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ALERTA | Entidade médica emite parecer técnico sobre o uso de telas entre crianças e adolescentes
A exposição excessiva às telas pode resultar em atrasos no desenvolvimento da fala e linguagem em crianças. Esse é o principal alerta que o Departamento de Foniatria da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) faz em nota técnica publicada nesta segunda-feira (09/10), no site da entidade médica.

No documento, que também pode ser acessado pelo link, especialistas trazem recomendações sobre o uso de dispositivos eletrônicos, como celular, tablets, televisão e equipamentos afins, durante a infância e a adolescência.

A Fonitaria é uma sub-área da Otorrinolaringologia responsável por diagnosticar distúrbios de linguagem humana e comunicação. De acordo com os especialistas da área, a linguagem, considerada o sistema mais complexo dos seres humanos, é moldada desde os primeiros anos de vida por padrões universais de percepção e produção de fala, por exemplo. Além disso, as experiências sociais e sensoriais também ajudam a formar o desenvolvimento cognitivo e linguístico de bebês e crianças.
 
As crianças observam, rastreiam, imitam e analisam as pistas sensoriais, quanto a forma como os pais ou cuidadores interagem, incluindo a quantidade e a qualidade da fala, das brincadeiras e da leitura para a criança. Tudo isso afeta diretamente o desenvolvimento da linguagem nos primeiros três anos de vida.

Diante das telas, as crianças têm menos oportunidades de interagir com as pessoas. Isso reduz o tempo que deveria ser dedicado a brincadeiras e a atividades físicas, seja em casa, na escola ou ao ar livre. Essas atividades, quando realizadas sozinhas, com pais, amigos ou na escola, são fundamentais e estão de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“A percepção auditiva das crianças menores de cinco anos difere dos adultos, devido à imaturidade do sistema auditivo. Este período inicial é crítico para o desenvolvimento da linguagem, sendo fundamental a exposição sem ruídos de fundo para a construção eficaz de "mapas" cerebrais dos sons das palavras”, informa a coordenadora do Departamento de Foniatria da ABORL-CCF, Dra. Mônica Elisabeth Simons Guerra.

A nota técnica ressalta que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos e a luz emitida pelas telas podem acarretar em uma série de problemas de saúde e no desenvolvimento, incluindo sedentarismo, obesidade, isolamento social, distúrbios do sono, ansiedade, depressão e afeto à produção de melatonina, provocando problemas de concentração e memória.

Adolescência
 
Os adolescentes que ficam em exposição prolongada às telas têm interferência na fase de desenvolvimento crítico, influenciando comportamentos como busca por sensações, aumento da sexualidade e impulsividade. As recomendações da Associação Americana de Psiquiatria (APA) e outras organizações destacam a necessidade de equilíbrio no uso de telas nesta fase.

O que começa como uma distração na tela ou simples experimentação de um jogo de videogame pode interferir no sono, na atividade física, no desempenho escolar e nas interações sociais presentes, além de levar a frustrações, isolamento, distorções da realidade e sentimentos perturbadores com os quais os adolescentes ainda não conseguem lidar, podendo ser gatilhos para transtornos psíquicos mais graves.

“Até os 2 anos de idade, não é recomendado o uso de telas. Entre 3 e 6 anos de idade, esse tempo não deve exceder 1 hora por dia e deve ser reservado para atividades que envolvam interação com os pares, pais e cuidadores. E acima de 6 anos de idade e no caso dos adolescentes, deve-se pôr limites para garantir um equilíbrio saudável entre o tempo gasto em atividades físicas, sociais, sono e educacionais”, finaliza Dra. Mônica.

Inauguração da Unacon: Jequié amplia assistência a pacientes oncológicos
O deputado municipalista Hassan (PP), ao lado do governador Jerônimo Rodrigues, da secretária estadual da Saúde, Roberta Santana e do prefeito Zé Cocá, participou na tarde desta sexta-feira (6) da inauguração da Unacon Jequié (Unidade de Alta Complexidade em Oncologia), implantada no Hospital Prado Valadares (HGPV). “É a realização de um sonho. Com esse importante equipamento Jequié se transforma num polo regional de referência em tratamento oncológico”, disse Hassan, agradecendo ao empenho e sensibilidade do governador e da secretária da Saúde.

Emocionado, Hassan comemorou: “Chegou o grande dia da inauguração da Unacon Jequié”, E assinalou que “após muitos anos de espera, viagens cansativas por estradas muitas vezes perigosas, que testaram a força e a coragem do nosso povo na busca dos tratamentos oncológicos fora de nossa região, vencemos a luta!” Ele destacou que houve muito trabalho e muita gente comprometida nessa grande conquista. “Nessa caminhada, contamos com o apoio da amiga Stela Souza, presidente do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (Cosems-Ba) e com a imensa sensibilidade do nosso governador Jerônimo Rodrigues e da secretária de Saúde e coordenadora da CIB/Ba, Roberta Santana”, disse agradecido o parlamentar.

O parlamentar, que reivindicava a implantação da Unacon Jequié desde 2017, quando era secretário de Saúde de Jequié, frisou que “essa vitória é de toda região, é de todos nós”, e citou a prefeitura municipal, os prefeitos da região, o Rotary, Universidade Estadual do Sul da Bahia, Câmara dos Vereadores, Conselho Municipal de Saúde e Lojas Maçônicas”, e destacou a “fundamental participação da sociedade organizada dos municípios dos territórios do Vale do Jiquiriçá e Médio Rio de Contas”.

Realçando o impacto da unidade, Hassan frisou que “a Unacon Jequié vai propiciar mais qualidade no tratamento de saúde para milhares de pacientes que não mais precisarão se deslocar para Salvador ou Itabuna para terem atendimento especializado”, Convicto, afirmou que “é dessa forma que avançamos nas políticas públicas, auxiliando na construção de uma Bahia melhor para a população do nosso Médio Rio das Contas, Vale do Jiquiriçá e para todos os baianos e baianas”. A expectativa é que sejam realizadas na Unacon cerca de 650 cirurgias em oncologia e 5.300 sessões de quimioterapia por ano.

O prefeito de Jequié, Zé Cocá, vibrou com a inauguração da unidade, e agradeceu ao governador Jerônimo e à secretária Roberta Santana pela decisão de implantar a Unacon no HPV. Ele afirmou que “a Unacon Jequié não é uma vitória de A, B ou C, é uma vitória de toda a nossa região, principalmente dos pacientes que agora não precisarão se deslocar para outras cidades para enfrentar um tratamento doloroso e cansativo, viajando de madrugada e retornando somente à noite”.

 Ao discursar, o governador Jerônimo Rodrigues  destacou a importância da unidade especializada e disse que “viemos aqui abraçar vocês e entregar a Unacon, equipamento de saúde que chega para agilizar o tratamento oncológico para a população dos municípios da região”.

A secretária Roberta Santana informou que “o serviço, que conta com 12 poltronas para quimioterapia, está organizado para oferecer condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos para investigação e confirmação diagnóstica, tratamento cirúrgico, tratamento quimioterápico, cuidados paliativos e possíveis intercorrências clínicas. Ela destacou que a Unacon Jequié conseguirá ofertar todos os outros serviços de alta complexidade que dão anteparo à assistência em oncologia.

A Unacon Jequié conta com cinco consultórios médicos, dez leitos de internação clínica, dez leitos de internação cirúrgica e três leitos de UTI, além de todo aparato de apoio diagnóstico como radiologia convencional, ressonância magnética, ultrassonografia, endoscopia digestiva alta, colonoscopia, endoscopia urinária, anatomia patológica e patologia clínica.

Também participaram da solenidade de inauguração a presidente do Território de Identidade Médio Rio de Contas, Rita Rodrigues, prefeitos da região, deputados estaduais e federais, e vereadores.

Vem da Índia a nova ameaça à saúde global. Ela atende pelo nome de Nipah. Trata-se de um vírus transmitido de animais para humanos. A infecção se dá pelo contato com alimentos contaminados e de humano para humano. Morcegos que comem frutas são os principais reservatórios do vírus, mas a doença também pode ser transmitida por outros animais contaminados. Os sintomas incluem grave encefalite (inflamação no cérebro), o sistema nervoso central pode ser afetado, alterando o nível de consciência, convulsão, febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Além disso, quadros de pneumonia podem surgir.

Idosos são os mais afetados pela trombose: conheça fatores de risco, sintomas e tratamento - Itiruçu Notícias
A terceira idade costuma ser acompanhada de determinadas doenças e complicações de saúde, que se tornam mais frequentes à medida em que envelhecemos. E uma das doenças que necessitam de maior cuidado e atenção durante o processo de envelhecimento é a trombose, termo utilizado para indicar a obstrução de qualquer vaso sanguíneo do organismo humano a partir da formação de um coágulo, chamado de trombo.
 
“O coágulo pode afetar tanto o sistema arterial quanto o venoso, dando origem a diferentes variações da trombose. O tipo mais comum é a trombose venosa profunda (TVP), que ocorre quando o trombo se forma em uma veia profunda localizada nas pernas, causando dor e inchaço dos membros”, afirma Erich de Paula, médico hematologista e professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
 
Segundo o Dr. Erich, o coágulo formado pode acabar se soltando e chegar até os pulmões por meio da circulação sanguínea, caracterizando a embolia pulmonar, uma das complicações mais graves da trombose – a embolia causa lesão grave nos pulmões e pode ser fatal. Ele explica que os sintomas da embolia pulmonar incluem dor no peito, falta de ar e aumento da pressão arterial. Por fim, outro tipo de trombose, que são as arteriais, se formam mais comumente nos próprios órgãos, sendo as mais conhecidas o infarto do miocárdio e o AVC.
 
O médico hematologista ressalta que a trombose atinge pessoas de ambos os sexos e em qualquer faixa etária, porém é mais prevalente em idosos, uma vez que estes têm o risco aumentado de desenvolver a doença devido aos fatores de risco. “Ganho de peso progressivo, sedentarismo e mobilidade reduzida são fatores inerentes ao indivíduo mais idoso que contribuem para a ocorrência de trombose”, afirma Dr. Erich. “Outro elemento importante é o câncer, que também é uma doença mais frequente em idosos, e que aumenta bastante o risco de trombose”. Além disso, ele diz ser importante estar atento a outros hábitos e condições que favorecem o desenvolvimento da doença como o tabagismo, tendência familiar, cirurgias e internações prolongadas. Já para as tromboses arteriais, os fatores de risco são um pouco diferentes, e incluem principalmente o diabetes, hipertensão e elevação dos níveis de colesterol.
 
Segundo o especialista, no caso de idosos dependentes e acamados, também é recomendável que seus acompanhantes fiquem atentos a sintomas como falta de ar, desconforto respiratório e inchaço dos membros. “Além disso, é importante ressaltar que conhecer os fatores de risco e informá-los aos profissionais de saúde no caso de suspeita de trombose é essencial, pois pode auxiliar no diagnóstico rápido e preciso”, diz o Dr. Erich.
 
De forma geral, a prevenção das complicações relacionadas a trombose inclui a adoção de um estilo de vida saudável e dieta equilibrada, com controle de peso e prática de exercícios, sendo o uso de medicamentos preventivos de indicação restrita a pacientes com perfis muito especiais, de risco mais elevado. Nos casos em que a prevenção não impede a ocorrência da trombose, o tratamento é feito com base no uso de anticoagulantes, sempre com acompanhamento médico. Após o tratamento, que costuma durar em torno de seis meses, o paciente deve passar por uma nova avaliação médica para avaliar os riscos de desenvolvimento de novas tromboses e a melhor estratégia preventiva.

“A trombose é uma doença perigosa, figurando entre as principais causas de morte do mundo. Por isso, iniciativas como o Dia Mundial da Trombose, data lembrada anualmente em 13 de outubro para alertar e informar a população sobre a doença, são muito importantes para conscientizar as pessoas sobre os riscos da trombose e como se prevenir, auxiliando a salvar vidas”, conclui o professor-doutor.

Fim das dentaduras: Cientistas vão testar remédio que faz crescer dentes em adultos - Itiruçu Notícias
Cientistas japoneses afirmam que, no futuro próximo, os humanos devem ser capazes de produzir novos dentes, numa espécie de “terceira dentição”. Levando em conta as descobertas do estudo publicado em 2021 na revista científica Scientific Reports, os pesquisadores criaram um remédio que atua na proteína sintetizada pelo gene USAG-1, que impede o surgimento de dentes nos adultos. Eles já preparam um ensaio clínico desse medicamento em 2024 e esperam colocar no mercado em 2030.

“A ideia de desenvolver novos dentes é o sonho de todo dentista. Tenho trabalhado nisso desde que era estudante de pós-graduação. Sempre estive confiante de que seria capaz de fazer isso acontecer”, comenta o pesquisador Katsu Takahashi, do Instituto de Pesquisa Médica Kitano, em Osaka, no Japão, citado pelo portal Yahoo!. “Esperamos chegar a um momento em que os remédios para regeneração dentária sejam uma opção, ao lado de dentaduras e implantes”, completa.

Takahashi passou anos pesquisando o potencial de crescimento dos dentes e concentrou-se no papel dos genes. “O número de dentes variou devido à mutação de apenas um gene. Se fizermos disso o alvo da nossa pesquisa, devemos ter uma maneira de alterar o número de dentes que as pessoas têm”, diz o cientista.

Sua equipe descobriu que a proteína associada ao gene USAG-1 tinha capacidade para limitar o crescimento de dentes em camundongos. Bloqueando essa proteína, por meio do remédio, foi possível ver novos dentes se desenvolvendo nas cobaias.

Citado pelo Yahoo!, Katsu Takahashi diz que sua pesquisa anterior mostra que os humanos têm o indício de uma terceira dentição embutido na boca. Isso pode ser observado no 1% dos humanos que sofrem de hiperdontia, crescimento de mais de 32 dentes permanentes. O cientista japonês acredita que a ativação dessa terceira dentição, por meio da manipulação genética, pode ser uma saída para quem usa dentaduras ou precisa fazer implantes.

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