Os
trabalhadores dos Correios entram hoje (27), em greve por tempo
indeterminado. A possibilidade de privatização e demissões, o fechamento de
agências e o “desmonte fiscal” da empresa, com diminuição do lucro devido a
repasses ao governo e patrocínios, são os principais motivos para a mobilização,
diz a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos
e Similares (Fentect).
A
estatal afirma que teve prejuízos de R$ 2,1 bilhões em 2015 e de R$ 2 bilhões
no ano passado. Em dezembro do ano passado, foi anunciado um plano de demissão
voluntária e o fechamento de agências para reduzir os gastos. Já a Federação
alega que a receita tem crescido.
“O que
tem acontecido é um plano de desmonte próprio da empresa, atacando a própria
qualidade e universalização do serviço. Faz parte de um projeto privado com
interesse de entrar no mercado”, disse a secretária de Imprensa da Fentect,
Suzy Cristiny.
Segundo
a Fentect, a privatização colocaria em risco o direito da população aos
serviços dos Correios, já que a empresa tem fechado agências em cidades menos
lucrativas.
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