O tempo fechou e a paz acabou entre os parceiros do Mercosul, depois que o chanceler interino José Serra liderou o movimento para evitar que a Venezuela assumisse a presidência pro-tempore do bloco. Em seguida, ele anunciou o não reconhecimento da posse anunciada pelo presidente Nicolás Maduro, mesmo não tendo havido consenso e reunião das partes. Em comunicado oficial, divulgado nesta terça-feira, a Venezuela denuncia a formação, pela extrema direita do sul do continente, de uma nova Tríplice Aliança entre Brasil, Argentina e Paraguai. Há muito tempo não havia um contencioso tão áspero entre vizinhos sul-americanos.
O comunicado diz ainda que os três países pretendem editar “uma espécie de Operação Condor contra a Venezuela, que persegue e criminaliza seu modelo de desenvolvimento e democracia, agressão que inclusive tenta destruir a institucionalidade e legalidade do Mercosul”. A manifestação é uma reação direta ao anúncio de Serra de que não reconhece a presidência da Venezuela, propondo, com apoio do Paraguai, que seja “considerada” a proposta argentina de uma presidência colegiada nos seis meses em que, pelas regras do Tratado de Ouro Preto, seria a vez da Venezuela, o quarto membro que entrou mais tarde mas na vigência das regras do tratado e de documentos multilaterais posteriores. O Uruguai foi o único a defender a observância das regras.
O comunicado diz ainda que os três países pretendem editar “uma espécie de Operação Condor contra a Venezuela, que persegue e criminaliza seu modelo de desenvolvimento e democracia, agressão que inclusive tenta destruir a institucionalidade e legalidade do Mercosul”. A manifestação é uma reação direta ao anúncio de Serra de que não reconhece a presidência da Venezuela, propondo, com apoio do Paraguai, que seja “considerada” a proposta argentina de uma presidência colegiada nos seis meses em que, pelas regras do Tratado de Ouro Preto, seria a vez da Venezuela, o quarto membro que entrou mais tarde mas na vigência das regras do tratado e de documentos multilaterais posteriores. O Uruguai foi o único a defender a observância das regras.
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