A cerimônia de posse presidencial durou cinco horas, com discursos no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto. Após desfilar por Brasília ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, ele e o vice-presidente, o general Hamilton Mourão, prestaram juramento à Constituição e assinaram o termo de posse diante de um plenário da Câmara dos Deputados lotado. Nos dois primeiros pronunciamentos como presidente, Bolsonaro reforçou o discurso usado na campanha de combate ao "socialismo" e à "ideologia de gênero": "Essa é nossa bandeira e jamais será vermelha. Só será vermelha se for preciso nosso sangue para mantê-la verde e amarela”, afirmou, diante de uma multidão que o assistiu recebendo a faixa presidencial de Michel Temer (PMDB).
A Primeira-dama Michelle surpreendeu e fez discurso de agradecimento em libras. “Boa tarde a todos. É uma grande honra e uma grande alegria estar aqui. Momento de agradecer a todos vocês, brasileiros e brasileiras, por todo o apoio e pelo carinho desde o início da nossa campanha.”
"Gostaria de me dirigir à comunidade surda e às pessoas com deficiência: vocês serão valorizados", disse. O discurso foi traduzido simultaneamente. Michelle agradeceu, também, ao enteado Carlos durante os momentos difíceis que a família passou no hospital, após a facada desferida contra o então candidato, durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
A última solenidade da posse foi a recepção dos chefes de Estado, políticos, líderes religiosos, empresários e outros convidados no Palácio do Itamaraty, à noite.
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República estimou em 115.000 o número de pessoas que acompanharam a cerimônia de posse do presidente Jair Bolsonaro (PSL). O número ficou bem abaixo do esperado pela organização.
A expectativa inicial era que entre 250.000 e 500.000 pessoas comparecessem à Esplanada dos Ministérios em Brasília. Este cálculo foi feita pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.
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