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Na terceira rodada do Intermunicipal  o destaque foram as goleadas da seleção de Terra Nova por  4 a 0 em  Araçás   e  Itajuípe  também pelo mesmo placar na seleção de Itabuna .

A seleções de Riachão do Jacuípe, Araçás, Santa Inês e Prado ainda não pontuaram na competição, já  Itajuípe e Terra Nova   segue 100%, sendo que a selção de Itajuípe ainda não sofreu gol.

A seleção de Santa Inês ainda não conseguiu marcar gol enquanto   Nova Canaã  e Terra Nova já marcaram 9 vezes.
Veja os resultados da terceira rodada do campeonato intermunicipal 2022.

Capim grosso 2 x 2 Jacobina

Santaluz 1x1 Valente
Quijingue 2 x 1 Coité

Riachão do Jacuípe 1 X 2 Retirolândia
Biritinga 1 x 0 Serrinha

Santo Estevão 0 x 1 Feira de Santana
Conceição da Feira 3 x 3 Serra Preta

Terra Nova 4 x 0 Araçás
Catu 1 X 0 Pojuca

Camaçari 2 x 2 Vera Cruz
Madre de Deus 0 x 0 Simões Filho

Santo Amaro 1 x 1 São Félix
Cachoeira 2 x 2 Saubara

Castro Alves 2 x 0 Santa Inês
Santo Antônio 3 x 1 Nazaré

Camamu 2x1 Gongogi
Valença  3 x 0 Ibirapitanga

Jequié 1 x 0 Itapitanga
Coaraci 0 X 0 Ipiaú

Nova Canaã 3 x 1 Ibicuí
Vitória da conquista 1 x 1 poções

Itajuípe 4 X 0 Itabuna
Itapetinga 0 x 1 Uruçuca

Belmonte 3 x 0 Itajú do Colônia
Camacan 2 x 0 Pau Brasil

Prado 0 x 2 Itamaraju

 













Itiruçu: Veiculo é abandonado depois de colidir em uma arvores

Um veiculo Ka  Flex branco, ao amanhecer o dia estava atravessado  entre a  Rua Juracy Magalhães e Avenida Josias Duarte próximo a Sete portas. Segundo informações de populares o condutor teria pedido o controle e bateu em uma arvore danificando a dianteira do veiculo. 

Ainda segundo as informações o acidente ocorreu na madruga deste sábado(15) o condutor não identificado abandonou o veiculo no local. A Policia Militar esteve no local para averiguação e a retirada do veiculo que ocupada uma via da rua. 
Até o fechamento desta publicação não houve mais informações para ser acrescentada.

Êta lê lê  Segunda-feira gorda do foguetório

Itiruçu Notícias

Ao ter suas contas aprovadas por 7 a 2 na última sessão da Câmara de Vereadores da Boa Terra, o ex-prefeito Wagner Novaes era só alegria. Como os estampidos das bombas eram ouvidos nos quatro cantos da cidade, muitos ficaram imaginando o que teria acontecido:

"Quem chegou ou está indo para Bom Jesus da Lapa?";

"Hoje é festa de que Santo?";

"Aniversário de quem?";

"Quem tá jogando hoje?"

O que muitos não sabiam, era que a festa tinha um nome, Wagner Novaes. Este celebrava a vitória em casa, já que um pouco distante, 7 edis lhe dariam a honra de aprovar as suas contas públicas.

Parabéns Wagner!

Agora na minha santa ingenuidade, eu gostaria de saber do ex-prefeito, se a festa maior foi pela aprovação das contas ou pela possibilidade de voltar a sentar na cadeira mor da "Verdinha"?

Quais as possibilidades de novos almoços?

Vai ter café da manhã e jantar também?

Voltando a Câmara...

Pergunta-se:

O G7 está ampliando horizontes?

Qual a definição do G7?

Seria situação, centrão ou oposição?

E sobre a última sessão da Casa Legislativa, gostaria que me fizesse entender o seguinte:

Como é que um vereador que é relator das comissões vota a favor do parecer e no plenário vota contra a aprovação das contas?

Heim?!

Heim?!
     Por Joselito Fróes
Radialista, cronista, poeta, compositor
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Previsão de tempo frio e chuva fina ao dia e quente no cenário politico


Joselito Fróes

Segundo a meteorologia, o clima na *Boa Terra* será de frio e chuva fina durante todo o dia. O que é uma boa notícia para a agricultura.
Já no meio político, a tendência é de clima quente nos discursos calorosos na sessão da *Câmara de Vereadores*.
Segundo alguns *"Cientistas políticos locais"*, muitas surpresas estão sendo reservadas para esta sessão.
Hum!
Qual será o discurso do *G7*?
Quem falará pelo *G7*?
Por outro lado, qual será a posição do presidente da casa e qual será o seu discurso?
Vamos esperar que tudo se resolva na mais perfeita ordem.
*Obs:* Nobres edis, antes mesmo de brigar pela presidência do Poder Legislativo Municipal, não esqueçam os problemas enfrentados pela falta do abastecimento de água na cidade.
Essa sim, é uma luta constante!
No mais, boa sorte a quem de direito!
     Por Joselito Fróes
Radialista, cronista, poeta, compositor
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Eleições  serão realizada neste domingo dia 07 de outubro. 


Se a mesma empolgação dos eleitores para as eleições do próximo domingo for igual a empolgação pela visita dos políticos a Boa Terra,  vai ser preciso a urna ir de casa em casa.

É uma tal de insônia, ansiedade, vai aqui, volta ali, sobe e desce.
Dizem que tem eleitor que lembra mais o número do telefone do político do que o candidato que ele apoia.
Em tempos assim, é bom um chazinho de Erva Cidreira.

     Por Joselito Fróes
Radialista, cronista, poeta, compositor
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Não me lembro precisamente o ano, mas sei que o trio já descia as ruas ao som das suas guitarras elétricas. A multidão eufórica, levantava a poeira num misto de suor e alegria.


Nessa época, o trio era totalmente diferente dos de hoje. Não existia a concentração de músicos em um mesmo local como acontece hoje - na parte superior -, era tudo dividido: tambores, caixas e repiques ficam em cada lado do trio, enquanto a guitarrinha baiana fica na parte superior e a junção de todos os instrumentos, sonorizava a máquina do som. As cornetas tremiam aos acordes frenéticos dos seus músicos que ali faziam os instrumentos cantar sem entoar uma única voz e lá embaixo, a alegria da micareta se misturava nas mortalhas que eram feitas com tecidos comprados nos armarinhos da cidade e estes, eram aquecidos economicamente pela riqueza dos imponentes cafezais da época.

A cidade estava em festa, era micareta em Itiruçu e a região toda se concentrava nesse pedaço de chão. As ruas se enchiam num mar de gente que pulava e brincava extravasando a alegria.
Durante o dia pelas ruas marcadas pela folia, a bandinha de percussão e sopro de Dió, anunciava que a alegria não teria trégua e que todos (maiores de idade) se encontrariam no famoso Bataclan.
Os homens se travestiam de mulheres e as mulheres se desenhavam com paetês e purpurinas. Pais enfeitavam seus filhos de palhaços, índios, soldados, bailarinas e etc.
A terra da alegria era aqui.

Enquanto uns corriam atrás do trio nas noites frias da Boa Terra, outros se preparavam para os bailes intermináveis do Clube Recreativo de Itiruçu ao som do Embalo 4 (banda de sucesso da época - Jequié – e que tinha Orlando de Seu Juquinha como um dos seus componentes). A Rua Presidente Vargas, era um intenso e alegre movimento. Me lembro até de um Gaúcho que morava em Jequié e que em tempos de festa no clube social, sempre vendia espetinho de carne em frente à casa de Dona Iaiá – num murinho que ligava a casa ao clube. E confesso que era uma delícia!
Enquanto isso pelas ruas, o povo se esbaldava ao som do trio elétrico. Nesse tempo, não se falava em abadás, nem em cordas ou muito menos, festas fechadas (exceto clubes). O que valia mesmo, era a alegria de um povo que sempre foi igual e como igual se tratava.
Bons tempos aqueles e ainda preservados nas minhas boas lembranças.
Ainda hoje sinto saudades dos trios e das suas marchinhas de Carnaval pelas ruas encantadas da Boa Terra.
     Por Joselito Fróes
Radialista, cronista, poeta, compositor
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Existem certas relíquias que o tempo faz questão de perpetuar. Passa-se o tempo e a suas lembranças continuam vivas em nossos corações. Se por acaso eu falar que estive no Bar São Jorge na minha Boa Terra, certamente muitos iriam perguntar onde fica ou se é um novo point. Mas se eu falar Bar de Seu Valdo, a memória funcionará como um GPS e nos levará direto ao centro da nossa cidade.
Pois é! O tempo pode até mudar certos conceitos, mas não mudará certos valores.
Mesmo antes de Caetano imortalizar as Avenidas Ipiranga e São João, o Bar de Seu Valdo ja imortalizava as ruas Romeu Silva, Pedro Alves Ribeiro (Rua das Flores) e Presidente Vargas (Rua da Presidência).
Quem nunca foi até a esquina do Bar de Seu Valdo, para olhar se o carro de Adroaldo estava na porta ou se Gau Pires estava numa roda de amigos contando os seus causos?
Quem nunca foi até a esquina do Bar de Seu Valdo  para olhar a movimentação da feira ou até mesmo, ver se Dante Reis (taxista) estava na Praça?
Quem nunca olhou de dentro do Bar de Seu Valdo as idas e vindas de Luís Gomes, a movimentação nos Correios, Mardoquel e as suas famosas ferramentas de pedreiro, a simplicidade de Genival Coutinho e Bute caminhando apressado ao encontro ao Bar de Dazinho?
Quem nunca provou dos doces e salgados de Dona Maria? Seus pastéis, banana real, sonhos, quibes e tantas outras delícias que ainda dão água na boca.
Quem nunca ganhou os seus trocadinhos e ía correndo até o Bar de Seu Valdo, comprar "bomboins" e chicletes num baleiro de vidro giratório que ficava no balcão?
Quem nunca deu uma giratória em seus bancos aos pés do balcão?
Quem nunca jogou ou admirou uma partida de sinucão?
Quem nunca foi atendido por Ju ou Nino, mesmo com Seu Valdo presente?
Quem nunca foi pegar uma cerveja ou tomar "um jiló" no Bar de Seu Valdo?
Quem nunca ficou esperando a boate de Vilmar Brandão abrir recostado nas paredes do Bar de Seu Valdo?
Pois é! Muitas coisas mudaram com o tempo, mas o Bar São Jorge  mesmo com algumas mudanças, continua lá. Hoje já não tem os bancos giratórios, os sinucas, os quitutes de Dona Maria, mas continua a excelência e a essência de Seu Valdo, que ainda reúne os amigos numa boa prosa e numa boa biriba.

Lembranças boas da minha Boa Terra!

É como diz o poeta cearense Ednardo na música - Na Minha Terra:

"Trago da minha cidade
Tudo o que lá deixei
Dentro do bolso a saudade
E na mala o que sei..."


     Por Joselito Fróes
Radialista, poeta, compositor
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GRATIDÃO, essa é a palavra que devo usar para com os professores, alunos e aos colaboradores da Escola Municipal Manoel Pires da Silva, pela homenagem feita a mim e tantos outros notáveis escritores da Boa Terra (confesso que as lágrimas vieram os olhos com tal honraria).
Em visita à escola na última quinta-feira, tomei conhecimento também, que foi feito um trabalho com os alunos em sala de aula ( que me receberam com cordialidade e alegria no coração) de conscientização pela preservação da nascente BEIJA-FLOR e isso, inspirado na poesia do mesmo nome feita por mim.

 Fiquei muito grato em saber que a escola na sua responsabilidade social, vem mostrando as futuras gerações, a consciência de que é necessário cuidar e preservar o nosso patrimônio histórico/cultural.
Parabéns diretora, professores, colaboradores, alunos e aos pais, que confiam piamente na transformação da pessoa através da leitura.
Parabéns à Escola Municipal Manoel Pires da Silva!
Parabéns também a Verdinha e a todos os envolvidos no belíssimo desfile do dia 01 de setembro. Data esta marcante para a história do município e marcante também para todos aqueles que foram prestigiados e que escrevem com paixão a beleza do seu povo.
Parabéns!
Escola Manoel Pires da Silva, todas as minhas honras e gratidão!
     Por Joselito Fróes
Radialista, poeta, compositor
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Em recente entrevista a um blog da capital baiana, o prefeito de Bom Jesus da Lapa e atual presidente da UPB - União dos Municípios da Bahia -, Eures Ribeiro, disse das dificuldades que alguns municípios baianos vêm enfrentando devido a baixa arrecadação e repasse de verbas federais, inclusive da repatriação. Para o presidente da UPB, se faz necessário aos prefeitos apertarem o cinto e preparar a equipe que presta consultoria para saber lidar com a questão financeira. Segundo ele, ainda há uma falta de preparo das prefeituras no que diz respeito a questão financeira. Sendo assim, como é que a administração municipal da nossa Boa Terra vem lidando com essas dificuldades? Apertará o cinto? Haverá cortes de gastos? Poderá ocorrer demissões? A prefeitura de Mutuípe por exemplo, já anunciou que haverá demissões para ajustar as contas.
     Por Joselito Fróes
Radialista, poeta, compositor
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Um rio ferido na sua nascente
E a culpa é dessa gente que não sabe respeitar.
Água suja que me sufoca,
Lixo e descaso na minha encosta
Não estou por me aguentar.
Os meus pingos ainda matam a sede
Hoje nem mato e nem rede
Estão a me acompanhar.
Nem pássaro me beija
Nem flor me embeleza
Estou a agonizar.
Roupas estendidas nas erosões
Baldes e corotes choramingam a vazar.
Ontem fui realidade
Hoje ficando na saudade
E ninguém pra me ajudar.
Quando definitivamente eu for embora
Só restará uma estrutura de cimento e um lamento desse lugar.
Com nome de passarinho
Fui perdendo a liberdade e a vontade de desaguar.
Hoje mal molho minhas lágrimas,
Porque nem lágrimas me restam pra chorar.

     Por Joselito Fróes
Radialista, poeta, compositor
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Lembrar de Deja é regressar a década de 80, quando no final de todas as tardes, ela armava o seu tabuleiro na esquina do Bar de Tico e ali vendia os seus quitutes (acarajé) banhados ao azeite.
A praça Vivaldo Bastos nesta época, ainda era a veia propulsora do comércio na Boa Terra. Telebahia, Armarinho de Elza, Praça de Táxi (Dante, Janjão, Nilton e outros), a barraca de Mário Moraes, a padaria de Juca Nunes e ao fundo musical, o som que ecoava do Supermercado Bom Preço (de Carlos Bitencourt) que na época era a voz da cidade com os seus potentes altos falantes (um pra cada lado) e de lá, ouvia-se também, os pedidos de um gostoso acarajé. Uns sem vatapá, outros com pimenta e assim, a vida ía seguindo. Hoje esfria-se o azeite e recolhe-se o tabuleiro, deixando na memória o gosto da saudade de quem trouxe para tão perto, os valores culinários da Bahia, o acarajé de Deja de Deja do Acarajé
     Por Joselito Fróes
Radialista, poeta, compositor
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* Deja do acarajé faleceu neste domingo dia 23 de julho de 2017, e seu corpo será sepultado na manhã desta segunda-feira ás 10hs00min no cemitério municipal em Itiruçu.(Redação do Itiruçu Notícias)

O recesso da câmara de vereadores da Boa Terra termina no próximo dia 30 e espera-se que com a volta dos trabalhos legislativos volte também, as transmissões das sessões através da rádio local.
As transmissões estavam suspensas segundo informações, para a *reestruturação e organização* da casa.
Tenho certeza que o presidente do poder legislativo sabedor da importância que o rádio tem, irá levar aos lugares mais longínquos, todas as sessões da câmara através das ondas sonoras do rádio.
O presidente da câmara de vereadores da Boa Terra, Ezequiel Borges, responde ao Êta lê lê sobre a transmissão das sessões da casa legislativa através da Itiruçu FM.
Ouça a resposta do Presidente da câmara de vereadores:
     Por Joselito Fróes
Radialista, poeta, compositor
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Chega a ser vergonhoso como a Globo trata determinados assuntos, principalmente no que diz respeito a violência.
No último domingo, o Fantástico exibiu uma matéria de Fabiana Escobar, a Bibi Perigosa (ela foi mulher de um traficante e comandou o tráfico de drogas em uma das favelas do Rio de Janeiro), e que serviu de inspiração para Juliana Paes representá-la em uma novela.
Ora bolas!
Isso é inversão de valores! Chega a ser vergonhoso! Deplorável!
É preciso que se mostre que o crime não compensa e por mais que ela tenha se arrependido e acertado as suas contas com a justiça, o crime jamais pode ser fonte de inspiração pra quem quer que seja.
Por que não se inspirar em um pai de família que saí às 4 da manhã de casa e acaba sendo assaltado num ponto de ônibus?
Por que não se inspirar numa professora que nem giz e nem carteira tem em sala de aula e mesmo assim leciona com respeito, amor e carinho?
Por que não se inspirar num morador de rua que pra matar a fome, alimenta-se de restos jogados ao lixo?
Por que não mostrar aos meus filhos e aos filhos dos meus amigos, que o crime não compensa?
Lembrando, que aquele que segue fora da lei tem dois destinos: a prisão ou a morte!
Pois é!
Enquanto estivermos assistindo essas aberrações, estaremos pagando um preço muito alto pela nossa falta de percepção.
Precisamos em dias atuais, valorizar o melhor de nós.
     Por Joselito Fróes
Radialista, poeta, compositor
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A luta incansável de alguns pela permanência da Comarca na Boa Terra, é de tirar o chapéu. O que é lamentável é que as disputas ou desculpas políticas, venham de certa forma atrapalhar ou fazer com que alguns que deveriam abraçar a causa, apenas cruzem os braços e se calem diante da necessidade de união no bem comum de todos (população).
Engana-se a si mesmo, quem acha que pode tirar proveitos políticos desta situação (a população já "tá" vacinada contra isso). Mas o pior mesmo, é a inércia de alguns em achar que a luta é em vão.
Em vão?!
Enquanto houver luz no fim do túnel, haverá esperança. E é segura nessa esperança, que devemos deixar as picuinhas políticas de lado e ir a luta.
O que não se pode é na "mesquinhez" política cruzar os braços e deixar que a população sofra por falta de uma comarca em sua cidade.
#Afavordacomarcaemitiruçu
     Por Joselito Fróes
Radialista, poeta, compositor
 

Itiruçu tem dessas magias que ficam inexplicáveis com palavras.
São coisas simples, corriqueiras, mas de um significado que não se mede ao coração.
Só quem tem o cheiro dessa terra, sabe o encanto que é andar pelas suas ruas e a preciosidade nas suas particularidades: (Feira, Jacutinga, Rua do Cruzeiro, Rua da Lancha, Rua do Carro Quebrado, Rua das Flores, Rua do Estica, Beija-Flor, Itiruçuzinho, Rua do Plástico, Rua da Presidente, Rua do Itaquari e tantas outras) e em cada uma delas, um povo de um sorriso largo, que abraça com afago de quem sabe abraçar e beija a alma de quem se deixa beijar.
Quem é de Itiruçu, sabe o que é abrir os olhos todas as manhãs e se deparar com o Morro Grande dando "Bom dia!".
E saber que tão majestosa é a sabedoria do seu povo.
Só quem é de Itiruçu, sabe o orgulho que é levar na pele a cor do chão e deixa-lo como tatuagem pra dizer com orgulho: "Essa é a minha terra, essa é a minha alma".
Ser de Itiruçu, é bem mais que qualquer razão saiba explicar.
É amor incondicional, é amor sem igual ou bem maior que o amor possa imaginar.
     Por Joselito Fróes
Radialista, poeta, compositor
 


Sou de um tempo em que a governabilidade nas terras do Morro Grande se alternava entre Pedrinho e Machadão. Quem era Pedrinho, era Pedrinho e quem era Machadão, era Machadão.

Sabíamos que eles eram prefeitos de direito, até mesmo porque, o povo os escolhiam como os seus representantes no poder executivo. Mas existiam pessoas no município que exerciam tanta influência, que as vezes colocá-las como prefeitos das suas localidades mesmo que indiretamente, não seria engano algum. Essas pessoas viviam a alma de seus lugares e os representavam muito bem. Eram pessoas que conquistavam o respeito pelo seu dom de prestatividade, pelo “sim” de todas as horas e pelo orgulho que tinha de fazer o bem e fazer bem.


Dona Ana Umburanas – No Distrito de Upabuçu, ninguém era tão respeitada e admirada como ela. Ela era uma mãe, uma amiga, uma autoridade na comunidade e qualquer político que quisesse falar dos seus projetos governamentais e assim querer votos, primeiro tinha que apresentá-los a Dona Ana. Era ela que dava o aval. Quem a conheceu, sabe muito bem como ela carregava no coração o orgulho de Upabuçu. Hoje, olhando a maioria das benfeitorias no Distrito, percebemos que em tudo tem um pouco do muito de Dona Ana Umburanas – Uma guerreira incansável pelo bem do seu povo – e a história não nos deixa mentir.

João Batista – Falar do Jacutinga e não fazer uma referência a João Batista, é não conhecer a história da minha cidade. João Batista era um visionário/empreendedor, a começar pelo seu estabelecimento comercial “A VENDA DE JOÃO BATISTA”. O que você precisasse e não encontrasse no centro da cidade, podia ir a venda de João Batista que lá tinha de tudo (da tomada elétrica ao anil). Outra faceta do João, eram as festas. Se tinha alguém que valoriza o bairro, era ele. Festa junina, queima de Judas, Quebra pote, a Rainha do bairro e tantos outros eventos. João fazia com a sua simplicidade, tudo acontecer e com isso tudo, adquiriu ao longo da vida, admiração e respeito.


E por fim, Luís Caetano.
O portal da comunidade da Várzea era a casa de Luís Caetano. Líder forte na região e de uma influência ímpar. Qualidade que adquiriu pela generosidade de ter sempre as portas abertas pra quem dele precisasse. Era compadre de todo mundo, amigo de todo mundo e um lutador ferrenho da Várzea. Se as estradas da comunidade estivessem ruins, era ele que o povo delegava para que cobrasse melhorias. Se a comunidade precisava de uma escola, era ele que fazia a cobrança e fazia tudo com maior orgulho.

Pois é, essas são as histórias do meu povo. Histórias que são contadas e recontadas para que jamais caiam no esquecimento. Histórias de pessoas que abraçaram causas e fizeram a diferença nas suas comunidades, em um tempo em que a palavra dita, valia muito mais que a escrita. E que mesmo sem cargos eletivos* faziam a diferença nas suas comunidades.

Que orgulho eu tenho do meu povo.

*João Batista exerceu por alguns anos o cargo de vereador no município.
Por Joselito Fróes

Década de 80. Os cafezais reinavam soberanos na terras férteis da nossa pátria mãe. A beleza do branco florido se misturava no tapete verde que se estendia na inspiração dos meus olhos e o encanto ía até onde os meus olhos podiam alcançar. As suas floradas enchiam de alegria os cafeicultores, os catadores de café e o comércio local. O município nessa época, era invadido por um perfume sem igual. Um perfume que era o prenúncio de riqueza dos dias que estavam por vir. Todas as manhãs, tinham sempre pais, mães e filhos que se acomodaram em carroceria de tratores, Pampas, F-4000 e iam de encontro a lida. No "emborná" não muito cheiro, a farofa, a água e a esperança de um dinheiro a mais. No final de tarde, banhados pela poeira, a certeza de que o amanhã a vida seria da mesma forma. Orgulhavam-nos ouvir falar dos Senhores do café: Antônio Pimenta, Pedão, Dona Conchetta, Santino e tantos outros, que impulsionavam a economia da terra de José Inácio. Hoje, a nostalgia que ora me envolve, alimenta um sentimento de pureza que me faz transportar aos eternos cafezais e a riqueza que brotava nas raízes do meu povo.
De lá pra cá, muitas coisas mudaram, outras culturas tomaram conta de nossas terras e a economia seguiu um outro norte. Porém, nada mudará a história de uma riqueza verde que fez parte e ainda faz de nossas vidas e que somos eternamente gratos.
Foto: Álbum Itiruçu Noticias
Por Joselito Fróes
Ela era a prostituta mais velha daquele bordel, mas se achava a mais gostosa do pedaço. Qualquer homem que chegasse em busca do prazer, ela tinha que ser a primeira a se jogar em seus braços e oferecer os seus serviços. 
Ela não admitia de forma alguma, que as suas colegas fizessem o mesmo e caso isso acontecesse, ela ameaçava abandonar o bordel e ir embora. Mas como a casa precisava dos seus serviços, a engolia como sapo. As colegas a viam como sanguinária, sanguessuga, oportunista, a amiguinha da gerência. 
E de fato, ela jurava amores e fidelidade a gerência e sempre dizia: “aconteça o que acontecer, estaremos sempre juntos. Me preocupo com o crescimento e o desenvolvimento desta casa. 
Por isso serei sempre a fiel escudeira”. Mesmo ela sabendo que não era. Um belo dia, uma tremenda crise chegou no bordel. Os homens pararam de frequentar a casa, as bebidas que eram compradas num preço muito alto não estavam dando a lucratividade que se esperava e todos perceberam a gravidade do problema. 
A prostituta que até então se dizia fiel a gerência, começou a articular a sua queda e almejar o seu trono. Nos corredores do bordel, de quarto em quarto, ela articulava a saída de suas colegas, para que assim, enfraquecesse a administração. Percebeu-se então, que a PROSTITUTA nunca amou os homens e nem o bordel, o que ela queria era ser gerente.
Por Joselito Fróes

Dizem que se a corrida a sucessão municipal na terra de José Inácio for comparada a Fórmula 1, o quadro hoje estaria assim:
A situação estaria numa Mercedes e a oposição num carrinho de rolimã.
Segundo informações, enquanto a situação anda acordada e fazendo as suas articulações, a oposição continua dormindo o sono dos despreocupados.
Se alguém que subir ao pódio, é necessário ter muito cuidado:

1 - Ou a oposição muda de carro ou junta uma legião para empurrá-la;

2 - Já a situação, é necessário lembrar que é preciso abastecer o carro e até mesmo mudar os pneus se estes estiverem gastos.

No mais, é preparar a champanhe.

Obs: Quanto a champanhe, é preciso fazer uma cotação de preços e comprar a mais barata.
Em tempos de crise, evitar gastos desnecessários é preciso.
Por Joselito Fróes

Passado o carnaval, dizem na literatura de alguns que o ano de fato começa agora.
Começa agora?!
Quer dizer que o mês de janeiro foi um mês inexistente?
Quer dizer que as minhas contas pagas (luz, água, telefone, cartões e etc.) e tantas outras contas atrasadas de nada valem no mês que passou?

Ora, besta seria eu se assim acreditasse.

Essa cultura preguiçosa de que o ANO COMEÇA DEPOIS DO CARNAVAL, é um conceito da idiotice levado ao extremo.
O ano começa de fato no primeiro segundo de um novo ano e devemos ter a consciência de que o curso natural das coisas acontecem assim.  Aquele que quer ver seu País, seu estado e seu município na rota do crescimento, tem que arregaçar as mangas e ir a luta, fazer a diferença e assumir as suas responsabilidades diante daquilo que se propôs a fazer.
É assim que iremos fazer da nossa terra tão grandiosa quanto aos nossos sonhos.
Se o ano começa depois do carnaval - para alguns -, esses "alguns" devem trabalhar dobrado para recuperar o mês de janeiro e assim fazer valer a sua existência como cidadão de direitos e deveres.
O certo é, não se pode pensar num País gigante e de primeiro mundo, se antes, não sairmos do terceiro e enfrentarmos os desafios do dia a dia. Se quisermos ter um estado pujante, devemos trabalhar para que isso aconteça e se o nosso sonho é ter um município ideal as nossas vontades, devemos contribuir para que de fato isso venha a ser concretizado.
Aos gestores públicos cabem as suas obrigações e aos cidadãos comuns, a consciência de que o ano começa bem antes do carnaval.
Por Joselito Fróes

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