O neto de 7 anos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Arthur Araújo Lula da Silva, morreu hoje em decorrência de uma meningite meningocócica. A informação foi confirmada pelo Hospital Bartira, do grupo D'Or, em Santo André (Grande São Paulo). Arthur deu entrada no hospital às 7h20 e teve a morte registrada às 12h36.
Cerca de uma hora e meia após o falecimento, a defesa do ex-presidente pediu à Justiça Federal do Paraná que ele deixe a Superintendência da PF em Curitiba, onde está preso desde 7 de abril de 2018, para acompanhar o velório e o enterro.
Arthur era filho de Sandro Luis Lula da Silva, filho de Lula e da ex-primeira-dama Marisa Letícia, e de Marlene Araújo Lula da Silva. O menino esteve duas vezes na PF em Curitiba para visitar o avô.
Em mensagem publicada nas redes sociais, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT-SP) lamentou a morte. "Que Deus ampare a família Lula da Silva", afirmou.
Também nas redes sociais, Guilherme Boulos (PSOL-SP) afirmou que instâncias da Justiça "têm a obrigação de liberar imediatamente a ida de Lula para velar o corpo do neto. Não se pode admitir que repitam a canalhice do caso Vavá."
Segundo o artigo 120 da Lei de Execução Penal, presos podem deixar a cadeia em caso de morte de "cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão".
Em janeiro, após a morte de um de seus irmãos, Lula teve o pedido para acompanhar o velório e o enterro negado pela juíza responsável pela execução penal do caso, Carolina Lebbos.
Após acionar o STF, o presidente da corte, Dias Toffoli, autorizou a saída de Lula poucos minutos do enterro, em São Paulo. Sem tempo hábil, Lula permaneceu em Curitiba. Lula está preso na Superintendência da PF em Curitiba desde o dia 7 de abril.
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