“Ter a produção do vidro e silício será uma vitória para a Bahia porque passaremos a ter toda a cadeia produtiva dentro do estado gerando mais emprego e desenvolvimento, principalmente, na região do semiárido de maneira sustentável e ecológica”, explicou Paulo Guimarães, superintendente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
A Energia Solar está dentro de um contexto ainda mais privilegiado que o eólico porque a distribuição de energia não depende de leilões ofertados pelo governo federal, principal entrave para que o setor obtenha ainda mais progresso. “As perspectivas da energia solar são muito melhores porque a geração distribuída pode se desenvolver de maneira independente. Estima-se que na Bahia se tenha 4,4 vezes um consumo residencial e comercial menor do que o seu potencial de implantação. Então o governo vem incentivando a produção local, a geração distribuída e a aplicação disso, como foi feito no próprio estádio de Pituaçu”, completa Paulo.
Outro ponto é a cadeia de serviços. Há possibilidade de alugar os painéis na residência, no comércio e, portanto, não será necessário que o usuário faça investimento próprio.
Existe um caminho longo a ser descoberto e percorrido dentro da cadeia solar. Os benefícios são estratégicos, segundo Rodrigo Sauaia, presidente da ABSOLAR. “Redução de gastos, atração de novos investimentos, geração de empregos, desenvolvimento de uma nova cadeia produtiva, aquecimentos de economias locais. Nos Estados Unidos um a cada cinqüenta novos empregos está ligado ao setor de energia solar. O segmento vai crescer no Brasil 11 vezes mais em potência instalada e grande parte será na Bahia”, explica Sauaia.
Para ajudar ao crescimento do setor, o governo está somando esforços junto à Secretaria da Fazenda, com a isenção de impostos e incentivos fiscais, conforme anunciado pela SDE na última semana. O Comprasnet e o Cadastro Único, plataformas digitais que unificam todos os fornecedores do Estado, tornam mais atraentes o investimento no setor.
A média de empregos é de 15 empregos gerados por MW em toda a cadeia produtiva, portanto 26.265 postos foram gerados nos 71 empreendimentos em operação e cerca de 60.000 serão gerados com a construção dos 170 projetos
Informações via Bruna Santana, Ascom/SDE
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