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Em recente entrevista a um blog da capital baiana, o prefeito de Bom Jesus da Lapa e atual presidente da UPB - União dos Municípios da Bahia -, Eures Ribeiro, disse das dificuldades que alguns municípios baianos vêm enfrentando devido a baixa arrecadação e repasse de verbas federais, inclusive da repatriação. Para o presidente da UPB, se faz necessário aos prefeitos apertarem o cinto e preparar a equipe que presta consultoria para saber lidar com a questão financeira.
Segundo ele, ainda há uma falta de preparo das prefeituras no que diz respeito a questão financeira.
Sendo assim, como é que a administração municipal da nossa Boa Terra vem lidando com essas dificuldades?
Apertará o cinto?
Haverá cortes de gastos?
Poderá ocorrer demissões?
A prefeitura de Mutuípe por exemplo, já anunciou que haverá demissões para ajustar as contas.
Um rio ferido na sua nascente
E a culpa é dessa gente que não sabe respeitar.
Água suja que me sufoca,
Lixo e descaso na minha encosta
Não estou por me aguentar.
Os meus pingos ainda matam a sede
Hoje nem mato e nem rede
Estão a me acompanhar.
Nem pássaro me beija
Nem flor me embeleza
Estou a agonizar.
Roupas estendidas nas erosões
Baldes e corotes choramingam a vazar.
Ontem fui realidade
Hoje ficando na saudade
E ninguém pra me ajudar.
Quando definitivamente eu for embora
Só restará uma estrutura de cimento e um lamento desse lugar.
Com nome de passarinho
Fui perdendo a liberdade e a vontade de desaguar.
Hoje mal molho minhas lágrimas,
Porque nem lágrimas me restam pra chorar.
Lembrar de Deja é regressar a década de 80, quando no final de todas as tardes, ela armava o seu tabuleiro na esquina do Bar de Tico e ali vendia os seus quitutes (acarajé) banhados ao azeite.
A praça Vivaldo Bastos nesta época, ainda era a veia propulsora do comércio na Boa Terra. Telebahia, Armarinho de Elza, Praça de Táxi (Dante, Janjão, Nilton e outros), a barraca de Mário Moraes, a padaria de Juca Nunes e ao fundo musical, o som que ecoava do Supermercado Bom Preço (de Carlos Bitencourt) que na época era a voz da cidade com os seus potentes altos falantes (um pra cada lado) e de lá, ouvia-se também, os pedidos de um gostoso acarajé.
Uns sem vatapá, outros com pimenta e assim, a vida ía seguindo.
Hoje esfria-se o azeite e recolhe-se o tabuleiro, deixando na memória o gosto da saudade de quem trouxe para tão perto, os valores culinários da Bahia, o acarajé de Deja de Deja do Acarajé
O recesso da câmara de vereadores da Boa Terra termina no próximo dia 30 e espera-se que com a volta dos trabalhos legislativos volte também, as transmissões das sessões através da rádio local.
As transmissões estavam suspensas segundo informações, para a *reestruturação e organização* da casa.
Tenho certeza que o presidente do poder legislativo sabedor da importância que o rádio tem, irá levar aos lugares mais longínquos, todas as sessões da câmara através das ondas sonoras do rádio.
As transmissões estavam suspensas segundo informações, para a *reestruturação e organização* da casa.
Tenho certeza que o presidente do poder legislativo sabedor da importância que o rádio tem, irá levar aos lugares mais longínquos, todas as sessões da câmara através das ondas sonoras do rádio.
O presidente da câmara de vereadores da Boa Terra, Ezequiel Borges, responde ao Êta lê lê sobre a transmissão das sessões da casa legislativa através da Itiruçu FM.
Ouça a resposta do Presidente
da câmara de vereadores:
Chega a ser vergonhoso como a Globo trata determinados assuntos, principalmente no que diz respeito a violência.
No último domingo, o Fantástico exibiu uma matéria de Fabiana Escobar, a Bibi Perigosa (ela foi mulher de um traficante e comandou o tráfico de drogas em uma das favelas do Rio de Janeiro), e que serviu de inspiração para Juliana Paes representá-la em uma novela.
Ora bolas!
Isso é inversão de valores! Chega a ser vergonhoso! Deplorável!
É preciso que se mostre que o crime não compensa e por mais que ela tenha se arrependido e acertado as suas contas com a justiça, o crime jamais pode ser fonte de inspiração pra quem quer que seja.
Por que não se inspirar em um pai de família que saí às 4 da manhã de casa e acaba sendo assaltado num ponto de ônibus?
Por que não se inspirar numa professora que nem giz e nem carteira tem em sala de aula e mesmo assim leciona com respeito, amor e carinho?
Por que não se inspirar num morador de rua que pra matar a fome, alimenta-se de restos jogados ao lixo?
Por que não mostrar aos meus filhos e aos filhos dos meus amigos, que o crime não compensa?
Lembrando, que aquele que segue fora da lei tem dois destinos: a prisão ou a morte!
Pois é!
Enquanto estivermos assistindo essas aberrações, estaremos pagando um preço muito alto pela nossa falta de percepção.
Precisamos em dias atuais, valorizar o melhor de nós.
A luta incansável de alguns pela permanência da Comarca na Boa Terra, é de tirar o chapéu. O que é lamentável é que as disputas ou desculpas políticas, venham de certa forma atrapalhar ou fazer com que alguns que deveriam abraçar a causa, apenas cruzem os braços e se calem diante da necessidade de união no bem comum de todos (população).
Engana-se a si mesmo, quem acha que pode tirar proveitos políticos desta situação (a população já "tá" vacinada contra isso). Mas o pior mesmo, é a inércia de alguns em achar que a luta é em vão.
Em vão?!
Enquanto houver luz no fim do túnel, haverá esperança. E é segura nessa esperança, que devemos deixar as picuinhas políticas de lado e ir a luta.
O que não se pode é na "mesquinhez" política cruzar os braços e deixar que a população sofra por falta de uma comarca em sua cidade.
#Afavordacomarcaemitiruçu
Itiruçu tem dessas magias que ficam inexplicáveis com palavras.
São coisas simples, corriqueiras, mas de um significado que não se mede ao coração.
Só quem tem o cheiro dessa terra, sabe o encanto que é andar pelas suas ruas e a preciosidade nas suas particularidades: (Feira, Jacutinga, Rua do Cruzeiro, Rua da Lancha, Rua do Carro Quebrado, Rua das Flores, Rua do Estica, Beija-Flor, Itiruçuzinho, Rua do Plástico, Rua da Presidente, Rua do Itaquari e tantas outras) e em cada uma delas, um povo de um sorriso largo, que abraça com afago de quem sabe abraçar e beija a alma de quem se deixa beijar.
Quem é de Itiruçu, sabe o que é abrir os olhos todas as manhãs e se deparar com o Morro Grande dando "Bom dia!".
E saber que tão majestosa é a sabedoria do seu povo.
Só quem é de Itiruçu, sabe o orgulho que é levar na pele a cor do chão e deixa-lo como tatuagem pra dizer com orgulho: "Essa é a minha terra, essa é a minha alma".
Ser de Itiruçu, é bem mais que qualquer razão saiba explicar.
É amor incondicional, é amor sem igual ou bem maior que o amor possa imaginar.
Sou de um tempo em que a governabilidade nas terras do Morro Grande se alternava entre Pedrinho e Machadão. Quem era Pedrinho, era Pedrinho e quem era Machadão, era Machadão.
Sabíamos que eles eram prefeitos de direito, até mesmo porque, o povo os escolhiam como os seus representantes no poder executivo. Mas existiam pessoas no município que exerciam tanta influência, que as vezes colocá-las como prefeitos das suas localidades mesmo que indiretamente, não seria engano algum. Essas pessoas viviam a alma de seus lugares e os representavam muito bem. Eram pessoas que conquistavam o respeito pelo seu dom de prestatividade, pelo “sim” de todas as horas e pelo orgulho que tinha de fazer o bem e fazer bem.
Dona Ana Umburanas – No Distrito de Upabuçu, ninguém era tão respeitada e admirada como ela. Ela era uma mãe, uma amiga, uma autoridade na comunidade e qualquer político que quisesse falar dos seus projetos governamentais e assim querer votos, primeiro tinha que apresentá-los a Dona Ana. Era ela que dava o aval. Quem a conheceu, sabe muito bem como ela carregava no coração o orgulho de Upabuçu. Hoje, olhando a maioria das benfeitorias no Distrito, percebemos que em tudo tem um pouco do muito de Dona Ana Umburanas – Uma guerreira incansável pelo bem do seu povo – e a história não nos deixa mentir.
João Batista – Falar do Jacutinga e não fazer uma referência a João Batista, é não conhecer a história da minha cidade. João Batista era um visionário/empreendedor, a começar pelo seu estabelecimento comercial “A VENDA DE JOÃO BATISTA”. O que você precisasse e não encontrasse no centro da cidade, podia ir a venda de João Batista que lá tinha de tudo (da tomada elétrica ao anil). Outra faceta do João, eram as festas. Se tinha alguém que valoriza o bairro, era ele. Festa junina, queima de Judas, Quebra pote, a Rainha do bairro e tantos outros eventos. João fazia com a sua simplicidade, tudo acontecer e com isso tudo, adquiriu ao longo da vida, admiração e respeito.
E por fim, Luís Caetano.
O portal da comunidade da Várzea era a casa de Luís Caetano. Líder forte na região e de uma influência ímpar. Qualidade que adquiriu pela generosidade de ter sempre as portas abertas pra quem dele precisasse. Era compadre de todo mundo, amigo de todo mundo e um lutador ferrenho da Várzea. Se as estradas da comunidade estivessem ruins, era ele que o povo delegava para que cobrasse melhorias. Se a comunidade precisava de uma escola, era ele que fazia a cobrança e fazia tudo com maior orgulho.
Pois é, essas são as histórias do meu povo. Histórias que são contadas e recontadas para que jamais caiam no esquecimento. Histórias de pessoas que abraçaram causas e fizeram a diferença nas suas comunidades, em um tempo em que a palavra dita, valia muito mais que a escrita. E que mesmo sem cargos eletivos* faziam a diferença nas suas comunidades.
Que orgulho eu tenho do meu povo.
*João Batista exerceu por alguns anos o cargo de vereador no município.