“A imprensa nacional noticia hoje que o Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia usou o imposto sindical na eleição de Lula à Presidência em 2002”, denuncia o deputado federal José Carlos Aleluia. Segundo ele, trata-se de mais um ato criminoso do qual participaram muitos petistas baianos, que, na época, eram dirigentes sindicais e hoje ocupam cargos importantes nos Poderes Executivo e Legislativo.
“Está na hora de o Ministério Público investigar esse conluio que desvia ilegalmente o dinheiro do trabalhador para fins políticos”, cobra o presidente estadual do Democratas. O desrespeito à lei eleitoral, que proíbe os sindicatos e associações de fazerem doações eleitorais, foi revelado pelo ex-gerente de Responsabilidade Social da Petrobras, Armando Tripodi, o “Bacalhau”, em depoimento ao site institucional “Memória Petrobras”, tema de reportagem da Folha de São Paulo, nesta quinta-feira (03).
Para Aleluia, a convicção de impunidade dos petistas é tanta que atos ilícitos desta natureza ficam à exposição pública. “É inacreditável! Registra-se na história o crime como se fosse uma glória. Os órgãos de fiscalização não podem se omitir diante de tanto escárnio com a sociedade brasileira”, afirma.
O líder democrata assinala que o desvio do imposto sindical para campanhas do PT não foi revertido em nada para os trabalhadores, que pagam o tributo. “Muito pelo contrário. Enquanto os trabalhadores brasileiros sofrem com o desemprego e a inflação numa economia em profunda recessão, os petistas eleitos com os recursos do imposto sindical ascendem socialmente e vivem muito bem, morando até em suntuosos apartamentos na Vitória”. Pela direção do Sindicato dos Químicos e Petroleiros do Estado da Bahia, já passaram o ministro Jaques Wagner, o governador Rui Costa, o secretário estadual Carlos Martins e outros.
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