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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revogou a autorização de uso emergencial da associação dos anticorpos monoclonais banlanivimabe e etesevimabe para tratamento da covid-19, da empresa Eli Lilly, na sexta-feira, 4. A decisão unânime se deu pela falta de dados que comprovem a eficácia do medicamento contra a variante Ômicron - que representa quase 96% das infecções no País.

“Está autorizado somente o uso dos estoques remanescentes da pesquisa clínica ou importados antes dessa revogação, exclusivamente para os pacientes contaminados com variantes do Sars-CoV-2 sabidamente suscetíveis a esses medicamentos e sob avaliação médica”, destacou a agência, em nota.

O tratamento obteve?autorização de uso emergencial no dia 13 de maio de 2021. A indicação foi para uso em pessoa com quadro leve até moderado, com 12 anos ou mais e pelo menos 40 quilogramas. O paciente deveria apresentar ainda alto risco de progressão da doença para a forma grave ou que pudesse levar à necessidade de internação.?A administração deveria ser feita somente em ambiente hospitalar por infusão intravenosa.??

No final de janeiro, a Food and Drug Administration (FDA), agência americana equivalente à Anvisa, suspendeu o uso do tratamento da Eli Lilly e o da empresa Regeneron (casirivimabe e imdevimabe) nos Estados Unidos, por dados “fortemente” indicarem a ineficácia dos medicamento contra a cepa detectada pela primeira vez na África do Sul.

A prefeita de Itiruçu, Lorenna Di Gregório, PSD), publicou decreto de nº 08 no Diário Oficial dos Municípios de 1º de fevereiro, onde mantém algumas restrições de decretos anteriores e proíbe  a realização de eventos e atividades, tais como, festas, comemorações, shows e similares, com a presença de qualquer quantidade de pessoas, em espaços públicos, abertos ou fechados, em todo território do Município de Itiruçu/BA.

A prefeita afirmou no decreto que decidiu manter as medidas restritivas do município devido ao aumento de casos de Covid-19 no município.     Veja aqui o decreto na íntegra

Foto Wilson Novaes




O aumento de casos  de covid-19 preocupa em Itiruçu, já que o município tem o dobro da media, dos casos do estado da Bahia.

Enquanto a Bahia tem 31.217 casos ativos de Covid-19 o que equivale  0,21%,  em relação  população que é de  15,13 milhões de habitantes, Itiruçu com  52 casos ativos, está com  0,42% , proporciona a sua população de 12.482  habitantes, dado de 30 de janeiro de 2022. 

O avanço dos casos já vem  preocupando e novas medidas restritivas devem  ser  adotadas  a qualquer momento. Nas ruas muito poucas pessoas usam mascaras, não parece que o mundo está em pandemia que vem matando milhares de pessoas por todo mundo. No município já aconteceu 24 óbitos  pela covid-19.

Outras preocupação é a gripe H3N1 que já foram detectados no município   e chegando o verão as muriçocas e o mosquito da dengue também começa incomoda a população  . Relatos que nos outros municípios também estão na mesma situação.

Considerando o aumento de casos ativos da Covid-19 no município e a taxa de ocupação de 82,1% de UTI em Vitória da Conquista, na ultima quinta-feira (27) a Prefeitura de Poções publicou um novo decreto com novas restrições.  

A publicação traz, inclusive, a proibição, por 30 (trinta) dias, dos eventos e atividades com presença de público, tais como: festas de casamento, eventos urbanos e rurais em logradouros públicos ou privados, circos, parques de exposições, solenidades de formatura, passeatas e afins, bem como os eventos com venda de ingressos e presença de público. 

Os eventos desportivos coletivos poderão ocorrer sem a presença de público. Os bares, restaurantes, lanchonetes e demais estabelecimentos do gênero poderão realizar atendimento presencial, desde que não tenham apresentações ao vivo e respeitem o horário de funcionamento até às 00h.

Em documento usado para justificar a rejeição de diretrizes de tratamento da Covid-19 ao SUS, o Ministério da Saúde contraria entidades científicas e afirma que há eficácia e segurança no uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19.
Na mesma nota técnica, a pasta declara que as vacinas não demonstram essas características. Os textos arquivados contraindicavam o uso de medicamentos do chamado kit Covid.

A manifestação antivacina foi feita em tabela dentro de documento assinado pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Helio Angotti, uma liderança de ala do governo defensora das bandeiras negacionistas do presidente Jair Bolsonaro (PL).
As diretrizes rejeitadas haviam sido elaboradas por especialistas de entidades médicas e científicas e aprovadas pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS).

Na mesma tabela, o ministério afirma que a hidroxicloroquina é barata, não tem estudos "predominantemente financiados pela indústria", mas não é recomendada por sociedades médicas. Já a vacina, segundo a pasta, é cara, tem estudos bancados pela indústria e é recomendada por essas entidades.
Esse argumento reforça distorções já levantadas pelo presidente Bolsonaro de que há interesses impróprios na aprovação das vacinas.

A diretora da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Meiruze de Freitas reagiu à nota da Saúde e disse à Folha que "todas as vacinas autorizadas no Brasil passaram pelos requisitos técnicos mais elevados no campo dos estudos clínicos randomizados (fase I, II e III) e da regulação sanitária".

"Não é esperado e admissível que a ciência, tecnologia e inovação no Brasil estejam na contramão do mundo", afirmou a diretora. "É preciso que todos estejam unidos na mesma direção, ou seja, salvar vidas", completou.

O Ministério da Saúde aponta que não há demonstração de efetividade da vacina "em estudos controlados e randomizados" nem de segurança "em estudos experimentais e observacionais adequados".
Ainda afirma que outros tratamentos contra a Covid não têm resultado, como manobra de prona e ventilação não invasiva. Na tabela, a pasta diz que anticorpos monoclonais funcionam.

Especialistas e sociedades médicas que participaram da elaboração da diretriz preparam um recurso ao ministério para reverter a decisão de rejeitar o texto.

Devem assinar o recurso a Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), a SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia) e a AMB (Associação Médica Brasileira).

Diretores da Anvisa começaram a receber mensagens com ameaças e ofensas em seus e-mails institucionais poucos minutos após a aprovação do uso da Coronavac em crianças, na última quinta-feira, diz O Globo.

Em um deles, uma pessoa que se identifica como Nilza diz que “o preço a ser pago será terrível não quero estar na sua pele e oro a Deus em desfavor de todos que tem causado dor e sofrimentos ao seu próximo, lembre se o próximo pode ser dentro de sua família (sic.)”

Em outro e-mail, o remetente afirma que “o preço que o servidor vai pagar será altíssimo”. “Com certeza não usará esse experimento nós filhos e netos de vcs” (sic.)”.

Em outubro, cinco diretores da Anvisa foram ameaçados de morte. A Anvisa cobrou da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal investigações sobre os responsáveis pelas intimidações.

A Anvisa aprovou, por unanimidade de votos da sua diretoria colegiada, o uso emergencial da CoronaVac para crianças e adolescentes na faixa de 6 a 17 anos. A vacina do Butantan e da Sinovac é cientificamente comprovada como a mais segura contra a Covid-19 e a que possui menos efeitos adversos.

O Butantan está pronto para mais este desafio: levar ciência e saúde para as crianças e adolescentes brasileiras que precisam ser protegidas contra a Covid-19.

A CoronaVac é o imunizante mais usado em todo o mundo contra o novo coronavírus, com mais de 211 milhões de doses administradas no público infantil e juvenil só na China. Chile, Equador, Colômbia, El Salvador, Camboja, Indonésia e Hong Kong também já usam a CoronaVac em crianças e adolescentes, com excelentes resultados.

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