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Em recente entrevista a um blog da capital baiana, o prefeito de Bom Jesus da Lapa e atual presidente da UPB - União dos Municípios da Bahia -, Eures Ribeiro, disse das dificuldades que alguns municípios baianos vêm enfrentando devido a baixa arrecadação e repasse de verbas federais, inclusive da repatriação. Para o presidente da UPB, se faz necessário aos prefeitos apertarem o cinto e preparar a equipe que presta consultoria para saber lidar com a questão financeira. Segundo ele, ainda há uma falta de preparo das prefeituras no que diz respeito a questão financeira. Sendo assim, como é que a administração municipal da nossa Boa Terra vem lidando com essas dificuldades? Apertará o cinto? Haverá cortes de gastos? Poderá ocorrer demissões? A prefeitura de Mutuípe por exemplo, já anunciou que haverá demissões para ajustar as contas.
     Por Joselito Fróes
Radialista, poeta, compositor
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Um rio ferido na sua nascente
E a culpa é dessa gente que não sabe respeitar.
Água suja que me sufoca,
Lixo e descaso na minha encosta
Não estou por me aguentar.
Os meus pingos ainda matam a sede
Hoje nem mato e nem rede
Estão a me acompanhar.
Nem pássaro me beija
Nem flor me embeleza
Estou a agonizar.
Roupas estendidas nas erosões
Baldes e corotes choramingam a vazar.
Ontem fui realidade
Hoje ficando na saudade
E ninguém pra me ajudar.
Quando definitivamente eu for embora
Só restará uma estrutura de cimento e um lamento desse lugar.
Com nome de passarinho
Fui perdendo a liberdade e a vontade de desaguar.
Hoje mal molho minhas lágrimas,
Porque nem lágrimas me restam pra chorar.

     Por Joselito Fróes
Radialista, poeta, compositor
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Lembrar de Deja é regressar a década de 80, quando no final de todas as tardes, ela armava o seu tabuleiro na esquina do Bar de Tico e ali vendia os seus quitutes (acarajé) banhados ao azeite.
A praça Vivaldo Bastos nesta época, ainda era a veia propulsora do comércio na Boa Terra. Telebahia, Armarinho de Elza, Praça de Táxi (Dante, Janjão, Nilton e outros), a barraca de Mário Moraes, a padaria de Juca Nunes e ao fundo musical, o som que ecoava do Supermercado Bom Preço (de Carlos Bitencourt) que na época era a voz da cidade com os seus potentes altos falantes (um pra cada lado) e de lá, ouvia-se também, os pedidos de um gostoso acarajé. Uns sem vatapá, outros com pimenta e assim, a vida ía seguindo. Hoje esfria-se o azeite e recolhe-se o tabuleiro, deixando na memória o gosto da saudade de quem trouxe para tão perto, os valores culinários da Bahia, o acarajé de Deja de Deja do Acarajé
     Por Joselito Fróes
Radialista, poeta, compositor
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* Deja do acarajé faleceu neste domingo dia 23 de julho de 2017, e seu corpo será sepultado na manhã desta segunda-feira ás 10hs00min no cemitério municipal em Itiruçu.(Redação do Itiruçu Notícias)

O recesso da câmara de vereadores da Boa Terra termina no próximo dia 30 e espera-se que com a volta dos trabalhos legislativos volte também, as transmissões das sessões através da rádio local.
As transmissões estavam suspensas segundo informações, para a *reestruturação e organização* da casa.
Tenho certeza que o presidente do poder legislativo sabedor da importância que o rádio tem, irá levar aos lugares mais longínquos, todas as sessões da câmara através das ondas sonoras do rádio.
O presidente da câmara de vereadores da Boa Terra, Ezequiel Borges, responde ao Êta lê lê sobre a transmissão das sessões da casa legislativa através da Itiruçu FM.
Ouça a resposta do Presidente da câmara de vereadores:
     Por Joselito Fróes
Radialista, poeta, compositor
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Chega a ser vergonhoso como a Globo trata determinados assuntos, principalmente no que diz respeito a violência.
No último domingo, o Fantástico exibiu uma matéria de Fabiana Escobar, a Bibi Perigosa (ela foi mulher de um traficante e comandou o tráfico de drogas em uma das favelas do Rio de Janeiro), e que serviu de inspiração para Juliana Paes representá-la em uma novela.
Ora bolas!
Isso é inversão de valores! Chega a ser vergonhoso! Deplorável!
É preciso que se mostre que o crime não compensa e por mais que ela tenha se arrependido e acertado as suas contas com a justiça, o crime jamais pode ser fonte de inspiração pra quem quer que seja.
Por que não se inspirar em um pai de família que saí às 4 da manhã de casa e acaba sendo assaltado num ponto de ônibus?
Por que não se inspirar numa professora que nem giz e nem carteira tem em sala de aula e mesmo assim leciona com respeito, amor e carinho?
Por que não se inspirar num morador de rua que pra matar a fome, alimenta-se de restos jogados ao lixo?
Por que não mostrar aos meus filhos e aos filhos dos meus amigos, que o crime não compensa?
Lembrando, que aquele que segue fora da lei tem dois destinos: a prisão ou a morte!
Pois é!
Enquanto estivermos assistindo essas aberrações, estaremos pagando um preço muito alto pela nossa falta de percepção.
Precisamos em dias atuais, valorizar o melhor de nós.
     Por Joselito Fróes
Radialista, poeta, compositor
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A luta incansável de alguns pela permanência da Comarca na Boa Terra, é de tirar o chapéu. O que é lamentável é que as disputas ou desculpas políticas, venham de certa forma atrapalhar ou fazer com que alguns que deveriam abraçar a causa, apenas cruzem os braços e se calem diante da necessidade de união no bem comum de todos (população).
Engana-se a si mesmo, quem acha que pode tirar proveitos políticos desta situação (a população já "tá" vacinada contra isso). Mas o pior mesmo, é a inércia de alguns em achar que a luta é em vão.
Em vão?!
Enquanto houver luz no fim do túnel, haverá esperança. E é segura nessa esperança, que devemos deixar as picuinhas políticas de lado e ir a luta.
O que não se pode é na "mesquinhez" política cruzar os braços e deixar que a população sofra por falta de uma comarca em sua cidade.
#Afavordacomarcaemitiruçu
     Por Joselito Fróes
Radialista, poeta, compositor
 

Itiruçu tem dessas magias que ficam inexplicáveis com palavras.
São coisas simples, corriqueiras, mas de um significado que não se mede ao coração.
Só quem tem o cheiro dessa terra, sabe o encanto que é andar pelas suas ruas e a preciosidade nas suas particularidades: (Feira, Jacutinga, Rua do Cruzeiro, Rua da Lancha, Rua do Carro Quebrado, Rua das Flores, Rua do Estica, Beija-Flor, Itiruçuzinho, Rua do Plástico, Rua da Presidente, Rua do Itaquari e tantas outras) e em cada uma delas, um povo de um sorriso largo, que abraça com afago de quem sabe abraçar e beija a alma de quem se deixa beijar.
Quem é de Itiruçu, sabe o que é abrir os olhos todas as manhãs e se deparar com o Morro Grande dando "Bom dia!".
E saber que tão majestosa é a sabedoria do seu povo.
Só quem é de Itiruçu, sabe o orgulho que é levar na pele a cor do chão e deixa-lo como tatuagem pra dizer com orgulho: "Essa é a minha terra, essa é a minha alma".
Ser de Itiruçu, é bem mais que qualquer razão saiba explicar.
É amor incondicional, é amor sem igual ou bem maior que o amor possa imaginar.
     Por Joselito Fróes
Radialista, poeta, compositor
 


Sou de um tempo em que a governabilidade nas terras do Morro Grande se alternava entre Pedrinho e Machadão. Quem era Pedrinho, era Pedrinho e quem era Machadão, era Machadão.

Sabíamos que eles eram prefeitos de direito, até mesmo porque, o povo os escolhiam como os seus representantes no poder executivo. Mas existiam pessoas no município que exerciam tanta influência, que as vezes colocá-las como prefeitos das suas localidades mesmo que indiretamente, não seria engano algum. Essas pessoas viviam a alma de seus lugares e os representavam muito bem. Eram pessoas que conquistavam o respeito pelo seu dom de prestatividade, pelo “sim” de todas as horas e pelo orgulho que tinha de fazer o bem e fazer bem.


Dona Ana Umburanas – No Distrito de Upabuçu, ninguém era tão respeitada e admirada como ela. Ela era uma mãe, uma amiga, uma autoridade na comunidade e qualquer político que quisesse falar dos seus projetos governamentais e assim querer votos, primeiro tinha que apresentá-los a Dona Ana. Era ela que dava o aval. Quem a conheceu, sabe muito bem como ela carregava no coração o orgulho de Upabuçu. Hoje, olhando a maioria das benfeitorias no Distrito, percebemos que em tudo tem um pouco do muito de Dona Ana Umburanas – Uma guerreira incansável pelo bem do seu povo – e a história não nos deixa mentir.

João Batista – Falar do Jacutinga e não fazer uma referência a João Batista, é não conhecer a história da minha cidade. João Batista era um visionário/empreendedor, a começar pelo seu estabelecimento comercial “A VENDA DE JOÃO BATISTA”. O que você precisasse e não encontrasse no centro da cidade, podia ir a venda de João Batista que lá tinha de tudo (da tomada elétrica ao anil). Outra faceta do João, eram as festas. Se tinha alguém que valoriza o bairro, era ele. Festa junina, queima de Judas, Quebra pote, a Rainha do bairro e tantos outros eventos. João fazia com a sua simplicidade, tudo acontecer e com isso tudo, adquiriu ao longo da vida, admiração e respeito.


E por fim, Luís Caetano.
O portal da comunidade da Várzea era a casa de Luís Caetano. Líder forte na região e de uma influência ímpar. Qualidade que adquiriu pela generosidade de ter sempre as portas abertas pra quem dele precisasse. Era compadre de todo mundo, amigo de todo mundo e um lutador ferrenho da Várzea. Se as estradas da comunidade estivessem ruins, era ele que o povo delegava para que cobrasse melhorias. Se a comunidade precisava de uma escola, era ele que fazia a cobrança e fazia tudo com maior orgulho.

Pois é, essas são as histórias do meu povo. Histórias que são contadas e recontadas para que jamais caiam no esquecimento. Histórias de pessoas que abraçaram causas e fizeram a diferença nas suas comunidades, em um tempo em que a palavra dita, valia muito mais que a escrita. E que mesmo sem cargos eletivos* faziam a diferença nas suas comunidades.

Que orgulho eu tenho do meu povo.

*João Batista exerceu por alguns anos o cargo de vereador no município.
Por Joselito Fróes

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