Com o objetivo de resgatar e proteger bens culturais, o terreiro Zogbodo Male Bogun Seja Unde,também conhecido como Roça do Ventura, localizado em Cachoeira (BA), se tornou Patrimônio Cultural do Brasil de bens materiais e imateriais por ser de grande importância histórica, social e cultural. O terreiro é responsável pela preservação de umas das tradições religiosas de matriz africana, da liturgia do Candomblé de nação Jeje-Mahi, originada nos cultos às divindades chamadas Vodum. O terreiro é considerado importante para formação da rede de terreiros do Recôncavo Baiano e para a formação do Candomblé como religião. O Roça do Ventura é sétimo terreiro no Brasil e o sexto na Bahia a receber a qualificação e, a partir de agora, estar sob proteção legal.
A solicitação para o tombamento da casa de candomblé matricial de tradição Jeje-Mahi foi feita pela presidenta da Sociedade Religiosa Zogbodo Male Bogun Seja Unde, Alaíde Augusta da Conceição, a veneranda vodunce Alaíde de Oyá, em dezembro de 2008. Estudos e avaliações feitas pelos técnicos do Iphan ressaltam que as ações de proteção à casa de candomblé são necessárias em função do risco provocado pela especulação imobiliária.
Além do Roça do Ventura, são tombados também o Terreiro da Casa Branca, Terreiro de Candomblé do Bate-Folha Manso Banduquenqué, Terreiro do Alaketo, Ilê Maroiá Láji, Terreiro do Axé Opô Afonjá, Terreiro do Gantois - Ilê Iyá Omim Axé Yiamassé, todos em Salvador, e o Terreiro Casa das Minas Jeje, em São Luís (MA).
A solicitação para o tombamento da casa de candomblé matricial de tradição Jeje-Mahi foi feita pela presidenta da Sociedade Religiosa Zogbodo Male Bogun Seja Unde, Alaíde Augusta da Conceição, a veneranda vodunce Alaíde de Oyá, em dezembro de 2008. Estudos e avaliações feitas pelos técnicos do Iphan ressaltam que as ações de proteção à casa de candomblé são necessárias em função do risco provocado pela especulação imobiliária.Leia mais AQUI!



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