.
Para a avaliação da ampliação da faixa etária dessa vacina, a Agência contou com a consulta e o acompanhamento de um grupo de especialistas em pediatria e imunologia que teve acesso aos dados dos estudos e resultados apresentados pelo laboratório.
O olhar de especialistas externos foi um critério adicional adotado pela Anvisa para que o uso da vacina por crianças fosse aprovado dentro dos mais rigorosos critérios, considerando para isso o conhecimento de profissionais médicos que atuam no dia a dia com crianças e imunização.
Participaram especialistas da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
A vacina da Pfizer está registrada no Brasil desde o dia 23 de fevereiro de 2021. Em 11 de junho deste ano, a Anvisa já havia autorizado a indicação da vacina para a faixa etária de 12 a 16 anos.
A aprovação da Anvisa permite que a vacina já seja usada no país para a faixa etária de 5 a 11 anos. A chegada do imunizante aos postos depende do calendário e da logística do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI/MS), que coordena a distribuição das vacinas por meio de programas públicos no Brasil.
Quanto aos ambientes públicos, entre as 2.362 prefeituras que responderam a esse questionamento, 88,6% (2.093) mantêm a obrigatoriedade da proteção facial e apenas 10,7% (252) não estão mais exigindo o uso de máscaras em lugares públicos. A pesquisa também aponta que 90,7% (2.143) dos gestores vão manter a obrigatoriedade da máscara em determinados ambientes mesmo com toda população vacinada.
A 31ª edição da pesquisa, que passa a ser quinzenal, mostra ainda os seguintes cenários: falta de vacinas; distribuição e aplicação dos imunizantes; e falta de imunizantes para a dose de reforço. Quando o assunto é disponibilidade de imunizantes, a última semana registrou o melhor quadro até o momento, pois apenas 336 (14,2%) Municípios afirmaram ter ficado sem vacinas, enquanto 2.014 cidades (85,3%) disseram que a vacinação ocorreu normalmente.
Dentre os que relataram a falta de imunizantes, a escassez para aplicar a primeira dose afetou 176 localidades (52,4%). Já 168 Municípios (7,1%) relataram falta de vacinas para a dose de reforço; as vacinas da Pfizer e da Astrazeneca faltaram em 114 (85,7%) e 48 (28,6%) desses Municípios, respectivamente.
De acordo com a pesquisa, em 2.003 (84,8%) dos pesquisados, a quantidade de vacinas distribuída está adequada, porém, 218 gestores (11,9%) afirmaram terem recebido mais imunizantes do que o necessário. Sobre o passaporte da vacina, 380 Municípios (16,1%) já editaram decreto ou norma similar com a obrigatoriedade da vacinação para frequentar espaços coletivos públicos. Em 1.933 cidades (81,8%) não existem tais medidas.
A Portaria MPF/BA nº 349, que regulamenta o acesso às sedes, foi publicada nesta sexta-feira, dia 12 de novembro. A medida atende às Portarias PGR/MPF nº 110 e PGR/MPF nº 112, da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O controle de acesso abrange desde membros, servidores, estagiários e terceirizados, até advogados, prestadores de serviços e visitantes em geral. Aqueles que quiserem acessar as sedes devem apresentar nas recepções comprovantes do esquema vacinal completo.
Certificado de vacinação – Para atestar a imunização serão considerados o cartão de vacinação (impresso em papel timbrado) ou o certificado digital do Conecte SUS, plataforma do Sistema Único de Saúde (https://conectesus.saude.gov.br/home).
A comprovação de vacinação não exclui a obrigatoriedade de obediência aos protocolos sanitários de prevenção ao coronavírus.
Casos excepcionais – Menores de 12 anos de idade, salvo divulgação de protocolo em sentido contrário pelo Ministério da Saúde (MS), não precisam de comprovante de vacinação para acesso ao MPF/BA.
Os maiores de 12 anos, não vacinados, também poderão ter acesso às unidades do MPF desde que apresentem:
a) teste RT/PCR ou teste antígeno negativos para COVID-19 realizados nas últimas 72h (setenta e duas horas);
b) ou relatório médico justificando a contraindicação da vacina da covid-19.
As regras adotadas pelo MPF/BA, em linhas gerais, possuem as mesmas exigências de outras instituições públicas federais, com o objetivo do controle da transmissibilidade do Sars-CoV-2, preservando a saúde e a segurança não só das pessoas que trabalham nas sedes, mas de todos os que ingressam nesses locais. Confira Íntegra da Portaria MPF/BA nº 349
Ainda segundo a 30ª edição do levantamento semanal, cerca de 60% (1.019) dos gestores municipais pretendem manter a obrigatoriedade do uso do item de proteção mesmo com o avanço da vacinação e que toda a população esteja imunizada. Outros 36% (613) afirmaram que ainda não se decidiram sobre o tema e apenas 2,5% (43) disseram que pretendem retirar a obrigatoriedade do item no cenário em que todos estejam vacinados. A grande maioria dos Municípios - ou 98,1% (1.670) - afirma manter os avisos e comunicados sobre a necessidade e importância da utilização da máscara de proteção.
A obrigatoriedade da vacinação para frequentar espaços coletivos é realidade em 14,2% (242) dos Entes municipais que responderam à pesquisa, enquanto em 83% (1.413) dos Municípios participantes não há regramento em relação à imunização contra a doença. As medidas de restrição de circulação por conta do coronavírus ainda é uma prática em 55% (936) das administrações municipais; outros 38,7% (659) dos gestores locais já não mantêm mais as medidas de restrição.
A declaração foi na live semanal, quinta-feira passada (21). O presidente Jair Bolsonaro disse que relatórios oficiais do Reino Unido teriam sugerido que pessoas totalmente vacinadas contra a Covid estariam desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, a Aids, muito mais rápido do que o previsto. Ele não deu detalhes sobre a associação entre a Aids e a vacina, que não tem nenhum respaldo científico.
Em nota, o comitê de HIV/Aids, da Sociedade Brasileira de Infectologia, declarou que não se conhece nenhuma relação entre qualquer vacina contra a Covid e o desenvolvimento de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; reforçou que pessoas com HIV/Aids devem ser completamente vacinadas contra a Covid; e repudiou toda notícia falsa que faça menção a essa associação.
A mensagem falsa foi publicada por um site conspiracionista inglês que já publicou outras notícias sem fundamento sobre a vacina.
Segundo informações do G1, o Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido afirmou que o site propaga fake news e teorias da conspiração e disse que a história não é verdadeira.
Zahraa Vindhani, oficial de comunicação da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, também afirma que "as vacinas contra a Covid não causam Aids". "A Aids é causada pelo HIV", enfatizou.
Em nota o Unaids, ligado à ONU, também repudiou as declarações. Disse que as
vacinas são a forma mais eficaz de controle da pandemia; assegurou que
não há evidência de associação entre a imunização contra Covid e ter
mais risco para adoecer em decorrência da Aids; e que as formas de
transmissão do HIV são bem conhecidas e a vacina não é uma forma de
transmissão possível. Veja nota na integra:
— O UNAIDS vem a público para esclarecer que as vacinas aprovadas pela ANVISA e disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) são a forma mais eficaz de controle da pandemia de COVID-19.
Aconselhamos a todas as pessoas que vivem com HIV e tenham tomado a 2ª dose em 28 dias ou mais a buscar a dose de reforço, disponível em um posto de saúde mais próximo à sua residência, segundo Nota Técnica do Ministério da Saúde N043/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS.
Também asseguramos que não há evidência científica de associação entre receber a imunização completa e ter mais risco para adoecer em decorrência da AIDS.
As formas de transmissão do HIV são bem conhecidas e detalhadas em literatura médica disponível e a vacina não é uma forma de transmissão possível.
Reforçamos que o estigma e a discriminação relacionados ao HIV são um dos combustíveis da desigualdade e ainda hoje são a maior barreira de acesso a todas as tecnologias biomédicas disponíveis em território nacional.
Evitar a AIDS é possível, conhecendo o seu diagnóstico e buscando iniciar o mais rápido possível o tratamento com medicamentos antirretrovirais. Ao alcançar a supressão viral, conhecida como carga viral indetectável, a quantidade de vírus existente no organismo baixa ao ponto de se tornar intransmissível. A pessoa vivendo com HIV pode e deve, portanto, levar uma vida saudável, livre de preconceitos e estigmas.
Mais uma vez o presidente tentando desqualificar a vacina contra a Covid19 distorceu os fatos. nesta segunda-feira (25) uma reportagem da revista Exame e culpou a imprensa pela divulgação da fake news.
"A revista Exame fez uma matéria sobre vacina e Aids. Eu repeti essa
matéria na minha live, dois dias depois a Exame falou que eu falei fake
news. Foi a própria Exame que falou da relação de HIV com vacina, eu
apenas falei sobre a matéria da revista Exame. E dois dias depois a
Exame me acusa de ter feito fake news sobre HIV e vacina. A gente vive
com isso o tempo todo", disse Bolsonaro.
No entanto, há uma série de distorções feitas por Bolsonaro na reportagem da revista.
Primeiro, ele não disse na live que a reportagem em questão foi publicada em outubro de 2020, há mais de um ano. O conteúdo da revista tampouco cita qualquer documento oficial do governo britânico.
O site da revista fez reportagem baseada em uma carta publicada no periódico científico The Lancet em 19 de outubro de 2020. Nessa correspondência, um grupo de quatro cientistas expressa preocupação pelo fato de algumas vacinas pesquisadas contra a Covid usarem um tipo específico de adenovírus, o adenovírus 5, que, no passado, em estudos para uma vacina contra o HIV, foi usado como vetor viral.
Os quatros autores da carta relatam que esses antigos estudos para uma possível vacina contra o HIV indicaram que voluntários homens vacinados nos testes teriam um risco aumentado de adquirir o HIV. Em nenhum momento, os pesquisadores disseram que isso também seria notado necessariamente para as vacinas contra Covid-19 que usassem o adenovírus 5, mas, sim, que essa informação deveria servir de alerta aos criadores dos imunizantes.
"Até agora, não se comprovou que alguma vacina contra a covid-19 reduza a imunidade a ponto de facilitar a infecção em caso de exposição ao vírus [do HIV]", diz a mesma reportagem.
Carlos Lula, presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), também criticou a fala de Bolsonaro. Segundo ele, a live foi absurda, trágica, falsa, mentirosa e grotesca.
"Mais do que isso, ela impõe um ônus aos portadores de HIV. Mais um capítulo lamentável dessa sucessão de absurdos do presidente durante o enfrentamento da pandemia", completou Lula, que é secretário de Saúde do governo do Maranhão.
Os estudiosos fizeram uma análise dos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde sobre 67,7 mil pessoas que morreram de covid-19 em 2020, parcela que representa cerca de um terço dos óbitos no período. Foram consideradas pessoas entre 18 e 65 anos com ocupação profissional na área da saúde.
O estudo também indicou que as chances de morrer por covid-19 é maior para mulheres negras do que para as brancas, sendo que as que trabalham em serviço doméstico têm 112% mais chances de perder a vida por conta de complicações provocadas pelo coronavírus.
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— Pensávamos que a mortalidade de negros era maior por conta das atividades mais expostas ao vírus, mas nem sempre isso é verdade — destacou à Folha o sociólogo Ian Prates, pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento e coordenador do grupo que realizou a pesquisa.
Em números absolutos, houve mais mortes em grupos ocupacionais que são grandes empregadores, como comércio e serviços (6.420), agricultura (3.384) e transportes (3.367). De acordo com o estudo, para homens negros, os riscos enfrentados são maiores do que os enfrentados pelos brancos em todas as atividades, com exceção da agricultura.
Entre os números de óbitos, os pesquisadores não encontraram diferenças relevantes entre as mulheres negras que estão na "base da pirâmide" e para as que ocupam cargos de nível superior, pois são poucas as que estão nessa área. Segundo o estudo, a única exceção nesse padrão é para as enfermeiras, cujo risco de morte é 23% maior do que homens brancos.
— O fato do risco ser maior até para quem exerce profissões de nível superior mostra o tamanho da tragédia. Isso sugere que mesmo os negros que ascenderam profissionalmente continuam expostos a fatores de risco que aprofundam as desigualdades — conclui Prates.
"O mestre agora é você" diz o card, incentivando a todos acima 12 anos para a vacinação no município.
O Ministério da Saúde suspendeu a imunização de adolescentes de 12 a 17 anos contra a covid-19. Uma semana após a recomendação a pasta voltou a recomendar a vacinação desta faixa etária, incluindo jovens sem comorbidade. a maior parte dos municípios brasileiros continuou a vacinação desse grupo.
A vacina da Pfizer está sendo utilizada em crianças e adolescentes em mais de 20 países.
Então jovens e adolescentes usem a vacina com arma para defender a sua vida!
Para este grupo, com mais de 18 mil pessoas, é preciso ter tomado a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única) há pelo menos 28 dias.
Segundo informações da SESAB, foram 275 doses disponibilizadas para esta primeira etapa da vacinação. A Secretária de Saúde de município de Itiruçu informou através de nota que, todas as unidades de Saúde estarão abertas para a imunização do público alvo. Os idosos devem comparecer a um dos postos de vacinação do município com o comprovante de vacinação, documento de identificação.
— Não é um caso de transmissão local. Foi diagnosticado, mas a gente não tem nenhuma característica de transmissão local", disse o secretário durante o lançamento do 37º boletim epidemiológico do Rio. Comentou o secretário.
Em agosto, a OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou a mu como variante de interesse, ou seja, a entidade está monitorando a cepa por identificar nela mutações que podem escapar à proteção conferida pelas vacinas. São necessários, porém, estudos para confirmar isso.
A OMS afirmou também que já foram registrados casos esporádicos na Europa e na América do Sul (para além da Colômbia). A prevalência mundial da cepa, disse a agência, é abaixo de 0,1%, mas tem aumentado na Colômbia e no Equador, representando 39% e 13% dos casos, respectivamente.
Na cidade do Rio, a delta continua sendo a variante prevalente. Após uma escalada no número de casos e de internações em agosto, quando chegou a ser classificada como epicentro da pandemia pelo prefeito Eduardo Paes (PSD), a capital fluminense vive uma queda nos indicadores da doença.
Na cidade do Rio, 61% das pessoas acima dos 18 anos completaram o esquema vacinal. Na quarta (15), entrou em vigor na capital fluminense o chamado passaporte da vacina, ou seja, a determinação que obriga as pessoas a apresentarem certificado de vacinação para o ingresso em lugares de uso coletivo.
Já nesta sexta-feira, a prefeitura anunciou que vai liberar eventos em locais abertos com lotação máxima de 500 pessoas. A medida passa a valer a partir da próxima terça-feira (21).
Segundo comunicado divulgado pelo governo de São Paulo, a doença não tem "uma causa conhecida capaz de desencadeá-la" e "não há como atribuir relação causal" entre ela e as vacinas de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer. A adolescente morreu no último dia 7, exatamente uma semana após receber o imunizante da Pfizer.
"As vacinas em uso no País são seguras, mas eventos adversos pós-vacinação podem acontecer. Na maioria das vezes, são coincidentes, sem relação causal com a vacinação. Quando acontecem, precisam ser cuidadosamente avaliados", explica Eder Gatti, que coordenou esta investigação e atua no Centro de Vigilância Epidemiológica e no Instituto Emílio Ribas.
Dentre os 70 profissionais que participaram do diagnóstico, estavam especialistas em Hematologia, Cardiologia, Infectologia, médicos dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) do Estado e representantes dos municípios de São Bernardo do Campo, Santo André e São Paulo. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) estadual também contribuiu para a análise.
O caso da adolescente foi usado como uma das justificativas do Ministério da Saúde para recomendar a suspensão da imunização em adolescentes sem comorbidades na quinta-feira, 16. A própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entretanto, manteve a recomendação de vacinação neste grupo, com base em evidências científicas avaliadas e aprovadas pelo órgão.
Segundo o governo do Estado, a divulgação do caso foi feita de "forma intempestiva" pelo Ministério da Saúde e os resultados da análise serão submetidos à Anvisa
A medida é sustentada por evidências científicas e manifestações de diversas entidades nacionais e internacionais, incluindo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “O Ministério da Saúde implementou unilateralmente decisões sem respaldo técnico e científico. Diferente da posição ministerial, a Bahia reuniu especialistas, a exemplo da presidente da Sociedade Baiana de Infectologia, Miralba Freire, bem como do diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Antônio Bandeira. Ambos refutam a iniciativa do Ministério da Saúde de suspender a vacinação de adolescentes sem comorbidade ou deficiência permanente”, ressalta a secretária da Saúde da Bahia em exercício, Tereza Paim.
Outras entidades, como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), também se posicionaram contrárias a decisão do Ministério da Saúde.
Até esta sexta-feira, a Bahia vacinou 129.284 adolescentes com idade de 12 a 17 anos, sendo 109.704 sem comorbidades, 16.437 com comorbidades, 1.856 com deficiência permanente e 1.287 adolescentes gestantes e puérperas.
O município tem até momento 983 casos confirmados entre estes casos infelizmente foram 24 óbitos.
Na vacinação o município de Itiruçu esta próximo dos 60% de imunizados com a primeira dose , Já com a segunda dose e dose única ultrapassa dos 27% .
Sobre a aplicação de novas medidas de enfrentamento à pandemia
COVID-19, e dá outras providências, o decreto Municipal nº 111 autoriza, em todo território do Município de Itiruçu, Estado da Bahia, até o dia 10 de setembro de 2021, os eventos e atividades com a presença de público de até 500 (quinhentas) pessoas, tais como: cerimônias de casamento, eventos urbanos e rurais em logradouros públicos ou privados, circos, solenidades de formatura, passeatas e semelhantes.
Os eventos desportivos coletivos e amadores somente poderão ocorrer sem a presença de público. Os espaços culturais como cinemas e teatros ou similares funcionarão obedecendo a limitação de 50% (cinquenta por cento) da capacidade do local.
Os atos religiosos litúrgicos poderão ocorrer desde que, cumulativamente, sejam atendidos os seguintes requisitos:
I. Respeito aos protocolos sanitários estabelecidos, especialmente o distanciamento social adequado e o uso de máscaras;
II. Instalações físicas amplas, que permitam ventilação natural cruzada;
III. Limitação da ocupação ao máximo de 50% (cinquenta por cento) da capacidade do local.
Os eventos exclusivamente científicos e profissionais poderão ocorrer, desde que respeitados os protocolos sanitários estabelecidos.
Continua suspensa a realização de shows, festas, públicas ou privadas, independentemente do número de participantes, em todo território do Município até o dia 10 de setembro de 2021.
As atividades letivas, nas unidades de ensino, públicas e particulares, poderão ocorrer de maneira semipresencial, conforme disposições editadas pela Secretaria da Educação e Cultura. A realização das atividades letivas semipresenciais mencionadas no fica condicionada à ocupação máxima de 50% (cinquenta por cento) da capacidade de cada sala de aula e ao atendimento dos protocolos sanitários estabelecidos.
Fica autorizado, em todo o território do Município de Itiruçu/BA, o funcionamento de academias e estabelecimentos voltados para a realização de atividades físicas, até o dia 10 de setembro de 2021, desde que limitada a ocupação ao máximo de 50% (cinquenta por cento) da capacidade do local, observados os protocolos sanitários estabelecidos.