Geddel Vieira Lima e seu irmão Lúcio relacionada à apreensão de R$ 51 milhões acham que ACM Neto quer esvaziar o MDB baiano
O ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso em Brasília, e seu irmão Lúcio, deputado federal, ambos do MDB, estão incomodados com o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Os irmãos acham que o democrata está por trás do movimento de esvaziá-los no MDB baiano, de acordo com informações divulgadas pela coluna Expresso divulgadas nesta sexta-feira (12).
O texto informou, ainda, que o vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis, tenta ocupar o espaço dos Vieiras Lima, atingidos em investigações da Polícia Federal.
Geddel está preso desde julho do ano passado. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o político baiano estaria tentando obstruir a investigação de supostas irregularidades na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal.
Em dezembro, os irmãos foram denunciados por lavagem de dinheiro e associação criminosa. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, manifestou sua posição favorável para que Lúcio fosse seja obrigado a ficar em casa durante a noite, quando não estiver exercendo suas funções na Câmara dos Deputados, e que também ficasse proibido de deixar sua residência durante os dias de folga. A PGR alegou que ele estaria continuando na tentativa de manipular provas e obstruir as investigações.
A denúncia está relacionada à apreensão de R$ 51 milhões em espécie, feita pela PF, em um apartamento em Salvador. Agentes da PF encontraram impressões digitais de Geddel no apartamento do bairro da Graça, em Salvador, onde foi encontrada a cifa milionária em dinheiro vivo.
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