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Em ofício encaminhado ao deputado Zé Cocá (PP), o titular da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), João Carlos Oliveira da Silva, informou que técnicos da Sema farão visita de inspeção à Lagoa do Derba, no bairro de Jequiezinho, em Jequié, para avaliar a viabilidade de revitalização. O estado de abandono em que se encontra a lagoa foi narrado pelo deputado Zé Cocá através de indicação ao governador Rui Costa, ao tempo em que solicitou a revitalização e urbanização do local, localizado em área de proteção ambiental.


Zé Cocá, que reivindicou ao executivo estadual a recuperação da lagoa atendendo solicitação do vereador Emanuel Campos Silva, destacou que o local tem tudo para se transformar numa grande área de lazer para a população de Jequié, bem como para a prática de esportes aquáticos. Ele propôs a construção de pista para caminhadas, instalação de quiosques, parque infantil, além de um píer para que caiaques e barcos possam ser utilizados na lagoa.

Técnicos da Sema, em data a ser definida, vão inspecionar o local e emitir laudo definindo o que deverá ser feito, mas especialistas em meio ambiente e recursos hídricos da Sema já se manifestaram favoráveis à plantação de até mil mudas de essências florais e fruteiras no entorno da lagoa, compatíveis com bioma local, que é caatinga. Isso poderá acontecer em outubro, quando começa o período mais chuvoso no município.
Uma das mais recentes polêmicas desencadeadas pelo presidente Jair Bolsonaro foi a insinuação de que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) estaria "a serviço de alguma ONG", e por isso produziria dados "alarmistas" a respeito da devastação ambiental em nosso país.

A declaração de Bolsonaro ocorreu logo após o Inpe ter divulgado que o desmatamento na Amazônia Legal brasileira atingiu 920,4 km² em junho de 2019, uma extensão 88% maior do que a registrada em junho de 2018. Os dados consolidados do mês foram inseridos no sistema Terra Brasilis no dia 3 de julho deste ano, e também indicam que 97% do desmatamento total ocorreram nos estados do Pará (48,54%), Amazonas (21,01%), Mato Grosso (16,69%) e Rondônia (10,81%).

"O presidente da República não demonstrou apreensão pela escalada do desmatamento, mas aborreceu-se com o que ele considerou 'notícias nocivas' para o País", constata Silvana Andrade, presidente da Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA). "Os trágicos números de junho não são um fruto do acaso, mas do desmonte da política ambiental do País", ela assinala. "De janeiro a maio, o número de multas aplicadas pelo Ibama por desmatamento ilegal foi o mais baixo em 11 anos. Recentemente, fiscais que destruíram equipamentos usados por criminosos para retirar madeira ilegal de uma Unidade de Conservação no Pará foram recriminados pelo governo, apesar de terem agido rigorosamente de acordo com o que a lei prevê", ela destaca.

Segundo Silvana, tanto essa fala do presidente quanto as iniciativas do governo que resultam na destruição de toda a estrutura de fiscalização – a qual já era falha e insuficiente –, deveriam gerar preocupações e indignação em todos que têm consciência da gravidade dos problemas ambientais brasileiros, principalmente no que se refere à defesa e preservação da fauna nativa.

Desmatamento coloca centenas de espécies em risco

"Em 2014, o Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio) já alertava: a agropecuária, a expansão urbana, as obras de infraestrutura, como estradas e usinas hidrelétricas, e o próprio consumo da população estão na raiz do desmatamento", diz Silvana. "Segundo o ICMBio, a agropecuária afeta anualmente mais de 450 espécies, incluindo aves e peixes. A expansão urbana, por sua vez, atinge mais de 250 espécies da fauna, tudo em virtude da perda de grandes extensões de habitat florestal", acrescenta a presidente da ANDA.

Na tentativa de mitigar o desmatamento e a consequente perda de diversidade, foram criadas, ao longo dos anos, 334 unidades de conservação – que incluem reservas biológicas, reservas extrativistas, parques e florestas nacionais e áreas fiscalizadas, monitoradas e protegidas. Mas até isso está sob a ameaça nos dias de hoje: "O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, já disse que pretende revisar todas as Unidades de Conservação do país, desde o Parque Nacional de Itatiaia (criado em 1934) até o Refúgio da Vida Silvestre da Ararinha Azul (criado em 2018)", alerta Silvana. "Ele alega que as unidades de conservação carecem de critérios técnicos e, por isso, muitas delas poderão deixar de existir".

A ativista também considera "apavorante" a ideia de transformar a Estação Ecológica de Tamoios (refúgio de espécies marinhas, criada há 30 anos em uma extensa área da Baía de Ilha Grande) no que o presidente da República decidiu chamar de "Cancún brasileira". "O local serve de refúgio e berçário para diversas espécies marinhas", explica Silvana. "Não bastasse isso, Bolsonaro falou em suprimir a taxa ambiental cobrada para visitar uma praia no arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, e o Ministério do Meio Ambiente anunciou que pretende acabar com as proibições para a pesca de sardinhas e para a realização de voos noturnos no arquipélago".

Inúmeros retrocessos

Silvana Andrade considera quase impossível elencar todos os retrocessos que ameaçam a fauna selvagem do País: "Quando o próprio Ministério do Meio Ambiente atropela pareceres técnicos do Ibama, como aquele que vetava a exploração de petróleo no entorno do Parque Nacional de Abrolhos, e permite a realização de um leilão para a oferta blocos de exploração de petróleo, temos a sensação de que estamos vivendo um pesadelo", ela lamenta. "Mesmo cientes do risco de que um eventual derramamento de óleo poderia causar ao maior banco de corais do planeta, ao principal berçário das baleias-jubarte do Atlântico Sul e à única região do mundo onde é possível encontrar o coral Mussismilia braziliensis, além de tartarugas-marinhas e diversas aves ameaçadas de extinção, as autoridades mantiveram a autorização para os leilões que ocorrerão em outubro", prossegue Silvana. "A fauna precisa de nós. Precisamos dialogar, lutar, protestar. Só não podemos cruzar os braços", ela conclui.
Informações Silvia Luiza Lakatos Varuzza

Mais de 1.200 pessoas percorreram 105 km em caminhada ecológica para recolher lixo das ruas em todo o País


Em ação realizada durante o Dia Mundial dos Oceanos (8 de junho), a Nestlé Brasil recolheu cerca de 4 toneladas de lixo das ruas de 21 cidades do País. O resultado é fruto do esforço de mais de 1.200 pessoas que participaram voluntariamente de uma caminha ecológica (plogging) e recolheram 1.280 sacos com resíduos das ruas. No total, foram 105 quilômetros percorridos em todo o Brasil. Só em São Paulo, foram 27 quilômetros de caminhada. O material recolhido será administrado pela Green Hub, empresa especializada na gestão de resíduos sólidos.

A iniciativa faz parte da campanha #oOceanoComeçaAqui, para conscientizar sobre a importância da questão do lixo nas cidades e seu impacto no mar após descarte incorreto. Trata-se de uma iniciativa que envolve todas as subsidiárias da Nestlé no mundo, com o objetivo de convidar as pessoas a fazer parte dessa transformação. Globalmente, a companhia assumiu o compromisso global de tornar 100% de suas embalagens recicláveis ou reutilizáveis até 2025.

Além da caminhada ecológica, as iniciativas do Dia dos Oceanos também incluíram outras atividades no Brasil, como oficinas ecológicas. Em São Paulo, um espaço exclusivo da TetraPak, parceira da Nestlé no projeto, ajudava a conscientizar o público por meio da disseminação de informação em oficinas de reciclagem e uso correto do plástico, além de atividades que incluem realidade virtual e uma bicicleta que gera energia. O local de partida da caminhada ecológica, a Praça General Oliveira Álvares, na zona Oeste, também foi revitalizado com intervenção artística de grafites e pinturas com temática do oceano, feitas por artistas da galeria Choque Cultural, uma das principais referências globais em arte urbana e contemporânea.

O Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, além de destacar a importância da preservação, tem especial significado no contexto de um mal que aflige mais da metade dos municípios brasileiros: os lixões. Num cenário de trâmites políticos que tentam prorrogar ainda mais o prazo para extingui-los, a Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes (Abetre) desenvolveu uma cartilha para mostrar ser possível resolver o problema e como o sistema de gestão de resíduos pode ser aprimorado.

"Não podemos mais prorrogar o prazo para o fim dos lixões", afirma Luiz Gonzaga, presidente da Abetre. "Pelas dimensões e características do Brasil, precisamos implementar aterros sanitários integrados, com capacidade de incineração, transbordo, triagem e compostagem para aprimorar o sistema de tratamento e reciclagem. Só dessa forma venceremos essa guerra em prol do ambiente".

A cartilha "Solução Multitecnológica Integrada para a gestão de Resíduos Sólidos Urbanos" contém informações sobre como seria uma estrutura ideal de aterros sanitários, locais de descarte e controle de resíduo que evitam a contaminação de solo e água, que podem ser integrados às tecnologias para garantir a qualidade ambiental das cidades brasileiras, assim como a sua sustentabilidade econômica e financeira.

Para se erradicarem os lixões é necessária a implantação de 500 aterros sanitários no País, atendendo 42 milhões de habitantes que ainda convivem com essa excrescência ambiental, em cerca de metade dos municípios brasileiros. "Trata-se de um investimento de R$ 2,6 bilhões (R$ 63,40 per capita), absolutamente viável, seja público ou privado. A questão é sua sustentabilidade, o que evidencia com clareza a necessidade de cobrança dos serviços", conclui Luiz Gonzaga.




Nesta segunda (27) é comemorado o Dia da Mata Atlântica, bioma que entre 2016-2017 perdeu aproximadamente 113 km² de floresta segundo os novos dados do Atlas da Mata Atlântica (SOS Mata Atlântica/ INPE), divulgados na última semana. Mas a floresta ainda está presente em 17 estados brasileiros onde vivem mais de 145 milhões de pessoas e é fundamental para a vida da população. Para celebrar a data, a Fundação SOS Mata Atlântica realizará uma série de ações para diversos públicos. A agenda completa pode ser acessada aqui.

Para começar, nestes sábado (25) e domingo (26), voluntários realizam a "Ação Nacional pela Água" em que serão feitos monitoramentos da qualidade da água em mais de 10 rios pelo Brasil. Clique aqui e veja a lista com todos os pontos que serão analisados. Tem ações em Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Sergipe.

Já no domingo (26), a população de São Paulo poderá conhecer novos parques da cidade. Na ação "Descubra a Mata Atlântica de São Paulo", o público poderá visitar os parques naturais municipais Itaim, na zona sul, e Fazenda do Carmo, na zona leste. Serão realizadas trilhas, oficinas de pirografia, contação de histórias e muito mais. Clique aqui para mais informações.

E no Dia da Mata Atlântica (27), a Unibes Cultural, em São Paulo, será ocupada por diversas palestras e oficinas da SOS Mata Atlântica. Tem oficina sobre incidência política (9h30 às 13h – no auditório), palestra sobre tema que tem gerado polêmica entre ambientalistas e ruralistas no evento "Mitos e verdades sobre ocupação do solo no Brasil" (14h às 17h – no auditório). Também à tarde, das 14h às 18h (Salas 1 e 2 no 3º andar), voluntários contarão as suas histórias de engajamento por água limpa em suas comunidades no evento "Diálogos pela Água".

Todas essas ações fazem parte do Viva a Mata 2019, evento que há 15 anos celebra o Dia da Mata Atlântica. O Viva a Mata conta com o apoio de Bradesco Cartões, Colégio Dante Alighieri, Globo, Latam, Unibes Cultural e das secretarias Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente e Municipal do Verde e do Meio Ambiente.

No combate a crimes contra o meio ambiente, policiais rodoviários federais resgataram 27 pássaros silvestres, na BR 116, trecho do município baiano de Jequié (BA).

Por volta das 18h45 de ontem (13), nas imediações do Km 677, os agentes federais deram ordem de parada a um ônibus de turismo que seguia de São Paulo (SP) com destino a Garanhuns (PE). Durante fiscalização no veículo, os policiais encontraram sacolas plásticas com alçapões contendo vinte e sete aves silvestres, escondidas no compartimento do tanque de combustível.

Os pássaros resgatados são da espécie conhecida popularmente por trinca-ferro. Três deles estavam mortos. Os animais estavam sem água, alimentos e em ambiente sujo, demonstrando total falta de higiene e cuidados. Estavam acondicionados em compartimento escuro, de alta temperatura (devido à proximidade com o motor) e sem ventilação.

O motorista do ônibus não apresentou nenhuma documentação emitida por órgãos ambientais. Questionado, ele informou que desconhecia a origem das aves naquele compartimento. As sacolas não possuía etiquetas de identificação de bagagem. Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), e o condutor responderá na Justiça por crime contra o meio ambiente previsto na Lei 9.605/98.

As aves foram encaminhadas ao INEMA na cidade de Jequié (BA) para adoção das medidas administrativas pertinentes.

No final da tarde de sexta-feira (08), a Polícia Rodoviária Federal resgatou 44 pássaros silvestres mantidos em cativeiro, no sudoeste do estado. A ação foi registrada por volta das 17h40, no KM 305 da BR 030, trecho do município baiano de Lagoa Real.

Durante ações de combate ao crime ambiental, os PRFs receberam denúncia informando sobre um possível cativeiro ilegal de animais silvestres. Ao averiguar o endereço indicado, os agentes federais encontraram gaiolas com um total de 45 pássaros silvestres, de espécies distintas conhecidas popularmente canários da terra, pássaro preto, trinca ferro, azulão, cardeal, pega, papa capim, tico-tico, coleira, entre outros.

O proprietário da localidade e responsável pelos animais foi identificado e afirmou não possuir nenhuma licença ambiental para a criação das aves.

Os animais foram encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas ) de Vitória da Conquista onde receberão os cuidados necessários para reabilitação e posterior soltura em áreas de preservação ambientais.

O WWF está liderando uma campanha global para eliminar o plástico na natureza, e o WWF-Brasil juntamente outras dezenas de países faz parte desse movimento. O objetivo é estabelecer metas rigorosas para a redução da poluição por plástico em cada País membro da ONU e instruir os Estados a criar planos de ações nacionais para atingir essas metas.

O plástico está em toda parte e está silenciosamente sufocando nosso planeta. A maioria dos plásticos se torna lixo após um único uso, e contamina o solo, rios e oceanos. Até já entrou na nossa cadeia alimentar na forma de microplásticos. Uma resposta eficaz para esta crise requer uma mudança sistêmica global envolvendo governos e requer o apoio dos consumidores.

Alguns dados alarmantes sobre plásticos:

Aproximadamente 8 Milhões de toneladas de plásticos entram no oceano todos os anos;
90% das aves marinhas possuem fragmentos de plásticos no estômago;
Até 2050, teremos mais plásticos que peixes nos oceanos;
Somente 9% de todo plástico produzido é reciclado;

Para pressionar os líderes Globais, o WWF preparou essa petição global que será apresentada durante a Assembleia do Meio Ambiente da ONU, que será realizada entre os dias 11 e 15 de março em Nairobi, Quênia.
A meta global é atingir 200 mil assinaturas até Março. No mundo, já estamos com quase 90 mil. A petição foi colocada no ar ontem e, no Brasil, já temos quase 3 mil assinaturas.
Clique aqui e conheça os detalhes da petição: http://bit.ly/OceanoSemPlastico

Um golfinho foi encontrado morto na Praia de Ponta da Tulha, localizada no litoral norte de Ilhéus, no sul da Bahia, na quarta-feira (6). Conforme as informações do G1, o animal foi encontrado por uma moradora, que pediu ajuda a uma equipe do Projeto (a)mar, que é responsável pelo monitoramento das praias no litoral sul da Bahia e conservação da biodiversidade costeira e marinha da região.

A equipe técnica enviada ao local constatou que o animal era um macho, com 1,80 cm de comprimento, exemplar da espécie Sotalia guianensis, conhecido popularmente como boto-cinza.

O golfinho apresentava uma marca próxima a cabeça, que levou os técnicos a suspeitarem que o animal tenha ficado preso em rede de pesca. Ainda de acordo com a publicação, o projeto informou que o animal é o segundo morto registrado na região nos últimos 10 dias.
Foto: Divulgação / Projeto (a)Mar





José Manoel Ferreira Gonçalves, engenheiro e ambientalista, protocolou neste sábado uma notícia crime contra o presidente da Vale e a própria Companhia pedindo à Procuradoria Geral da República a instauração de Ação Penal por crime ambiental e homicídio doloso.

O noticiante também solicitou ao MPF as providências para a imediata prisão preventiva do presidente da Vale S/A em nome da ordem pública.

"A sociedade exige com urgência a punição dos responsáveis nesse tipo de catástrofe. A ordem pública e o entendimento de que a lei deve ser cumprida demandam a aplicação da prisão preventiva contra o presidente da Vale S/A", defendeu José Manoel.
Para o advogado do noticiante, Bruno Meirinho, "a notícia crime é um requerimento ao MPF para investigar e processar. Sabemos que a PGR já está atenta ao caso, e queremos contribuir".

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 500 pássaros silvestres e quatro iguanas, durante fiscalização no início da noite desta sexta-feira (14) em Feira de Santana (BA).
O flagrante ocorreu após os policiais abordarem um veículo VW/Gol no KM 429 da BR 116, por volta das 18h15. Ao verificar o interior do veículo, foram entrados 504 animais silvestres dentro de gaiolas, todos em condições extremamente precárias sem água e comida. Alguns dos pássaros já se encontravam mortos.

Quando questionado, o condutor do veículo relatou ter sido contratado para levar os animais para o Rio de Janeiro (RJ). O homem informou também que essa era a segunda viagem que fazia levando animais silvestres.
Todos os animais foram levados para o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA). O motorista foi levado para a Delegacia de Polícia Civil em Feira de Santana.

Deputado Marcell Moraes quer o fim do abates do jumentos no estado,



A juíza Arali Maciel Duarte, da 1ª Vara Federal, em Salvador, proibiu o abate de jumentos na Bahia. A decisão ocorre após casos de maus-tratos contra centenas de animais que morreram de fome e sede nos municípios de Itapetinga e Itororó.  
No início do semestre, o deputado estadual Marcell Moraes  protocolou na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), um projeto de lei que proíbe o abate de jegues, mulas, jumentos e animais derivados para o consumo humano no território baiano. De acordo com o parlamentar, o extermínio dos animais pode gerar a extinção do animal símbolo da região Nordeste. 

 
O Itiruçu Notícias em contato o Deputado Marcell Moraes ele  disse: "Nossa luta pelos animais não para! Graças a Deus, a justiça concedeu uma liminar provisória que proíbe o abatimento de jumentos na Bahia! Estou imensamente feliz por essa conquista e por saber que a nossa luta não está sendo em vão e que esses animais não irão continuar sofrendo! jamais me calarei diante de situações como essa e lutarei até o fim por respeito aos animais!!! De acordo com a decisão judicial os abates devem ser paralisados em no mínimo 11 dias. Nós não vamos parar e vamos lutar para acabar de vez com essa crueldade! Concluiu.



Ação foi finalizada com apreensão de madeira ilegal, carvão e oito armas usadas na caça predatória, além de carnes e laticínios impróprios para o consumo.


A 43ª Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) foi encerrada nesta sexta-feira (30) com uma audiência pública realizada no Teatro Municipal Professora Ivonilde Fernandes de Melo, em Bom Jesus da Lapa. Nesta edição do Programa, que é coordenado pelo Ministério Público da Bahia (MP/BA), através do Núcleo de Defesa da Bacia do Rio São Francisco – NUSF e que conta com a participação de mais de diversos órgãos, os trabalhos aconteceram na região oeste do estado.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), com o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV/BA) e com a ONG Animallia, realizou o enfrentamento à caça, à venda e à criação ilegal de animais silvestres. No período da Operação, que começou no último dia 19, sete municípios foram visitados e fiscalizados. Em Bom Jesus da Lapa, Riacho de Santana, Carinhanha, Matina, Malhada, Serra do Ramalho e Iuiú, 555 animais silvestres vivos foram resgatados.

Dos exemplares apreendidos vivos, foram 541 aves, sete mamíferos e sete répteis. As equipes apreenderam também 15 pássaros abatidos.

Diversas pessoas que mantinham os animais em cativeiro efetuaram a entrega voluntária aos agentes fiscalizadores. Porém, em residências e estabelecimentos em que havia características de tráfico ou maus-tratos, foram lavrados Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) pela PRF e autos de infração do IBAMA.

Durante as incursões, os agentes apreenderam oito armas de fogo de diversos calibres utilizadas na caça predatória de animais silvestres.

Os animais resgatados foram triados, alimentados e tratados por equipes de veterinários e biólogos do CRMV/BA e da ONG Animallia. Aqueles que tinham condições de serem reinseridos na natureza foram soltos em seus habitats ainda durante a operação. Outros animais que não tinham condições de serem reintegrados à natureza foram enviados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), onde passarão por um processo de reabilitação para voltarem à liberdade.

As equipes compostas pela PRF obtiveram os seguintes resultados:

– Animais resgatados – Vivos: 555 (07 mamíferos, 07 répteis, 541 aves)
– Animais resgatados – Mortos (caça): 15 (aves)
– Agrotóxicos apreendido: 09 litros
– Empreendimentos interditados: 06 (03 abatedouros clandestinos e 03 laticínios)
– Alimentos apreendidos: 404 kg de queijo
-Carne apreendida: 300 kg
– Fornos destruídos: 79
– Carvão apreendido: 201 m³
– Madeira apreendida (lenha): 158 m³
– Armas apreendidas: 08 (01 rifle cal. 22; 02 espingardas cal. 28; 05 espingarda socadeiras)
– Munições apreendidas: 180 (cal. 38: 09 / cal. 22: 24 / cal. 36: 25 / cal. 16: 20 / cal.12: 15 / cal. 32: 33 / cal.20: 11 / cal. 28: 13 / cal. 36: 30)
– Estojos vazios/deflagrados: 209 (calibres diversos)
– Espoletas: 400 unidades
– Pólvora: 100 g
– Carregador de arma de fogo: 01 (cal. 22)
– Veículos recuperados: 01
– Pessoas presas (Auto de Prisão em Flagrante): 02
– Pessoas presas (Termo Circunstanciado de Ocorrência): 20

As cobras chamaram a atenção dos moradores depois que uma criança viu uma delas atacando um cavalo.


A Polícia Militar Ambiental realizou na tarde desta sexta-feira (21), a captura das cobras que assustaram os moradores de Axixá do Tocantins, região norte do estado. Os animais estavam em um bueiro, perto do centro da cidade.
Os policiais foram até o local depois que a população tentou fazer a captura por conta própria. Uma das cobras chegou a ser morta.
Os Bombeiros de Araguatins e a PM Ambiental estiveram no local uma sucuri, com cerca de 4 metros havia sido encontrada e as outras estavam sendo procuradas.
Os policiais informaram que provavelmente os animais estavam acasalando e devem ser levados para soltura em um brejo que fica às margens do Ribeirão da Mata, na reserva legal da Fazenda Montes Belos, em Araguatins.
fonte  G1

Planta  exótica  similar a uma palmeira, graças as suas folhas lanciformes introduzida no Brasil por estrangeiros que passaram a residir no país. 






A Pândano no principio como planta ornamental isolada, como existem mais de 100 espécies e outra grande quantidade de variedades, algumas passaram a ser utilizadas como barreira ou cerca viva,  em especial por ter em suas folhas espinhos em forma de serra altamente urticária inibindo o acesso de pessoas e alguns animais.

Trata se de uma planta altamente agressiva ao meio ambiente de restinga por não ter inimigos naturais se expande com muita facilidade. Hoje, não é uma planta que se cultive pela beleza e sim como uma espécie de cerca viva para proteger áreas ou esconde-las.

 As propriedades à beira mar estão deixando as paisagens frias  e o mais agravante é que há proprietários de condomínios ou residências que estão plantando as mesma na praia com a finalidade de privatizar as áreas públicas . Quando na verdade nas praias só pode ter plantas da flora local que em nosso caso são as restingas. Enquanto esses plantarem em seus limites em cercas no sentido norte sul, nada pode impedi-los. Mas, se tratando de áreas de propriedade da União, além de não ser permitido, não se pode plantar em forma de cercas no sentido Leste-Oeste, o qual cria uma barreira natural ao livre transitar do povo. 
Por: Ed Ferreira- 
Técnico em Agropecuária e paisagismo

Temas judiciais por água é discutido na conferência de juízes e promotores no 8º Fórum Mundial da Água.



Em todo o mundo, juízes se deparam com a difícil tarefa de conciliar a aplicação de leis com a complexidade de decidir quem tem mais direito sobre a água em uma disputa judicial.
“Cada vez vemos mais leis da água que estão fortemente subsidiadas pelos avanços científicos, no entendimento dos fenômenos naturais, que envolve o complexo meio ambiente onde a água está inserida”, disse o presidente executivo da Associação Internacional para Direito da Água (Aida), Stefano Burchi, durante a conferência de juízes e promotores no 8º Fórum Mundial da Água.

Pela primeira vez, juristas estão reunidos no fórum para tratar das perspectivas, desafios e soluções no âmbito do direito para problemas envolvendo a água e seus usos. O evento começou no dia 18 e vai até 23 de março, em Brasília.
Para Burchi, nesse contexto, as mudanças climáticas aumentam os conflitos judiciais - por causa de escassez ou excesso de água, a concorrência pelo uso do recurso e o impacto sobre os bens materiais. “As águas subterrâneas, por exemplo, são um recurso complexo e se tornam mais importantes de forma estratégica quando se conjugam com os recursos hídricos superficiais. Trata-se de algo que está assumindo um valor. E tenho testemunhado gerações de juízes que tem tentado decifrar os meandros das evidências hidrogeológicas”, contou.
Com essa demanda crescente, juízes têm de tomar decisões, recorrendo não somente às leis, como também à ciência. “Não tenho inveja de vocês juízes que serão convocados a interpretar a lei, principalmente nesse ambiente contemporâneo, quando as leis se tornam mais complexas, expostas a desafios complexos ocasionados pela mudança do clima”, disse Burchi.
O representante do Programa de Governança da Água da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Hakam Tropp, alerta que esse cenário exige de governo, instituições públicas, setor privado e organizações civis ações que priorizem a transparência, responsabilização e participação. E, para ele, a Justiça ainda tem pela frente a missão de impedir "a corrupção no setor hídrico".
“Algo que estamos observando é que há um risco grande de corrupção no setor hídrico e ela pode se dar em diferentes níveis. Já somos testemunhas da corrupção em pequena escala, como, por exemplo, fazer um gato no hidrômetro”, disse. “Isso é algo que torna o setor menos capaz de responder aos desafios da água e que leva à falta recursos financeiros para investimentos”, ressaltou.

Para o juiz norte-americano Michael Wilson, da Suprema Corte do Havaí, não é possível falar em Justiça, mas sim em injustiça ambiental. “Trata-se de uma emergência declarada. Estamos criando a maior injustiça internacional e ambiental por causa do planeta que estamos passando adiante”, disse, sobre os estudos que mostram que não será possível limitar o aquecimento global e como isso impactará as gerações futuras.
Segundo Wilson, os juristas reunidos no fórum estão na vanguarda da Justiça ambiental. “O mundo com aumento de 2 ou 3 graus [Celsius] é ilegal. Onde vocês veem na lei que isso é condizente com as condições de vida?”, questionou. “O nosso juramento é de resgatar as espécies, de constituir uma Justiça verde, para assegurar que pelo menos tentamos mudar o futuro”, disse, criticando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que defende a economia do carbono e diz que o aquecimento global é um mito.
O juiz da Suprema Corte criticou ainda o alto número de assassinatos de ativistas ambientais, quatro por semana, segundo ele, fazendo um paralelo ao assassinato da vereadora Marielle Franco, do Rio de Janeiro, defensora dos direitos humanos. “Pessoas perdem suas vidas quando defendem seus valores”, disse.

 Brasil possui 19% da oferta mundial de água, mas passa por crise hídrica



A troca de conhecimentos durante o 8º Fórum Mundial da Água, que começa hoje (18) e vai até o dia 23 deste mês, em Brasília, pode ajudar o Brasil a criar uma política nacional de prevenção à escassez hídrica. Essa é a opinião do coordenador temático do fórum, Jorge Werneck, que também é diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Na avaliação dele, apesar de 19% da oferta mundial de água estarem no país, é um equívoco pensar que o Brasil tem abundância. “E quando há fartura, ninguém se preocupa muito”, disse.
O especialista alerta que com as mudanças climáticas, as chuvas tornaram-se irregulares nos últimos dez anos, paralelamente ao processo de migração do campo, ocupações desordenadas e o uso crescente de água na produção agrícola. Desta forma, algumas cidades passaram a enfrentar uma crise hídrica, como é o caso de Brasília e São Paulo.
”A gente está vivendo um processo de urbanização muito grande com comunidades se juntando, em alguns locais temos os polos agrícolas com altas tecnologias baseadas em mecanismos de irrigação de grande parte do país onde não chove bastante como, por exemplo, no Nordeste”, disse, ressaltando que na região existem áreas onde não chove há seis anos.
Para Werneck, a prevenção passa por forte atuação no combate à poluição das águas e ainda na redução de perdas nas áreas rurais e urbanas.

As aves foram capturadas na cidade Itaetê, na Chapada Diamantina/BA


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) resgatou 114 aves silvestres na manhã de ontem (22), em Amélia Rodrigues/BA. O fato ocorreu por volta das 10h30, no KM 550 da BR 324. .
Durante comando de enfrentamento aos crimes ambientais, os PRFs abordaram um veículo GM/Montana, com placas de Simões Filho/BA, que transportava no compartimento de carga, sem a devida autorização, sete gaiolas, totalizando 114 pássaros silvestres de três espécies diferentes: 100 papa capins, 10 cardeais e 4 azulões.
Questionado pelos policiais, o condutor afirmou que capturou as aves na cidade Itaetê, na Chapada Diamantina/BA. O homem de 66 anos, foi encaminhado com os pássaros para a delegacia de polícia judiciária local, onde responderá pelo crime contra a fauna silvestre.

Uma duvida de sempre em discussões entre amigos na escola e no trabalho é que se a zebra é branca com listras pretas ou o contrário.
Segundo biólogo Guilherme Domenichelli, da Fundação Parque Zoológico de São Paulo, confirma que as zebras são realmente brancas com listras pretas, e não o contrário. "Observando-se a zebra de grevy (Eqqus grevyi) é possível confirmar esta hipótese, pois barriga do animal é toda branca, com as estreitas listras pretas cobrindo o resto do corpo", explicou. em reportagem ao portal Terra.

Segundo ele, os exemplares da espécie não são iguais e cada uma tem o seu padrão diferente de listras, similares às digitais dos seres humanos, às pintas das girafas ou às listras dos tigres. Além de ter uma crina curta e ereta, também possuem sentidos como visão, audição e paladar bastante desenvolvidos.

As listras das zebras também funcionam como uma excelente adaptação para camuflagem quando elas andam em grupo, dificultando a visão do seu principal predador, o leão.
"Assim que percebem a presença do predador, elas correm em grupo de um lado para o outro, fazendo com que o leão, que enxerga em preto e branco, não consiga determinar a sua posição, sem saber onde começa ou termina uma zebra. Em razão disso, normalmente eles acabam errando o bote por não identificar o animal que irá atacar", informou.

Para o biólogo, assim como o cavalo, seu parente próximo, a zebra é muito ágil, o que lhe facilita a fuga do seu predador, que precisa atacar direto em seu pescoço para imobilizá-la. "No contato com outros animais ou pessoas, elas são bem selvagens, podendo até morder ou dar coices, mas a primeira reação é fugir".
De acordo com Domenichelli, algumas espécies, como a já citada zebra de grevy, não ficam em grupos sociais permanentes, e os machos vivem geralmente sozinhos em um grande território, cuidando de até dez fêmeas e acasalando com todas elas. "Se outro macho entra no grupo, ele só não é expulso ou atacado se não concorrer com o líder", destacou.

O Ministério Público Federal (MPF) em Bom Jesus da Lapa (BA) denunciou, na última sexta-feira, 24 de novembro, quatro pessoas por extração ilegal de areia do leito do Rio São Francisco e arredores. O material era utilizado para comercialização ou na construção civil e as extrações foram realizadas na altura do Rio que passa pelo município de Bom Jesus da Lapa, localizado a 779 km de Salvador.
Segundo a ação, de autoria do procurador da República Adnilson Gonçalves da Silva, as investigações tiveram início com uma representação, feita ao MPF em agosto de 2012, em que constavam fotografias que mostravam caminhões em plena atividade de extração. Pelas imagens é possível identificar que os veículos pertenciam às empresas Romanos Material de Construção, Bererê Materiais de Construção, Transmuniz e Cassio Material de Construção – Mercadinho Celeste.
No curso das investigações – após outras ocorrências registradas na Polícia Civil e diligências da Polícia Federal –, foi possível verificar que a prática ilegal era realizada por Antônio da Rocha Prates, Elho Cassio de Souza Sodre, Robson Munis Silva e Marlon Sergio Oliveira de Souza.
Em julho de 2013 foram registradas outras duas ocorrências na Polícia Civil de Bom Jesus da Lapa, em que as extrações foram atribuídas a Antônio da Rocha Prates, Marlon Sérgio Oliveira de Souza e Elho Cassio de Souza Sodre, proprietários das empresas Bererê, Romanos e Mercadinho Celeste, respectivamente.
O MPF requer a condenação dos denunciados pelo crime de usurpação, previsto na Lei nº 8.176/91, com pena prevista de 1 a 5 anos de detenção; bem como a reparação dos danos causados à União.
Foto Reprodução

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