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Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo; conheça os sinais e como é feito o diagnóstico
Quanto ao comportamento motor, é possível notar que a crianças anda na ponta dos pés, faz movimentos apontando exaltação com as mãos, pula e grita com frequência.

O médico ressalta que, em alguns casos, o portador do transtorno faz uma seleção alimentar distinguindo por cores o que aceita ingerir, ou apresenta dificuldade em aceitar determinadas texturas e cheiros.

Saber como identificar o diagnóstico é uma das mais frequentes dúvidas das mamães e papais. O médico menciona que não há exames laboratoriais (como de sangue ou de imagem) que confirmem o autismo. A avaliação é exclusivamente por métodos de observação, acompanhamento e testes padronizados realizados por um corpo de especialistas, que inclui fonoaudiólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais.

Além dos hospitais particulares e clínicas especializadas, em todo o Brasil o atendimento a portadores de autismo pode ser realizado nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que são centros de atendimento de saúde mental da rede pública; tanto para diagnóstico, como para tratamento.

O psiquiatra finaliza destacando que, por se tratar de um período muitas vezes delicado para a família, o apoio emocional aos pais é fundamental e que a ajuda de um médico não deve ser negligenciada.

Estudo mostra que Brasil está abaixo da meta de vacinação contra HPV
Estudo da Fundação do Câncer, divulgado para marcar o Dia Mundial da Prevenção do Câncer de Colo do Útero, celebrado neste domingo (26), revela que todas as capitais e regiões brasileiras estão com a vacinação contra o HPV (Papilomavírus humano) abaixo da meta estabelecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso significa que até 2030, o Brasil não deverá atingir a meta necessária para a eliminação da doença, que constitui problema de saúde pública. O levantamento tem como base os registros de vacinação do PNI de meninas entre 9 e 14 anos, no período de 2013 a 2021, e meninos de 11 a 14 anos, entre 2017 e 2021. Informações Agência Brasil

Em todo o Brasil, a cobertura vacinal da população feminina entre 9 e 14 anos alcança 76% para a primeira dose e 57% para a segunda dose. A adesão à segunda dose é inferior à primeira, variando entre 50% e 62%, dependendo da região. Na população masculina entre 11 e 14 anos, a adesão à vacinação contra o HPV é inferior à feminina no Brasil como um todo. A cobertura vacinal entre meninos é de 52% na primeira dose e 36% na segunda, muito abaixo do recomendado. A Região Norte apresenta a menor cobertura vacinal masculina, de 42% na primeira dose e de 28% na segunda. O estudo completo pode ser acessado no site da Fundação do Câncer.
Destaques

Em entrevista à Agência Brasil, a consultora médica da Fundação do Câncer e colaboradora do estudo Flávia Corrêa afirmou que há uma diferença regional marcante. “O mais preocupante é que justamente o Norte e o Nordeste, que têm as maiores taxas de incidência de mortalidade por câncer de colo de útero, são as regiões onde encontramos a menor cobertura de vacinação”. De acordo com a médica, isso acende o alerta de que é necessário investimento grande em medidas educativas para a população, para as crianças e adolescentes, pais e responsáveis e para profissionais de saúde, a fim de aumentar a cobertura.

De acordo com o levantamento, a Região Norte apresenta a menor cobertura vacinal completa (primeira e segunda doses) do país em meninas: 50,2%. Entre os meninos, o percentual é de apenas 28,1%. A região também foi a que mais registrou óbitos por câncer de colo de útero no período 2016/2020: 9,6 por 100 mil mulheres, contra a média brasileira de 6 a cada 100 mil mulheres.

De todas as regiões do país, o Sul é a que mais se aproxima da meta estabelecida (87,8%) na primeira dose em meninas. Por outro lado, é a região que apresenta maior índice de absenteísmo, ou não comparecimento, na segunda dose: 25,8% entre as mulheres e 20,8% entre os homens, enquanto a média do país é de 18,4% e 15,7% nas populações feminina e masculina, respectivamente. Já o Nordeste tem a menor variação entre a primeira e a segunda dose, tanto feminina (71,9% e 57,9%) quanto masculina (50,4% e 35,8%).
Múltiplas doses

Segundo Flávia, toda vacina que tem múltiplas doses costuma apresentar problema do absenteísmo, especialmente entre os adolescentes. “Em qualquer vacina que tenha múltiplas doses, o que se vê é que existe realmente uma queda para completar o esquema vacinal”. Isso acontece não só no Brasil, mas no mundo todo. No caso da vacinação contra o HPV, a recomendação do PNI é continuar com duas doses, embora a OMS já tenha dado aval para que seja utilizada uma dose única, dependendo das circunstâncias locais. “É preciso haver uma conscientização muito grande para que se complete o esquema vacinal”.

Ela lembrou que seria muito importante a vacinação voltar a ser feita nas escolas, como ocorreu no primeiro ano em que a primeira dose foi disponibilizada nas unidades de ensino e de saúde. A partir da segunda dose, só estava disponível nas unidades de saúde. Flávia destacou que em todo o mundo, o esquema que deu mais certo foi o misto, em que a vacinação estava disponível ao mesmo tempo na escola e nas unidades de saúde. “Esse é um ponto muito importante”.
Capitais

O estudo mostra também que Belo Horizonte é a única capital com cobertura vacinal feminina acima de 90% na primeira dose. Considerando o esquema vacinal completo, esse percentual cai para 72,8%, mas ainda continua sendo a capital que mais protegeu sua população contra o câncer de colo de útero no país, considerando o período de 2013 a 2021. Em seguida, aparecem Curitiba, com 87,7% e 68,7% (dose inicial e reforço) e Manaus, com 87,0% e 63,2% (primeira e segunda doses).

Fortaleza foi a capital do Nordeste com maior cobertura vacinal na primeira dose (81,9%) e na segunda dose (60,1%). São Luís, ao contrário, obteve os menores percentuais na primeira (51,4%) e na segunda (36,7%). Brasília e Goiânia, no Centro-Oeste, apresentaram os maiores e menores percentuais na primeira e segunda doses, da ordem de 78,1% e 58,6% e 62,1% e 43,5%, respectivamente.

No Sudeste, o Rio de Janeiro teve índice vacinal de 72,1% na primeira dose e 49,1% na segunda; em São Paulo, o índice também é baixo (76,5% e 59,8%). O mesmo ocorre em Porto Alegre, na Região Sul, onde somente 42,7% da população feminina estão com o esquema vacinal completo, 21 pontos percentuais abaixo da dose inicial da vacinação. O pior cenário, contudo, é registrado em Rio Branco, no Norte do país: apenas 12,3% da população feminina tomaram as duas doses da vacina contra o HPV. Na primeira dose, foram 14,6%. “Até hoje, a cobertura no Acre é baixíssima”, comentou a médica.

Desinformação

Flávia Corrêa chamou a atenção para o fato de que há ainda muita desinformação sobre a vacina contra o HPV. Muitos pais ignoram que a vacina previne contra o câncer de colo do útero e não incita o início da vida sexual antes do tempo. Outros não sabem qual é a faixa etária em que os filhos devem se vacinar. “Há uma falta de informação muito grande que precisa ser abordada com medidas educativas, mais fortes, tanto para as crianças e adolescentes, quanto para os pais, a sociedade como um todo. É necessário ampliar a discussão sobre a questão da vacina, mostrar os dados que dizem que ela é segura, não estimula a atividade sexual precoce”.

A consultora médica da Fundação do Câncer disse que a cobertura vacinal é menor para os meninos, tanto na primeira quanto na segunda dose, porque as pessoas ainda não entenderam que a vacinação de meninos é necessária não só para proteger as meninas do câncer de colo do útero, mas porque traz benefícios também para os representantes do sexo masculino. Ao vacinar ambos os sexos, diminui a disseminação do vírus, explicou.

Além de proteger as meninas e mulheres contra o câncer de colo do útero, os meninos podem ser beneficiados com a vacina para evitar câncer de pênis, de orofaringe, câncer de boca, de ânus, entre outros tipos. Na mulher, a imunização também evita câncer de vulva, vagina, faringe, boca. ”Isso precisa ser bastante divulgado”, observou Flávia Corrêa.

A vacina é segura e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos e meninas de 9 a 14 anos, em esquema de duas doses, e para mulheres e homens transplantados, pacientes oncológicos, portadores de HIV, de 9 a 45 anos, em esquema de três doses.

Cresce procura de remédios para dormir, mas consumo deve ser orientado por especialista
Levantamento da epharma, pioneira em programas e planos de benefícios em medicamentos no Brasil, aponta que o consumo de remédios para dormir dobrou no último ano na plataforma da companhia: de 110 mil unidades em 2021 para 250 mil unidades em 2022. No último ano, a utilização de indutores do sono por usuários, sempre com apresentação de prescrição médica cresceu 58% em comparação com 2021.

Os distúrbios do sono atingem cerca de 73 milhões de pessoas no país, segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS).

“O tripé da saúde é alimentação, exercícios e sono. Precisamos cuidar dos três para que nossa qualidade de vida seja mais prazerosa e tenhamos longevidade”, comenta Dra Soraia Cristiane Cassab, pneumologista com título de especialista em Medicina do sono adulto e infantil, Diretora do centro Hypisono.


 

Governo vai retomar programa de atendimento à saúde em regiões remotas
A retomada de um programa de qualificação e de garantia de atendimento à saúde em regiões mais distantes do país está entre as prioridades do Governo Federal. O anúncio foi feito pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta terça-feira (14/3), após reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros da área social no Palácio do Planalto.

“O programa será ampliado, incluindo inclusive a formação de especialidades na atenção básica. Vamos elevar a oferta de serviços não apenas de forma quantitativa, mas qualitativa, capacitando ainda mais a assistência básica em nosso país”, afirmou o ministro.
 
De acordo com Rui Costa, o nome do programa que vai substituir o Mais Médicos ainda será definido. O foco é garantir a presença de profissionais de saúde nas regiões mais distantes do país e a novidade será a introdução de qualificação de especialistas e de complemento da formação básica. O programa vai trazer ainda incentivos para profissionais recém-formados.
 
Na perspectiva de parcerias com municípios, o ministro citou que serão reavaliados serviços e ações que não tiveram sequência por algum tipo de desarticulação das políticas públicas. "Há serviços criados pelos municípios, unidades de saúde, unidades odontológicas, que o ministério deixou de cadastrar há anos e, portanto, esses serviços ou estão sendo realizados sem participação federal, como prevê a lei, ou o posto ficou pronto, equipado, mas está sem funcionar porque não tem financiamento federal", disse o ministro.
 
EDUCAÇÃO - Na educação, haverá a expansão de escolas em tempo integral e um programa específico para alfabetização na idade certa. Segundo o ministro, haverá um cronograma de anúncios, entre o fim de março e o mês de abril, de novos decretos e Medidas Provisórias para a viabilização de ações nos ministérios da Saúde e Educação.
 
Na reunião ministerial, os titulares das pastas apresentaram o balanço do que já foi feito e a projeção de lançamentos e das medidas que serão divulgadas dentro do marco de 100 dias de governo, além de previsões para o restante do ano. Participaram ministros de pastas como Educação, Saúde, Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Esporte, Direitos Humanos, Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Fazenda, Cultura, Trabalho e Emprego, Previdência Social, Planejamento, Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Mulheres, Igualdade Racial, Povos Indígenas, Secretaria-Geral da Presidência, Relações Institucionais e Secretaria de Comunicação Social.
Foto: Ricardo Stuckert / PR

Lula recebe de Alckmin a dose bivalente contra Covid-19 e lança movimento por vacinação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a dose bivalente da vacina contra o coronavírus nesta segunda (27), durante o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação.

Durante o evento, Lula chamou a população para se imunizar contra a Covid-19 e outras doenças, em um apelo para que o País volte a dar exemplo para o mundo sobre vacinação.

 “Queria fazer um apelo a cada mãe, a cada avó, a cada pai, a cada avô, adolescente e a cada criança: não acreditem no negacionismo. Não querer tomar vacina é um direito de qualquer um, mas tomar vacina é um gesto de responsabilidade e de garantia que você vai passar para sua família”, disse o presidente.

"Daqui para frente, quando vocês virem um aviso na TV, no rádio, que estão dando vacina na cidade de vocês, não sejam irresponsáveis. Vão lá tomar a vacina. Essa é a única garantia de não morrer por falta de responsabilidade", acrescentou o mandatário, que teve o imunizante aplicado pelo vice-presidente da República e médico, Geraldo Alckmin.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, comemorou a volta do Zé Gotinha. “Vamos proteger nossas vidas. Esse movimento tem que ser do governo federal, dos governos estaduais, municipais, de toda a sociedade. É o movimento em defesa da vida. União e reconstrução. Viva o SUS. Viva a volta do Zé Gotinha”, declarou.

O evento aconteceu no Centro de Saúde Nº 1 do Guará, região administrativa do Distrito Federal a 16 km do centro de Brasília. Entre outras autoridades, participaram do lançamento a representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes e a secretária de vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

A série de ações do movimento tem o objetivo de recuperar as altas coberturas vacinais no Brasil.

Agência dos EUA agora avalia que pandemia surgiu de vazamento em laboratório
O Departamento de Energia dos Estados Unidos mudou seu posicionamento sobre a origem da pandemia de covid-19 e avalia, agora, que o vírus se espalhou provavelmente a partir de um vazamento acidental em um laboratório de Wuhan, na China. A informação consta em um relatório de inteligência confidencial recentemente fornecido à Casa Branca e aos principais membros do Congresso.

Até então, o Departamento de Energia manifestava dúvidas sobre a origem do vírus. A nova posição aparece em uma atualização de um documento de 2021 do escritório da diretora de Inteligência Nacional Avril Haines.

O novo relatório destaca como diferentes partes da comunidade de inteligência chegaram a julgamentos díspares sobre a origem da pandemia. O Departamento de Energia agora se junta ao Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) ao dizer que o vírus provavelmente se espalhou por um acidente em um laboratório chinês. Quatro outras agências, juntamente com um painel nacional de inteligência, ainda julgam que foi provavelmente o resultado de uma transmissão natural; duas estão indecisas. Com informações do Estadão Conteúdo.

A comunidade de inteligência dos EUA é composta por 18 agências, incluindo escritórios nos departamentos de Energia, Estado e Tesouro. Oito deles participaram da revisão das origens do covid, junto com o Conselho Nacional de Inteligência.

É verdade que os dentes envelhecem, assim como o restante do organismo, mas, identificando de forma precoce os fatores que aceleram esse processo, podemos preservá-los. A periodontista Dra. Manuela Netto sugere alguns cuidados que ajudam a criar uma rotina saudável de cuidados com a saúde bucal. “A primeira pergunta que deve ser feita é: como podemos identificar, em casa, se a nossa saúde bucal está boa? Nesse caso, é preciso se atentar a 5 sinais:

1 -- Ausência de sangramento gengival;

2 -- Ausência de halitose;

3 -- Ausência de dor;

4 -- Integridade dos dentes;

5 -- Ausência de lesões em língua, lábios, bochechas, gengivas e céu da boca que não cicatrizam em 7 dias.”

Segundo Manuela, outro ponto importante é o sensorial. A língua é o “policial da boca” e é possível treiná-la para otimizar e garantir uma escovação eficiente. “Minha dica é passar a língua por todos os dentes sentindo a textura da superfície após a higiene oral. Regiões ásperas requerem nova escovação, pois permaneceram sujas, já as regiões lisas são a garantia de limpeza correta. Dessa forma, a qualidade da escovação se transforma e o tempo investido em autocuidado se traduz em saúde, especialmente se associado a um acompanhamento periódico ao dentista”, explica a periodontista. Vale também lembrar que a escovação da língua é muito importante.

Outro paradigma que precisa ser desmistificado é que quantidade é diferente de qualidade. “Não traz saúde bucal escovar os dentes diversas vezes ao longo do dia, de forma incorreta ou incompleta. Por isso é fundamental uma orientação individualizada do seu dentista quanto à técnica e acessórios necessários para o seu caso. Mas existem algumas dicas que podem ser aplicadas amplamente por todos: em primeiro lugar, utilize o fio dental, que remove 40% da placa bacteriana dos dentes de regiões que a escova não alcança. Assim, quando a escova começar o trabalho, as substâncias terapêuticas da pasta dental conseguirão acessá-las mais facilmente”, orienta Manuela. Outra dica é evitar o uso de escovas de dentes com cerdas mais duras e depositar força na escovação, pois causam uma escavação traumática. Cuidado também deve ser tomado com o uso do fio dental para evitar cortar ou empurrar a gengiva, pois movimentos de vai e vem causam o que chamamos de fissuras gengivais e não limpam de forma eficiente a placa bacteriana depositada entre os dentes. O uso de pastas clareadoras, pode ser prejudicial ao esmalte dental e também devem ser evitadas, assim como uma alimentação que inclui muito ácido ou açúcar.

Uma má escovação, resulta no acúmulo de sujeira nos dentes, chamada de placa bacteriana, que facilita a formação de “tártaro”. Este, uma vez formado, não pode ser removido com a escovação, sendo necessário uma profilaxia profissional feita pelo dentista. O tártaro por si só não é causador de doenças periodontais, mas sua superfície porosa permite uma maior adesão bacteriana, favorecendo o aparecimento de doenças periodontais.

Evidente que os cuidados específicos dependem de cada paciente, porém, estes cuidados gerais, somados a visitas periódicas ao dentista, vão contribuir para a saúde bucal. E, por falar em saúde bucal, vamos conhecer agora as principais doenças bucais. A Dra. Manuela Netto aponta algumas das doenças mais comuns e como identificá-las:

Cárie, periodontite e envelhecimento bucal precoce são as principais doenças bucais nos dentes. Nas duas primeiras, causadas por placa bacteriana, a prevenção se dá através da higiene oral em casa, boa alimentação e acompanhamento com o dentista. Já a terceira é decorrente do estilo de vida: dietas ácidas, estresse e ansiedade, que geram apertamento dentário e bruxismo, e qualidade do sono. Se dá quando há um desgaste, ou seja, a boca exibe uma idade mais avançada do que a idade do paciente. O acompanhamento com o dentista torna-se ainda mais importante, já que em geral quase não tem placa bacteriana e o tratamento exige mudança no estilo de vida.

Condições como bruxismo podem ser aliviadas a partir de atividades relaxantes, como meditação, yoga, psicoterapia, entre outras, além da higiene e do sono. A cárie e periodontite, podem ser evitadas com uma boa escovação e uso correto do fio dental. Uma das dicas para minimizar o envelhecimento bucal precoce é evitar a alta e frequente ingestão de alimentos e bebidas ácidas, e se for o caso, é preferível beber sucos ácidos de canudo, diminuindo o contato do líquido com os dentes.

Algumas destas doenças não são facilmente identificáveis em casa como a periodontite. Além disso, durante consultas de revisão periódicas, o profissional poderá diagnosticar diversos outros fatores como a presença de lesões cariosas, sinais de desgaste dental, fratura de restaurações, lesões de tecido mole, monitoramento preventivo do câncer bucal, infecções oportunistas como candidíase ou herpes. Outro ponto importante nas consultas de manutenção preventiva é checar a eficiência da higiene bucal feita pelo paciente em casa e estimulá-lo a manter uma rotina saudável de higiene oral.

A especialista Manuela Netto ressalta a importância das inovações na área de odontologia: “A profilaxia periódica profissional é, na verdade, um dos procedimentos básicos da manutenção preventiva, pois visa reduzir o risco às doenças causadas pela placa bacteriana e também identificar precocemente alterações para que possam ser tratadas da forma mais simples possível”.


“Existe atualmente no mercado um novo tratamento de profilaxia, a GBT (Guided Biofilm Therapy), da EMS. Utilizo em meu consultório há mais de 2 anos e posso afirmar que foi um divisor de águas em termos de profilaxia profissional dos dentes. É um procedimento minimamente invasivo, rápido e que traz mais conforto ao paciente durante o atendimento. Além disso, sinaliza as áreas que necessitam de uma limpeza mais intensa, facilitando o atendimento profissional e proporcionando mais consciência quanto à higiene bucal para o paciente de forma didática e prazerosa”, revela a periodontista.

Todos esses cuidados citados acima englobam uma educação preventiva, realizada através da conscientização do paciente da sua condição bucal e das ferramentas necessárias para que ele mantenha sua saúde bucal em dia. De modo geral, manter acompanhamento periódico profissional associado a uma boa alimentação, ingestão suficiente de água, higiene oral adequada e estilo de vida equilibrado resultam em boa saúde bucal. Consequentemente, levam à saúde geral e qualidade de vida.

A prefeitura de Itiruçu vem combatendo as muriçocas e do  Aedes Aegypti com carro fumacê pela ruas da cidade. Uma fumaça branca, espalhada por um motor barulhento, mas que é "tiro e queda": mata na hora os mosquitos adultos que atormenta a noite do moradores de da cidade

Esse é o produto mais conhecido no combate ao mosquito que além da barulhentas muriçocas também combate a Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras arboviroses. Segundo as informações substância usada nos inseticidas, são inofensivo a seres humanos.

 Na noite desta segunda-feira (13) o carro estava  Bairro Landualdo Ferreira Leite conhecido por "Andaraí".

Segundo nota no site do municipio, "as  ações estratégicas definidas pela Prefeitura de Itiruçu para diminuir os índices de infestação do mosquito da muriçocas e do  Aedes Aegypti, tem como uma das ações a circulação do carro fumacê. Um  carro foi adaptado pela Secretaria Municipal de Serviços Gerais e da Saúde, para combater os mosquito que vinha incomodando a população.

O carro é abastecido com um composto, com capacidade para eliminar o mosquito da  Aedes Aegypti e das muriçocas, inclusive as fêmeas em estágio reprodutivo.
Mas a Prefeitura alerta que apenas o carro fumacê não vai resolver a situação , e solicita apoio a população para evitar possíveis focos das lava dos mosquitos

A prefeitura ainda pede apoio da população com algumas medidas que pode ser feitas em seus quintais para combater foco dos mosquitos eliminando as lavas.

Veja alguns cuidados citados:

1 - Mantenha bem tampados: caixas, tonéis e barris de água;

2 - Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada;

3 - Não jogue lixo em terrenos baldios;

4 - Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha sempre a boca para baixo;

5 - Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje;

6 - Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda;

8 - Se for guardar pneus velhos em casa, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva;

9 - Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água;

10 - Lave com frequência, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana;

11. Veja se sua caixa d’água está bem tampada;

12 - Convoque seus vizinhos, sua comunidade, amigos e parentes a se engajarem nesse combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti.



Tempos atrás o ovo era tratado como o grande vilão relacionado diretamente ao aumento do colesterol ruim em nosso organismo. De lá pra cá, diversos estudos não só desmentiram essa informação como também inverteram os papéis trazendo o ovo como um grande aliado a uma alimentação saudável.

A nutricionista Lúcia Endriukaite desvenda os mitos e verdades dessa relação:

No começo dos anos 70, após a American Heart Association estabelecer um limite de 300 mg de ingestão de colesterol por dia, o ovo foi taxado injustamente como um alimento nocivo à saúde, uma vez que sozinho possui 180 mg de colesterol, excedendo facilmente essa taxa quando somada a outras fontes de colesterol, gorduras saturadas e gorduras trans que completam nossa alimentação diária. Mas o que tem de verdade nessa história?

Para contextualizar, o colesterol é definido como um álcool que circula no sangue associado a um ácido graxo ou gordura para chegar ao seu destino como membranas, sistema nervoso e afins. Entre suas funções no organismo estão a síntese de hormônios sexuais, vitamina D e secreção biliar. Além disso, o colesterol compõe as membranas celulares e tecido nervoso, por isso, é essencial para o bom funcionamento do organismo.
 
Sendo assim, tendo em vista a importância do colesterol para organismo e que sua presença é fundamental, a gema naturalmente é fonte de colesterol pelo fato de que a partir do ovo, pode se gerar um novo ser. Entretanto, é importante saber que 70 % do colesterol que circula no organismo é produzido pelo fígado, justamente para dar conta de toda a demanda do corpo.

Com o avanço da ciência, temos cada vez mais estudos mostrando que o ovo não aumenta o risco de doenças cardiovasculares e de acordo com Di Marco e colaboradores, o consumo de 2 a 3 ovos por dia melhoram o HDL, o colesterol bom e ainda aumenta a luteína e zeaxantina sérica que tem uma função antioxidante.
 
Vale lembrar que a composição do ovo como fonte de proteína e colina além de todo o composto de vitaminas, minerais, carotenóides contribuem para uma alimentação saudável.

De toda forma, assim como tudo na vida é preciso ser balanceado, para a nutricionista, é fundamental a adoção de alimentação equilibrada composta também de verduras, legumes, alimentos integrais com redução de açucares, frituras, gorduras saturadas e trans. “O ovo na forma cozido, pochê, mexido e frito sem o uso de óleo, são muito bem-vindos. É importante que a pessoa tenha uma orientação alimentar para ajustes no seu plano alimentar”, completa Endriukaite. Além disso, é importante ter a prática de algum tipo de atividade física, ter peso adequado, evitar bebida alcoólica e fumo, atitudes que melhoram a saúde e previnem doenças

Informações Rodrigo Gomberg Bauso

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) lamenta que o Ministério da Saúde não inclua os Entes locais nos debates sobre o financiamento do piso salarial da enfermagem, tendo em vista que esses são os mais impactados pela medida. Estimativas da entidade apontam que os Municípios, que são responsáveis pela vinculação de 42% desses profissionais, teriam impacto de R$ 10,5 bilhões somente no primeiro ano da implementação da medida e correriam o grave risco de enfrentar o colapso da saúde e a desassistência da população de forma permanente.

A entidade alerta novamente que as soluções apontadas pelo grupo de trabalho criado pelo MS com o objetivo de viabilizar o pagamento, conforme informações já divulgadas pelo Conselho Federal da Enfermagem (Cofen), não são resolutivas para esse problema. O movimento municipalista teme que o texto da medida provisória em debate pelo grupo e que deve ser apresentado nesta quinta-feira, 2 de fevereiro, sem a participação dos Municípios, seja utilizado como justificativa para derrubar a liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu os efeitos da Lei 14.434/2022 pela falta de indicação da fonte de financiamento e pelos riscos à solvabilidade das finanças de Estados e Municípios.

Em última decisão, o ministro Roberto Barroso solicitou à Câmara e ao Senado informações a respeito do projeto de lei para regulamentar a Emenda 127, uma vez que, na previsão constitucional, a efetivação do piso necessita de lei que defina as fontes de financiamento, os critérios de destinação dos recursos e a metodologia de rateio para repasse aos Entes e prestadores de serviços. O vazio legal não permite a operacionalização da Emenda 127.

A utilização de recursos de fundos públicos para o financiamento do piso, como vem sendo noticiado como a solução para o custeio, é um equívoco, uma vez que a medida é temporária e incerta. A previsão de recursos vai até 2027, sujeita a superávit dos fundos, e não há fonte de financiamento a partir de 2028. Os fundos públicos são criados e regulados por leis específicas, que devem ser observadas para evitar conflitos e entraves legais. Um exemplo é o Fundo Social do pré-sal (Lei 12.351/2010), que define seu objetivo e aplicação dos seus recursos financeiros. Parte do Fundo já tem destinação fixa e o superávit no exercício de 2021 foi de R$ 17 bilhões. Esses não são suficientes para cobrir as despesas decorrentes do piso, tendo em vista que o impacto para os Entes e prestadores de serviços supera R$ 24,3 bilhões.

Para a CNM, uma medida complementar que viabiliza o pagamento, no âmbito dos Municípios, é a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2022, que adiciona ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) mais 1,5%. A medida é permanente e aporta recursos financeiros que poderão ser aplicados de forma adicional ao auxílio da União para o cumprimento do piso. Outra solução é o custeio permanente do piso pela União, como já ocorre com o piso dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemia.

Diante disso, a CNM reitera a necessidade de que seja mantida a liminar do STF até que haja uma solução sustentável e definitiva para viabilizar o pagamento sem comprometer a prestação de serviços e a solvência dos Entes.

Informações Paulo Ziulkoski Presidente da CNM

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, recebeu o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Pigatto, na tarde desta quinta-feira (19/01). No encontro, debateram a construção de parceria para combater a disseminação de notícias falsas na área da saúde. "Essa é a primeira parceria de combate às fake news que a Secom vai consolidar", anunciou o ministro.

Para Pimenta, as consequências provocadas pela disseminação de falsas informações são sérias. Na área da Saúde, o problema é ainda mais grave. "Acompanhamos durante a pandemia a quantidade de notícias mentirosas que circularam e, recentemente, informações que não são verdadeiras sobre a vacinação de sarampo e poliomielite", revelou o ministro.
 
"Fake news sobre o tema Saúde matam e a cooperação com o Estado vai fortalecer esse trabalho de impedir que as pessoas sejam desinformadas", afirmou Pigatto. É papel do Conselho, segundo o presidente, combater as falsas notícias que são divulgadas nas redes.

Por fim, Paulo Pimenta destacou que o campo da Saúde é sensível e é necessário atacar discursos falsos, em especial porque as plataformas de "caça-cliques" se valem dessas informações para atrair leitores. "Esses sites devem ser penalizados ao divulgar fake news, pois os espaços na sociedade para propagação devem ser de informações e notícias, não de mentiras. A partir de hoje, seremos uma rede que divulga apenas a verdade".

"Zé Gotinha"

Ainda na pauta do encontro, foi discutida a relevância e o significado do "Zé Gotinha" nas campanhas nacionais de vacinação. "O Zé Gotinha precisa voltar a ser um personagem fortalecido. O Zé Gotinha voltou com tudo!", afirmou Pigatto, referindo-se ao famoso mascote da vacinação infantil. O ministro Paulo Pimenta complementou, afirmando que um dos papeis da Secom é somar forças e contribuir para o fortalecimento e ampliação desse trabalho.


O Fundo das Nações Unidas para a Infância alerta: no Brasil, três em cada dez crianças não receberam vacinas “necessárias para protegê-las de doenças potencialmente perigosas”. Ainda de acordo com a UNICEF, as regiões Norte e Nordeste apresentam os indicadores mais baixos de imunização infantil no país.
Mobilização

Diante desse cenário, o Unicef pede o apoio das emissoras de rádio no enfrentamento às baixas coberturas vacinais registradas nos municípios das duas regiões.





Com a chegada do verão a atenção com a pele deve se intensificar.  A exposição ao sol pode ser danosa para a saúde da pele se feita de forma excessiva e sem os devidos cuidados. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos da doença no Brasil. A cada ano, cerca de 185 mil novos casos são registrados em todo o país.

Por conta dos altos números de diagnósticos, a campanha Dezembro Laranja surge com o propósito de conscientizar sobre os riscos do câncer de pele e ressaltar a importância da prevenção.
Esse tipo de câncer é caracterizado por todo tipo de “tumor maligno que se origina da pele. Os principais tipos de câncer de pele que nós conhecemos são o carcinoma espinocelular, o basocelular e o melanoma”, explica a oncologista Lucila Soares.

Dentro desse grupo de câncer de pele, o mais frequente é o diagnóstico de tumores não melanoma, ou seja, o espinocelular e basocelular. Segundo a dermatologista Lucila Soares “são tumores de uma baixa letalidade, mas que podem trazer complicações locais” e merecem diagnóstico e tratamento precoce. Já o melanoma é um “tumor mais raro por outro lado, que deve ser diagnosticado precocemente por apresentar uma alta agressividade, uma letalidade muito alta. Esse tipo de lesão merece muita atenção, apesar de ser menos frequente”, esclarece a dermatologista.

 De acordo com o assessor do Departamento de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Guilherme Augusto Gadens, além da exposição solar outros fatores podem  aumentar o risco de se ter câncer de pele. “Pessoas que já tiveram um câncer de pele ou que tiveram familiares com câncer de pele, principalmente quando esse câncer for melanoma, que é um câncer que tem uma carga genética maior, pessoas com pele muito clara, que se queimam facilmente ao sol também merecem atenção, aquelas pessoas que, muitas vezes ou por uma atividade de lazer ou por trabalho, se expõe muito ao sol ficam muito tempo ao ar livre também estão sob um risco maior”.  

A dermatologista Lucila Soares destaca que a idade também pode ser considerado um fator de risco, uma vez que a radiação ultravioleta na pele é cumulativa. “Idosos tendem a apresentar uma maior incidência das neoplasias de pele, então, ficar atento, aquele idoso com uma lesão de pele, principalmente no rosto e braço que são locais mais expostos ao sol. Aquelas lesões que estão crescendo, que sangram, que não cicatrizam, sempre atentar para fazer a avaliação do dermatologista”.

Segundo o médico dermatologista Guilherme Gadens, é necessário estar atento aos sinais. “sempre que perceber, por exemplo, uma mancha escura que foge muito do padrão do restante das pintinhas da pessoa, isso deve ser um sinal alerta ou uma mancha escura que teve uma mudança na sua coloração, no seu formato, no seu tamanho ou até que tenha apresentado algum sintoma, em especial um sangramento”.

Além disso, não só as manchas escuras são problemáticas. “o aparecimento de uma ferida espontânea sem história de traumatismo, isso é um sinal de alerta. O câncer de pele pode se manifestar também como uma mancha avermelhada em especial, como uma ferida que não cicatriza, então, se você percebeu uma ferida, mas passam semanas ou até meses e aquela lesão permanece no local sem dúvida, essa é uma lesão a ser avaliada por um dermatologista”, explica o médico dermatologista.

Dentre as medidas de prevenção estão aquelas focadas na diminuição do dano, da radiação ultravioleta como por exemplo o uso do protetor solar, não só nos dias de exposição intensa, mas também no dia a dia e em quantidades adequadas relembrando sempre de reaplicar o produto.

O uso do protetor não se limita aos adultos, sendo fundamental começar desde cedo, ainda na infância. “O fator de proteção do filtro solar deve ser de pelo menos 30 e os extremos de idade são mais suscetíveis aos danos do sol, então os idosos, crianças e os bebês se beneficiam também com o uso de outros métodos de barreira”, explica a dermatologista Lucila Soares.

De acordo com Lucila Soares é importante lembrar também que o protetor isoladamente não resolve todos os problemas. “Além disso, deve-se evitar a exposição ao sol nos momentos de pico da radiação ultravioleta, então, se for tomar banho de sol antes das 10 da manhã ou depois das 16, o uso de barreiras mecânicas também da radiação ultravioleta, como óculos escuro, chapéu, boné, roupas com proteção ultravioleta, camisas de manga cumprida, quando vai se expor ao sol de maneira mais relevante”, atenta a dermatologista.

Segundo previsão do INCA, no triênio 2023 a 2025 vão ser registrados, por ano, 9 mil novos casos de câncer de pele do tipo melanoma, que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele), e mais de 220 mil casos de câncer de pele não melanoma.

Taxa de mortalidade por câncer de próstata sobe em 25 estados do Brasil nos últimos 14 anos. Os que mais registraram aumentos foram Pará, Amapá, Maranhão, Mato Grosso e Bahia Dados são de levantamento do Observatório de Atenção Primária da Umane com base em dados do Ministério da Saúde, confira nesta tabela os Estados que mais tiveram aumento por 100 mil homens:

UNID. FED.

2006

2020

Checagem
PA

4,4

9,3

111,36%

AP

4,9

9,7

97,96%

MA

6,9

12,6

82,61%

MT

9,4

15,6

65,96%

BA

11,9

19,5

63,87%


 







Fonte: Observatório da Atenção Primária à Saúde da Umane - observatoriodaaps. com. br

A lista completa com as taxas de mortalidade de todos os estados segue abaixo

Em 2020, 15.841 brasileiros morreram em decorrência da doença, uma taxa de 15,3 por 100 mil habitantes. Esse número aumentou 24% em relação a 2010.

89% das mortes são de homens de 65 anos ou mais;
50% são brancos, 11% pretos e 36% pardos;
Em 2021, o valor médio das internações no SUS para tratar este tipo de câncer foi de R$3.257,00;
Em 2008, foram 33.858 internações. Enquanto que, em 2021, foram 29.694, uma redução de 12%.


UNID. FED. 2006 2020 Aumento Percentual Aumento em Pontos percentuais
PA 4,4 9,3 111,36% 4,9
AP 4,9 9,7 97,96% 4,8
MA 6,9 12,6 82,61% 5,7
MT 9,4 15,6 65,96% 6,2
BA 11,9 19,5 63,87% 7,6
GO 8,6 13,8 60,47% 5,2
AM 5,4 8,2 51,85% 2,8
AL 8,2 12,4 51,22% 4,2
RO 7,5 10,9 45,33% 3,4
TO 9,6 13,5 40,63% 3,9
ES 12,3 16,8 36,59% 4,5
PB 11,8 16 35,59% 4,2
MG 11,6 15,2 31,03% 3,6
RN 13 16,9 30,00% 3,9
SC 11,3 14,5 28,32% 3,2
PE 13,8 17,6 27,54% 3,8
PI 11,1 13,7 23,42% 2,6
PR 14,5 17,6 21,38% 3,1
SE 13,2 15,9 20,45% 2,7
CE 12,9 15,5 20,16% 2,6
RR 6,7 8 19,40% 1,3
RS 17,7 21,1 19,21% 3,4
D F 9,7 11,4 17,53% 1,7
SP 12,1 13,9 14,88% 1,8
RJ 16 18 12,50% 2
MS 15,5 14,8 -4,52% -0,7
AC 9,8 7,4 -24,49% -2,4

 


Levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde aponta que o número de casos de dengue no Brasil subiu quase 185% entre janeiro e outubro deste ano na comparação com o mesmo intervalo de tempo do ano passado, alcançando a marca de 1,3 milhão de notificações. Neste período, foram registrados 909 óbitos, número bastante expressivo. A doença, que pode levar a óbito, é transmitida pelo Aedes aegypti, que também é vetor da chikungunya, zika e febre amarela urbana.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), para prevenir essas doenças, é preciso investir em medidas efetivas para controle do mosquito transmissor. A principal orientação é eliminar água parada em locais que podem se tornar criadouros. Além disso, o poder público conta com o Programa Nacional de Combate à Dengue (PNCD), que têm oferecido diretrizes para o enfrentamento das epidemias pelos estados e municípios, por meio de ações como a pulverização de áreas públicas com inseticidas, vigilância entomológica, ampliação do saneamento básico, entre outros.
 
Para Natalia Verza Ferreira, cientista, doutora em Genética e Biologia Molecular e diretora da Oxitec do Brasil, todas essas medidas são importantes, mas não são mais tão eficazes, visto que o número de casos tem aumentado ao invés de diminuir. Segundo ela, é preciso atualizar os protocolos de controle do Aedes aegypti, incorporando soluções sustentáveis que já foram, inclusive, aprovadas para uso no Brasil, como o Aedes do Bem™ -- inseto com genes autolimitantes que auxilia no controle do mosquito Aedes Aegypti de forma segura e ambientalmente sustentável -- especialmente porque o país está prestes a ingressar em uma nova temporada de chuvas, período em que o mosquito se prolifera com mais facilidade.

O Setembro Amarelo é uma campanha direcionada à saúde mental, e para conscientizar a população para a prevenção ao suicídio. Visto que aproximadamente 280 milhões de pessoas no mundo têm depressão, de acordo com a OMS, o tema ganha força a cada ano. Com o objetivo de entender como o brasileiro se comporta sobre o tema, a Hibou - empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo - fez o levantamento “Setembro Amarelo”, com mais de 1.400 entrevistados.

Segundo os dados da Hibou, a percepção e a consciência sobre a depressão como doença é clara para 95% dos brasileiros. Apenas 5% a veem como um estado de humor/estado de espírito. E, de acordo com o Plano Nacional de Saúde divulgado em 2020, um em cada dez brasileiros com mais de 18 anos já recebeu diagnóstico de depressão.

Ao comparar os períodos de 2022 e 2021, é possível notar que há maior conhecimento da condição e, consequentemente, maior apoio. Este ano, 78% dos brasileiros afirmam conhecer alguém que esteja sofrendo com a depressão. Em 2021, eram 73,1%. A empatia sobre o momento do outro também fez com que, em 2022, 90% das pessoas tenha orientado alguém a buscar ajuda, enquanto em 2021, 88,4% tiveram este comportamento.

“Observamos que o entendimento sobre a depressão enquanto patologia existe, mas ainda há pessoas que zombam da situação, consideram como ‘frescura’ ou uma condição temporária. Felizmente, o percentual de quem já ouviu alguém fazer comentários negativos é pequeno (6%) quando comparado com a quantidade que já não escuta mais esse tipo de opinião (94%)”, comenta Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.

Apoio profissional e familiar são essenciais

Para 95% da população, os psicólogos ou psiquiatras são os principais canais de ajuda. Também foram citados os profissionais da saúde, centros de ajuda ou grupos de apoio (42%). Apoio de outro conselheiro profissional (26%) ou de um um líder religioso (19%); Disque 188 - CVV - Centro de Valorização à Vida (10%); e fóruns e grupos na internet (8%) foram mencionados também. Além da ajuda de profissionais, conversar com a família foi citado por 40% ou com amigos (32%).

Praticar terapia é uma forma contínua de reconhecer sentimentos e aprimorar a saúde mental. 95% dos brasileiros consideram a terapia como uma forma de resgate à autoestima; 91% concordam que a família é essencial; 91% apontam que o ombro amigo é um abraço em momentos de crise; 85% afirmam que dividir os problemas com amigos ajuda, e 50% veem o uso de medicamentos como a melhor possibilidade para minimizar a depressão.

Mal do Século

Em análise a fatores externos, embora o mundo esteja cada vez mais conectado, 81% acreditam que a solidão é o mal do século, e 55% analisam que as redes sociais, como o Instagram, são gatilhos para a depressão. E mesmo com tantas informações disponíveis, 26% ainda concordam que toda pessoa com depressão é triste; 6% pensam que quem fala em se matar só quer chamar atenção, e 4% concordam que estar depressivo é sinônimo de fraqueza.

Pensamento suicida: um invasor silencioso

Este ano, o estudo identificou que todos os entrevistados conhecem, pelo menos, uma pessoa que cometeu suicídio.

“Um pequeno percentual da população ainda vê a depressão como algo passageiro, mas 100% dos entrevistados foram unânimes em concordar que ela pode resultar em suicídio”, observa Ligia. “Concordar com essa possibilidade é despertar a população para prestar apoio às pessoas com depressão antes que elas tirem sua própria vida, pois as estatísticas são severas”.
 
De acordo com o CVV - Centro de Valorização à Vida - a cada 45 minutos um brasileiro comete suicídio. Em 60 anos de atuação voluntária, o CVV fez mais de 40 milhões de atendimentos gratuitos visando a prevenção do suicídio e apoio emocional.

Suportes como este são de grande importância, pois de acordo com dados da Hibou do ano passado, 72,5% dos brasileiros conheciam alguém que já havia tentado ou cometido suicídio. Em 2022, o número subiu para 76%. Ou seja, em 12 meses, houve 3,5% a mais pessoas que compartilharam esse pensamento de sofrimento viram a morte como uma fuga.

Além de conhecerem alguém que encontrou no suicídio o fim do sofrimento, notou-se que a fuga do sofrimento está cada vez mais próxima do convívio dos brasileiros. Mais da metade da população (54%) afirma que um familiar ou amigo próximo se suicidou; 35% perderam um familiar distante ou uma pessoa conhecida deste modo; 24% vivenciaram o acontecimento com um amigo de convivência, e 20% com um colega de trabalho.

Subjetivo, porém real
Antes de uma decisão fatídica, alguns sinais e comportamentos foram observados pelos 76% dos brasileiros que conhecem alguém que cometeu ou tentou o suicídio. Foram destacados o desânimo e o isolamento social, mas sintomas subjetivos também receberam atenção: desinteresse de forma geral (36%); afastamento de interações sociais (33%); a pessoa tornou-se mais silenciosa que o habitual (29%) e apresentou sono excessivo, dormia muito (21%).

Já em relação às faixas etárias, a morte como fuga impacta a todas. Quando perguntados sobre a idade da pessoa na ocasião da tentativa ou do suicídio, 80% tinham menos de 35 anos.
 
Motivações de pensamentos suicidas
Para quem conviveu com uma pessoa com alto grau de depressão que tentou suicídio ou concretizou o ato, a autocobrança é observada como principal motivo do pensamento suicida. Isso acontece seja por que a pessoa não percebe possibilidades ou por não entenderem que correspondem ao que os outros esperam delas. De acordo com quem vivenciou a situação de perto, os principais motivos foram: Apatia ou falta de perspectiva de vida (28%); Não correspondência às expectativas da família e/ou amigos (22%) Fim de relacionamento amoroso (20%);Dívidas (13%) e Vítima de bullying ou outra estigmatização social (12%)

4 em cada 10 pessoas já tiveram pensamentos suicidas
Independente do motivo ou momento vivido, 4 em cada 10 brasileiros assumem ter pensado em tirar a própria vida, ou seja, 42% afirmam já terem tido tal pensamento. 79% deles afirmaram terem menos de 35 anos quando pensaram em suicídio pela primeira vez.

Quando esses pensamentos surgem, os meios de ajuda mais procurados estão relacionados a cuidados médicos como: Psicólogo (27%); Psiquiatra (23%); Terapia (20%); Acompanhamento médico (19%). E a busca profissional tende a ser efetiva, pois 79% afirmam que não permaneceram com o pensamento.

Ranking dos principais fatores associados à depressão


O sentimento de desesperança do brasileiro foi gerado por um cansaço em geral, incluindo o emocional. De acordo com o levantamento, o aumento do número de casos de depressão nos últimos anos tem sido crescente devido a fatores internos e externos, como:

    Isolamento social 61%
    Falta de perspectiva econômica e o desemprego 60%
    Excesso de trabalho e stress 60%
    Falta de expectativa de vida (excesso de informação gera confusão interna) 59%
    Aumento do uso de internet e redes sociais 57%
    Dúvidas existenciais 42%
    Cobranças familiares 38%
    Luto 32%
    Sedentarismo e falta de exercícios 32%
    Queda na religiosidade do povo 28%

Metodologia
A pesquisa “Setembro Amarelo” foi desenvolvida pela Hibou por painel digital com 1475 pessoas, em todo o Brasil. O levantamento foi feito entre 10 e 14 de setembro de 2022 e apresenta 95% de significância com 2,5% de margem de erro

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