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Ibotirama, anos 70. Helvécio Cavalcanti, protético, por todos conhecidos como Dr. Vecinho, decidiu se candidatar a vereador. Eleitorado pequeno, quem tivesse 45 votos garantia vaga na Câmara, com sorte até 35 dava.
Montou a estratégia: distribuir 80 dentaduras, não tinha como dar errado.
Assim o fez, as urnas começaram a abrir, votos minguados. Veio a urna do povoado de Boa Vista do Lagamar, onde ele deu cinco dentaduras. Zero voto, perdeu a eleição.
Lá um dia andava pela rua, encontrou um dos beneficiários de Boa Vista, que o tratou com toda a amabilidade:
- Dr. Vecinho! Quanta ingratidão desse povo, não é? O meu voto o senhor sabe que foi certo. A dentadura ficou uma beleza, mas tem um probleminha. Ela está fazendo um carocinho na gengiva...
E Vecinho:
- Deixa eu ver.
Meteu a mão na boca do eleitor, jogou a dentadura no chão, pisoteou com raiva e soltou o desabafo vingador:
Romualdo Setúbal, prefeito de Santa Rita de Cássia, dormia quando ouviu a gritaria:
- Acorda, Romualdo! Zé Duro está lá na torre da tevê, quer se matar!
Levantou, vestiu a roupa, foi ao local da confusão. Zé Duro, cabo eleitoral, amigo de fé e camarada, estava pendurado e a multidão embaixo gritando:
- Pula Zé! Pula Zé!
Como no interior prefeito também é juiz de paz e tudo mais, interveio:
- O que houve, Zé?
- É Ritinha...
Nem completou, foram chamar Ritinha, que logo chegou. Zé Duro choramingou:
- Você me traiu com Cazuzinha!...
- Que bobagem é essa sua, Zé? Foi só uma vezinha...
- Não quero saber. Vou me jogar.
Ritinha perdeu a paciência:
- Desça daí, Zé, que eu lhe botei um par de chifres e não de asas!
Em Santa Rita, Deus e o mundo, Romualdo incluso, garantem que o episodio é real. E de lá o caso virou piada nacional.
Essa quem conta é Paulo César Argolo, prefeito de Cravolândia (vale do Jiquiriçá).
1988,
Manoelito de Araujo, candidato a prefeito de Cravolândia, tinha como
aliado Nelson, candidato a vereador da zona rural,tipo que falava errado
até pelos cotovelos, a começar pelo próprio nome.
Quando perguntavam-lhe o nome, respondia: Nerço. Comício na zona rural, lá vai Nerço explicar porque apoiava Manoelito.
-
Minha gente, eu apoio sêo Manelito porque ele é um homem de palavra. Os
pau da ponte que vocês atravessa o rio hoje, tá ali graças a sêo
Manelito. Os pau apodreceram, vocês pediram e eu coloquei outros. Mas na
hora de pagar, fui ao atual prefeito e ele não garatiu.Ainda me disse
que eu podia tirar os pau. Fez eu dar muitas viagens na prefeitura e não
pagou.Entonce, meus senhores, eu zanguei e já ia tirar os pau, quando
um amigo me disse: ‘Nerço, vá a ser Manelito que ele paga os pau.Fui a
sêo Manelito, expliquei o probema e disse: ”Sêo Manelito o senhor é
nossa esperança.Se o senhor não pagar, eu vou tirar os pau”.
A multidão atenta, Nerço finalizou:
- Foi quando, meus sinhores, seu Manelito me respondeu: “Não tire os pau não, Nerço.Deixe os pau que eu sou homem!”.
Até hoje o caso de Nerço e os pau da ponte é sensação em Cravolândia.
Ramiro Queiroz - Prefeito de Valença - Bahia
Era o pós – São João de
2004, Ramiro Queiroz, prefeito de Valença no primeiro mandato ( hoje
está no segundo), dava entrevista na rádio clube, entra um ouvinte no
ar:
-
Prefeito, me diga uma coisa. Por que é que Nilo Peçanha (município
vizinho a 27 Km) faz um São Pedro de arromba, leva Acarajé com Camarão,
Calcinha Preta, Mulheres Pedidas e Valença, nada?
E Ramiro:
-
Meu filho porque Valença já tem tudo isso. Acarajé com Camarão,
Marinalva (uma baiana da cidade) faz muito bem. Calcinha Preta, as
mulheres de Valença usam direto, muita gente já viu. E mulheres perdidas
se você quiser ver, vá de noite na orla. Todos os dias está cheia.
Paulo
Borges de Oliveira, natural de Castro Alves – BA, nascido em
18/11/1918, chegou em Itiruçu –BA, em 1950, foi comerciante juntamente
com seu irmão Otávio (já falecido), na antiga rua da Lancha, hoje Moisés
Almeida, mas, anos depois dedicou – se inteiramente a profissão de
fotógrafo.
Era
requisitado constantemente para registrar as festas de formatura,
casamento, aniversário, desfiles cívicos, batizado, vaquejada,
solenidade de inauguração, festa do padroeiro, fotografava também os
times de futebol que se enfrentavam no estádio José Inácio Pinto, e fez
também centenas e até milhares das famosas 3x4 em preto e branco.
Era
figura muito conhecida e querida em toda Itiruçu. Paulo Borges
participou da construção de Itiruçu e hoje faz parte de sua história.
Seus amigos mais próximos foram: Jaime Boró, Rosalvo Marceneiro, Moisés
Almeida, Fernandinho Ribeiro, e outros. Segundo Quinha, sua viúva ele às
vezes esquecia de colocar o filme na máquina e quando ia revelar
percebia que não tinha feito nenhuma foto. Exemplo da afirmativa de
Quinha, ocorreu na década de 70, quando ele fotografou várias vezes no
coquetel de inauguração da sede e implantação do Funrural de Itiruçu.
Dias depois ele foi procurado por Josiel Umburanas, para receber as
fotos ; Ele disse a Josiel:
- As fotos não prestaram não.
Retrucou Josiel. –Por que não prestaram?
Respondeu Sr. Paulo:
- Porque a máquina estava sem “ firme’’.,
Paulo Borges, teve três filhos: Heron ( falecido), Paulo Davi (Papaulo) e Cláudia.
Paulo Borges faleceu em 16 de Agosto de 2004 em Itiruçu.
Estudos
mostram que substâncias presentes na romã apresentam efeito protetor
contra o câncer e as doenças cardiovasculares. De acordo com a
nutricionista Flávia Morais, a fruta é fonte de fitoquímicos,
substâncias encontradas em plantas e responsáveis pelo efeito preventivo
contra essas doenças. O alimento tem papel antiproliferativo e
antiinflamatório, contribuindo, principalmente, para que o câncer de
próstata não desenvolva novos focos de tumor (metástase) nos ossos.
"A
romã inibe o desenvolvimento da doença e induz a morte das células
cancerígenas na próstata, também conhecidas como PC-3. Por esse motivo, o
consumo da fruta consegue diminuir os níveis das enzimas PSA no sangue,
que funcionam como sinalizadoras de tumores", explica. Além do câncer, a
romã tem papel antioxidante, prevenindo contra danos neurológicos e
reduzindo as taxas de colesterol no organismo. Sendo assim, a fruta
também funciona como uma aliada à saúde do coração.
Quando
a pessoa respira, produz radicais livres. No entanto, o excesso dessas
substâncias no organismo causa danos às células corporais, dando origem
ao processo de envelhecimento precoce e aparecimento do câncer e de
doenças cardiovasculares. "A única forma de retardar esses males é por
meio do aumento do consumo de antioxidantes, como os presentes na romã.
Essas substâncias conseguem inativar os radicais livres, protegendo o
corpo contra as doenças", alerta a especialista da Rede Mundo Verde.
COMO CONSUMIR
A
romã pode ser consumida na sua forma natural ou usada no preparo de
sucos ou saladas, por meio de suas sementes ou polpa. Com a casca, é
possível fazer chá. Além dos inúmeros benefícios da fruta, ela ainda
auxilia na redução dos sintomas da menopausa, já que possui ação similar
ao estrogênio. "À medida que as mulheres envelhecem, produzem menor
quantidade desse tipo de hormônio, o que pode resultar em alguns
sintomas desagradáveis nessa fase", esclarece a nutricionista.
Apesar
dos efeitos benéficos, a romã deve ser evitada por quem tem
diverticulite, ou seja, inflamação no intestino grosso. Como possui
sementes, elas não são digeridas e chegam inteiras ao organismo, podendo
agravar ou facilitar o surgimento de crises inflamatórias. "Ao invés de
consumir a fruta na sua forma natural, o ideal é que esses pacientes
optem pelos sucos, que não possuem caroços", ensina Flávia.
Vale
lembrar que os estudos não são conclusivos no que diz respeito à
quantidade de consumo da fruta. A sugestão é incluir a romã como parte
de uma dieta saudável, associada a bons hábitos de vida. A safra da romã
ocorre entre os meses de fevereiro e abril, quando é possível encontrar
mais oferta da fruta.
Ingredientes
• 2 laranjas
• 2 tangerinas
• ½ limão
• 2 romãs
Preparo:
Esprema as laranjas, as tangerinas e o limão e reserve. Depois bata no
liquidificador a polpa das duas romãs, com 100ml de água. Coe e reserve a
mistura. Em um copo alto, coloque o suco feito com as frutas cítricas e
depois complete o recipiente com o suco de romã. Bom apetite!
Fonte: Revista Personare
Major Cosme de Farias *1875 -1972
Essa
é da lavra de Newton Macedo Campos, o grande contador de histórias e
estórias da Bahia, fonte em que muitos beberam, incluso Sebastião Nery,
que também conta o fato.
Início
dos anos 40 do século passado, um ladrão invadiu a igreja de Senhor do
Bonfim e roubou as esmolas que os fiéis lá colocavam.
Naquele tempo em que crimes contra o patrimônio eram julgados pelo tribunal do júri.
O Major Cosme de Farias, o pai dos pobres, foi defender o ladrão:
-
Senhores jurados, não houve um crime, houve um milagre. Senhor do
Bonfim, que não precisa de dinheiro, ficou com pena dele ( o réu), com
mulher e filhos em casa com fome, deu o dinheiro dizendo assim: “Meu
filho, este dinheiro não é meu. Eu não preciso de dinheiro. Este
dinheiro foi o povo que trouxe. É do povo com fome. Pode levar o
dinheiro”. E ele levou. Que crime ele cometeu? Se há um criminoso é o
Senhor do Bonfim, que distribuiu o dinheiro da igreja. Então vão
buscá-lo lá e o ponham aqui no banco dos réus.
E
ainda tem mais. Senhor do Bonfim é Deus, não é? Deus pode tudo. Se ele
não quisesse que o acusado levasse o dinheiro, tinha impedido. Se não
impediu, é porque deixou. E se deixou, não há crime.
O réu foi absolvido.
Nota:
Cosme de Farias foi jornalista, deputado, vereador, foi patenteado
major pela guarda nacional. Era um rábula ( não tinha o título de
advogado ). O plenário da câmara municipal de Salvador, desde 1980 tem o
seu nome. Existe escola e até um bairro que também leva seu nome.