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Com o  nome científico de  Culex quinquefasciatus; conhecido popularmente por muriçoca ou pernilongo, tendo sua proliferação durante os períodos de maior calor e umidade, com o entre-e-sai de chuva e sol, o inseto se reproduz com mais facilidade e entram nas casas na tarefa de perturbar com seu zumbido característico. Picando e  trazendo coceira intensa e imediata, vermelhidão e caroços na pele alem de fazer as pessoas perder parte do sono da noite. 

Do mesmo gênero do  Aedes Aegypti, a muriçoca tem entre 5 e 10 mm, cor marrom ou bege e preferência por "trabalhar" a partir das 16h ou 17h até o começo da manhã. 
Tem ainda uma vida média de, no máximo, 40 dias. Ou seja, durante esse período pode picar várias pessoas. 

Só a fêmea pica 
 
Para tornar seus ovos férteis, os põe em águas em locais de agua parada . Os ovos ficam em forma de “jangadas”, até eclodirem para larvas, pupa e, por último, insetos adultos. Todo o processo leva de 10 a 20 dias. A fêmea tem o hábito hematofágico, ou seja, precisa de sangue para amadurecer seus ovos e o busca em pessoas e animais. O macho não pica, alimenta-se da seiva de vegetais e vive apenas 10 dias. 
 
Elefantíase e problemas para alérgicos 
 
A muriçoca tem preferência por picar rosto, pescoço e braços e não causa nada de importante, exceto em indivíduos alérgico. Pode transmitir Filariose (elefantíase) mas não existe muito caso registrado.

No final da manhã de 30 de dezembro de 2022, um dia de sexta-feira, tocou o meu telefone celular. Até então nada de anormal, tendo em vista os variados contatos que faço durante os 7 dias da semana, de domingo a domingo. Ao me deparar com aquela ligação específica, entretanto, não fazia ideia do que estaria por vir.

Era final de ano, a Justiça de recesso, e eu estava a caminho da praia com familiares. Mas, nada disso importava.

Como de costume, atendi a chamada e pedi um compreensivo silêncio – dentro do carro – para me concentrar na conversa. Do outro lado da linha falava um Prefeito. Muito mais agitado e ansioso do que o normal, ele já na primeira frase se demonstrou desesperado. Estávamos, eu e ele, diante de uma situação realmente desesperadora.

Naquele momento ele parecia não acreditar que o seu município perderia milhões de reais após um recalculo do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (de responsabilidade da União) o que, com isso, deixaria de executar todas as políticas públicas planejadas para 2023. No fundo no fundo ele sabia que o prejuízo pela drástica e repentina redução de recursos federais seria suportado pela população, e o seu instinto foi de lutar para reverter aquele cenário o mais rápido possível.

Precisei de poucos minutos para me indignar com os fatos apresentados pelo Prefeito durante a sua fala, e enquanto me acomodava na barraca da praia fiz algumas reflexões. Advogar, para mim, é um ato de indignação na busca pela defesa dos interesses do cliente. O meu desafio era de defender indiretamente quase 40 mil pessoas que dependiam da força dos meus argumentos. Mas esse número se multiplicou após outros Prefeitos me procurarem para tratar do mesmo assunto.

Formulei o texto central da petição ali mesmo, e sob o calor do verão da Bahia, com a inspiração do mar, aprontei a tese. Estávamos prestes a iniciar uma imprevisível discussão judicial contra o fato do Tribunal de Contas da União ter se utilizado de um censo populacional inconcluso, ainda em revisão, para dividir o dinheiro entre os municípios.

Os casos foram parar no plantão da Justiça em meio a uma terrível insegurança jurídica, com entendimentos diametralmente diferentes. Deparar com uma decisão favorável passou a ser motivo de angústia, sobretudo em solidariedade aos inúmeros municípios que não obtiveram o mesmo êxito nas suas pretensões.

Sem descanso e parceria firme até o última instância. A dedicação das centenas de Prefeitos para evitar o retrocesso social e a redução da capacidade de investimento em seus municípios é pauta prioritária na política, na imprensa, e constitui acervo crescente no Poder Judiciário. O caso, agora, chegou ao Supremo Tribunal Federal com o apoio da Mesa da Assembleia Legislativa da Bahia, representada por seu Presidente. Como bem disse Raul, não diga que a vitória está perdida, pois é de batalhas que se vive a vida.

Por Neomar Filho
Direito Eleitoral

Advogado eleitoralista da NF Assessoria Jurídica, Membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP), Membro da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Bahia, Professor de Direito Eleitoral de cursos de graduação e pós-graduação. É Procurador Municipal, e assessor jurídico na Câmara dos Deputados e de diversos municípios. Foi pesquisador bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia, e Assessor Parlamentar. Atua nas áreas eleitoral, partidário, público-municipal e perante tribunais de contas.

Fonte Política Livre

A pressão ideal é fundamental para o bom desempenho dos pneus e consequentemente dos veículos. O uso da pressão adequada para cada veículo e situação em que os pneus serão usados é fundamental para aumentar a segurança, economizar combustível e a durabilidade dos pneus e componentes de suspensão. Lembre-se que quando um automóvel carrega apenas o condutor e está sem carga, a pressão indicada no manual do veículo é diferente de situações como uma viagem com a família, em que o veículo precisa levar quatro passageiros e bagagem, por exemplo.

O ideal é que os pneus sejam calibrados semanalmente, não ultrapassando o intervalo de 10 dias, pois a perda de pressão pode ser de até um PSI (Pound-force per Square Inch) ou em português libra-força por polegada quadrada, que é a nomenclatura usada no Brasil para medir a pressão dos pneus. No entanto, esta perda de pressão pode ser maior se o veículo for usado todos os dias e carregado ou em estradas e ruas com condições ruins.

Os pneus devem ser calibrados quando estão frios, pois após rodarem por alguns quilômetros a temperatura aumenta e isso faz com que a pressão deles aumente. Se forem calibrados com a pressão correta nesta situação, podem ficar abaixo do recomendado quando o pneu esfria.
 
Recomenda-se fazer o ajuste de pressão com intervalo de 7 a 10 dias, momento em que as condições gerais de banda de rodagem e laterais deverão ser checadas. Se notar alguma anormalidade, deve-se procurar assistência assim que possível, para reparos ou substituição do produto.

Segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Trabalho, multiplicam-se pelo Brasil os episódios de assédio eleitoral. Já foram apresentadas, até o momento, 236 denúncias, que estão divididas pelo país da seguinte forma: Região Norte -- 18; Região Nordeste -- 49; Região Centro-Oeste -- 20; Região Sudeste -- 43; e Região Sul - 106.

A Região Sul do país, como se vê, é a campeã nesse triste quesito. Mas afinal, o que seria o assédio eleitoral e qual a sua diferença em relação à corrupção eleitoral.

Assédio eleitoral seria qualquer tipo de constrangimento originado por um vínculo de subordinação, para que o subordinado vote ou deixe de votar em determinado candidato. Em outras palavras, um patrão que pressiona seu subordinado a votar no candidato “da firma” praticará assédio eleitoral. O assédio eleitoral é considerado crime, com pena de reclusão de até 4 anos: “Usar de violência ou grave ameaça para coagir alguém a votar, ou não votar, em determinado candidato ou partido, ainda que os fins visados não sejam conseguidos” (art. 301 do Código Eleitoral).

Necessário notar que essa “violência ou grave ameaça” não precisa ser física (não há esse requisito legal). O crime se consuma com “violência ou grave ameaça”, ainda que de caráter psicológico. No assédio eleitoral há essa “violência ou grave ameaça” psicológica feita pelo patrão a seu subordinado.

Também deve ser dito que o crime se consuma “ainda que os fins visados não sejam conseguidos”, o que parece óbvio em virtude do sigilo do voto, já que nunca se conseguirá provar se os “fins visados” pelo patrão foram ou não conseguidos. O eleitor não ficará com um recibo do seu voto para provar que cedeu às pressões do empregador, o que reforça a importância do sigilo do voto e da proibição de celular no momento da votação. Já a corrupção eleitoral se caracteriza com a “compra” ou “venda” do voto do eleitor (comete esse crime quem compra e quem vende seu voto). Aqui não há o constrangimento/coação. O que há é a entrega ou mero oferecimento de qualquer tipo de vantagem ao eleitor, para obter-lhe o voto.

A corrupção eleitoral também é crime, com a mesma pena de reclusão de até 4 anos: “Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto... ainda que a oferta não seja aceita” (art. 299 do Código Eleitoral).

Esse crime se consuma com a mera promessa/solicitação de vantagem “para obter ou dar voto... ainda que a oferta não seja aceita”. Há, portanto, diferença entre essas duas condutas criminosas.

O que mais preocupa em relação ao assédio eleitoral (que, neste ponto, segue a linha do assédio moral e do assédio sexual), é que a vítima nem sempre terá coragem de denunciar o autor do crime (que é o seu superior hierárquico), justamente por receio das consequências posteriores a essa denúncia, situação essa que se agrava nas empresas menores que, geralmente, não contam com uma ouvidoria ou um setor de “compliance”.

Portanto, se foram apresentadas até o momento 236 denúncias de assédio eleitoral pelo Brasil, certamente esse número é bem maior, por conta das denúncias que não foram formalizadas pelas mais diversas razões. 

Por Alexandre Rollo

O volume de chuvas e temperaturas mais amenas do que em 2021 reduziram o consumo de energia elétrica em quase todos os estados da região Nordeste durante o mês de agosto, segundo informações preliminares do Boletim InfoMercado Quinzenal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica -- CCEE.
 
A maior retração, de 7%, foi no Rio Grande do Norte, seguido por Piauí (-5%), Ceará e Sergipe (-3%) e Paraíba (-2%). Em todos estes estados, a demanda foi menor no mercado regulado, em que as residências e pequenas empresas compram energia por meio das distribuidoras. O cenário meteorológico observado nestas regiões reduz a necessidade de equipamentos de refrigeração, como os aparelhos de ar-condicionado.

Apenas o Maranhão e a Bahia registraram alta, de 16% e de 3%, respectivamente. No Maranhão, o avanço tem relação com a retomada da operação de uma grande planta industrial. Já na Bahia, o crescimento está atrelado ao maior consumo em ramos como Químicos, Madeira, Papel e Celulose, e Extração de Minerais Metálicos.

A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) considera a diabetes um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares. Dados divulgados pela entidade apontam que uma mulher diabética pode ter até 50% mais chances de sofrer um infarto do que outra sem a doença. No caso dos homens diabéticos, o risco pode chegar a 40%. A estimativa é de que 21,5 milhões de brasileiros sejam portadores de diabetes em 2030, de acordo com o Atlas da Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF).

“A diabetes é causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina e o acúmulo de glicose no sangue pode levar a lesões nos tecidos do coração. As plaquetas, células sanguíneas que iniciam a formação de coágulos no sangue, também ficam mais aderentes em pacientes com diabetes, aumentando a probabilidade de obstrução nas artérias”, explica a médica endocrinologista Denise Reis Franco.

A especialista reforça ainda que, se a pessoa apresentar outros fatores de risco como a hipertensão, colesterol alto, obesidade, sedentarismo, tabagismo e o histórico familiar de casos de infarto agudo alinhado a diabetes, o risco de doenças cardiovasculares é potencializado.

Cuidado e prevenção

Alimentação balanceada e atividades físicas são os principais meios de prevenção da diabetes. Uma vez adquirida, a doença não tem cura, porém é possível controlar os índices glicêmicos no sangue para ter qualidade de vida e evitar complicações.

“Além dos hábitos saudáveis, é fundamental que a pessoa com diabetes faça um acompanhamento médico para melhor adesão a tratamentos e evitar que as taxas de glicemia aumentem, incluindo o uso de insulina, quando necessário”, finaliza o especialista.

Os pedidos para incluir a observação Exercício de Atividade Remunerada (EAR) à Carteira Nacional de Habilitação (CNH) cresceram nos últimos anos, é o que mostra levantamento realizado pela Gaudium, startup de tecnologia focada em mobilidade urbana e logística e dona da Machine, software para a criação de aplicativos de transporte e de entregas.

O estudo realizado em parceria com 19 Detrans coletou dados de 2012 a 2021 e mostra que, dos estados participantes, os que mais tiveram crescimento nas emissões de CNHs com EAR foram Amapá, que registrou aumento de 7.000%, um salto de 96 emissões para 7.032; Maranhão, onde a alta foi de 170%, passando de 15.182 emissões para 41.470 no ano passado, Mato Grosso do Sul, que subiu de 16.580 para 35.384, um crescimento de 113% no mesmo período, e Santa Catarina, que foi de 64.353 para 152.640, um aumento de 137%

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apenas entre 2016 e 2021, o número de brasileiros que trabalham para aplicativos de entrega de mercadorias cresceu 979,8%. Esse é um dos fatores que influenciam o volume de pedidos da EAR, além do crescente número de trabalhadores atuando com transporte de passageiros. Ao todo, o Ipea calcula que cerca de 1,5 milhão de pessoas no país têm como fonte de renda principal o transporte de passageiros ou de mercadorias.

“O setor de mobilidade para transporte de passageiros e de entregas se tornou uma opção para muitos brasileiros que se viram desempregados, em razão da crise econômica. Muitas pessoas viram no segmento uma oportunidade e alteraram suas CNHs para EAR. A Lei 13.640 obriga que os motoristas de app tenham a observação em suas CNHs e, em relação às entregas, apesar de não haver uma regulamentação específica, muitas plataformas também fazem essa exigência”, comenta Bruno Muniz, sócio-executivo da Gaudium.
 
Aumento em outras regiões do estado

Em São Paulo, a quantidade de CNHs com EAR passou de 857.883 em 2015 para 1.477.658 no ano passado. Outros estados que divulgaram dados de 2012 a 2021 também apresentaram aumento nos pedidos, mesmo que em baixa quantidade, na comparação a outras regiões, como Bahia (57%), Alagoas (49%), Distrito Federal (28%), Espírito Santo (18%), Rio Grande do Sul (16%) e Goiás (7%).

No Rio de Janeiro, o Detran não divulgou a quantidade de documentos emitidos ano a ano, mas revelou que a quantidade de CNHs com EAR saltou de 685.985 em 2017 para 810.378 em 2021, um aumento de 18%. Apenas Mato Grosso e Pernambuco tiveram queda nas emissões. A EAR pode ser solicitada diretamente no site do Detran de cada estado.

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