Seu humilde consultório era o hospital da cidade. Da mulher, na hora do parto, ao louco da cidade, todos a ele recorriam. Não tinha ESPECIALIDADES, cuidava tanto do corpo, quanto da alma daquele povo esquecido. Como forma de gratidão, as famílias lhe ofereciam um filho para batizar, inclusive a minha. Assim, ao longo do tempo, ele se tornou PADRINHO de metade da cidade. Morreu pobre.
Nunca fez da profissão, e do amor que o povo da cidade tinha por ele, um trampolim para tornar-se um político. Seguindo os passos do juramento de Hipócrates, soube manter "a honra e as nobres tradições da profissão médica".
Um dia, este NOBRE homem cuidou das dores de Itiruçu. Itiruçu ficou-lhe eternamente grata.
Bibliografia:Joceval Andrade Bitencourt., nascido na cidade de Itiruçu - Bahia. Graduado em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Doutor em Filosofia pela Pontificia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP. Professor da Universidade do Estado da Bahia - Uneb.
Ministra cursos sobre: História da Filosofia (Séculos XVII c XVIII), Política. Ética, Epistemologia. Pesquisas nos campos da Subjetividade, História da Filosofia e Filosofia Política.
Livros publicados: Descartes e a morte de Deus - (..5), Descartes e a invenção do sujeito - publicados pela Editora Paulus; Confissões (quase) filosóficas, publicado pela Editora Appris .
Texto do Professor Joceval Andrade Bitencourt.
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