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Para a 1ª dose foram 280 doses da vacina AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford, e para 2ª dose, foram 20 doses da vacina Coronavac/Instituto Butantan
O trajeto foi acompanhado pelo 19° Batalhão de Polícia Militar da Bahia, preservando a segurança da medicação e garantindo que ela chegue ao destino.
“Não conseguimos entender, lá no ano passado, início da pandemia, quais foram os padrões científicos que a Anvisa usou para entrar na Justiça para impedir estados e municípios de monitorar quem possivelmente estivesse contaminado, nos aeroportos, medindo a temperatura e oferecendo teste de Covid. Me pareceu à época um parâmetro muito mais de defesa da corporação que um padrão técnico”, disse Rui Costa, ressaltando que, da mesma forma, não entende a postura da Anvisa com relação à vacina Sputnik V, já aplicada em mais de 20 milhões de pessoas em todo o mundo.
“Eu não sou cientista, mas assisti agora um vídeo da Comitê Nacional de Biossegurança que legitima o uso da vacina. É um órgão federal, responsável por biossegurança no Brasil. O que espero da Anvisa é que teste a vacina para ver se temo vírus replicante, como eles disseram. Queremos que tenha boa vontade para analisar. Mais de 20 milhões de pessoas já tomaram essa vacina, alguém iria reportar se algum fato importante tivesse acontecido”, argumenta Rui Costa.
O governador destacou como atitude acertada o fato de a Anvisa não suspender o uso da Aztrazeneca, como muitos países europeus fizeram, pelo risco de tromboses. “Concordo com agência que os benefícios nesse caso são muito maiores que os riscos”. Questionado sobre críticas à transparência do fabricante russo da vacina, Rui cobrou maior proatividade da Anvisa, como buscar informações com os países que já usam o imunizante. “Desde cedo aprendi um ditado: quem quer fazer arruma um jeito, quem não quer, arruma desculpa”, lembrando que só houve votação da Anvisa recente sobre aprovação da vacina porque o Supremo Tribunal Federal determinou. “Se não fosse isso, até hoje não teríamos uma opinião pública da agência sobre a vacina.
Ainda sobre os critérios técnicos da Anvisa que diz seguir os principais países da Europa e Estados Unidos, Rui ressaltou que, hoje, 80% dos defensivos agrícolas aprovados pela agência no país foram proibidos ou banidos pela FDA (Food and Drug Administration), entidade americana correspondente. “Então, que tal aprovar os padrões do DFA para o uso de defensivos agrícolas também?”.
Os novos prazos serão escalonados ao longo de 2021 para que o condutor habilitado nas categorias estabelecidas possa realizar o exame com segurança.
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Motoristas que exercem atividade remunerada, com data de validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) anterior ao dia 12 de outubro de 2023 não serão multados com base no parágrafo único do art. 165-B do CTB – a “multa de balcão” – no momento da renovação da habilitação, pela não realização do exame. Porém, todos os condutores que forem flagrados dirigindo veículo das categorias C, D ou E sem ter realizado o exame toxicológico periódico estarão sujeitos a infração.
O condutor das categorias C, D ou E, deverá observar as datas previstas (tabela abaixo) e, conforme a data de validade da CNH, verificar qual o prazo limite para realizar o exame toxicológico periódico. Se a coleta da amostra ocorrer há mais de 90 dias, o motorista precisará fazer um novo teste.
A Butanvac é o primeiro imunizante do tipo produzido integralmente no Brasil, ou seja, sem a necessidade de importação da matéria-prima, como ocorre atualmente. Segundo Doria, na primeira etapa, o Butantan vai fabricar 18 milhões de doses da vacina pronta para o uso na primeira quinzena de junho.
Ainda segundo o governador, a produção vai chegar a 40 milhões de doses. No entanto, a capacidade de produção da fábrica do Butantan é para 100 milhões de doses até o final deste ano. Doria destacou, ainda, que, “no ritmo que o Butantan tem trabalhado, se houver velocidade na aprovação da Anvisa, ainda neste ano o Butantan poderá produzir até 150 milhões de doses da Butanvac.”
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A tecnologia para obter o IFA da Butanvac já está disponível na fábrica de vacinas contra a gripe do Butantan, e usa o cultivo de cepas em ovos de galinha, que gera doses de vacinas inativadas, feitas com fragmentos de vírus mortos.
A notícia boa é que não houve casos confirmados. Os casos positivos ativos no momento, são de 38 pessoas que e estão em isolamento obrigatório, e mais duas estão internadas totalizado 40 casos.
No Boletim da secretária de Saúde do Município a quantidade de pessoas que aguarda resultado do teste teve um uma leve alta, de 51 foi para 56 que estão em isolamento. até a chegada do resultado. e 3 pessoas ainda aguarda a realização do procedimento de coleta.
Estas pessoas são orientadas para ficarem em isolamento, conforme orientação dos profissionais de saúde, aguardando a testagem conforme dia de agendamento. As pessoas que estão sendo monitoradas também teve uma aumento de 115 pessoas para 120 .
A proposta determina que a imunização ocorra todos os dias até que se atinja as metas definidas pelos respectivos planos de ação para cada grupo prioritário, em cada fase de vacinação. A vacina diária só poderá ser interrompida se não houver doses em estoque ou quando for necessário reservar doses para a segunda aplicação nos grupos que já receberam a primeira.
Caso o gestor local do Sistema Único de Saúde (SUS) avalie que exista inviabilidade técnica e justificada para tanto, a vacinação em feriados e fins de semanas pode não ocorrer também. A ausência de profissionais de saúde para trabalhar nesses dias se encaixa em situações de inviabilidade.
Autor do projeto, o senador Chico Rodrigues (DEM/RR), afirmou que pessoas estão se aglomerando em todo o país justamente pela ausência de imunização aos fins de semana e feriado. Após a aprovação no Senado, o projeto de lei será analisado pela Câmara dos Deputados.
Com poucas medidas restritivas e lenta cobertura vacinal, o Brasil pode se tornar o berço de novas variantes do coronavírus, como afirma o epidemiologista e coordenador da Sala de Situação da Universidade de Brasília (UnB), Jonas Brant.
“Essa é a grande cobrança que o mundo vem fazendo das estratégias de enfrentamento do Brasil. Porque hoje o Brasil se tornou o país com a maior transmissão do mundo e podemos ser o celeiro de uma nova variante – que pode surgir a qualquer momento – que escape da vacina”, comenta.
O professor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, Domingos Alves, critica a falta de protocolos e medidas sanitárias para conter a disseminação do coronavírus dentro do território nacional.
“O Brasil nunca teve um programa para conter a disseminação do vírus. Quando se fala hoje que a cepa de Manaus tem uma prevalência acima de 80% no país, é porque nunca foram tomadas medidas para contenção da disseminação dessa cepa, dentro do próprio país.”
A epidemiologista da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Maria Rita Donalisio, explica que o Brasil é um terreno propício para que as mutações convirjam entre si e gerem novas cepas mais resistentes.
“É um terreno fértil: grande circulação de pessoas, pouca testagem, poucas estratégias de prevenção. Com muitos casos [da doença] a gente aumenta a possibilidade desses erros de codificação genética, dando chance para as mutações. O grande risco é o vírus mutante driblar a imunidade do indivíduo”, explica.
Vacinação
Domingos Alves explica que a vacinação induz a uma proteção coletiva contra o coronavírus, diminuindo a possibilidade de criação de novas cepas.
“A vacina propriamente dita não tem como interromper o ciclo de criação de novas cepas. O fato de você ter uma grande parcela da população vacinada, interrompe um ciclo de infecção do coronavírus e diminui a possibilidade desse vírus de criar mutações”, esclarece.
Até a última terça-feira (27), o Brasil já havia distribuído 57.966.218 doses de vacinas contra a Covid-19 aos estados. Dessas, 39.348 já foram aplicadas. Os números podem ser conferidos no site Localiza SUS.
A epidemiologista Maria Rita Donalisio, afirma que quem já teve Covid-19 deve se vacinar. “Muitas vezes uma primeira exposição ao vírus não é suficiente para proteger o indivíduo de uma segunda infecção. Principalmente se for uma variante. Nós não sabemos ainda quanto tempo dura a imunidade; quem já se contaminou, quanto tempo vai durar aquela infecção. São temas que necessitam de estudos”, ressalta.
A especialista ressalta que existe a possiblidade da vacina contra a Covid-19 ser aplicada anualmente, como já acontece com a Influenza. Nesse caso, a comunidade de saúde se reúne todos os anos para analisar a cepa predominante e, com isso, definem a melhor vacina a ser aplicada na população.
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Reinfecção
Segundo Donalisio, uma pessoa que já se contaminou com o coronavírus pode ser reinfectada. “Alguns estudos têm demonstrado que as reinfecções podem ser mais frequentes do que nós suponhamos, até com sintomas mais graves. Porque não foi possível construir uma memória imunológica suficiente, na primeira infecção, para proteger [o indivíduo] de uma segunda infecção”, explica.
O professor Domingos Alves comenta que mesmo depois de vacinado, o indivíduo pode se infectar novamente com o coronavírus, mas – se imunizado – não irá desenvolver um quadro grave da doença.
“Se você, sem vacina, tem um quadro de reinfecção, ela pode ser mais grave. Você pode ter tido uma primeira infecção, sem sofrer internação, e na segunda sofre até uma internação mais grave. A probabilidade, com a Coronavac, é 100% de chance de não ter um caso grave”, explica.
No Brasil, há poucos dados sobre reinfecção, já que para determinar se houve duplo contágio é necessário fazer um sequenciamento genético do vírus na primeira e na segunda infecção. Também deve haver um espaço de pelo menos três meses entre elas.
Vacinas desenvolvidas
Por enquanto, as vacinas desenvolvidas ainda são capazes de proteger contra as novas variantes do coronavírus. “Os ensaios clínicos que temos sobre a eficácia das vacinas disponíveis no Brasil mostram que a Coronavac e a AstraZeneca têm eficácia, principalmente, contra casos graves e mortes por Covid-19”, afirma a epidemiologista Maria Rita Donalisio.
Em alguns estudos com variantes de preocupação, como a B.1.1.7 (Reino Unido), as vacinas testadas se mostraram eficazes, especialmente a AstraZeneca. Apesar de diminuir um pouco a resposta imunológica, a eficácia foi suficiente para evitar casos graves e mortes pela Covid-19.
No caso da cepa da B.1.351 (África do Sul), a resposta foi um pouco menor; mesmo assim os pesquisadores afirmam que as vacinas ainda são competentes para impedir estágios avançados da doença.
Já contra a variante P.1 (Manaus), alguns estudos – apesar de precoces – mostram que o grupo de vacinados, tanto pela Coronavac, quanto pela AstraZeneca, estão protegidos da Covid-19.
O professor da USP, Domingos Alves, adverte que os estudos ainda são preliminares. “Esses estudos precisam ser mais abrangentes. À medida que for se vacinando as pessoas, [deve-se] observar se essas vacinas foram contundentes contra as cepas que estão aparecendo”, ressalta.
Medidas de prevenção
Além da vacinação, o epidemiologista Jonas Brant, afirma que as medidas de prevenção para as novas cepas do coronavírus continuam as mesmas: uso de máscaras, manter os ambientes ventilados, evitar aglomerações, higienizar as mãos etc. Ele também recomenda reforçar a filtragem das máscaras.
“Nesse momento em que a probabilidade de entrar em contato com pessoas com vírus é cada vez maior, o uso da máscara de pano deve ser substituído pela máscara cirúrgica, por baixo da máscara de pano, ou pela máscara N95 ou PFF2. O uso de filtragens melhores pode garantir maior proteção.”
As atenções levam aos números de Os casos positivos ativos no momento, são 39 pessoas e estão em isolamento obrigatório, e mais duas estão internadas.
No ultimo Boletim tem um numero alto de pessoas que aguarda por resultados do teste. são 51 que estão em isolamento. até a chegada do resultado.
3 pessoas ainda aguarda a realização do procedimento de coleta. Estas pessoas são orientadas ´para ficarem em isolamento, conforme orientação dos profissionais de saúde, aguardando a testagem conforme dia de agendamento. São 115 pessoas que estão sendo monitoradas.
De acordo com a Anvisa, as análises identificaram falhas no desenvolvimento da vacina russa, em todas as etapas dos estudos.
Os técnicos perceberam ausência de dados de controle de qualidade, segurança e eficácia do imunizante. Além disso, a Anvisa detectou estudos de caracterização inadequados da vacina, inclusive com relação à análise de impurezas e de vírus contaminantes durante o processo de fabricação.
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A Anvisa também percebeu que as células onde o imunizante é produzido podem ser replicadas. A replicação pode, segundo especialistas, causar infecções em pessoas com baixa imunidade.
De acordo com resultados publicados em revistas especializadas, a Sputnik V tem eficácia superior a 91% contra a Covid-19. A eficácia do imunizante em pessoas em estado grave ou moderado do vírus, foi de até 100%. Ao todo, cerca de 60 países fazem uso da vacina russa.
"Os atrasos da Anvisa na aprovação da Sputnik V são, infelizmente, de natureza política e não têm nada a ver com acesso à informação ou ciência", diz uma mensagem em português publicada pela conta oficial de promoção da vacina no Twitter.
O médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto, destacou que um dos maiores problemas do Sistema Único de Saúde (SUS) é justamente a regulação do acesso a serviços de saúde de maior complexidade. A grande maioria dos municípios brasileiros têm menos de 50 mil habitantes e, como regra, não devem ser contemplados por essas redes de atendimento.
Segundo o médico sanitarista, a solução seria uma melhor distribuição, já que não há como ter uma unidade em cada cidade. Por isso, falta um melhor planejamento dos serviços de saúde, discussão que, de acordo com o médico, ainda não chegou ao SUS. “Os municípios junto com os estados devem criar um modelo de transferência de recursos entre eles para poder financiar a existência desses serviços que atendem a uma grande região”, afirmou.
O estudo aponta que políticas dos municípios não levam em consideração o fluxo de pacientes de outras cidades que podem utilizar sua rede de atendimento. Segundo a Associação Brasileira dos Municípios (ABM), isso pode afetar o planejamento dos gestores municipais, que pensam em ações considerando a população local.
A análise dos fluxos de internação aponta que em áreas de fronteira entre alguns estados, a circulação de pessoas vai além dos limites territoriais das UFs, o que demanda decisão compartilhada entre estes estados com apoio do governo federal.
O estudo sugere também que levando em consideração as redes de atendimentos para hospitalização de casos da Covid-19, as Macrorregiões de Saúde, compostas por um conjunto de municípios, devem tomar atitudes compartilhadas para aumento da restrição ou relaxamento das medidas de distanciamento social.
Segundo a supervisora da área técnica de saúde da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Carla Albert, as questões de mobilidade não são resultado de uma deficiência, mas da própria organização sistêmica do SUS. Ela ressaltou que nem todo município tem características populacionais para ter um serviço de saúde de maior complexidade, por isso o SUS funciona de forma regionalizada.
“A mobilidade é algo comum no Sistema Único de Saúde, por causa da regionalização. Desde que um estado tenha serviços regionalizados, ou seja, que ele não tenha vazios assistenciais, é normal que você vá atender pacientes que precisam de um cuidado intensivo em cidades de médio a grande porte”, pontuou.
As empresas são: Oxi-Borges Comércio de Gases Industriais e Medicinais, Oeste Comércio de Gases Derivados do Ar e Oxigênio Cariri.
A entrevista de Bolsonaro foi concedida ao programa Alerta Especial, da TV A Crítica, do Amazonas, apresentado por Sikêra Jr.
"Se tivermos problemas, nós temos um plano de como entrar em campo. E eu tenho falado: eu sou chefe supremo das Forças Armadas", afirmou Bolsonaro. "Se precisar, iremos para ruas, não para manter o povo dentro de casa, mas para restabelecer todo o artigo 5.º da Constituição e se eu decretar isso, vai ser cumprido esse decreto", disse.
Bolsonaro criticou as medidas de isolamento social decretadas pelos governos locais, que, segundo o presidente, estariam descumprindo a Constituição. "As Forças Armadas podem ir para rua um dia sim, dentro das quatro linhas da Constituição, para fazer cumprir o artigo 5.º, direito de ir e vir, acabar com essa covardia de toque de recolher, direito ao trabalho, liberdade religiosa, de culto, para cumprir tudo aquilo que está sendo descumprido por parte de alguns governadores, alguns poucos prefeitos, mas que atrapalha toda nossa sociedade", afirmou o presidente na entrevista.
Ele classificou o poder de governadores locais e regionais como "excessivo", mas que não poderia "extrapolar". "Eu tô junto dos meus 23 ministros -- da Damares (Alves, do ministério dos Direitos Humanos) ao (Walter) Braga Netto (ministro da Defesa), todos, praticamente conversado sobre isso aí: o que se fazer se um caos generalizado se implantar no Brasil. Pela fome, pela maneira covarde como alguns querem impor essas medidas para o povo ficar dentro de casa", concluiu.
Em março, o presidente afirmou que a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou uma ação ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra decretos estaduais de governadores contendo medidas restritivas, como toque de recolher, como forma de frear o avanço da pandemia. O ministro Marco Aurélio Mello rejeitou a ação.
O presidente mencionou ainda o impasse pela autorização de celebração de cerimônias religiosas durante a pandemia. No começo de abril, o STF também decidiu que prefeitos e governadores podem proibir a abertura de templos e igrejas nas fases mais restritivas da pandemia.
O artigo 5.º da Constituição mencionado por Bolsonaro diz respeito ao direito de igualdade e liberdade no País. "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade".
Em abril do ano passado, a Corte já havia decidido que os governantes estaduais e municipais tinham autonomia para definir medidas de isolamento.
As declarações de Bolsonaro ocorrem em meio a questionamentos sobre a condução da pandemia pelo governo federal no Brasil. A maioria dos senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid acredita que a gestão de Jair Bolsonaro errou na condução da crise sanitária no País. Segundo levantamento do Estadão, seis dos 11 senadores do grupo veem falhas do Executivo no enfrentamento da doença, antecipando que este deve ser o foco dos trabalhos da comissão, prevista para começar na terça-feira.
O “Observatório da Covid-19 nos Municípios do Brasil” é feito pela própria CNM, por telefone, com gestores municipais de todo o país. O período de coleta dos dados foi de 19 a 22 de abril e mostrou que há risco de falta de medicamentos do “kit intubação” em 28,2% dos municípios da amostra, além de falta de oxigênio para 8,2%.
Outro dado da pesquisa aponta que cerca de 70% dos municípios afirmaram que implementaram ou pretendem implementar serviços para reabilitação de pessoas pós-covid, com medidas para o tratamento de sequelas decorrentes da doença.
No que diz respeito a auxílios financeiros, segundo 482 gestores locais, o governo estadual implementou medidas em relação a isso. Em 317 municípios a prefeitura também está fornecendo esse auxílio. Já o apoio por meio de benefício eventual, como cestas básicas ou recursos financeiros às famílias em vulnerabilidade, é uma realidade em 79,4% dos pesquisados.
A pesquisa completa está disponível no site da Confederação Nacional de Municípios. Para conferi-la na integra clique aqui.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.179.034 casos descartados e 193.094 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quinta-feira. Na Bahia, 46.770 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 17.687, representando uma letalidade de 2,02%. Dentre os óbitos, 55,48% ocorreram no sexo masculino e 44,52% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,63% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21,90%, preta com 15,37%, amarela com 0,46%, indígena com 0,12% e não há informação em 7,51% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 65,29%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,64%).
A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
Às 12h desta quinta-feira, 77 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 45 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações
Com 2.174.605 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 772.201 receberam também a segunda dose, até as 16 horas desta quinta-feira, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados.
Tem se observado volume excedente de doses nos frascos das vacinas contra a Covid-19, o que possibilita a utilização de 11 e até 12 doses em apenas um frasco, assim como acontece com outras vacinas multidoses. O Ministério da Saúde emitiu uma nota que autoriza a utilização do volume excedente, desde que seja possível aspirar uma dose completa de 0,5 ml de um único frasco-ampola. Desta forma, poderá ser observado que alguns municípios possuem taxa de vacinação superior a 100%.
Os imunizantes que chegaram hoje começarão a ser enviados para os municípios em aeronaves do Grupamento Aéreo da Polícia Militar e da Casa Militar do Governador, após conferência da equipe da Coordenação de Imunização do Estado. Elas serão remetidas, exclusivamente, aos municípios que aplicaram 85% ou mais das doses anteriores. Esta foi uma decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que é uma instância deliberativa da saúde e reúne representantes dos 417 municípios e o Estado.
Esta nova remessa dará possibilidade para que continuem sendo imunizados os idosos acima de 60 anos, de forma escalonada, profissionais de saúde, população quilombola, pessoas com doença renal crônica em tratamento de hemodiálise, profissionais das forças de segurança e trabalhadores da educação com 55 anos ou mais.
Os municípios que conseguiram concluir a vacinação dos idosos podem também começar a aplicar as doses na população com comorbidades.
Na avaliação do secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, “a chegada de mais doses de vacinas representa uma esperança para a sociedade”. Vilas-Boas ainda destaca que a “Bahia continua aguardando a liberação da Anvisa para importação da vacina Sputnik V adquirida pelo governador Rui Costa para avançarmos mais rápido na imunização”.
O CDC considera as variantes B.1.526 (detectada em Nova York – Estados Unidos); B.1.525 (Nova York – Estados Unidos) e P.2 (Brasil) como “de interesse”; e as variantes B.1.1.7 (Reino Unido), P.1 (Brasil), B.1.351 (África do Sul), B.1.427 (Califórnia – Estados Unidos), B.1.429 (Califórnia – Estados Unidos) como “de preocupação”. Atualmente, nenhuma variante de alta consequência foi detectada para o Sars-Cov-2.
O epidemiologista Luciano Pamplona, professor das faculdades de Medicina da UFC e da UNICHRISTUS, explica que entre as centenas de cepas que existem, predominam-se aquelas que possuem maior capacidade de transmissão.
"Se uma cepa for mortal, a pessoal vai pegar, vai adoecer e vai morrer. Esse vírus não tem chance de se espalhar rapidamente. Tende a se espalhar mais as [cepas] que causam infecção assintomática, doenças mais leves, como a P1, por exemplo", explica.
Diferença entre as cepas
Segundo o pesquisador Marco Clementino, as diferenças entre as cepas ainda são mutações pontuais no genoma do vírus.
“Atualmente, não há indicativos de que uma variante altere os sintomas da doença ou a letalidade. Contudo, temos evidências de que algumas variantes possuem uma taxa de transmissão maior do que outras”, comenta.
Segundo o CDC, as variantes B.1.1.7 do Reino Unido e a B.1.351 da África do Sul são 50% mais transmissíveis que o vírus ancestral. Já as cepas B.1.427 e B.1.429 da Califórnia são 20% mais transmissíveis.
O epidemiologista e coordenador da Sala de Situação da Universidade de Brasília, Jonas Brant, explica que o mecanismo de ação das novas cepas do coronavírus no organismo humano é basicamente o mesmo do vírus ancestral.
“Por enquanto não mudou nada em relação à forma de infecção e à patogenicidade. Mas o que a gente vê é uma maior eliminação do vírus no sistema respiratório e – ainda é difícil ter certeza das causas disso – um aumento importante do número de jovens sendo internados por Covid-19”, afirma.
Segundo Brant, o aumento de jovens internados por Covid-19 pode ser causado tanto pela vantagem dessas novas cepas em infectar pessoas mais jovens, quanto pelo aumento da exposição desse grupo ao vírus através de aglomerações.
Medidas de prevenção
O professor da Ufal, Sérgio Lira, afirma que as medidas de prevenção para as novas cepas do coronavírus continuam as mesmas: uso de máscaras, manter os ambientes ventilados, evitar aglomerações, higienizar as mãos etc.
O epidemiologista Jonas Brant recomenda reforçar a filtragem das máscaras.
“Nesse momento em que a probabilidade de entrar em contato com pessoas com vírus é cada vez maior, o uso da máscara de pano deve ser substituído pela máscara cirúrgica, por baixo da máscara de pano, ou pela máscara N95 ou PFF2. O uso de filtragens melhores pode garantir maior proteção.”
A utilização será realizada em pacientes que apresentem comorbidades como diabetes, obesidade, idade avançada e estado ambulatorial.
Os remédios são uma combinação de dois anticorpos monoclonais que têm como alvo a proteína espicular S do SARS-CoV-2.
O coquetel tem por objetivo o tratamento da Covid-19 em adultos e crianças acima dos 12 anos de idade, que pesem no mínimo 40 kg e que não necessitem de suplementação de oxigênio. A aplicação é intravenosa e o medicamento é indicado para o começo da doença. O uso é restrito a hospitais e a venda é proibida ao comércio.
O coquetel, no entanto, não é recomendado para pacientes com quadros graves de Covid-19. "Anticorpos monoclonais como casirivimabe e imdevimabe, podem estar associados a piora nos desfechos clínicos quando administrados em pacientes hospitalizados com COVID-19 que necessitam de suplementação de oxigênio de alto fluxo ou ventilação mecânica".
O coquetel de medicamentos já foi aprovado para uso emergencial pela agência de saúde dos Estados Unidos, após apresentar bons resultados em pacientes com sintomas leves e moderados da Covid-19. Ele também foi usado no tratamento do ex-presidente americano Donald Trump.
Segundo a Anvisa, mesmo sem dados clínicos da avaliação em novas variantes detectadas no país, os benefícios superam os riscos. Novos relatórios e balanços do coquetel serão atualizados conforme os estudos avançarem.
Mesmo com o aumento do numero de óbitos em Itiruçu , parece não assustar a população que persiste não cumprir os decretos que visam combater o avanço da Covid-19. Pessoas sem mascaras, sem obedecer o distanciamento e com aglomerações e a falta de vacina suficiente para imunizar toda população são as principais causas dos diversos casos no município. O município tem 621 recuperados que corresponde a 94,52% dos infectados e 15 óbitos, taxa de 2,28%.
O presidente da SBPC/ML, Carlos Eduardo Ferreira, destacou a importância da testagem pós-vacinal evidenciada na pesquisa da associação. “A testagem não é bobagem, principalmente porque todos os testes de avaliação de eficácia das vacinas foram baseados em testes pós-vacinais”, disse.
Os testes disponíveis para estes casos são a pesquisa dos anticorpos neutralizantes, o IgG anti-S e o anti-RBD. Esses testes já estão disponíveis em laboratórios clínicos, mas não têm ainda uma indicação formal para a solicitação deles.
Em publicação recente, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) evidenciaram que aproximadamente 85% dos pacientes que receberam a vacina Coronavac, produziram anticorpos neutralizantes. Ou seja, 15% não produziram anticorpos, o que em tese poderia deixá-los mais expostos, por não terem resposta humoral.
Existem ainda casos documentados de doença grave 20 dias após a segunda dose da vacina produzida pelo Instituto Butantan, esses pacientes não apresentavam anticorpos neutralizantes no início da infecção.
O epidemiologista e vice coordenador da Sala de Situação da Universidade de Brasília (UnB), Mauro Sanchez, reconhece a necessidade da testagem pós-vacinal, como as vacinas não garantem a eficácia de 100%, e no caso de uma reinfecção, mesmo com sintomas brandos, o vacinado pode continuar transmitindo.
“Não é para fazer testagem de rotina independente de qualquer situação nas pessoas vacinadas. O vacinado deve ser testado se ele tiver contato com uma pessoa sabidamente positiva, para que essa pessoa vacinada, caso tenha se infectado, evite que passe para outras”, afirmou.
No entanto, não se sabe o nível de anticorpos necessários (correlato de proteção) para prevenir a Covid-19, portanto o resultado positivo não significa necessariamente que a pessoa está protegida. O resultado negativo também pode refletir a baixa sensibilidade do exame (falso negativo). Pessoas protegidas pela vacina podem testar negativo, segundo a Sociedade Brasileira e Imunologia (SBI).
Segunda dose
A possibilidade de infecção após a aplicação de apenas uma dose da vacina é maior, pelo fato de o organismo não possuir todos os anticorpos necessários para combater o vírus. Por isso a importância da segunda aplicação, para o reforço da imunização.
Segundo o Ministério da Saúde, em todo o Brasil, mais de 1,5 milhão de brasileiros estão com a segunda dose da vacina em atraso e devem procurar os postos de vacinação. Além disso, de acordo com os especialistas, o relaxamento quanto às medidas restritivas após a aplicação da primeira dose também pode levar a um aumento no número de internações.
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.574 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,3%) e 2.445 recuperados (+0,3%). O boletim epidemiológico deste domingo (18) também registra 75 mortes. Apesar de terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro das mortes foram realizadas hoje. Dos 862.334 casos confirmados desde o início da pandemia, 828.606 já são considerados recuperados, 16.425 encontram-se ativos e 17.303 tiveram óbito confirmado.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.169.727 casos descartados e 191.531 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste domingo. Na Bahia, 46.580 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 17.303, representando uma letalidade de 2,01%. Dentre os óbitos, 55,46% ocorreram no sexo masculino e 44,54% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,64% corresponderam a parda, seguidos por branca com 21,90%, preta com 15,33%, amarela com 0,47%, indígena com 0,13% e não há informação em 7,52% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 65,60%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,66%).
A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
Situação da regulação de Covid-19
Às 12h deste domingo, 112 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 24 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.
Vacinação
Com 2.038.291 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 622.677 receberam também a segunda dose, até as 15 horas deste domingo, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.
Tem se observado volume excedente de doses nos frascos das vacinas contra a Covid-19, o que possibilita a utilização de 11 e até 12 doses em apenas um frasco, assim como acontece com outras vacinas multidoses. O Ministério da Saúde emitiu uma nota que autoriza a utilização do volume excedente, desde que seja possível aspirar uma dose completa de 0,5 ml de um único frasco-ampola. Desta forma, poderá ser observado que alguns municípios possuem taxa de vacinação superior a 100%.