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Casos de dengue aumentam 600% no Brasil em 2019

Em apenas um ano, a quantidade de casos de dengue cresceu quase 600% em todo o País, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde na quarta-feira, 11 de setembro. Até 24 de agosto, foram registradas mais de 1.439.471 pessoas infectadas com o vírus. Os estados de Minas Gerais (471 mil ocorrências) e São Paulo (437 mil) são os que apresentam o maiores índices epidêmicos.

De acordo com a Fundação Nacional da Saúde, a identificação precoce dos casos é de vital importância para a tomada de decisões e implementação de medidas de maneira oportuna, visando o controle da doença. Um dos problemas relacionados à dengue é a dificuldade em confirmar o diagnóstico, necessário para o início dos cuidados com o paciente.

Por isso, e para evitar terapia inadequada (que até pode contribuir para piora dos sinais e sintomas), os testes rápidos são uma forma eficaz de se poupar problemas maiores e óbitos por dengue. Em poucos minutos, confirma-se o diagnóstico da doença. A tecnologia ajuda, ainda, a distingui-la de outras arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti, como Chikungunya e Zika.

Segundo o Diretor Médico da MedLevensohn, Dr. Alexandre Chieppe, a primeira manifestação da dengue é a febre, geralmente de 39 a 40oC, de início súbito, associada a dores de cabeça, musculares, articulares e atrás dos olhos. "A maioria dos pacientes apresenta uma evolução benigna, com melhora dos sinais e sintomas em até sete dias. Em alguns casos, entretanto, a doença pode evoluir para formas graves", afirma. Nestes casos, ocorre extravasamento de líquido dos vasos sanguíneos, causando queda da pressão arterial, aumento da concentração de hemácias, dor abdominal e tonteiras.

O início do tratamento, principalmente com a hidratação adequada, ajuda a prevenir da doença. "Diagnosticar ou excluir a possibilidade da dengue permite o tratamento oportuno ou o direcionamento da investigação para outras doenças infecciosas. A maioria das enfermidades infectocontagiosas apresentam sinais e sintomas muito semelhantes nas fases iniciais, mas tratamentos muito diversos", diz o Dr. Chieppe.

Desta forma, o teste rápido é grande aliado: realizado em apenas dez minutos, em qualquer fase da doença, com amostras de sangue (uma gota por punção digital), ou com amostras de soro ou plasma. Este material é colocado em um cassete e, depois, é adicionada uma solução tampão. "O teste imunocromatográfico rápido é muito simples de ser utilizado, não necessita de estrutura laboratorial ou de profissionais de saúde especializados. Portanto, pode ser utilizado em qualquer nível de atenção à saúde, desde postos de saúde até grandes emergências", ressalta o Dr. Chieppe.

Os testes rápidos têm a grande vantagem de fornecer o resultado em poucos minutos através de uma leitura visual do resultado, sem requerer equipamentos adicionais e utilizando pouco volume de sangue capilar, diferentemente dos habituais realizados em laboratórios de análises clínicas, nos quais o tempo de espera pelo resultado pode levar alguns dias.

Neto Oliveira

Aqui a notícia é fato!

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