O rio Paraguaçu promesa do governo do estado para trazer água para as cidades do território do Vale do Jiquiriçá , Itiruçu, Planaltino, Maracás, Lagêdo do Tabocal, Irajuba, Lafaiete Coutinho e Entroncamento de Jaguaquara, está em nivel baixo e ameaça deixa 86 municípios que o rio já abastece sem água.
Segundo informações de publicação do Correio 24 horas, a expansão da agricultura irrigada e o crescimento urbano desordenado nas cabeceiras do Rio Paraguaçu, na Bahia, têm sido grandes ameaças à disponibilidade de água limpa e em abundância na região.
Erosão das margens, assoreamento dos leitos e poluição das águas são graves consequências desse processo e ameaçam a segurança do abastecimento de milhões de pessoas.
Para evitar a falta de água nos 86 municípios baianos alimentados pelo Paraguaçu, o Inema (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) decidiu limitar em 50% o uso da água do rio.
Trechos do Rio Paraguaçu e seus afluentes, principalmente na altura do Alto Paraguaçu, estão secos. Isso por conta da falta de chuvas, do uso desregulado da água e da deficiência na gestão de recursos hídricos.
Segundo o presidente do Comitê da Bacia do Rio Paraguaçu, Evilásio Fraga, a preocupação é maior em determinadas regiões do estado. O principal reservatório da Bacia do Paraguaçu é Pedra do Cavalo, que abastece Salvador, RMS e Feira de Santana e não está em situação tão crítica.
“Está em níveis normais, ou seja, por enquanto não existe risco de abastecimento de água para essas localidades”, afirma o presidente.
Segundo dados do Inema, o nível de Pedra do Cavalo é de 28,19%, o que é considerado alerta. A situação é mais grave no interior do estado.
A situação caso perdurar, pode não viabilizar a vinda da água do Paraguaçu para as cidades do Vale do Jiquiriçá que sofrem com o problema da falta de quantidade e qualidade de água a décadas sem muito interesse do governo do estado e da Embasa em resolver o problema.
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