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O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, anunciou nesta segunda-feira (29) que o seu governo criará uma comissão para retomar os pagamentos da dívida do seu país com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), empresa sediada no estado do Rio de Janeiro e comandada por Aloizio Mercadante. O débito é cerca de US$ 1,5 bilhão, valor referente a cinco projetos de infraestrutura como usina, estaleiro e metrô no país vizinho.
"Vai ser estabelecida uma comissão para estabelecer esse tamanho [da dívida] e retomar os pagamentos", disse Maduro, que desembarcou na noite desse domingo (28) no Brasil a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dois reforçaram a necessidade de fortalecimento das relações bilaterais.
Nas operações feitas entre o BNDES e o governo venezuelano, o banco desembolsa dinheiro no Brasil, em reais, para uma empresa brasileira responsável pela obra ou pela exportação de bens e serviços ao país estrangeiro. O país beneficiado pelo empréstimo é que paga o financiamento, com juros em dólares.
O presidente Nicolas Maduro também defendeu que o seu país entre para os Brics (bloco econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O presidente Lula disse na segunda-feira (29) ser favorável a uma moeda comum para os países membros do grupo e afirmou que é necessário muitos países terem mais independência do dólar.
"Vai ser estabelecida uma comissão para estabelecer esse tamanho [da dívida] e retomar os pagamentos", disse Maduro, que desembarcou na noite desse domingo (28) no Brasil a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dois reforçaram a necessidade de fortalecimento das relações bilaterais.
Nas operações feitas entre o BNDES e o governo venezuelano, o banco desembolsa dinheiro no Brasil, em reais, para uma empresa brasileira responsável pela obra ou pela exportação de bens e serviços ao país estrangeiro. O país beneficiado pelo empréstimo é que paga o financiamento, com juros em dólares.
O presidente Nicolas Maduro também defendeu que o seu país entre para os Brics (bloco econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O presidente Lula disse na segunda-feira (29) ser favorável a uma moeda comum para os países membros do grupo e afirmou que é necessário muitos países terem mais independência do dólar.
O IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) é um tributo anual de competência dos estados e do Distrito Federal, que é calculado sobre o valor de mercado dos automóveis. Os motoristas devem ficar atentos aos prazos de pagamento estipulados. As datas variam de acordo com o final da placa de cada veículo. A Zapay, fintech de tecnologia e pagamento de débitos veiculares, traz informações sobre o calendário de pagamento na Bahia e sobre como pagar esse tributo.
Com mais de 4 milhões de veículos, a Bahia é o estado com a maior frota da região Nordeste do Brasil. Confira a data de vencimento na Bahia da 1ª parcela e da cota única com desconto:
Placa final 5: dia 30/05
Placa final 6: dia 31/05
A 2ª parcela do IPVA tem vencimentos nas seguintes datas:
Placa final 3: dia 29/05
Placa final 4: dia 31/05
A 3ª parcela do débito tem vencimento nos dias:
Placa final 1: dia 30/05
Placa final 2: dia 31/05
Os condutores da Bahia que optarem por quitar o IPVA em uma só parcela, terão direito a um desconto parcial de 10% em maio. A Zapay disponibiliza em seu site e app a opção para consultar e quitar o IPVA de forma segura e rápida, com opções de parcelamento em até 12x no cartão de crédito. Mas também é possível pagar os débitos em agências lotéricas ou em bancos tradicionais. Ou então pode-se utilizar o internet banking, débito agendado, aplicativos bancários e os terminais de autoatendimento.
Com mais de 4 milhões de veículos, a Bahia é o estado com a maior frota da região Nordeste do Brasil. Confira a data de vencimento na Bahia da 1ª parcela e da cota única com desconto:
Placa final 5: dia 30/05
Placa final 6: dia 31/05
A 2ª parcela do IPVA tem vencimentos nas seguintes datas:
Placa final 3: dia 29/05
Placa final 4: dia 31/05
A 3ª parcela do débito tem vencimento nos dias:
Placa final 1: dia 30/05
Placa final 2: dia 31/05
Os condutores da Bahia que optarem por quitar o IPVA em uma só parcela, terão direito a um desconto parcial de 10% em maio. A Zapay disponibiliza em seu site e app a opção para consultar e quitar o IPVA de forma segura e rápida, com opções de parcelamento em até 12x no cartão de crédito. Mas também é possível pagar os débitos em agências lotéricas ou em bancos tradicionais. Ou então pode-se utilizar o internet banking, débito agendado, aplicativos bancários e os terminais de autoatendimento.
Dois dias depois do anúncio do fim do casamento, Susana Werner e Júlio Cesar reataram. Nesta terça (23), a modelo usou as redes sociais para dizer que eles foram "precipitados" ao decidir pelo fim do casamento de 21 anos.
“Obrigada pela força! Fomos precipitados. Nosso coração dói demais e não estamos preparados para vivermos longe um do outro. Obrigada perlo carinho. Vocês contribuíram para nossa reflexão. Assim como vim anunciar algo muito triste, venho anunciar que estamos certos de que ainda existe muito amor entre nós e nossa família”, disse Susana.
O fim do casamento foi anunciado no domingo. Susana disse que era uma decisão de "comum acordo". Depois, ela ainda fez um post agradecendo as mensagens que recebeu. "Pessoal, está tudo bem. A gente se ama! A gente só não fala mais a mesma língua e temos objetivos diferentes. Obrigada por tanto carinho comigo, com ele... Aliás, com toda a nossa família", disse em um stories. Susana e Júlio são pais de Cauet, de 20 anos, e Giulia, de 17.
“Obrigada pela força! Fomos precipitados. Nosso coração dói demais e não estamos preparados para vivermos longe um do outro. Obrigada perlo carinho. Vocês contribuíram para nossa reflexão. Assim como vim anunciar algo muito triste, venho anunciar que estamos certos de que ainda existe muito amor entre nós e nossa família”, disse Susana.
O fim do casamento foi anunciado no domingo. Susana disse que era uma decisão de "comum acordo". Depois, ela ainda fez um post agradecendo as mensagens que recebeu. "Pessoal, está tudo bem. A gente se ama! A gente só não fala mais a mesma língua e temos objetivos diferentes. Obrigada por tanto carinho comigo, com ele... Aliás, com toda a nossa família", disse em um stories. Susana e Júlio são pais de Cauet, de 20 anos, e Giulia, de 17.
O combate à discriminação e ao preconceito é uma pauta cada vez mais presente nas discussões atuais. No entanto, é preciso ampliarmos nossa reflexão em relação a grupos sociais ainda esquecidos pela sociedade. Além de manifestações contra o racismo estrutural, contra a homofobia, o etarismo, a gordofobia, é importante promover também maior mobilização em torno da luta das pessoas com deficiência, que necessitam de mais respeito e inclusão, seja na escola, no trabalho, nos transportes, no convívio social.
É urgente que a sociedade discuta ações necessárias para a construção de ambientes mais inclusivos para os PcDs. Afinal, pessoas com deficiência são tão capazes quanto qualquer pessoa. E uma das formas de combater a discriminação é excluir de nosso vocabulário palavras e expressões capacitistas, que muitas vezes pronunciamos sem ao menos perceber a carga de preconceito que elas carregam.
Expressões capacitistas são aquelas que usamos no dia a dia, que associamos a problemas ou dificuldades, sempre com referências a algum tipo de deficiência. Por exemplo, quando dizemos “que mancada!” ou que alguém é "cego de amor", é “retardado”, que “finge demência”, que “está mal das pernas”, que “não tem braço para fazer tal coisa” ou mesmo que "está dando uma de João sem braço"; estamos perpetuando nossa visão preconceituosa, fazendo associações, de forma equivocada, a pessoas com deficiência, que de algum modo seriam inferiores.
Ao lembrar que cerca de 24% dos brasileiros possuem alguma deficiência, o Defensor Público Federal André Naves alerta para a necessidade de estarmos atentos contra essa discriminação. “Todos nós somos únicos em nossa individualidade, cada um à sua maneira. Afinal, o que é “ser normal”? O capacitismo é uma forma de presumir que pessoas com deficiência são inferiores por terem corpos fora do padrão social. E por meio de expressões usuais, associa características negativas a pessoas com deficiência, utilizando frases e adjetivos pejorativos. Essa forma de preconceito, que muitas vezes passa despercebida, precisa acabar”, ressalta Naves, que é especialista em Direitos Humanos e Inclusão.
É importante lembrarmos que o corpo humano é capaz de se adaptar a diversas situações. Somos únicos e diferentes e devemos conviver com as diferenças de forma natural, sem adotarmos uma postura de superioridade em relação a quem tem deficiência. Quando nos dirigimos ao PcD com um “Nossa, nem parece que você é deficiente”, ou “Você não tem cara de autista”, ou “Você é linda(o), nem parece deficiente”, ou “Apesar de ser deficiente, parece muito feliz”, ou “Coitado, ele é meio doidinho”, estamos reforçando os estereótipos. Perguntas também podem ser ofensivas ou desrespeitosas com esse grupo social: “Seu problema não tem cura?”, “Mas como você faz as coisas?”, “Será que seus filhos vão nascer normais?”.
Para André Naves, é fundamental tentarmos substituir as expressões capacitistas de nosso dia a dia por outras mais respeitosas e inclusivas. Ao invés de falarmos, por exemplo, “não temos braços para realizar este trabalho”, podemos dizer “não temos pessoal para isso”, ou “não temos estrutura suficiente”. No caso da expressão “deu uma de João sem braço”, podemos substituir por “fugiu da responsabilidade” ou “se fez de desentendido”.
“Só desta forma colaboramos para combater esse arraigado preconceito e, assim, construir uma sociedade mais justa e diversa. Não podemos esquecer nunca que pessoas com deficiência têm direitos e são cidadãos plenos, capazes de contribuir para o desenvolvimento social, econômico e cultural do país”, finalizou o Defensor.
É urgente que a sociedade discuta ações necessárias para a construção de ambientes mais inclusivos para os PcDs. Afinal, pessoas com deficiência são tão capazes quanto qualquer pessoa. E uma das formas de combater a discriminação é excluir de nosso vocabulário palavras e expressões capacitistas, que muitas vezes pronunciamos sem ao menos perceber a carga de preconceito que elas carregam.
Expressões capacitistas são aquelas que usamos no dia a dia, que associamos a problemas ou dificuldades, sempre com referências a algum tipo de deficiência. Por exemplo, quando dizemos “que mancada!” ou que alguém é "cego de amor", é “retardado”, que “finge demência”, que “está mal das pernas”, que “não tem braço para fazer tal coisa” ou mesmo que "está dando uma de João sem braço"; estamos perpetuando nossa visão preconceituosa, fazendo associações, de forma equivocada, a pessoas com deficiência, que de algum modo seriam inferiores.
Ao lembrar que cerca de 24% dos brasileiros possuem alguma deficiência, o Defensor Público Federal André Naves alerta para a necessidade de estarmos atentos contra essa discriminação. “Todos nós somos únicos em nossa individualidade, cada um à sua maneira. Afinal, o que é “ser normal”? O capacitismo é uma forma de presumir que pessoas com deficiência são inferiores por terem corpos fora do padrão social. E por meio de expressões usuais, associa características negativas a pessoas com deficiência, utilizando frases e adjetivos pejorativos. Essa forma de preconceito, que muitas vezes passa despercebida, precisa acabar”, ressalta Naves, que é especialista em Direitos Humanos e Inclusão.
É importante lembrarmos que o corpo humano é capaz de se adaptar a diversas situações. Somos únicos e diferentes e devemos conviver com as diferenças de forma natural, sem adotarmos uma postura de superioridade em relação a quem tem deficiência. Quando nos dirigimos ao PcD com um “Nossa, nem parece que você é deficiente”, ou “Você não tem cara de autista”, ou “Você é linda(o), nem parece deficiente”, ou “Apesar de ser deficiente, parece muito feliz”, ou “Coitado, ele é meio doidinho”, estamos reforçando os estereótipos. Perguntas também podem ser ofensivas ou desrespeitosas com esse grupo social: “Seu problema não tem cura?”, “Mas como você faz as coisas?”, “Será que seus filhos vão nascer normais?”.
Para André Naves, é fundamental tentarmos substituir as expressões capacitistas de nosso dia a dia por outras mais respeitosas e inclusivas. Ao invés de falarmos, por exemplo, “não temos braços para realizar este trabalho”, podemos dizer “não temos pessoal para isso”, ou “não temos estrutura suficiente”. No caso da expressão “deu uma de João sem braço”, podemos substituir por “fugiu da responsabilidade” ou “se fez de desentendido”.
“Só desta forma colaboramos para combater esse arraigado preconceito e, assim, construir uma sociedade mais justa e diversa. Não podemos esquecer nunca que pessoas com deficiência têm direitos e são cidadãos plenos, capazes de contribuir para o desenvolvimento social, econômico e cultural do país”, finalizou o Defensor.
Uma mulher não identificada foi detida na Avenida Atlântica, em Balneário Camboriú, no litoral norte de Santa Catarina, após sair na rua com os seios a mostra, na último sábado. Nas imagens que circulam nas redes, é possível ver a mulher andando de topless pela orla da praia de Balneário Camboriú, acompanhada de dois cães.
Segundo O Globo, em outro registros, ela aparece já sendo abordada por dois guardas municipais de Balneário Camboriú. Segundo a Polícia Civil, a mulher alegou que estava apenas passeando com seus cachorros. O crime de ato obsceno, previsto no artigo 233° do Código Penal, tem como pena detenção de três meses a um ano ou multa.
Neste 22 de maio é lembrado o Dia Mundial da Pré-Eclâmpsia, com o objetivo de conscientizar a população e os profissionais da saúde sobre a importância desta condição. Informar sobre prevenção, diagnóstico oportuno e adequado manejo é fundamental para que seja possível diminuir o impacto da doença. A enfermidade é caracterizada pelo aumento da pressão arterial (hipertensão) e dos níveis de proteína na urina (proteinúria) a partir da 20º semana de gestação, e pode gerar complicações em diferentes órgãos, colocando em risco a vida da mãe e do bebê¹.
De acordo com estudo realizado pelo Instituto de Estudo para Políticas de Saúde (IEPS), no Brasil, entre os anos de 2014 e 2022, as mortes causadas por hipertensão (pré-eclâmpsia ou eclâmpsia) aumentaram em aproximadamente 34% – em 2014, a taxa de mortalidade era de 25,2, e em 2021, passou para 33,3 por 1.000 partos. Ainda de acordo com a pesquisa, pré-eclâmpsia ou eclâmpsia foram responsáveis por 13,59% de óbitos maternos entre os anos de 2020 a 2022 no País².
As principais formas de evitar complicações são a realização de um bom acompanhamento da gestante desde o início da gravidez e um diagnóstico preciso. “O diagnóstico oportuno da pré-eclâmpsia é fundamental para que possamos diminuir os riscos e desfechos adversos para a mãe e para o bebê. Inicialmente, é preciso reconhecer as condições de risco para pré-eclâmpsia, para que seja possível aumentar a vigilância. Identificar mulheres com antecedente de pré-eclâmpsia, com hipertensão crônica, gestações múltiplas, obesidade, doenças autoimunes, e iniciar profilaxia/prevenção, com aspirina e cálcio, e orientações de hábitos saudáveis, como atividade física e controle do ganho de peso, são algumas das medidas”, explica a Dra. Maria Laura Costa do Nascimento, professora associada do Departamento de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) - Unicamp.
A partir de 20 semanas, na segunda metade da gravidez, a pré-eclâmpsia é constatada se houver hipertensão (pressão arterial sistólica ≥140mmHg e/ou pressão diastólica ≥90mmHg) e perda de proteína na urina, ou hipertensão e sinal de risco (clínico ou laboratorial) ou insuficiência placentária. “É preciso também orientar as gestantes para os sintomas de alerta de risco: ganho de peso excessivo e inchaço na face e nas mãos, dor abdominal (principalmente do lado direito), náuseas/vômito, falta de ar e dor de cabeça. Diante destes sinais, recomendamos sempre medir a pressão e procurar atendimento médico”, aconselha a Dra. Maria Laura.
Ao longo dos últimos anos, o entendimento da fisiopatologia (das causas) da pré-eclâmpsia avançou muito. A placenta é o órgão chave para o desenvolvimento da doença, produzindo proteínas (fatores pró e antiangiogênicos) com importante papel na regulação vascular e da pressão arterial. De acordo com a Dra. Maria Laura, “o desbalanço na produção destas proteínas, causado por uma placentação deficiente (na primeira metade da gravidez), leva às manifestações clínicas descritas acima, com surgimento após 20 semanas”.
Atualmente, é possível medir esses biomarcadores e isso pode ajudar no diagnóstico da pré-eclâmpsia, especialmente nos casos em que há dúvida (níveis de pressão arterial limítrofes ou ausência de proteinúria e gravidade). Ao mensurar o risco de desenvolver a doença, é possível proporcionar mais segurança e precisão no aconselhamento médico. Os biomarcadores também auxiliam a descartar as chances de desenvolvimento da pré-eclâmpsia, evitando internações desnecessárias e garantindo um melhor atendimento até o término da gestação³.
“Por ter origem na placenta, que produz proteínas para a regulação da pressão durante a gestação, o parto (e retirada da placenta) é parte fundamental do tratamento. O que determina os resultados é a capacidade de fazer o diagnóstico oportuno e de cuidar da paciente para definir o melhor momento do parto. Lembrando que existem também consequências de médio e longo prazo e que mulheres que tiveram pré-eclâmpsia devem ser acompanhadas, pelo risco aumentado de complicações cardiovasculares”, finaliza a Dra Maria Laura.
De acordo com estudo realizado pelo Instituto de Estudo para Políticas de Saúde (IEPS), no Brasil, entre os anos de 2014 e 2022, as mortes causadas por hipertensão (pré-eclâmpsia ou eclâmpsia) aumentaram em aproximadamente 34% – em 2014, a taxa de mortalidade era de 25,2, e em 2021, passou para 33,3 por 1.000 partos. Ainda de acordo com a pesquisa, pré-eclâmpsia ou eclâmpsia foram responsáveis por 13,59% de óbitos maternos entre os anos de 2020 a 2022 no País².
As principais formas de evitar complicações são a realização de um bom acompanhamento da gestante desde o início da gravidez e um diagnóstico preciso. “O diagnóstico oportuno da pré-eclâmpsia é fundamental para que possamos diminuir os riscos e desfechos adversos para a mãe e para o bebê. Inicialmente, é preciso reconhecer as condições de risco para pré-eclâmpsia, para que seja possível aumentar a vigilância. Identificar mulheres com antecedente de pré-eclâmpsia, com hipertensão crônica, gestações múltiplas, obesidade, doenças autoimunes, e iniciar profilaxia/prevenção, com aspirina e cálcio, e orientações de hábitos saudáveis, como atividade física e controle do ganho de peso, são algumas das medidas”, explica a Dra. Maria Laura Costa do Nascimento, professora associada do Departamento de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) - Unicamp.
A partir de 20 semanas, na segunda metade da gravidez, a pré-eclâmpsia é constatada se houver hipertensão (pressão arterial sistólica ≥140mmHg e/ou pressão diastólica ≥90mmHg) e perda de proteína na urina, ou hipertensão e sinal de risco (clínico ou laboratorial) ou insuficiência placentária. “É preciso também orientar as gestantes para os sintomas de alerta de risco: ganho de peso excessivo e inchaço na face e nas mãos, dor abdominal (principalmente do lado direito), náuseas/vômito, falta de ar e dor de cabeça. Diante destes sinais, recomendamos sempre medir a pressão e procurar atendimento médico”, aconselha a Dra. Maria Laura.
Ao longo dos últimos anos, o entendimento da fisiopatologia (das causas) da pré-eclâmpsia avançou muito. A placenta é o órgão chave para o desenvolvimento da doença, produzindo proteínas (fatores pró e antiangiogênicos) com importante papel na regulação vascular e da pressão arterial. De acordo com a Dra. Maria Laura, “o desbalanço na produção destas proteínas, causado por uma placentação deficiente (na primeira metade da gravidez), leva às manifestações clínicas descritas acima, com surgimento após 20 semanas”.
Atualmente, é possível medir esses biomarcadores e isso pode ajudar no diagnóstico da pré-eclâmpsia, especialmente nos casos em que há dúvida (níveis de pressão arterial limítrofes ou ausência de proteinúria e gravidade). Ao mensurar o risco de desenvolver a doença, é possível proporcionar mais segurança e precisão no aconselhamento médico. Os biomarcadores também auxiliam a descartar as chances de desenvolvimento da pré-eclâmpsia, evitando internações desnecessárias e garantindo um melhor atendimento até o término da gestação³.
“Por ter origem na placenta, que produz proteínas para a regulação da pressão durante a gestação, o parto (e retirada da placenta) é parte fundamental do tratamento. O que determina os resultados é a capacidade de fazer o diagnóstico oportuno e de cuidar da paciente para definir o melhor momento do parto. Lembrando que existem também consequências de médio e longo prazo e que mulheres que tiveram pré-eclâmpsia devem ser acompanhadas, pelo risco aumentado de complicações cardiovasculares”, finaliza a Dra Maria Laura.
Rita Lee, rainha do rock brasileiro, morre aos 75 anos Uma das maiores cantoras e compositoras da história do Brasil, ela morreu na noite desta segunda (8). Rita foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra doença.
A família da cantora divulgou um comunicado nas redes sociais dela:
"Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou".
O velório será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira (10), das 10h às 17h.