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“Desejo expressar minhas condolências às vítimas do terremoto no Marrocos e das tempestades que atingiram a Líbia. A exemplo do que ocorreu recentemente no estado do Rio Grande do Sul no meu país, essas tragédias ceifam vidas e causam perdas irreparáveis. Nossos pensamentos e orações estão com todas as vítimas e seus familiares”, disse Lula.
O presidente brasileiro também fez questão de ressaltar a memória do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, que perdeu a vida juntamente com outros 21 funcionários da ONU durante um atentado em Bagdá em agosto de 2002. “Presto minha homenagem ao nosso compatriota Sérgio Vieira de Mello e 21 outros funcionários desta Organização, vítimas do brutal atentado em Bagdá, há 20 anos”
IGUALDADE - Lula evocou a memória de outra importante diplomata, educadora, bióloga e ativista brasileira, Bertha Lutz, falecida em 1976, ao tratar da importância dada por este governo à igualdade de gênero no Brasil.
“Inspirados na brasileira Bertha Lutz, pioneira na defesa da igualdade de gênero na Carta da ONU, aprovamos uma lei que torna obrigatória a igualdade salarial entre mulheres e homens no exercício da mesma função”, lembrou o presidente.
Ele também afirmou que o Brasil atuará com vigor no combate à violência contra as mulheres e na defesa das pessoas LGBTQI+, bem como das pessoas com deficiência. “Combateremos o feminicídio e todas as formas de violência contra as mulheres. Seremos rigorosos na defesa dos direitos de grupos LGBTQI+ e pessoas com deficiência”.
LIBERDADE DE IMPRENSA – Outro ponto ressaltado por Lula foi a liberdade de imprensa. Nesse tema, o líder brasileiro prestou solidariedade ao jornalista Julian Assange, fundador do site WikiLeaks e que está preso desde 2019 em Londres.
“É fundamental preservar a liberdade de imprensa. Um jornalista, como Julian Assange, não pode ser punido por informar a sociedade de maneira transparente e legítima. Nossa luta é contra a desinformação e os crimes cibernéticos. Aplicativos e plataformas não devem abolir as leis trabalhistas pelas quais tanto lutamos”, destacou o presidente Lula.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – O presidente Lula também frisou o compromisso brasileiro com o desenvolvimento sustentável e os trabalhos do país em prol da igualdade racial.
“No Brasil, estamos comprometidos a implementar os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, de maneira integrada e indivisível. Queremos alcançar a igualdade racial na sociedade brasileira por meio de um décimo oitavo objetivo que adotaremos voluntariamente”.
Os objetivos do desenvolvimento sustentável listados pela ONU são: erradicação da pobreza; fome zero e agricultura sustentável; saúde e bem-estar; educação de qualidade; igualdade de gênero; água potável e saneamento; energia limpa e acessível; trabalho decente e crescimento econômico; indústria inovação e infraestrutura; redução das desigualdades; cidades e comunidades sustentáveis; consumo e produção responsáveis; ação contra a mudança climática; vida na água; vida terrestre; paz, justiça e instituições eficazes; e parcerias e meios de implementação.
Lula lembrou ainda dois programas implantados no Brasil que atuam em torno desse desafio: Brasil sem Fome e Bolsa Família. “Lançamos o Brasil sem Fome, que vai reunir uma série de iniciativas para reduzir a pobreza e a insegurança alimentar. O Bolsa Família se tornou referência mundial em programas de transferência de renda para famílias que mantêm suas crianças vacinadas e na escola”.
DE VOLTA – O discurso desta terça-feira marcou a oitava participação do presidente Lula na Assembleia Geral da ONU. Ao longo de seus dois mandatos anteriores, ele participou do evento todos os anos entre 2003 e 2009 e apenas em 2010 foi representado pelo então ministro das Relações Exteriores e atual assessor especial da Presidência, Celso Amorim. Para ele, o retorno é retrato da pujança da democracia no Brasil.
“Se hoje retorno na honrosa condição de presidente do Brasil, é graças à vitória da democracia em meu país. A democracia garantiu que superássemos o ódio, a desinformação e a opressão. Nossa missão é unir o Brasil e reconstruir um país soberano, justo, sustentável, solidário, generoso e alegre. O Brasil está se reencontrando consigo mesmo, com o mundo e com o multilateralismo. Como não me canso de repetir, o Brasil está de volta”, concluiu o presidente brasileiro.
“A ideia de desenvolver novos dentes é o sonho de todo dentista. Tenho trabalhado nisso desde que era estudante de pós-graduação. Sempre estive confiante de que seria capaz de fazer isso acontecer”, comenta o pesquisador Katsu Takahashi, do Instituto de Pesquisa Médica Kitano, em Osaka, no Japão, citado pelo portal Yahoo!. “Esperamos chegar a um momento em que os remédios para regeneração dentária sejam uma opção, ao lado de dentaduras e implantes”, completa.
Takahashi passou anos pesquisando o potencial de crescimento dos dentes e concentrou-se no papel dos genes. “O número de dentes variou devido à mutação de apenas um gene. Se fizermos disso o alvo da nossa pesquisa, devemos ter uma maneira de alterar o número de dentes que as pessoas têm”, diz o cientista.
Sua equipe descobriu que a proteína associada ao gene USAG-1 tinha capacidade para limitar o crescimento de dentes em camundongos. Bloqueando essa proteína, por meio do remédio, foi possível ver novos dentes se desenvolvendo nas cobaias.
Citado pelo Yahoo!, Katsu Takahashi diz que sua pesquisa anterior mostra que os humanos têm o indício de uma terceira dentição embutido na boca. Isso pode ser observado no 1% dos humanos que sofrem de hiperdontia, crescimento de mais de 32 dentes permanentes. O cientista japonês acredita que a ativação dessa terceira dentição, por meio da manipulação genética, pode ser uma saída para quem usa dentaduras ou precisa fazer implantes.
O Brasil é o principal parceiro comercial do Paraguai, país que abriga a terceira maior comunidade brasileira no exterior, atrás apenas de Estados Unidos e de Portugal. Estima-se que 245 mil brasileiros vivam atualmente em território paraguaio. A relação bilateral abrange temas de interesse estratégico para as duas nações, como a usina Itaipu Binacional, combate a ilícitos e comércio e investimentos recíprocos.
A participação do presidente Lula na posse se enquadra num contexto de retomada da política externa do governo brasileiro, com destaque para a valorização das parcerias com vizinhos continentais. O Brasil assumiu em julho a presidência do Mercosul, participou no mesmo mês de reunião entre os países latino-americanos (CELAC) e União Europeia e, na semana passada, foi anfitrião da Cúpula da Amazônia em Belém (PA). O evento reuniu líderes dos oito países amazônicos e convidados internacionais para debater as mudanças climáticas, a transição energética e a inclusão das mais de 50 milhões de pessoas que vivem na região.
O Brasil, com 36,9% do total exportado, é o principal destino das exportações paraguaias, de acordo com informações do Banco Central do Paraguai. Em 2021, o Brasil passou à primeira posição entre as origens de investimentos estrangeiros diretos no Paraguai, atingindo US$ 904 milhões e superando os Estados Unidos (US$ 892 milhões).
No campo da integração energética, Brasil e Paraguai estão estreitamente ligados pela Itaipu Binacional, que responde por 8,72% da demanda de energia elétrica brasileira e é responsável por 86,4% da energia elétrica consumida no país vizinho.
Em 26 de abril de 2023, completaram-se 50 anos desde a assinatura do Tratado de Itaipu e, em 28 de fevereiro de 2023, foi quitada a dívida contraída por Itaipu Binacional para sua construção, por meio do pagamento das últimas parcelas do empréstimo assumido na década de 1970.
A segunda ponte internacional sobre o Rio Paraná (Ponte da Integração) e a ponte internacional sobre o Rio Paraguai são dois dos destaques entre os compromissos recentes assumidos por Brasil e Paraguai.
A construção da Ponte da Integração, resultado de acordo bilateral celebrado em dezembro de 2005, teve início em agosto de 2019. O estágio de execução física das obras supera 98,88% e para sua conclusão restam apenas acabamentos. Está em curso a construção dos acessos viários.
Já o Acordo entre Brasil e Paraguai para a construção de uma ponte rodoviária internacional sobre o Rio Paraguai entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, que integra o Corredor Rodoviário Bioceânico, foi firmado em 2016. A obra foi iniciada em janeiro de 2022, com estimativa de conclusão em dezembro de 2024.
DEFESA – Em 2021, foi renovado por cinco anos o Acordo para Cooperação Militar Brasileira no Paraguai, que completou 80 anos em 2022. Em 2020, um ajuste complementar entre a Força Aérea Brasileira e a Direção Nacional de Aeronáutica Civil do Paraguai foi assinado para reprimir o tráfego de aeronaves envolvidas em atividades ilícitas.
Assinado em 2007, em vigor no mesmo ano, o Acordo-Quadro sobre Cooperação em Matéria de Defesa abarca intercâmbio de informações, capacitação de pessoal, atividades acadêmicas e implantação de projetos de aplicação de tecnologia de defesa. A embaixada em Assunção conta atualmente com adidos militares das três Forças.
Brasil e Paraguai também mantêm ampla cooperação no combate a ilícitos, com trabalhos conjuntos entre as autoridades policiais dos dois países em temas de inteligência, capacitação institucional, prisão de criminosos, apreensão de ativos, entre outras ações conjuntas. O Paraguai, em cooperação com autoridades brasileiras, tem prendido, extraditado ou entregado fugitivos procurados pela Justiça brasileira.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
O jogador, de 29 anos, iniciou a carreira no Vitória, no Brasil, tendo ainda passado por Londrina, América-RN, Sampaio Corrêa e Oeste antes de chegar a Portugal ao Paços de Ferreira, em 2019.
Em 2022/23, rumou aos Emirados Árabes Unidos, mas no mercado de inverno regressou aos ‘castores’, que, no final da época, desceram de divisão.
Maracás vem assim reforçar o eixo da defesa da equipe comandada de Rui Borges. Para esse setor, o Moreirense já tinha contratado o central Gilberto Batista (ex-Sporting B).
Uma vez dentro do prédio, Trump será fichado e terá as impressões digitais coletadas eletronicamente, mas não deve tirar uma foto – a famosa “mugshot”.
Trump é acusado de subornar a atriz pornô Stormy Daniels com US$ 130 mil (cerca de R$ 420 mil, nos valores da época) na reta final da campanha eleitoral de 2016
Em uma audiência de quase uma hora, o juiz Juan Merchan o indiciou por 34 acusações relacionadas à falsificação de registros comerciais.
Sou "inocente", disse o ex-presidente republicano de 76 anos em voz clara diante do juiz no tribunal, onde se sentou cabisbaixo, às vezes olhando entediado para o magistrado e outras vezes ouvindo atentamente.
Entenda as acusações contra Trump
De acordo com documentos judiciais, entre agosto de 2015 e dezembro de 2017 Trump orquestrou um esquema de pagamento para ocultar informações potencialmente prejudiciais antes da eleição presidencial de 2016.
Segundo a promotoria, Trump se tornou réu de três acusações relacionadas com o pagamento de propinas em troca do silêncio de pessoas antes das eleições presidenciais de 2016.
Um desses pagamentos, pelo qual Trump se sentará no banco dos réus a partir de janeiro de 2024, foi de US$ 130 mil (R$ 466 mil na conversão à época) para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels na reta final da campanha eleitoral de 2016 após um suposto caso extraconjugal ocorrido dez anos antes, algo que ele sempre negou.
O ex-presidente também é acusado de pagar 30 mil dólares (aproximadamente R$ 98 mil em valores da época) para silenciar um porteiro da Trump Tower que dizia ter informações sobre um suposto filho ilegítimo recebeu, enquanto uma mulher que diz ter sido sua amante cobrou 150 mil dólares (cerca de R$ 490 mil), detalhou o promotor Alvin Bragg em nota à imprensa.
"Donald J. Trump falsificou repetida e fraudulentamente os registros comerciais de Nova York para esconder crimes que ocultaram informação prejudicial ao eleitor durante as eleições presidenciais de 2016", declarou o promotor Alvin Bragg em um comunicado.
Em coletiva de imprensa após a audiência, Bragg disse que "não se pode normalizar condutas criminosas graves" e que "todos são iguais perante a lei".
"Vai ser estabelecida uma comissão para estabelecer esse tamanho [da dívida] e retomar os pagamentos", disse Maduro, que desembarcou na noite desse domingo (28) no Brasil a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dois reforçaram a necessidade de fortalecimento das relações bilaterais.
Nas operações feitas entre o BNDES e o governo venezuelano, o banco desembolsa dinheiro no Brasil, em reais, para uma empresa brasileira responsável pela obra ou pela exportação de bens e serviços ao país estrangeiro. O país beneficiado pelo empréstimo é que paga o financiamento, com juros em dólares.
O presidente Nicolas Maduro também defendeu que o seu país entre para os Brics (bloco econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O presidente Lula disse na segunda-feira (29) ser favorável a uma moeda comum para os países membros do grupo e afirmou que é necessário muitos países terem mais independência do dólar.