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Com o objetivo de dinamizar os processos de produção e garantir ao agricultor e agricultora familiar a segurança necessária para conviver, de forma sustentável, com as adversidades climáticas, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), vem promovendo, nos últimos anos, iniciativas como a distribuição de sementes e de mudas frutíferas e essências florestais e o seguro Garantia-Safra. Estes insumos, de qualidade e alta tecnologia, resultam em mais renda e produtividade das áreas plantadas, eliminando custos e garantindo competitividade.

Nos últimos quatro anos foram distribuídas 12 milhões de mudas frutíferas, de cacau, mandioca e essências florestais para mais de 17 mil famílias. O investimento é da ordem de R$20 milhões. A ação tem o objetivo de fortalecer a agricultura familiar, estimular o plantio e a diversificação de espécies em unidades produtivas de agricultores familiares, além de ser uma alternativa de geração de emprego e renda no campo. Entre as espécies que estão sendo doadas estão Açaí, Mandioca, Abacaxi Vitória, Aroeira-Vermelha, Cedro Rosa, Cacau, Ipê-Roxo, Pau Viola, Banana Princesa.


A agricultora familiar Cristiane Santos, da comunidade Várzea do Mulato, município de Senhor do Bonfim, Território Piemonte Norte do Itapicuru, afirmou que está muito feliz com a chegada das mudas como as de açaí, banana e abacaxi, entre outras: “Vai ser muito bom para a agricultura familiar. As frutas possibilitarão uma renda extra para as nossas famílias”.

Garantia-Safra
Para garantir a segurança alimentar de famílias que vivem no Semiárido e têm perdas nas safras, devido a adversidades climáticas, como períodos de estiagem prolongada ou excesso de chuva, o Governo da Bahia vem investindo recursos e subsidiando 50% dos aportes municipais e das contribuições dos agricultores familiares. De 2015 a 2018, foram investidos mais de R$ 149 milhões, com indenizações pagas para 695 mil agricultores que aderiram ao programa.

Na Bahia, o programa é coordenado pela SDR, por meio da Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf), com o apoio de técnicos da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater). A iniciativa acontece em articulação com os municípios baianos e a Delegacia da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (SEAD). O pagamento, dividido em cinco parcelas de R$ 170, no total de R$ 850 por família, é destinado às famílias com renda mensal de até 1,5 salário mínimo e que plante até cinco hectares.

O seguro possibilita a garantia de um plantio mais seguro, além de movimentar a economia dos municípios. A agricultora familiar, Izabel de Jesus, do município de Irecê, afirmou: “O Garantia-Safra vem como uma luz e uma benção, pois é um amparo para a gente, que não pôde colher”. Já Marisvaldo Ribeiro, também de Irecê, salientou que esse seguro ajuda no sustento da família e no replantio: “Com o recebimento desse dinheiro a gente, além de comprar alimentos como feijão, farinha e arroz, pegamos uma parte e tornamos a investir na terra”.
Segurança Alimentar do Rebanho
O projeto é voltado para agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais e tem como objetivo proporcionar reserva estratégica para a alimentação do rebanho bovino, caprino e ovino, principalmente em períodos de longa estiagem. A ação é realizada pela Suaf, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e a Bahiater. Ao longo dos últimos quatro anos mais de 19 mil famílias foram atendidas com a entrega de mudas de palma forrageira. Cada agricultor familiar recebe mil mudas. O investimento é da ordem de R$2,8 milhões.

De acordo com o representante da Associação Agrícola Vale do Paraíso, Josivan Santos, os agricultores familiares que vivem no semiárido têm muitas dificuldades, principalmente nos períodos mais secos: "Com o plantio de palma vamos ter a alimentação para o rebanho o ano inteiro, ajudando no dia a dia da criação de caprinos e ovinos".

No ultimo  sábado dia 19, o Deputado Estadual Zé Cocá, participou no Sindicato Rural de Jequié, de uma importante reunião com as lideranças do Bahia Leite, representada pelo Sr. Danilo e equipe, e que também, estiveram presentes, os produtores de leite da região . 


Nessa reunião, foram discutidos o fortalecimento dessa atividade que, nesse momento, vem sofrendo com a falta de direcionamento e representatividade. 

O Deputado Estadual Zé Cocá, afirmou que essa será também uma das suas bandeiras, já que é profundo conhecedor da atividade leiteira, por ter trabalhado muitos anos, com seu irmão, e conhece de perto a dificuldade, principalmente do pequeno produtor, que precisa de apoio e garantia para sua produção.

O Verão, com altas temperaturas e muito calor, é um convite para preferir alimentos leves, nutritivos e saudáveis, a exemplo de frutas, especialmente as da época, como umbu, seriguela, caju, melancia, abacaxi e frutas vermelhas, encontradas em diversos municípios baianos, algumas delas típicas de regiões semiáridas.

“As frutas são uma ótima pedida para os dias quentes, pois contêm um teor alto de água, que auxilia na hidratação, são refrescantes e desintoxicantes, possuem sais minerais e vitaminas, que aumentam a imunidade e previnem doenças de pele, o que é muito comum no verão, além de serem alimentos ricos em fibras, que fazem o intestino funcionar melhor, e ainda promovem sensação de saciedade”, destacou a nutricionista clinica funcional e gourmet, Marilúcia Lopes.

De acordo com a nutricionista, é importante consumir as frutas da estação por ter um aproveitamento melhor dos nutrientes e o recomendado é a utilização de três a cinco porções de frutas ao dia e que, na hora da escolha, o ideal é pegar uma fruta lisa, sem pontos pretos, com furos ou amassadas. Lopes observa ainda que para evitar o desperdício de frutas tropicais e tê-las disponíveis em períodos não sazonais, o melhor é fazer um aproveitamento das frutas muito maduras, para o preparo de polpas, compotas, geleias, sorvetes e sucos, entre outras.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2018), o estado da Bahia é destaque na produção de frutas como o umbu, ficando com 99,7% do que é produzido em todo o país. A fruta, de sabor único, que mistura o azedo com o doce, pode ser consumida não só in natura, mas também, em outros períodos do ano, como polpa congelada, doces, geleia, cerveja, compota, picolé e outras inúmeras receitas da culinária tradicional de diversos municípios baianos.

O processo de agroindustrialização apoiado pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional, empresa pública vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), vem contribuindo para o processamento desse e de outros produtos da agricultura familiar, a exemplo do que está acontecendo com a produção da Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), localizada no município de Uauá, Território de Identidade Sertão do Francisco. A cooperativa recebeu, nos últimos quatro anos, investimentos da ordem de R$ 4 milhões para a construção da unidade agroindustrial polivalente para o beneficiamento de frutas como umbu e maracujá da caatinga.

Com a implantação da agroindústria, a produção, que era de 200 toneladas ao ano, teve a capacidade ampliada para 800 toneladas/ano. Os produtos à base de umbu (compota, doces, geleia, ‘nego bom’ e cerveja) podem ser encontrados em lojas de diversos municípios da Bahia e de outros estados do Nordeste, além de Minas Gerais, São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro.

“Os investimentos realizados pelo Governo da Bahia impactam na melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares em todos os sentidos, não só pelo fato de gerarem trabalho e renda para as famílias, mas também na formação dos agricultores e acesso dessas famílias a outras políticas públicas”, declarou a presidente da Coopercuc, Denise Cardoso.

A Coopercuc possui atualmente 271 cooperados sendo beneficiados diretamente com as ações, mas, indiretamente, são mais duas mil famílias sendo atendidas com os serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater), além das inúmeras famílias envolvidas na coleta das frutas e na comercialização dos produtos, que passarão a ter sua renda ampliada com as ações.

Outra referência no beneficiamento do umbu é a Cooperativa de Produção e Comercialização dos Produtos da Agricultura Familiar do Sudoeste da Bahia (Cooproaf), com sede no município de Manoel Vitorino, Território Médio Rio das Contas. A cooperativa conta com quatro agroindústrias, tem atuação nos municípios de Manoel Vitorino e Mirante, um importante polo de produção de umbu na Bahia. Dada cada unidade possui capacidade instalada de produção anual de 100 toneladas, entre polpas, sucos, compotas, doces e geleias de frutas.

A cooperativa, conta com um quadro de 80 cooperados, possui ainda uma loja de comercialização, nas margens da BR-116, no município de Manoel Vitorino. No espaço, os cooperados têm mais uma oportunidade de comercializar seus produtos e a produção de outras cooperativas e redes de agricultores familiares da Bahia. A loja oferece também outras iguarias. São 41 derivados de umbu, a exemplo de bolos, rocamboles, tortas, sorvetes e umbuzada, dentre outros. Entre os produtos mais vendidos pela Cooproaf está o ‘nego bom’ de umbu, com receita criada pelas mulheres vitorinas.

Termo "gigante" é usado para o animal que mede mais de um metro de altura




Nesta terça-feira, foi confirmado que a franga Betina da Diamante bateu o recorde de preço para fêmeas da raça índio gigante. A galinha de 1,04 metro de altura foi vendida por R$ 74 mil durante um leilão de aves gigantes, no dia 29 de setembro, em Jaguariúna, interior de São Paulo. Com dúzia de ovos a R$ 180, criadores dizem que galinha gigante dá mais lucro que vaca.

A galinha foi adquirida pelo criador Ademir Melauro, de Franca, também no interior paulista. "É difícil conseguir aves grandes, e o acesso a essa genética exige alto investimento, por isso é uma franga preciosa", disse. Ele pretende fazer o cruzamento da Betina com seu galo Mezenga, de 1,18 m. "Espero obter aves ainda mais imponentes, que é o que os aficionados estão buscando hoje. O mercado para essas aves está em crescimento", disse.
O índio gigante é resultante do cruzamento entre galináceos altivos e a galinha caipira. Para ser considerado um "gigante", o macho precisa medir pelo menos 1 metro e pesar 4,5 kg, enquanto a fêmea deve ter no mínimo 85 cm e pesar 3 kg, segundo a Associação Brasileira de Criadores de Índio Gigante (Abracig). O principal atributo é o porte altivo e avantajado, que atrai o interesse de criadores, mas as aves são também dóceis.
(foto: divulgação)

Cafés das regiões da Chapada de Minas Gerais e Cerrado Mineiro são os campeões do concurso.



Neste domingo, dia 21, o concurso Cup of Excellence – Brazil 2018 anunciou o resultado da etapa internacional que aconteceu em Guaxupé, Sul de Minas Gerais, de 15 a 21 de outubro, revelando para o mercado quais são os melhores cafés especiais do País.
Da categoria "Pulped Naturals", o cereja descascado, em que 37 amostras foram analisadas, sagrou-se campeã a empresa Primavera Agronegócios, com o café produzido na Fazenda Primavera, em Angelândia, na região da Chapada de Minas Gerais, com a nota 93,89 pontos. Destacado por "gueixa", um novo tipo de café que está sendo produzido no Brasil, Leonardo Montesanto Tavares recebeu o troféu. "Esse prêmio mostra que o trabalho vale a pena, que a dedicação é importante e que somos profissionais no que fazemos. Muito além do financeiro, o mais importante é poder mostrar para o mundo que o Norte de Minas também produz café de excelência. Esse prêmio é de todos da fazenda Primavera", disse emocionado.

Ainda nesta categoria também receberam o título de café presidencial ao obter pelo júri nota superior a 90 pontos:
- Reinaldo Garcia dos Santos, Sítio Fortaleza, de Luisburgo, região de Matas de Minas.
- Empresa Dimap, Fazenda Santo André, em Pratinha, na Denominação de Origem do Cerrado Mineiro.
- Maria José Junqueira Céglia, Granja São Francisco, em Carmo de Minas, na Identificação de Procedência da Mantiqueira de Minas.
- Antônio Macedo Souza, sítio Santo Antônio, em Piatã, Chapada Diamantina, Bahia.

Já da categoria "Naturals", tipo natural em que o modo de preparo é via seca, 40 amostras foram analisadas. O café cultivado por Maria do Carmo Andrade, na Fazenda Paraíso, em Carmo do Paranaíba, situada na Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, foi o campeão com 93,26 pontos. Ismael José de Andrade é quem recebeu o troféu. "O prêmio é o coroamento de uma vida de trabalho e dedicação, minha, da minha família e de todos os envolvidos, muita gente que acredita no café e no potencial dele. É também uma grande responsabilidade. Estou muito feliz", afirmou.

Outros sete cafés também receberam o título de café presidencial, com nota superior a 90 pontos:
- Robson Vilela Martins, Fazenda São Pedro, no município de Cristina, Mantiqueira de Minas;
- Salvador da Paixão Mesquita, Chácara São Severino, em Piatã, na Chapada Diamantina, Bahia.
- Silvia Dias Cambraia, Fazenda Campo Alegre, em Santo Antônio do Amparo, Sul de Minas Gerais.
- Álvaro Antônio Pereira Coli, Sítio da Torre, em Carmo de Minas, região da Mantiqueira de Minas.
- Augusto Borges Ferreira, Sítio Fortaleza, em São Gonçalo do Sapucaí, Minas Gerais, em Mantiqueira de Minas.
- Alessandro Alves Hervaz, Fazenda Fortaleza, em São Gonçalo do Sapucaí, Minas Gerais, região da Mantiqueira de Minas.

Os lotes finalistas das duas categorias participam agora de leilões internacionais, entre os quais 100 potenciais compradores de 40 países aguardam para arrematar as sacas brasileiras. Em 2017, por exemplo, sacas de café cereja descascado chegaram a ser leiloadas por R$ 55 mil e do café natural por mais de R$ 39 mil.

Sobre o Concurso – Etapa Internacional

Nesta edição, o concurso, que é considerado a Copa do Mundo do Café, recebeu 1.000 amostras de cafés, tanto da categoria Pulped Naturals (via úmida) quanto Naturals (via seca), enviadas de diferentes regiões produtoras do Brasil, referentes a safra de café arábica 2018. Para a etapa internacional, foram classificadas 77 amostras, sendo 37 de café cereja descascado e 40 de café natural. Os atributos analisados por 29 juízes brasileiros e de outros 10 países foram: Fragrância/Aroma, Uniformidade, Ausência de Defeitos, Doçura, Sabor e Equilíbrio.
O evento é realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE). Nesta edição, a cooperativa Cooxupé e a SMC Specialty Coffee foram as anfitriãs do concurso.
Auditado pela Agricert Brasil, o Cup Of Excellence é o principal concurso de qualidade para café do mundo, que avalia os cafés naturais (sistema de preparo em via seca) e os cerejas descascados/despolpados (preparados pelo sistema em via úmida) no País.

Concorrer os produtores de cacau todo o Brasil, com lotes produzidos obrigatoriamente no País,

 
Cacauicultores de todo o Brasil têm até o dia 1º de novembro para se inscrever no I Concurso Nacional de Cacau Especial do Brasil – Sustentabilidade e Qualidade. O objetivo do concurso é incentivar a melhoria da qualidade e da sustentabilidade na produção de cacau especial no Brasil, divulgando a cultura a partir dos chocolates especiais e promovendo este segmento junto aos consumidores.
Poderão se inscrever e concorrer os produtores de cacau todo o Brasil, com lotes produzidos obrigatoriamente no País, no ano de 2018. O participante que possuir mais de uma propriedade somente poderá inscrever uma delas. Produtores meeiros, arrendatários e/ou agregados poderão se inscrever, desde que apresentem cópia de documento que comprove tal condição.
Para participar, o cacauicultor deverá pagar uma taxa de inscrição no valor de R$100 e entregar uma amostra representativa do lote com o volume de 2 kg de cacau, condicionada em saco de plástico transparente identificado com o nome completo do produtor, número de CPF, o município e nome/número do lote de referência. A amostra deverá ser entregue no Centro de Inovação do Cacau (CIC), em Ilhéus, Bahia.
No ato da inscrição o produtor deverá entregar cópia do RG, CPF, documentos que comprovem a posse da propriedade, ficha de inscrição integralmente preenchida e assinada, além do questionário de sustentabilidade também preenchido e assinado. A ficha de inscrição e o questionário estão disponíveis no site www.forumdocacau.com.br e também podem ser solicitados nos escritórios locais da Ceplac e parceiros ou diretamente no CIC.
O participante também deverá manter disponível em sua propriedade e muito bem acondicionado um lote mínimo contendo 3 sacas de 60 kg de cacau, oriunda da coleta da amostra que irá concorrer. O lote tem que ser obrigatoriamente mantido em estoque e disponibilidade até a data do resultado parcial – primeira fase do concurso (1º de novembro). O não cumprimento desta norma implicará na desclassificação do participante.
O concurso é uma iniciativa conjunta da cadeia de cacau apoiada pela Barry Callebaut, Harald, Dengo do Brasil, GrainPro, Instituto Arapyaú, Sebrae, Sistema Faeb/Senar, e executado pelo Centro de Inovação do Cacau, em parceria com a Ceplac e a Câmara Setorial do Cacau do Brasil.
A Coordenação do evento é de responsabilidade do CIC, constituída por uma comissão organizadora formada por membros especialistas em qualidade de cacau das instituições parceiras Ceplac, Barry, Olam, Abic, Sindicafesp e sensorialistas de reconhecida competência técnica.

Etapas do Concurso

Todas as amostras que tiverem a homologação das inscrições no concurso serão submetidas a classificação físico-química. Serão classificadas para próxima fase as amostras com percentual de amêndoas bem fermentadas (somatório de amêndoas marrons e brancas compartimentadas) igual ou acima de 65 %. As 20 amostras que apresentarem as melhores pontuações na classificação físico-química serão submetidas à análise química e sensorial de liquor, para posterior análise da qualidade do chocolate. A divulgação do resultado final e premiação acontecerá no dia 9 de fevereiro de 2019, em Ilhéus.

Produção


Não é por acaso que o primeiro concurso nacional de qualidade do cacau acontece na Bahia. Além de ser uma cultura histórica local, o estado é o maior produtor de cacau do Brasil, com 88.810 toneladas, safra 2017 (57,4% da produção nacional). Possui 86.843 estabelecimentos com pés de cacau, maior número dentre os estados brasileiros produtores.
A maior região produtora de cacau é o Sul da Bahia. Ilhéus foi o município que mais produziu cacau em 2017, com 7.287 toneladas, seguido de Uruçuca (3.278 ton); Ibirapitanga (3.273 ton); Wenceslau Guimarães (2.913 ton); e Presidente Tancredo Neves (2.886 ton). O município com maior número de propriedades com produção de cacau é Valença (2.503 ton), com 4.906 unidades.
O município de Gandu (2.674 ton) teve um crescimento significativo na produção de cacau nos últimos anos. O Extremo Sul também é uma região bastante promissora, onde o cacau irrigado tem se desenvolvido com o uso intensivo de tecnologia e mecanização, mais precisamente no município de Eunápolis.
O Brasil é destaque na produção mundial de cacau e atualmente se posiciona como sétimo maior produtor do planeta. O país vem seguindo em ritmo acelerado a tendência da produção do cacau fino, resultado de um trabalho iniciado há pouco mais de uma década pelos produtores, em parceria com órgãos técnicos que incentivam o emprego de novas tecnologias, uso de técnicas sustentáveis e melhoramento genético.
Por muitos anos o foco na produtividade foi uma condição importante para superação da crise da lavoura, mas neste momento o cenário mostra que investir na qualidade do produto é papel fundamental para diferenciação e agregação de valor ao produto cacau. 
Fonte: Ascom Sistema Faeb

Cup of Excellence, principal concurso que avalia a qualidade deste tipo de café.

 


O Brasil é considerado o maior fornecedor de cafés especiais do mundo. A demanda interna e externa deste tipo de produto é crescente e a nação do café já acompanha em ritmo forte essa tendência mundial, cuja previsão para 2018 é de uma produção nacional de especiais de 9,7 milhões de sacas. Esse volume corresponde a 16,2% da safra total brasileira, que, para 2018, é estimada em 59,9 milhões de sacas pela Conab - desempenho que resulta da bienalidade positiva deste ciclo. Os principais compradores do café especial brasileiro são Estados Unidos, alguns países da Europa, como Itália, Bélgica, Reino Unido e Espanha, além do Japão.

Números da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) mostram ainda que o desenvolvimento desse tipo de café aumentou, em média, 15% nos últimos anos, de 5,2 milhões de sacas em 2015, para 8,5 milhões em 2017.

O Brasil, já tido como maior produtor e exportador de café no mundo, é também cada vez mais protagonista no nicho dos especiais, segmento que estará em evidência durante a etapa internacional do Cup of Excellence – Brazil 2018, que será realizado em Guxupé, no Sul de Minas, de 15 a 21 de outubro. A Cooxupé e a SMC – Specialty Coffees (empresa controlada pela cooperativa e voltada à comercialização de cafés finos e linha premium) serão as anfitriãs. O concurso é realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE).

Auditado pela Agricert Brasil, o Cup Of Excellence é o principal concurso de qualidade para café do mundo, que avalia os grãos naturais (sistema de preparo em via seca) e os cerejas descascados/despolpados (preparados pelo sistema em via úmida) da safra 2018 no País. Para essa fase internacional, foram selecionadas 40 amostras do Natural e 40 do Cereja descascado. Elas serão analisadas por 28 juízes de países como Estados Unidos, Japão, China, Bulgária, Rússia, Austrália, Índia e Alemanha. Participa do concurso o café arábica brasileiro produzido na safra 2018.

No dia 21/10, a partir das 17h, durante uma solenidade, serão anunciados os produtores de café vencedores das duas categorias. Na fase internacional, os vencedores precisam ter um café com média mínima de 86 pontos ou mais. Os campeões terão direito de participar de leilões organizados pela ACE, com o apoio da BSCA, pela internet, garantindo valores diferenciados para as sacas.

Coffee lovers

Segundo a BSCA, alguns fatores explicam o crescimento do consumo de cafés especiais, começando pelo trabalho de estímulo à produção e à capacitação de produtores, que precisam ser diferenciadas, assim como a qualificação de baristas e, claro, do próprio desejo de consumidores, que têm buscado cafés de excelência para vivenciar uma experiência gustativa diferente, proporcionada por grãos que possuem atributos sensoriais perfeitos, com corpo e acidez equilibrados.

Ao longo da safra, a produção de cafés especiais é praticamente toda comercializada, sendo 90% dela destinada à exportação e 10% ao consumo interno. Em 2017, 7,7 milhões de sacas foram remetidas ao exterior. Para este ano, projeta-se sequência de crescimento, com os embarques se aproximando de 9 milhões de sacas.

A maior predominância na forma de consumo dos cafés especiais ainda é em grãos, o que representa entre 40 e 50% do volume total de venda.

Rui reúne 108 prefeitos baianos e 41 deputados para fortalecer agricultura



O governador Rui Costa reuniu 108 prefeitos baianos e 41 deputados federais e estaduais no lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2018/2019, no Parque de Exposições de Salvador, nesta segunda-feira (18). "A Bahia tem o maior número de agricultores familiares do Brasil. Apostando na elevação da produtividade e da renda no campo, nós podemos superar a secular pobreza que acompanha a Bahia", afirmou Rui. 


Com investimentos que somam mais de R$ 400 milhões, o Plano Safra prevê ações voltadas para o fortalecimento dos pequenos produtores, como regularização fundiária, prestação do serviço de assistência técnica (ATER), apoio à reforma agrária e à agroindustrialização familiar, além de distribuição de mudas.


No evento, os prefeitos assinaram o termo de adesão ao Programa Garantia Safra, que garante uma renda mínima a famílias de agricultores que sejam prejudicadas por falta ou excesso de chuva. Os municípios ainda receberam tratores, motoniveladoras, retroescavadeiras e barracas de feira livre.

O Despertar atende milhares de crianças no campo levando educação e conscientização socioambiental para as escolas  e comunidades da zona rural


Presidentes de Sindicatos dos Produtores Rurais, prefeitos e representantes de 75 municípios baianos firmaram parceria com o Sistema FAEB/SENAR para realização do Despertar este ano. No encontro, realizado nesta terça-feira (20), na sede do Sistema FAEB, foram assinados os termos de Cooperação Técnica com a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB) e o SENAR BAHIA.
O presidente do FAEB, Humberto Miranda, ressaltou a importância dessa parceria para a realização do programa. “O Despertar não aconteceria se não fosse a participação e colaboração das equipes de trabalho dos municípios. O Sindicato dos Produtores Rurais é o nosso braço operacional. É através dele que conseguimos fazer com que as ações da FAEB e do SENAR cheguem até o produtor rural no interior do Estado e ajudem a transformar a realidade do campo”.

Miranda afirmou ainda que o Despertar, que atende milhares de crianças no campo levando educação e conscientização socioambiental para as escolas da zona rural, é um investimento extremamente importante do Sistema FAEB. “Nós acreditamos que é mudando o homem que conseguimos transformar o mundo. É investindo na capacitação e na boa formação das pessoas que a gente consegue ter uma cidade melhor para se viver e oferecer para as novas gerações”.
A superintendente do SENAR BAHIA, Carine Magalhães, também destacou que o trabalho do Despertar, através das crianças, é ainda mais transformador, porque consegue alcançar as famílias, e, consequentemente, as comunidades e os municípios. “É muito importante promover essa educação desde pequeno e fazer com que ela chegue para toda a família. As crianças passam pelo programa, mas a cultura do Despertar fica marcada no dia a dia do município. O SENAR acredita que a educação tem o poder de promover hábitos, que abrem portas e redefinem as vidas das pessoas”.

Durante o encontro foi lançando o tema que será trabalhado este ano pelo programa: “Água, Cidadania e Sustentabilidade”. Segundo a coordenadora do Despertar, Jaqueline Érrico, pedagoga do SENAR BAHIA, o tema foi escolhido, principalmente, por dialogar com o Fórum Mundial da Água, que este ano acontece no Brasil, no mês de março, e também com as conferências de Meio Ambiente.
Em 12 anos, o Programa Despertar já atuou em 100 municípios, em cerca de 2 mil escolas, atendeu a mais de 200 mil alunos através de 10 mil professores da rede pública (municipal e estadual) do meio rural. Em 2017, entre as ações socioambientais realizadas pelo programa, dentro e fora de sala de aula, foram implementadas quase 1.100 hortas e 768 jardins nas escolas, distribuídas cerca de 10 mil mudas, realizados mais de 800 dias de campo, entre de outras atividades.
O Programa é voltado para alunos da Educação do Campo, do Infantil ao 9º ano do fundamental, e trabalha a educação socioambiental através de temas como o meio ambiente, ética, saúde, cidadania e pluralidade cultural. Há 13 anos o Despertar vem ampliando o papel social do SENAR BAHIA com a missão de promover a educação no meio rural voltada para a responsabilidade social, como forma de provocar mudanças de valores, aliada ao compromisso cidadão e socioambiental. 
Fonte: ASCOM Sistema FAEB

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia realizou o "Dia de Campo" no município de Iaçú, com o tema "Cadeia Produtiva - Algaroba Pecuária". A empresa baiana Mezcla Distribuidora, juntamente com a Riocon, apoiaram o evento, que contou com a participação dos palestrantes:  Professora  e Dra. Mara Lúcia Albuquerque Pereira – UESB; Professor e Dr. Herymá Giovane de Oliveira Silva – UESB; o zootecnista Msc. Paulo José Presidio Almeida – CEPECOS.
Alunos do Laboratório de Fisiologia Animal – LAFA e produtores do município de Iaçú participaram da iniciativa, que teve por objetivo conscientizar os elaboradores da região sobre a potencialidade do uso da algaroba. "A disseminação da comprovação científica e prática de que o uso do farelo integral de algaroba, em associação com o milho nos suplementos ou com outras fontes de alimento disponíveis no semiárido, promove maior produtividade animal, através da utilização racional de vagens de algarobeiras, evitando assim sua propagação no meio ambiente e intoxicação animal, é fundamental como alternativa nutricional e econômica", explica o zootecnista George Soares Correia.
O II Dia de Campo, promovido pela UESB, teve como parceiros a Mezcla Distribuidora, Riocon, Fazenda Palmares - CEPECOS, Banco do Nordeste, Embrapa Gado de Leite e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB e os bolsistas de produtividade em pesquisa. O evento foi coordenado pela Professora Dra. Mara Lúcia Albuquerque Pereira.

"A participação da Mezcla em ações educacionais como esta é uma constante da empresa que dirijo. O nosso comprometimento com o futuro e o desenvolvimento da agropecuária baiana, em contínua parceria com ações ambientais, é uma das nossas prioridades", afirma o diretor da Mezcla, José Carlos Moreira (Preché), responsável pela doação de ração para os produtores do município durante o evento.

A Bahia é o estado de maior concentração de agricultores familiares do país, e para ampliar a oferta dos serviços de assistência técnica e extensão rural (ATER), continuada e qualificada, para este público, o governador Rui Costa assinou, nesta terça-feira (13), em Salvador, convênios do projeto MAIS ATER com 22 municípios, de treze Territórios de Identidade. Por meio dos convênios, com investimento de mais R$ 1,2 milhão, as prefeituras poderão otimizar as atividades de ATER para 3.780 famílias de agricultores, com a aquisição de veículos e equipamentos.

O MAIS ATER é executado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater). A ATER é a política pública mais transversal no atendimento às demandas da agricultura familiar. Uma família atendida com esse serviço obtém renda três vezes maior, em média R$ 2.100, de que outra família sem ATER, em média R$700, segundo dados do Censo Agro 2006.
Segundo o secretário da SDR, Jerônimo Rodrigues, a ação ajudará a ampliar e consolidar os serviços de ATER para mais famílias, facilitando e ampliando a logística de deslocamento dos técnicos e a regularidade de visitas às propriedades. “Com isto, vamos ampliar o alcance de políticas públicas e serviços como a regularização fundiária e ambiental da propriedade, acesso ao crédito e aos mercados institucionais, dentre outras, o que ajudará no fortalecimento e permanência do homem e da mulher no campo, proporcionando um desenvolvimento rural sustentável”.

A SDR atende, sistematicamente, 80 mil famílias com atendimento direto pela Bahiater, por meio de parcerias com entidades de ATER selecionadas por chamadas públicas da superintendência e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), por meio dos projetos Bahia Produtiva e Pró-Semiárido.
O prefeito de Marcionílio Souza, Adenilton dos Santos Meira, afirmou que o MAIS ATER é uma das ações importantes do Governo do Estado, sobretudo, nos municípios pequenos: “Essa ação vai ajudar muito a agricultura familiar no município. Vai melhorar satisfatoriamente a vida dessas famílias, e tenho certeza que vai mudar a vida do homem do campo no município de Marcionílio”.
De acordo Célia Watanabe, superintendente da Bahiater, a unidade tem empreendido esforços para viabilizar que a agricultura familiar acesse os programas e políticas públicas: “Temos atualmente, a melhor média mensal de emissão e renovação de DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf), desde que esse instrumento foi criado. São 600 mil DAP ativas e a meta é universalizar o acesso a esse documento, pois ele é porta de entrada para todas as políticas públicas para a agricultura familiar, inclusive para benefícios previdenciários. Da mesma forma, alcançamos a faixa das 200 mil inscrições ao Programa Garantia-Safra (safra verão), 15 mil a mais que em 2016”.
Para o prefeito de Guajeru, Gil Rocha, por meio da SDR, sob a gestão do secretário Jerônimo, está chegando mais assistência técnica ao pequeno agricultor: “Este convênio celebra uma grande conquista para a população de Guajeru como um todo e, principalmente, para a agricultura familiar, pois temos nossa maior população no campo, pois 87% da sua população vive no meio rural”.

O MAIS ATER é uma ação planejada com as prefeituras municipais, e tem como objetivo a prestação, pelas Secretarias Municipais de Agricultura ou estruturas equivalentes, de serviços de ATER, destinados à estruturação produtiva e articulação de políticas públicas para a promoção da sustentabilidade das Unidades Produtivas Familiares (UPF) nos Municípios.
O Governo da Bahia aportará recursos para investimentos em aquisição de veículos, equipamentos de informática e georreferenciamento, para apoiar a ação das equipes técnicas das secretarias municipais de Agricultura.
Além do aporte financeiro, a Bahiater irá promover a formação dos agentes extensionistas das prefeituras, monitorar as ações e fiscalizar a execução do convênio, cujas ações seguirão a metodologia de ATER preconizada pela Bahiater, segundo as leis nacional e estadual de ATER.

Serão atendidos, nesse primeiro momento, os municípios de Campo Formoso, Livramento de Nossa Senhora, Piritiba, Conceição do Coité, Presidente Jânio Quadros, Itaberaba, Ibicoara, Marcionílio de Souza, Rio de Contas, Cruz das Almas, Queimadas, Cordeiros, Guajeru, Licínio de Almeida, Itaetê, Piatã, Pilão Arcado, Ibotirama e Santa Inês.

Começa nesta quinta-feira (28), e segue até o dia 1º de outubro, a IVª Feira Territorial da Agricultura Familiar e Economia Solidária, com o tema Grandes oportunidades brotam em pequenos negócios. O evento, que conta com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), será realizado na Praça Marechal Deodoro, município de Bom Jesus da Lapa, Território de Identidade Velho Chico.
O objetivo da feira é incentivar e estimular a agricultura familiar, além de proporcionar oportunidades de mercado e crescimento econômico desse segmento que é uma das atividades econômicas prioritárias no Território Velho Chico, formado, em sua maioria, pelo meio rural.
O evento, além de fomentar a economia local e do território, com a comercialização dos produtos oriundos da agricultura familiar, contribuirá também para proporcionar momentos de interação social, cultural, formação e valorização das potencialidades locais.
Serão disponibilizadas 45 barracas, para os expositores da Vila da Agricultura Familiar, além de estandes do Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar (SETAF), Território Velho Chico, e das secretariais municipais, que irão oferecer diversos serviços ao público, a exemplo do Ponto cidadão, Serviços de Assistência social e de Saúde, além da realização de cursos e palestras. Haverá ainda um espaço de discussão e articulação das políticas públicas voltadas ao meio rural.
A iniciativa, que é realizada pela Prefeitura Municipal de Bom Jesus da Lapa, por meio da Secretaria de Agricultura, conta com o apoio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR) Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater/SDR), e dos técnicos da SDR que atuam no SETAF do Território Velho Chico, que participam do processo de organização da feira.

Com o apoio das 27 Federações do país, João Martins da Silva Junior foi eleito nesta terça (19) para presidir a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para os próximos quatro anos. Pela primeira vez na história, uma chapa recebeu os votos de todas as Federações que integram o Sistema.
Em sua primeira manifestação após a eleição, João Martins agradeceu emocionado o apoio do Conselho de Representantes pela votação unânime, pediu um setor cada vez mais unido na defesa do produtor rural e falou dos desafios que a nova Diretoria terá pela frente.
“Esse resultado mostra que a nossa classe está unida na defesa dos interesses da agropecuária brasileira. Mostra também como é grande a responsabilidade da nova Diretoria. O momento difícil que estamos vivendo no sindicalismo nos dará mais garra para contornar os problemas e encontrar as soluções”.
O presidente eleito da CNA disse que um dos desafios da Diretoria eleita será incentivar a contribuição sindical voluntária. “Nossa atividade precisa, como nunca, de uma CNA forte, organizada, preparada para os novos tempos. O nosso Sistema precisa ser renovado, transformado. Precisa ser vanguarda na prestação de serviços ao produtor, que sentirá a necessidade de fazer parte dele”.
João Martins falou sobre a importância da representação classista para o desenvolvimento do agro. “Eu convoco os integrantes do Sistema CNA para que participem daquilo que sempre defendi nesta casa: uma Diretoria maior, colegiada, na qual cada um assuma sua cota de trabalho e responsabilidade. Devemos fazer desta casa a grande trincheira de defesa do produtor rural brasileiro”.
Na chapa única liderada por João Martins também foram eleitos os seis Vice-Presidentes que irão compor a Diretoria da CNA e seis integrantes do Conselho Fiscal, três titulares e três suplentes.
O processo eletivo realizado na sede da Confederação foi conduzido por uma Comissão Eleitoral comandada pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e composta também pelo vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Laércio José de Oliveira, e pelo presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS), Luiz Roberto Maldonado Barcelos.
No comando da CNA desde 2015, João Martins tem uma trajetória profissional de mais de 50 anos ligada à atividade pecuária e às entidades classistas. Atualmente preside também a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB) e é acionista e presidente da Agropecuária João Martins S/A.
Assessoria de Comunicação CNA / Sistema FAEB Telefone: (61) 2109 1419 Fotos Divulgação CNA

A composição da Diretoria e do Conselho Fiscal da CNA para o período 2017/2021 ficou da seguinte forma:

Diretoria

- Presidente: João Martins da Silva Junior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia - FAEB);
- 1º Vice-Presidente: Roberto Simões (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais - FAEMG);
- 2º Vice-Presidente: José Mário Schreiner (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás – FAEG);
- 1º Vice-Presidente de Finanças: José Zeferino Pedrozo (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina - FAESC);
- 2º Vice-Presidente de Finanças: Muni Lourenço Silva Júnior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas - FAEA);
- 1º Vice-Presidente de Secretaria: Mário Antônio Pereira Borba (Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba - FAEPA);
- 2º Vice-Presidente de Secretaria: Júlio da Silva Rocha Júnior (Federação daAgricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo - FAES);

Conselho Fiscal Efetivos:

- Maurício Koji Saito (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL);
- Raimundo Coelho de Sousa (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado doMaranhão - FAEMA);
- Hélio Dias de Souza (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia -FAPERON).

Suplentes:

- Silvio Silvestre de Carvalho (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado deRoraima - FAERR);
- Luiz Iraçú Guimarães Colares (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado doAmapá - FAEAP);
- Ivan Apostolo Sobral (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe - FAESE).




Começou nesta segunda-feira, 14, o prazo para a entrega da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), exercício de 2017. Os produtores terão até o dia 29 de setembro para entregar o documento por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR. O imposto deve ser declarado pela internet, no programa de transmissão Receitanet, disponível para download no site da Receita Federal.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB) disponibiliza aos produtores rurais, em sua sede, no bairro do Comércio, em Salvador, profissional para realizar o preenchimento, envio e orientações da DITR. A orientação acontece toda terça e quinta-feira, das 9h às 12h.
Caso o produtor não faça a entrega dentro do prazo, a multa aplicada é de 1% ao mês de acordo com o calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido, não podendo ser inferior a R$ 50 sem prejuízo da multa e dos juros de mora. Caso seja isento do ITR, a multa será de R$ 50. Na primeira parcela o valor não tem atualizações. A partir da segunda tem acréscimo de 1% de juros e nas parcelas 3 e 4 possui acréscimo de 1% mais selic.
O pagamento do ITR pode ser feito em cota única ou em até quatro cotas iguais, mensais e consecutivas, desde que nenhuma cota seja inferior a R$ 50, sendo que a primeira parcela ou a cota única deve ser paga até o dia 29 de setembro de 2017 e as demais parcelas até o último dia útil de cada mês.
A DITR é composta pelos documentos de informações cadastrais correspondentes ao imóvel rural e seu titular (Diac) e pelo (Diat) onde são prestadas as informações necessárias ao cálculo do ITR e apurado o valor do imposto correspondente a cada imóvel rural. Nos casos de imóvel rural imune ou isento do ITR, é dispensado o preenchimento do Diat.
O Cadastro Rural agora está integrado às bases da Receita Federal e INCRA. Ao contrário do ano anterior, neste ano, o contribuinte cujo imóvel rural já esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR) deverá informar na declaração o número do recibo de inscrição. 

Fonte: Sistema FAEB




Até o próximo domingo (20), uma diversidade de produtos da agricultura familiar e economia solidária, de diversos municípios da Bahia, podem ser encontrados na Exporural 2017, no Parque de Exposições de Salvador. Um dos destaques são a goma de tapioca e o beiju da Cooperativa dos Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan).
Para a representante da Rede Mata Atlântica, na qual a Coopatan está inserida, Wilson Souza Nunes, é muito importante participar deste tipo de evento para apresentar os produtos a outros mercados e fazer rodadas de negócios: “Aqui a gente consegue fazer contato com exportadores, como por exemplo um exportador da Suíça que já conversou com a gente sobre a possibilidade de comprar algum de nossos produtos”.
Ainda segundo Nunes, o Governo Estadual tem dado muito apoio para rede: “Temos essa parceria para discutir a parte da formalização, da organização e da comercialização para que a gente possa ter retorno na base, com retorno financeiro e melhoria da renda”.

A Rede Mata Atlântica é uma composição de grupos produtivos da agricultura familiar e economia solidária, formada por 30 empreendimentos. Entre os produtos que estão sendo comercializados na Exporural pela Rede estão o guaraná em pó, o cravo da índia, pimenta do reino, banana chips, além da goma de tapioca e o beiju tipo canoa, que está sendo um sucesso de vendas.
Segundo a diretora de Agregação de Valor e Acesso a Mercado, da Superintendência da Agricultura Familiar (SUAF/SDR), Elisabete Costa, “esse evento faz parte das estratégias desenvolvidas pelo Governo do Estado para apoiar a divulgação e comercialização dos produtos da agricultura familiar e da economia solidária para a população da capital baiana, e de outras regiões do país que visitam a Exporural. Evento como esse proporciona aos empreendimentos aumento na renda das famílias e, consequentemente, melhoria de vida”.

Um espaço da Agricultura Familiar, composto por 25 estandes com produtos de cooperativas e associações baianas, trouxe para o evento um pouco da variedade produzida no interior do estado, e diferentes segmentos para a exposição de produtos in natura (frutas e verduras), produtos industrializados (doces, biscoitos, farinhas de mandioca e milho, mugunzá, castanhas, mel, dentre outros), artesanatos (bijuterias, roupas customizadas, brinquedos infantis).
Organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), em parceria com a Rede Caatinga, o espaço contará também com uma praça de alimentação, onde são servidas iguarias como espetinho de carne de bode, tapiocas recheadas e pratos preparados com tilápia.

A Receita Federal liberou nesta segunda-feira (14) o programa de  declarações do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) referentes ao exercício 2017. O prazo para entrega é até 29 de setembro. A previsão é que sejam entregues 5,4 milhões de declarações.
A multa por atraso da declaração é 1% ao mês calendário ou fração sobre o imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50.
Está obrigado a apresentar a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) referente ao exercício 2017 o contribuinte enquadrado nas seguintes condições, exceto o imune ou isento: a pessoa física ou jurídica proprietária, titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclusive a usufrutuária; um dos condôminos, quando o imóvel rural pertencer simultaneamente a mais de um contribuinte, em decorrência de contrato ou decisão judicial ou em função de doação recebida em comum; um dos compossuidores, quando mais de uma pessoa for possuidora do imóvel rural.

Tem também a obrigação de entregar a DITR a pessoa física ou jurídica que, entre 1º de janeiro de 2017 e a data da efetiva apresentação perdeu: a posse do imóvel rural, pela imissão prévia do expropriante, em processo de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária; o direito de propriedade pela transferência ou incorporação do imóvel rural ao patrimônio do expropriante, em decorrência de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária; ou  a posse ou a propriedade do imóvel rural, em função de alienação ao Poder Público, inclusive às suas autarquias e fundações, ou às instituições de educação e de assistência social imunes do imposto.

O vencimento da primaria quota ou quota única do imposto é 29 de setembro de 2017 e não há acréscimos se o pagamento ocorrer até essa data. Sobre as demais quotas há incidência de juros Selic calculados a partir de outubro até a data do pagamento. O pagamento do imposto pode ser parcelado em até quatro quotas, mensais, iguais e sucessivas, desde que cada quota não seja inferior a R$ 50.
O imposto de valor até R$ 100 deve ser recolhido em quota única. O valor mínimo de imposto a ser pago é R$ 10, independentemente do valor calculado ser menor.
 Da Agência Brasil

Após um final de semana chuvoso, o sol brilhou, em Itiúba, para receber as boas novas trazidas pelo Governo da Bahia. Em visita ao município nesta segunda-feira (31), o governador Rui Costa autorizou a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR),  a celebrar quatro convênios no âmbito do projeto Pró-Semiárido, com total de investimentos de R$ 924.5 mil, para beneficiar diretamente 453 famílias.

Centenas de agricultores e agricultoras do município compareceram à sede de Itiúba para ouvir os anúncios  de investimentos, que incluíram também  a autorização do convênio, no âmbito do Bahia Produtiva, projeto executado pela CAR/SDR, com a Associação dos Moradores da Fazenda Morcego, selecionada no edital aquicultura e pesca, com investimento de R$ 234 mil, beneficiando 20 famílias de agricultores.

O governador Rui Costa, que esteve acompanhado do Secretário da SDR, Jerônimo Rodrigues, na oportunidade, anunciou ainda  investimentos de R$50 mil para limpeza e requalificação de aguadas em comunidades rurais em Itiúba, visando aumentar a capacidade de acumulação de água e atender 80 famílias do município. Também foi entregue um caminhão tipo caçamba para prefeitura municipal de Itiúba, no valor de R$184 mil.

Os investimentos são voltados para a convivência produtiva do homem com o clima semiárido, obtendo segurança alimentar e renda. O secretário Jerônimo Rodrigues falou sobre a importância da agenda para a agricultura familiar da região: “Seguindo a agenda do governo, nós teremos a estrada com uma grande importância econômica, para escoar a produção, trazer insumos, fazer mutirões de assistência técnica. A água para consumo humano e para a produção é outra agenda importante para a agricultura familiar”.

Rodrigues continuou: “teremos também a união de dois projetos nossos. O Bahia Produtiva voltado para a piscicultura, com ações nos açudes de Comandaroba e Jacurici, onde tem uma colônia de pescadores que precisa de um fomento à produção, investindo na base produtiva. Quando a produção estiver dinamizada, o Pró-Semiárido vai atuar agregando valor e beneficiando a produção. E, hoje, assinamos dois convênios importantes para as cadeias da fruticultura e da caprinocultura. E, vamos colocar para funcionar uma ação que está parada há bastante tempo, que é a conclusão da obra do frigorífico, que será um instrumento importante para o Pró-Semiárido, no desenvolvimento do trabalho com os caprinos”.

Para Miguel Barbosa dos Santos, presidente da Associação dos Produtores Rurais e Amigos da Fazenda Maria dos Santos, foi um momento de concretização: “Viemos para a assinatura dos convênios do Pró-Semiárido que deve ajudar no crescimento da agricultura familiar das nossas comunidades. Espero que a gente seja atendido nas demandas por investimentos em caprinos e ovinos, quintais e cisternas, que colocamos nas assembleias do projeto. Esse é um momento grandioso para a nossa comunidade”, disse.

O Pró-Semiárido é parte integrante de um conjunto de compromissos do Governo da Bahia para seguir avançando na erradicação da pobreza. O projeto é financiado pelo Acordo de Empréstimo com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) no montante de U$ 95,00 milhões para o período 2014/2020. Entre seus objetivos estão o apoio e o fortalecimento às principais cadeias produtivas dos agricultores familiares na região, como a fruticultura de espécies nativas, a apicultura, a caprinovinocultura e a bovinocultura de leite.

No Território do Sisal, além do município de Itiúba, também está contemplado com o projeto o município de Queimadas. No total, estão previstos mais de R$ 7.5 milhões para serem investidos no território, até 2020.  Os convênios assinados, nesta segunda-feira, integram um total de 75 convênios do Projeto Pró-Semiárido, no valor total de mais de R$ 15 milhões, beneficiando 3.392 famílias de 126 comunidades rurais de 23 municípios.

Barras de cereais, iogurte, queijo de cabra, néctar de frutas, café, chocolates finos, mel, cachaça e uma variedade de produtos, de 15 cooperativas da agricultura familiar do estado da Bahia, estarão presentes na maior feira do setor supermercadista do Norte-Nordeste do Brasil, a 8ª Feira e Convenção Baiana de Supermercados, Atacados, Padarias, Restaurantes e Distribuidores (Superbahia). O evento acontece no período de 18 a 20 de julho, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
A Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e da Superintendência da Agricultura Familiar (SUAF), em parceria com a Rede Caatinga, organizou a participação dos segmentos da agricultura familiar no evento, que estarão expondo seus produtos em um estande de 57 metros quadrados, onde será possível fazer degustação e fechar negócios com o segmento da rede de atacadistas do estado e do Brasil.

A 8ª edição da Superbahia reúne, em um só lugar, atacadistas, fornecedores, distribuidores e outros segmentos de interesse do setor. Durante três dias, o supermercadista baiano fará bons negócios e também terá acesso a 16 eventos técnicos gratuitos, que inclui palestras, fórum e workshop, que oferece conhecimento, capacitação e troca de informações entre os participantes.
O evento é exclusivo para fornecedores, distribuidores e empresários do setor de alimentos, conta com o apoio do Governo do Estado, por meio das secretarias de Desenvolvimento Rural (SDR) e de Desenvolvimento Econômico (SDE). As inscrições podem ser feitas pelo e-mail www.abase-ba.org.br, pelo telefone (71) 3444-2888, ou diretamente na sede da Abase. Não será permitida a entrada de menores de 18 anos.

Um grupo de pesquisadores que envolve brasileiros e ingleses identificou os compostos voláteis encontrados nas sementes da jaca dura produzem muitos dos aromas obtidos de amêndoas de cacau. Assim, conseguiram desenvolver uma maneira de substituir o cacau na formulação de produtos com aroma de chocolate.
"Constatamos que as sementes de jaca possuem muitas pirazinas, que são os principais compostos que conferem o aroma de chocolate", disse Solange Guidolin Canniatti Brazaca, professora da Esalq-USP e coordenadora do projeto.
De acordo com a pesquisadora, a descoberta foi acidental e ocorreu durante um projeto de iniciação científica de uma estudante de nutrição.
O projeto buscava utilizar a farinha da semente de jaca para produção de bolos, biscoitos e pães, já que a semente da fruta possui muito amido e proteínas. No entanto, ao tostar as sementes de jaca para obter a farinha, os pesquisadores notaram que o aroma exalado era muito semelhante ao de chocolate.
O estudo foi feito por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo), da Fatec Deputado Roque Trevisan, da Universidade Metodista de Piracicaba e da University of Reading.
Os pesquisadores adicionaram a farinha da semente de jaca em misturas para o preparo de cappuccino com o intuito de avaliar a possibilidade de substituição do aroma de chocolate extraído do cacau.
Os provadores não perceberam nenhuma diferença do aroma de chocolate obtido da semente de jaca em comparação com a produzida por amêndoas de cacau."
Os resultados dos testes indicaram que a farinha da semente de jaca foi capaz de substituir o aroma de chocolate proveniente do cacau, sem interferir no sabor de café da bebida.
Em alguns países, como os da Ásia, costuma-se consumir as sementes de jaca cozida. No Brasil – país que é o maior produtor da fruta nas Américas, as sementes de jaca até agora eram consideradas resíduos.
(Com informações da Agência Fapesp)
A Agricultura Familiar é o tema da IV edição do Festival Sabores de Itacaré, que será realizado no período de 13 a 23 de julho, no município de Itacaré, Território Litoral Sul. O lançamento do festival aconteceu nesta terça-feira (13), na Casa do Comércio, em Salvador. O evento conta com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), da Superintendência de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater) e da Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf).
A superintendente da Bahiater, Célia Watanabe, esteve no lançamento do festival representando o secretário da SDR, Jerônimo Rodrigues, e destacou que a organização do evento acerta ao associar a gastronomia aos produtos saudáveis da agricultura familiar. Segundo ela, esse enfoque dá visibilidade à produção rural, impulsiona a economia local, gera emprego, renda, e contribui com a valorização das pessoas que produzem o alimento que chega a nossas mesas.

“É imprescindível que os agricultores e agricultoras familiares, assentados e assentadas da reforma agrária, quilombolas e os povos e comunidades tradicionais, que produzem alimentos no Litoral Sul, percebam que a apresentação dos pratos do festival contemplam a força de seu trabalho e serão expostos pelos grandes Chefs de Cozinha. A gastronomia também é feita  com o esforço do homem e da mulher do campo que  cuidam da conservação do solo, do plantio e da colheita, para que a gente tenha produtos de qualidade para consumir”, explicou Watanabe.
Para esta edição está prevista a participação de 30 estabelecimentos, 14 Chefs na Cozinha Show, Feira da Agricultura Familiar, Artesanato e shows de Jazz. O Secretário de Turismo de Itacaré, Júlio Oliveira, pontuou que “a proposta é a gente inovar, diversificar a oferta turística, integrar a economia e potencializar a gastronomia local transformando-a num produto e roteiro turístico”.
O vice-prefeito de Itacaré, Jenilson Souza, afirmou que o Festival “é um evento consolidado, já incorporado no calendário festivo do município, que potencializa o trabalho da agricultura familiar gerando acesso ao mercado e venda aos produtores rurais”.

Já coordenadora do Movimento Social Frente de Trabalhadores Livres (FTL), Soraia Luiza Correia, salientou que “pra gente é uma alegria participar de um festival desse porte, os organizadores  realizaram um intercâmbio visitando  nossos assentamentos, a exemplo de Pancada Grande e outros. Quando a gente fala de agricultura familiar estamos falando de alimentos saudáveis, não é apenas uma apresentação de pratos e de sabores, mas de alimentos que trazem uma segurança alimentar para quem consome”, finalizou.
Crédito da foto: André Frutuôso/SDR

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