Vencedora do prêmio de R$ 1,5 milhão do Big Brother Brasil (BBB) 19, Paula von Sperling Viana, 28 anos, foi indiciada nesta quinta-feira (18) por intolerância religiosa praticada durante o programa contra Rodrigo.
A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), da Polícia do Rio de Janeiro, após ouvir os envolvidos no caso concluiu que houve preconceito por parte de Paula, a vencedora da edição, contra Rodrigo França e, por isso, a ex-confinada será indiciada.
"Após a oitiva dos envolvidos, análise de vídeo e demais diligências realizadas, concluiu-se pela ocorrência de injúria por preconceito (art. 140 §3º do Código Penal), que acarretou o indiciamento de Paula von Sperling Viana. O Inquérito Policial será enviado nessa data à Justiça. A Polícia Civil se pauta pelo respeito à liberdade de expressão, mas destaca que, por meio desta, não se pode violar a dignidade da pessoa humana, repudiando todo e qualquer ato ofensivo à religião, etnia, orientação sexual, procedência geográfica, etc do próximo", diz a nota.
Agora o procedimento será entregue fisicamente à Justiça na quarta-feira, dia 24, e lá ele será apreciado pelo Ministério Público, que poderá arquivar, demandar novas diligências, ou denunciar. Havendo a denúncia, teremos um processo crime em andamento.
Relembre o caso
Após uma conversa com Diego e Hariany, Paula disse que tinha medo de Rodrigo por ele ter contato com "esse negócio de Oxum". Ela também declarou que "nosso Deus é maior".
Em entrevista ao EXTRA, Rodrigo (vítima no inquérito) disse ter ficado muito chateado ao ver algumas declarações dadas por colegas durante o reality.
"Vi alguns vídeos que me chocaram e entristeceram. Mas provaram que eu estava no caminho certo. Por mais que eu tenha sido eliminado, há comportamentos que eu não gostaria de reproduzir na minha forma de jogar. Fico feliz por não ter seguido essa linha " disse ele.
O depoimento
Paula prestou depoimento a polícia na última segunda, dia 15, durante pouco mais de duas horas. Ela foi proibida pela irmã, Mônica von Sperling, que é também sua advogada, de dar qualquer tipo de declaração. Ao fim, saiu da distrital dentro de um carro com vidros escuros e com o rosto coberto.
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