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Romualdo Setúbal, prefeito de Santa Rita de Cássia, dormia quando ouviu a gritaria:
- Acorda, Romualdo! Zé Duro está lá na torre da tevê, quer se matar!
Levantou, vestiu a roupa, foi ao local da confusão. Zé Duro, cabo eleitoral, amigo de fé e camarada, estava pendurado e a multidão embaixo gritando:
- Pula Zé! Pula Zé!
Como no interior prefeito também é juiz de paz e tudo mais, interveio:
- O que houve, Zé?
- É Ritinha...
Nem completou, foram chamar Ritinha, que logo chegou. Zé Duro choramingou:
- Você me traiu com Cazuzinha!...
- Que bobagem é essa sua, Zé? Foi só uma vezinha...
- Não quero saber. Vou me jogar.
Ritinha perdeu a paciência:
- Desça daí, Zé, que eu lhe botei um par de chifres e não de asas!
Em Santa Rita, Deus e o mundo, Romualdo incluso, garantem que o episodio é real. E de lá o caso virou piada nacional.
 
Essa quem conta é Paulo César Argolo, prefeito de Cravolândia (vale do Jiquiriçá).
1988, Manoelito de Araujo, candidato a prefeito de Cravolândia, tinha como aliado Nelson, candidato a vereador da zona rural,tipo que falava errado até pelos cotovelos, a começar pelo próprio nome.
Quando perguntavam-lhe o nome, respondia: Nerço. Comício na zona rural, lá vai Nerço explicar porque apoiava Manoelito.
- Minha gente, eu apoio sêo Manelito porque ele é um homem de palavra. Os pau da ponte que vocês atravessa o rio hoje, tá ali graças a sêo Manelito. Os pau apodreceram, vocês pediram e eu coloquei outros. Mas na hora de pagar, fui ao atual prefeito e ele não garatiu.Ainda me disse que eu podia tirar os pau. Fez eu dar muitas viagens na prefeitura e não pagou.Entonce, meus senhores, eu zanguei e já ia tirar os pau, quando um amigo me disse: ‘Nerço, vá a ser Manelito que ele paga os pau.Fui a sêo Manelito, expliquei o probema e disse: ”Sêo Manelito o senhor é nossa esperança.Se o senhor não pagar, eu vou tirar os pau”.
A multidão atenta, Nerço finalizou:
- Foi quando, meus sinhores, seu Manelito me respondeu: “Não tire os pau não, Nerço.Deixe os pau que eu sou homem!”.
Até hoje o caso de Nerço e os pau da ponte é sensação em Cravolândia.
 Ramiro Queiroz - Prefeito de Valença - Bahia
Era o pós – São João de 2004, Ramiro Queiroz, prefeito de Valença no primeiro mandato ( hoje está no segundo), dava entrevista na rádio clube, entra um ouvinte no ar:
- Prefeito, me diga uma coisa. Por que é que Nilo Peçanha (município vizinho a 27 Km) faz um São Pedro de arromba, leva Acarajé com Camarão, Calcinha Preta, Mulheres Pedidas e Valença, nada?
E Ramiro:
- Meu filho porque Valença já tem tudo isso. Acarajé com Camarão, Marinalva (uma baiana da cidade) faz muito bem. Calcinha Preta, as mulheres de Valença usam direto, muita gente já viu. E mulheres perdidas se você quiser ver, vá de noite na orla. Todos os dias está cheia.
Paulo Borges de Oliveira, natural de Castro Alves – BA, nascido em 18/11/1918, chegou em Itiruçu –BA, em 1950, foi comerciante juntamente com seu irmão Otávio (já falecido), na antiga rua da Lancha, hoje Moisés Almeida, mas, anos depois dedicou – se inteiramente a profissão de fotógrafo.
Era requisitado constantemente para registrar as festas de formatura, casamento, aniversário, desfiles cívicos, batizado, vaquejada, solenidade de inauguração, festa do padroeiro, fotografava também os times de futebol que se enfrentavam no estádio José Inácio Pinto, e fez também centenas e até milhares das famosas 3x4 em preto e branco.
Era figura muito conhecida e querida em toda Itiruçu. Paulo Borges participou da construção de Itiruçu e hoje faz parte de sua história. Seus amigos mais próximos foram: Jaime Boró, Rosalvo Marceneiro, Moisés Almeida, Fernandinho Ribeiro, e outros. Segundo Quinha, sua viúva ele às vezes esquecia de colocar o filme na máquina e quando ia revelar percebia que não tinha feito nenhuma foto. Exemplo da afirmativa de Quinha, ocorreu na década de 70, quando ele fotografou várias vezes no coquetel de inauguração da sede e implantação do Funrural de Itiruçu. Dias depois ele foi procurado por Josiel Umburanas, para receber as fotos ; Ele disse a Josiel:
- As fotos não prestaram não.
Retrucou Josiel. –Por que não prestaram?
Respondeu Sr. Paulo:
- Porque a máquina estava sem “ firme’’.,
Paulo Borges, teve três filhos: Heron ( falecido), Paulo Davi (Papaulo) e Cláudia.
Paulo Borges faleceu em 16 de Agosto de 2004 em Itiruçu. 

Estudos mostram que substâncias presentes na romã apresentam efeito protetor contra o câncer e as doenças cardiovasculares. De acordo com a nutricionista Flávia Morais, a fruta é fonte de fitoquímicos, substâncias encontradas em plantas e responsáveis pelo efeito preventivo contra essas doenças. O alimento tem papel antiproliferativo e antiinflamatório, contribuindo, principalmente, para que o câncer de próstata não desenvolva novos focos de tumor (metástase) nos ossos.
"A romã inibe o desenvolvimento da doença e induz a morte das células cancerígenas na próstata, também conhecidas como PC-3. Por esse motivo, o consumo da fruta consegue diminuir os níveis das enzimas PSA no sangue, que funcionam como sinalizadoras de tumores", explica. Além do câncer, a romã tem papel antioxidante, prevenindo contra danos neurológicos e reduzindo as taxas de colesterol no organismo. Sendo assim, a fruta também funciona como uma aliada à saúde do coração.
Quando a pessoa respira, produz radicais livres. No entanto, o excesso dessas substâncias no organismo causa danos às células corporais, dando origem ao processo de envelhecimento precoce e aparecimento do câncer e de doenças cardiovasculares. "A única forma de retardar esses males é por meio do aumento do consumo de antioxidantes, como os presentes na romã. Essas substâncias conseguem inativar os radicais livres, protegendo o corpo contra as doenças", alerta a especialista da Rede Mundo Verde.
COMO CONSUMIR
A romã pode ser consumida na sua forma natural ou usada no preparo de sucos ou saladas, por meio de suas sementes ou polpa. Com a casca, é possível fazer chá. Além dos inúmeros benefícios da fruta, ela ainda auxilia na redução dos sintomas da menopausa, já que possui ação similar ao estrogênio. "À medida que as mulheres envelhecem, produzem menor quantidade desse tipo de hormônio, o que pode resultar em alguns sintomas desagradáveis nessa fase", esclarece a nutricionista.
Apesar dos efeitos benéficos, a romã deve ser evitada por quem tem diverticulite, ou seja, inflamação no intestino grosso. Como possui sementes, elas não são digeridas e chegam inteiras ao organismo, podendo agravar ou facilitar o surgimento de crises inflamatórias. "Ao invés de consumir a fruta na sua forma natural, o ideal é que esses pacientes optem pelos sucos, que não possuem caroços", ensina Flávia.
Vale lembrar que os estudos não são conclusivos no que diz respeito à quantidade de consumo da fruta. A sugestão é incluir a romã como parte de uma dieta saudável, associada a bons hábitos de vida. A safra da romã ocorre entre os meses de fevereiro e abril, quando é possível encontrar mais oferta da fruta.
Ingredientes
• 2 laranjas
• 2 tangerinas
• ½ limão
• 2 romãs
Preparo: Esprema as laranjas, as tangerinas e o limão e reserve. Depois bata no liquidificador a polpa das duas romãs, com 100ml de água. Coe e reserve a mistura. Em um copo alto, coloque o suco feito com as frutas cítricas e depois complete o recipiente com o suco de romã. Bom apetite!
Fonte: Revista Personare

Major Cosme de Farias  *1875 -1972
Essa é da lavra de Newton Macedo Campos, o grande contador de histórias e estórias da Bahia, fonte em que muitos beberam, incluso Sebastião Nery, que também conta o fato.
Início dos anos 40 do século passado, um ladrão invadiu a igreja de Senhor do Bonfim e roubou as esmolas que os fiéis lá colocavam.
Naquele tempo em que crimes contra o patrimônio eram julgados pelo tribunal do júri.
O Major Cosme de Farias, o pai dos pobres, foi defender o ladrão:
- Senhores jurados, não houve um crime, houve um milagre. Senhor do Bonfim, que não precisa de dinheiro, ficou com pena dele ( o réu), com mulher e filhos em casa com fome, deu o dinheiro dizendo assim: “Meu filho, este dinheiro não é meu. Eu não preciso de dinheiro. Este dinheiro foi o povo que trouxe. É do povo com fome. Pode levar o dinheiro”. E ele levou. Que crime ele cometeu? Se há um criminoso é o Senhor do Bonfim, que distribuiu o dinheiro da igreja. Então vão buscá-lo lá e o ponham aqui no banco dos réus.
E ainda tem mais. Senhor do Bonfim é Deus, não é? Deus pode tudo. Se ele não quisesse que o acusado levasse o dinheiro, tinha impedido. Se não impediu, é porque deixou. E se deixou, não há crime.
O réu foi absolvido.
Nota: Cosme de Farias foi jornalista, deputado, vereador, foi patenteado major pela guarda nacional. Era um rábula ( não tinha o título de advogado ). O plenário da câmara municipal de Salvador, desde 1980 tem o seu nome. Existe escola e até um bairro que também leva seu nome.
Esta vem lá de Amargosa - BA, tradicional nos festejos juninos, cidade co-irmã de Itiruçu - BA, e a receita é do agrônomo e amigo Raul Lomanto Neto, filho do saudoso
amigo Dr. Nilson Lomanto e D. Sisi Andrade.
Receita para controle de: pulgão, formiga, vaquinha e fungo.
Ingredientes:
200g de alho
50g de pimenta cominho
50g de pimenta malagueta
50g de pimenta cumarim
Vinagre
Açúcar mascavo
Água
2 Litros de cachaça
Modo de preparar:
1- Bate no liquidificador o alho, as pimentas e os 2 litros de cachaça.
2- Deixa a mistura repousar por 20 dias.
3- Para o uso diluir 50 ml da mistura em 10 litros de água, acrescentar 35 ml de vinagre e 20g de açúcar mascavo.
4- Pulverizar sobre as partes das plantas atacadas.
5- Repetir a aplicação 20 dias depois.
Matéria publicada no jornal A Tarde edição de 31/03/2008 no caderno A Tarde Rural.
P: S. Utilizei o produto em alguns pés de tangerina e resultado foi positivo.

Ex-governador Roberto Santos
(1975-1979)
Com sua educação refinadamente fidalga e a voz mansa por natureza e estilo, o professor Roberto Santos sempre impôs aquela aura de responsabilidade entre os convivas, sempre ciosos em evitar palavrões e expressões chulas na vista dele, por entenderem incompatível com o estilo do homem. Talvez por isso nos tempos em que ele era governador tanto o folclore festejava seus encontros com os simplórios do interior.
Lá um dia, tempo de seca, Roberto foi a Antas, efusivamente recepcionado pelo prefeito João Macário, semi-analfabeto e rude. Adiantou-se:
- Olá, prefeito, quanta saúde... Com o senhor já vi que está tudo bem. Como vai a zona rural?
Macário puxou o governador num canto, e cochichou:
- Olha, governador. A zona eu acabei porque enquanto eu for prefeito aqui não vai ter dessas imoralidades. Mas a rural (Rural Willys, antiga marca de carro utilitário) está aí, velhinha, mas toda boa.
Roberto riu (polidamente).

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