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"O que nos reúne hoje em Brasília é o sentimento de urgência de voltar a olhar coletivamente para a nossa região. É a determinação de redefinir uma visão comum e relançar ações concretas para o desenvolvimento sustentável, a paz e o bem-estar de nossas populações", disse, ao lado de presidentes de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname, Uruguai, Venezuela — e de representante do governo do Peru.
Lula sugeriu a instituição de um foro para discussão e orientação dos países para fortalecimento da integração, além da criação de um Grupo de Alto Nível, a ser integrado por representantes pessoais de cada Presidente, para dar seguimento ao trabalho de reflexão proposto no encontro desta terça. O grupo especial teria 120 dias para apresentar as bases da integração regional.
"Somos uma entidade humana, histórica, cultural, econômica e comercial, com necessidades e esperanças comuns", disse Lula, ressaltando também que a união é importante para que os países enfrentem e superem as ameaças sistêmicas da atualidade.Lula destacou o potencial da região nas áreas de energia, biodiversidade, riqueza do solo e produção de alimentos, além de ser detentora de um terço da água doce do mundo e ter PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 4 trilhões, o que colocaria a região na quinta posição entre as maiores economias mundiais.
Ele lembrou das iniciativas já adotadas para aproximação regional, destacou a necessidade de retomada da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), com revisão dos pontos que não deram certo. Disse que uma América do Sul forte, confiante e politicamente organizada amplia as possibilidades de afirmar, no plano internacional, uma verdadeira identidade latino-americana e caribenha.
INTERCÂMBIO — O presidente brasileiro mencionou avanços comerciais, sociais e ambientais resultantes da integração, citou a área de livre comércio robusta, que alcançou US$ 124 bilhões em 2011, e destacou a diversidade da pauta de intercâmbio entre os países sul-americanos comparada ao potencial do comércio extrarregional.
"Foram feitos formidáveis para uma região herdeira do colonialismo e marcada por graves formas de violência, discriminação de gênero e racismo. Não resolvemos todos os nossos problemas, mas nos dispusemos a enfrentá-los, em vez de ignorá-los. E decidimos fazer isso cooperando entre nós. Nossa América do Sul deixou de ser apenas uma referência geográfica e se tornou uma realidade política", afirmou.
Lula mencionou os retrocessos pelos quais o Brasil passou na gestão anterior, que optou pelo isolamento do mundo e do seu entorno, o que deixou o país afastado dos temas de interesses dos vizinhos, e reafirmou seu interesse em fortalecer os laços regionais.
"Quando assumi a Presidência, em primeiro de janeiro deste ano, a América do Sul voltou ao centro da atuação diplomática brasileira. Por essa razão convidei a todos para a reunião de hoje, que será seguida, em agosto, da Cúpula dos Países Amazônicos. Os elementos que nos unem estão acima de divergências de ordem ideológica".
O presidente brasileiro disse ser urgente a retomada da união entre os países para que tenham mais força nas tratativas com parceiros globais. "Não temos tempo a perder. A América do Sul tem diante de si, mais uma vez, a oportunidade de trilhar o caminho da união. E não é preciso recomeçar do zero", afirmou.
O responsável pelo avião se trata do ex-deputado federal Josué Bengtson, pastor e fundador da Igreja Quadrangular do Pará. Josué hoje ocupa as funções de líder espiritual e secretário-executivo na instituição, mas também já possuiu influência na política brasileira. Damares, inclusive, chegou a trabalhar em seu gabinete na Câmara nos anos 90.
“A senadora Damares Alves confirma que o ex-deputado federal Josué Bengston é seu tio. Sobre a operação realizada pela Polícia Federal em Belém, nesse final de semana, a senadora tomou conhecimento hoje pela manhã, através da imprensa. Damares Alves entrou em contato com a família e foi informada que a denúncia à Polícia Federal sobre uma carga suspeita carregada na aeronave foi realizada pelos responsáveis pelo avião, ou seja, pela própria Igreja. Em seguida, a Polícia Federal assumiu o caso e tomou as medidas cabíveis”, afirmou a assessoria de Damares, em nota enviada ao Metrópoles.
A Igreja Quadrangular também já confirmou ser a dona do avião em questão, mas alega que ele foi acessado sem permissão por um prestador de serviço terceirizado; além disso, afirma desconhecer a procedência das drogas. Em nota, a instituição relatou que o homem em questão havia sido contratado para limpar a aeronave no dia anterior e "procurou o nosso piloto querendo fazer um voo para levar, segundo ele, algumas peças de trator para uma cidade do interior". O conteúdo da carga apenas teria sido descoberto pela igreja após a ação da polícia. O destino do avião era a cidade de Petrolina.
Confira a lista de convocados para amistosos:
Goleiros: Alisson (Liverpool), Ederson (Manchester City) e Weverton (Palmeiras);
Laterais: Danilo (Juventus), Vanderson (Monaco), Alex Telles (Sevilla) e Ayrton Lucas (Flamengo);
Zagueiros: Ibañez (Roma), Éder Militão (Real Madrid), Marquinhos (PSG) e Nino (Fluminense);
Meio-campistas: André (Fluminense), Bruno Guimarães (Newcastle), Casemiro (Manchester United), Joelinton (Newcastle), Lucas Paquetá (West Ham) e Raphael Veiga (Palmeiras);
Atacantes: Malcom (Zenit), Pedro (Flamengo), Richarlison (Tottenham), Rodrygo (Real Madrid), Rony (Palmeiras) e Vini Jr (Real Madrid).
A lista tem 14 remanescentes da Copa do Mundo do Catar e quatro estreantes: os laterais Vanderson e Ayrton Lucas, o zagueiro Nino e o meia Joelinton. Ramon Menezes tratou Malcom como um novato na Seleção, mas ele já havia sido convocado duas vezes, embora não tenha atuado com a amarelinha ainda.
Os jogadores se apresentam no dia 12, em Barcelona. Na cidade, a Seleção fará cinco treinamentos antes da partida contra Guiné, no estádio Cornellà-El Prat, do Espanyol. O desafio seguinte, contra Senegal, será no José Alvalade, estádio do Sporting.
O voto decisivo foi do ministro Kassio Nunes Marques, incluído no plenário virtual da Corte na noite desta sexta-feira, 26. O placar ficou 6 a 5 pela constitucionalidade do decreto, editado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. A medida afastava os efeitos no País da convenção 158, da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
O artigo prevê que o empregador tenha que apresentar uma justificativa para demitir um funcionário, o que poderia suscitar discussões na Justiça sobre a motivação das empresas em fazer desligamentos.
A retomada do julgamento, no mês passado, quando o ministro Gilmar Mendes encerrou pedido de vista e colocou o caso em discussão, suscitou debates sobre se a Corte iria proibir demissões sem justa causa.
O Congresso aprovou a adesão do Brasil à convenção em 1996, mas FHC invalidou a sua vigência no País poucos meses depois. Em 1997, a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) ingressou com uma ação no STF questionando a constitucionalidade do decreto, argumentando que o presidente estaria extrapolando as suas prerrogativas ao anular uma adesão à convenção internacional, cuja competência é do Congresso.
Além de Nunes Marques, Gilmar Mendes e André Mendonça aderiram à tese do meio-termo. O placar dando validade ao decreto de FHC sobre a justa causa se completou com os votos de Nelson Jobim e Dias Toffoli, que julgaram procedente a permissão para que o presidente da República revogue a adesão a tratados internacionais.
Foram vencidos o relator, o ministro aposentado Mauricio Corrêa, além de Carlos Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, porém com gradações e diferentes interpretações da questão.
Após o sexto dia de julgamentos, a Corte chegou a oito votos para condenar o ex-presidente da República pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, após voto da presidente, ministra Rosa Weber, acompanhando o relator, ministro Edson Fachin
“Entendo configurado no caso concreto o efetivo tráfico da função pública pelo senador Fernando Collor de Mello uma vez que se utilizou de seus apadrinhados políticos para em troca do recebimento de vantagem indevida, direcionar fraudulentamente procedimentos licitatórios”, disse a ministra
Após a condenação, os ministros vão definir agora a pena a ser aplicada ao ex-senador. Se a punição for superior a oito anos, Collor deverá iniciar o cumprimento da condenação em regime fechado. O ministro e relator do caso, Edson Fachin, sugeriu mais de 33 anos de prisão, além da aplicação de multa, pagamento de indenização por danos, perda de bens relacionados ao crime e proibição do exercício de função pública.
Para a definição da pena, o plenário vai ter que analisar se Collor será enquadrado ainda no crime de associação criminosa, decisão apoiada por cinco ministros: Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Luiz Fux.
André Mendonça, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, votaram pela condenação por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Somente os ministros Nunes Marques e Gilmar Mendes defenderam a absolvição do ex-senador.
“Frederico tem um novo desafio e um nova responsabilidade a frente da presidência da Telebras. Empresa que é tão importante para o Brasil e para os brasileiros. Desde o início a gente vinha buscando um perfil novo no mercado, um perfil arrojado para que liderasse esse processo, esse novo momento que a empresa vai viver daqui pra frente e todas essas características nós encontramos no Frederico e eu não tenho dúvidas que a Telebras sob a sua direção entregará resultados positivos”, destacou o ministro.
Já o novo presidente da Telebras, falou, durante a cerimônia, sobre a responsabilidade que terá. “Sei das dificuldades existentes, mas estou muito determinado e capacitado para superá-las, colocando em prática tudo aquilo que desenvolvi até o momento, no que tange a conhecimento técnico, gestão, liderança e relacionamento”, enfatizou Frederico.
O novo presidente falou também sobre a missão da empresa: “ Nossa missão é promover políticas públicas de inclusão digital, com o compromisso de encontrar alternativas para impactar o máximo de pessoas possíveis, principalmente os que mais precisam, levando conectividade em alta capacidade com segurança para os cantos e recantos do nosso Brasil, através da rede com mais de 30.000 Km de fibra óptica, uma cobertura do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, que abrange mais de 8,5 milhões de Km2 de área, com a melhor qualidade e disponibilidade, cujo papel é essencial para a Universalização da banda larga no Brasil”, finalizou.
Segundo a desistência, as perdas de Bolsonaro ultrapassam 2 milhões de perfis só no Instagram. Ele também mostrou uma redução de 4,5 pontos percentuais no engajamento na rede social.
Os perfis de Bolsonaro começaram a diminuir após a viagem do ex-presidente a Orlando, nos Estados Unidos, e o silêncio que marcou o período pós-eleitoral.
O estudo, porém, mostra que as crises enfrentadas pelo ex-presidente reviveram a militância bolsonarista na mídia digital. Até o dia 12 deste mês, Bolsonaro falou com menos de 1% de sua audiência nas redes sociais, mas mostrou pico de interações nesta semana, quando apresentou a Polícia Federal.