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Os recursos serão incorporados ao limite financeiro de Média e Alta Complexidade (MAC) da Bahia, garantindo a ampliação dos serviços especializados em hospitais e unidades de atendimento geridas pelo Governo do Estado. O montante é parte da contribuição concreta do Governo Federal ao Pacto Bahia pela Saúde, iniciativa coordenada pelo governo estadual que reúne o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e diversas entidades para regionalizar e qualificar a assistência à população baiana.
Para a secretária da Saúde do Estado da Bahia, Roberta Santana, o incremento dos recursos federais demonstra a sensibilidade do presidente Lula e da Ministra da Saúde, Nísia Trindade, com as necessidades da população baiana e brasileira. “Esse gesto reforça a parceria entre os governos estadual e federal, garantindo mais assistência e dignidade para os baianos”, ressalta a secretária.
A portaria estabelece que os recursos serão transferidos de forma regular e automática pelo Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Estadual de Saúde da Bahia, garantindo previsibilidade financeira para a gestão dos serviços. O valor faz parte do programa orçamentário Atenção à Saúde da População para Procedimentos de Média e Alta Complexidade, vinculado ao Ministério da Saúde.
Ontem (4), o governador Jerônimo Rodrigues anunciou um pacote de investimentos de R$ 2,07 bilhões para fortalecer a saúde pública nos municípios, garantindo a ampliação da infraestrutura e o cofinanciamento da assistência. Os investimentos incluem a construção de novas maternidades, unidades básicas de saúde (UBS), centros de reabilitação e unidades de atenção psicossocial, além da ampliação do Telessaúde e do reforço na assistência farmacêutica.
Ao aderirem ao Pacto Bahia pela Saúde, as prefeituras assumem o compromisso de fortalecer suas redes de atendimento, garantindo que a atenção primária funcione bem, que a regulação seja eficiente e que os serviços contratualizados sejam executados com qualidade.
O repasse federal anunciado é um reforço significativo nesse contexto, garantindo a continuidade das ações e assegurando a sustentabilidade da assistência hospitalar e ambulatorial de Média e Alta Complexidade. Com essa ampliação financeira, a Bahia se fortalece como referência nacional na regionalização da saúde pública.
A rede de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia recebeu um incremento de 80 novas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que vão compor a assistência em 73 cidades baianas. A entrega dos veículos foi realizada nesta sexta-feira (31), em frente à Igreja do Bonfim, em Salvador, na presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, do governador Jerônimo Rodrigues e da secretária da Saúde, Roberta Santana.
“A Bahia, que é um estado extenso, precisa que a frota do Samu esteja em dia e tenha abrangência para atender a atenção básica e a alta complexidade. Só a Bahia recebe 80 ambulâncias. É um dia muito feliz”, celebrou o governador Jerônimo Rodrigues.
O ato simbólico do Ministério da Saúde marca a concessão de 170 novas ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de nove estados do Nordeste brasileiro. Para a renovação da frota na Bahia, o investimento federal foi de R$ 23,1 milhões.
Coordenando o Samu em Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano, Marianna Constela entende a renovação da frota como uma modernização no serviço pré-hospitalar prestado à população e no tempo-resposta aos atendimentos de emergência. “Vai qualificar muito o atendimento à população. Muda completamente na agilidade do serviço, no tempo-resposta para atender a população. E, também, é mais conforto para o paciente, para os profissionais que trabalham na nossa rede. Com certeza, o benefício é gigantesco”, elencou ela.
“Nossa ideia não é só atender a população, com um Samu renovado, é salvar vidas. Isso que a gente tem que lembrar sempre: o Samu salva vidas e, hoje, é uma política de Estado, também. Até o ano que vem, teremos 100% de cobertura”, garantiu a ministra Nísia.
Segundo a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, a Bahia já recebeu 193 novas ambulâncias do Samu desde 2023 e a expectativa da administração estadual é de ter mais 80 veículos novos em operação até o final do primeiro trimestre de 2025. “São renovações de frotas que fortalecem a nossa rede de urgência e emergência. E nessa simbologia, que é o Samu para a saúde pública do nosso estado”, avaliou a titular da Sesab.
Além da entrega das ambulâncias, as autoridades acompanharam o chefe do Executivo baiano na inauguração do Hospital Estadual Mont Serrat, primeiro da rede pública especializado em cuidados paliativos no Brasil.
Municípios baianos que receberam ambulância do Samu nesta sexta-feira (31):
Aiquara, Alagoinhas, Alcobaça, Aporá, Barra, Barreiras, Belmonte, Belo Campo, Bom Jesus da Lapa, Botuporã, Brejões, Buritirama, Camacã, Camaçari, Candeias, Chorrochó, Coaraci, Cocos, Cotegipe, Cristópolis, Cruz das Almas, Esplanada, Eunápolis, Formosa do Rio Preto, Feira de Santana, Glória, Ibotirama, Inhambupe, Ipupiara, Itanagra, Itapebi, Jiquiriçá, Juazeiro, Lagoa Real, Livramento de Nossa Senhora, ltabela, ltagimirim, Luís Eduardo Magalhães, luiú, Macarani, Macaúbas, Maracás, Mutuípe, Nazaré, Olindina, Paratinga, Paulo Afonso, Pedro Alexandre, Ponto Novo, Porto Seguro, Riachão das Neves, Rio Real, Salvador, Santa Brígida, Santa Cruz Cabrália, Santa Maria da Vitória, São Felipe, São Félix, São Félix do Coribe, Sátiro Dias, Senhor do Bonfim, Sento Sé, Serra Dourada, Sítio do Mato, Tabocas do Brejo Velho, Taperoá, Teixeira de Freitas, Teofilândia, Teolândia, Ubaíra, Ubatã, Urandi e Vitória da Conquista.
No último dia da conferência, foram eleitos 76 delegados regionais que representarão a Bahia na etapa nacional, marcada para acontecer em Brasília, entre os dias 10 e 13 de dezembro. Além disso, a plenária final aprovou propostas e três diretrizes que serão apresentadas no âmbito nacional. Essas propostas foram o resultado de um processo democrático que envolveu a análise de 2.334 proposições discutidas em conferências municipais em todo o estado da Bahia.
A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, destacou o caráter participativo do evento e a importância de levar as demandas dos trabalhadores da saúde ao Governo Federal. "Estamos entusiasmados com essa construção coletiva, que reflete o comprometimento com a gestão do trabalho e a formação dos servidores do SUS. A expectativa é que as propostas da Bahia ajudem a promover um trabalho cada vez mais digno e humanizado no SUS", afirmou a secretária.
Organizada pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e pelo Conselho Estadual de Saúde, a conferência teve como tema "Democracia, Trabalho e Educação na Saúde para o Desenvolvimento: Gente que faz o SUS Acontecer". O evento reuniu cerca de 2.000 autoridades, gestores, conselheiros e profissionais da saúde de toda a Bahia, fortalecendo o debate sobre os desafios e as soluções para a saúde pública no estado.
Com a eleição dos delegados e a aprovação das propostas, a Bahia se prepara para contribuir de forma decisiva na Conferência Nacional, reafirmando seu papel de liderança na busca por um SUS mais justo, eficiente e humanizado.
Eleita delegada titular representando a categoria dos trabalhadores de Lauro de Freitas, a agente de combate a endemias Lidiane Nascimento está animada para levar as propostas discutidas na 2ª CEGTES para a conferência nacional. “Foi muito importante essa conferência, porque a gente viu toda uma organização, a preocupação para que os debates acontecessem no momento oportuno e que todos pudessem debater. A votação foi muito equilibrada, pôde oportunizar que pessoas que nunca foram para o nacional tivessem oportunidade, e eu sou uma dessas pessoas. Vai ser meu primeiro momento na conferência nacional, onde defenderei não só as propostas dos agentes de combate às endemias, mas um todo da saúde, para que a gente possa buscar melhor qualidade para os trabalhadores do SUS”, avaliou Lidiane.
Fotos: Jamile Amine/Saúde GovBA
De acordo com o cirurgião torácico Pedro Leite, coordenador do Núcleo de Cirurgia Torácica do Instituto Brasileiro de Cirurgia Robótica (IBCR), o diagnóstico precoce é fundamental porque quando a doença é detectada nos estágios iniciais, as opções de tratamento são mais eficazes. “Intervenções cirúrgicas minimamente invasivas, como a cirurgia robótica, que preserva mais tecido saudável e proporciona uma recuperação mais rápida para o paciente, quando realizadas no tempo certo, ampliam muito as chances de sucesso do tratamento” explicou o especialista.
Apesar de ter abandonado o vício há 35 anos, a comerciante Nilzete Rosa Barreto (69) acredita que os 20 anos em que fumou contribuíram para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Felizmente, ela descobriu a doença em estágio bem inicial. Foi monitorada por um tempo e quando o especialista percebeu que o nódulo pulmonar apresentou sinais de alarme, realizou uma cirurgia robótica minimamente invasiva considerada poupadora, ou seja, mais econômica. “Livre da doença e me sentindo bem, sigo acompanhada por meu cirurgião torácico e minha oncologista. Espero que não haja recidiva”, contou.
Os sintomas do câncer de pulmão podem ser sutis nos estágios iniciais, dificultando a detecção precoce. Entre os mais comuns estão a tosse persistente, que pode piorar com o tempo; dor no peito, que se intensifica ao respirar profundamente, rir ou tossir; rouquidão; perda de peso e apetite sem motivo aparente; falta de ar e cansaço constante. Em casos mais avançados, pode haver a presença de sangue no escarro e infecções respiratórias recorrentes, como bronquite e pneumonia. Por isso, é essencial que indivíduos com histórico de tabagismo ou exposição a agentes cancerígenos fiquem atentos a esses sintomas e façam acompanhamento médico regular mesmo se assintomáticos. Atualmente sabe-se que o rastreamento do câncer de pulmão com uma tomografia de tórax de baixa dose de radiação é capaz de diagnosticar precocemente o câncer de pulmão.
Segundo Pedro Leite, o tratamento do câncer de pulmão tem avançado significativamente, com técnicas menos invasivas e mais eficazes. “A tecnologia robótica permite uma precisão maior nas cirurgias, minimizando os riscos e acelerando a recuperação,” destacou o especialista. Além da cirurgia, terapias como a imunoterapia e a terapia-alvo têm mostrado resultados promissores, oferecendo novas esperanças para os pacientes.
Os principais fatores de risco do câncer de pulmão incluem tabagismo, exposição a fumantes passivos, exposição a substâncias cancerígenas como amianto e radônio, histórico familiar de câncer de pulmão, poluição do ar e doenças pulmonares crônicas. A campanha Agosto Branco ressalta a necessidade de conscientização sobre esses fatores e a importância do diagnóstico precoce da doença. “Abandonar o tabagismo e realizar exames periódicos são nossas maiores armas contra o tumor,” concluiu Pedro Leite.
A paciente (36), que se recupera bem, sofria com fadiga e perda de força do membro superior direito, impactando sua qualidade de vida e dificultando atividades simples. A cirurgia durou menos de duas horas e a alta hospitalar foi dada em menos de 48 horas.
Segundo Pedro Leite, devido à complexidade da região, os riscos de sequelas nas técnicas cirúrgicas convencionais são maiores. A plataforma robótica melhora a visualização, destreza e precisão, reduzindo os riscos e a morbidade da cirurgia.
“Com auxílio do robô, resolvemos casos desafiadores com mínimas incisões, de forma eficaz e segura, proporcionando recuperação mais rápida e menor risco de complicações,” destacou o especialista. A síndrome do estreito torácico superior é uma condição em que os vasos sanguíneos ou nervos são comprimidos entre a clavícula e a primeira costela, causando dor no pescoço, ombros e braços.
Não é incomum ouvir falar o nome bicho-de-pé, mas você sabe exatamente do que se trata e sua gravidade para a saúde animal e humana? A doença ectoparasitária de pele causada pela pulga Tunga penetrans ocorre em todo o país, especialmente em assentamentos urbanos precários e em áreas rurais, e se desenvolve na epiderme como um ponto inflamado, alto, dolorido, inchado e bem delimitado, muitas vezes com um ponto escuro no centro.
Isso ocorre porque a fêmea desse parasita, após fecundada, penetra na pele do hospedeiro – animais e seres humanos – e promove a infecção. É o que explica Kathia Almeida Soares, médica-veterinária e coordenadora de vendas técnicas e geração de demanda da unidade de negócio de Animais de Companhia da MSD Saúde Animal. “Nesse processo infeccioso, os ovos desenvolvidos são expulsos para o ambiente e se transformam em novas pulgas entre 2 e 4 semanas. É um parasita que vive em solos arenosos, quentes e secos e é adquirido quando os animais ou as pessoas entram em contato diretamente com o ambiente infestado”, diz a profissional.
Ainda segundo Kathia, as áreas mais afetadas nos cães são os coxins, a região interdigital e abaixo das unhas, e nos seres humanos, principalmente os pés. “Tanto o animal quanto o ser humano sentem uma dor localizada e coceira extrema. As lesões desencadeadas pelo parasita podem, inclusive, servir de porta de entrada para outras infecções, como o tétano, que é grave”, orienta.
Apesar da sua relevância em saúde pública, já que é uma zoonose, transmissível entre animais e seres humanos, o bicho-de-pé ainda é uma doença negligenciada, conforme pontua Kathia: “Muitas pessoas conhecem a infecção em seu estado mais simples, de poucos pontos inflamados, e não dão a devida importância ao quão grave pode se tornar. Grandes quantidades de pulgas e o tratamento inadequado podem provocar lesões sérias, como gangrena e perda de dedos, além do tétano, que pode ser fatal”.
“A diferenciação entre gripe e resfriado, por exemplo, é essencial: enquanto a gripe é uma doença potencialmente mais grave pelo vírus Influenza, caracterizando-se por febre alta, dores musculares, falta de ar e tosse intensa, o resfriado, geralmente provocado por vírus menos agressivos como rinovírus e adenovírus, apresenta sintomas mais leves, como coriza, espirros e dor de garganta”, explica. O especialista destaca que os meses de abril a setembro marcam um período sazonal com maior circulação de vírus respiratórios no país. Fatores como a tendência ao confinamento em ambientes fechados e a realização de eventos típicos, como os festejos juninos no Nordeste, contribuem para a disseminação das infecções respiratórias.
Geralmente, a transmissão dessas doenças acontece principalmente pelo contato com secreções ou por meio de gotículas expelidas ao tossir e espirrar, e os espaços fechados facilitam a contaminação, ocasionada pela alta infectividade desses vírus.
Sintomas mais comuns
Dentre os sintomas mais comuns de resfriados e gripes estão a coriza, tosse, dor de garganta, febre, dor de cabeça e mal-estar geral. Contudo, no início da infecção, é difícil para o paciente saber diferenciar um resfriado comum de uma gripe, COVID-19 ou pneumonia.
Assim, Ricardo Figueiredo ressalta que é fundamental estar atento a sinais de perigo, como: dificuldade para respirar, dor no peito, confusão mental e febre persistente, que podem indicar complicações mais graves como pneumonia ou COVID-19. Na persistência dos sintomas ou presença de sinais de perigo, deve-se procurar imediatamente um serviço de saúde para avaliação mais completa.
Tratamentos e prevenção da doença
O tratamento dessas doenças envolve, principalmente, medidas de suporte e alívio dos sintomas. Em casos de gripe ou COVID-19, antivirais específicos podem ser prescritos por um médico, dependendo da gravidade e do tempo de evolução dos sintomas.
Durante o tratamento das doenças respiratórias, recomenda-se higiene das mãos frequente, evitar contato próximo com pessoas sintomáticas, além de manter uma boa saúde respiratória. Cuidados como hidratação adequada, alimentação saudável e repouso também são fundamentais.
Segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados em 2022, menos de 70% da população brasileira havia se vacinado contra o vírus da influenza, o maior causador da gripe e de outras doenças respiratórias, o número mais baixo desde o ano de 2019. Dessa forma, o pneumologista alerta para a fundamental compreensão da população sobre a gripe influenza, COVID-19 e vírus sincicial respiratório (VSR), doenças que são preveníveis por vacinas eficazes e seguras. Portanto, manter o calendário vacinal atualizado contribui efetivamente para uma melhor saúde respiratória.
O especialista também destaca uma série de comportamentos preventivos cruciais para evitar as doenças respiratórias, são eles:
Uso de máscaras em ambientes fechados de alto risco;
Ventilação adequada dos espaços;
Higienização frequente das mãos são medidas eficazes;
Manter-se fisicamente ativo e adotar hábitos alimentares saudáveis, fortalecendo o sistema imunológico e ajudando a prevenir essas doenças.
Sobre a Rede Mater Dei de Saúde
Somos uma rede de saúde completa, com 43 anos de vida, da qual o Hospital Mater Dei Emec faz parte, cuidando da saúde dos moradores de Feira de Santana e região, tendo o paciente no centro de tudo e ancorada em três princípios: inteligência e humanização como pilares do atendimento; tecnologia como apoio da excelência; e solidez das governanças clínica e corporativa. Nossos serviços médico-hospitalares estão disponíveis para toda a família, em todas as fases da vida, com qualidade assistencial e profissionais altamente capacitados e especializados. Estamos em expansão, levando para mais pessoas o Jeito Mater Dei de Cuidar e de Acolher. Nossa premissa é valorizar a vida dos nossos pacientes em cada atendimento, disponibilizando o melhor que a medicina pode oferecer.
Unidades
Minas Gerais: Hospital Mater Dei Santo Agostinho, Hospital Mater Dei Contorno, Hospital Mater Dei Betim-Contagem, Hospital Mater Dei Santa Genoveva, CDI Imagem e Hospital Mater Dei Santa Clara
Bahia: Hospital Mater Dei Salvador e Hospital Mater Dei Emec
Goiás: Hospital Mater Dei Premium
de saúde, decidiu ampliar temporariamente a faixa etária para a vacinação contra a dengue. Desde a última sexta-feira (14), pessoas de 4 a 59 anos poderão se vacinar com os imunizantes que têm vencimento marcado para o dia 30 de junho de 2024. Anteriormente, o público-alvo era de 10 a 14 anos.
A decisão foi tomada em resposta ao estoque remanescente de 6.727 doses, que estão concentradas principalmente em Itabuna, Jequié e Ilhéus, municípios que juntos somam 55% desse total. Ao todo, 36 municípios da Bahia sinalizaram a existência de doses com o mesmo vencimento.
A secretária da Saúde do Estado da Bahia, Roberta Santana, faz um apelo aos municípios e à sociedade: "mesmo no período junino, vamos fazer um esforço adicional para zerar os estoques. O público-alvo foi ampliado e ainda temos nove dias. Incentivamos que os municípios montem postos em locais de grande fluxo, como rodoviárias, centros comerciais ou mesmo façam a busca ativa, pois são ações já realizadas anteriormente com resultados positivos", ressalta. Ao todo, 125 municípios receberam 237.607 doses da vacina contra a Dengue, já tendo sido aplicadas 163.834 doses.
Cenário epidemiológico e ações estaduais
Em 2024, a Bahia registra 222.189 casos de Dengue, tendo 109 municípios em epidemia e 278 localidades em risco ou alerta. O Governo do Estado já investiu mais de R$ 21 milhões em ações relacionadas à assistência, aquisição de medicamentos e insumos, bem como equipamentos para agentes de endemias, capacitação de profissionais e uso do Ultra Baixo Volume (UBV) – também conhecido como “fumacê”, além de ações de conscientização da população.