Cerca de 500 moradores do município
de Correntina no Oeste da Bahia, invadiram na manhã do último dia dois de
novembro as fazendas Igarashi e Curitiba, que ficam a 129 km da sede do
município, próximas ao Distrito do Rosário. O motivo da invasão é um protesto
contra o assoreamento do rio Arrojado que abastece a cidade e que segundo os
moradores está secando em virtude do proprietário dos imóveis está usando os
recursos hídricos para a produção.
Informações levantadas junto à
imprensa daquela região apontam que houve um grande estrago na fazenda. A
população revoltada ateou fogo em tratores, caminhões, galpões e os sistemas de
irrigação que cooptava água dos rios foram destruídos. Os rebeldes gritavam
palavras de ordem pela defesa do manancial.
A polícia foi acionada na mesma
tarde, conteve os invasores e conduziu dezenas de pessoas para prestarem
depoimentos. Todos foram liberados. O clima ficou tenso já que a rebelião
ameaçava aumentar uma vez que pelo whatsapp muitos conclamavam a população do
município a se unir nos protestos.
Segundo os manifestantes, a invasão, ocupação e destruição foram
respostas ao governo do Estado da Bahia que mesmo após audiências públicas e
reclamações não tomou nenhuma providência contra a exploração dos rios do
Cerrado.
Informações da Secretaria
Estadual de Meio Ambiente da Bahia comprovam que as fazendas têm autorização da
Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) para tirar água
do rio.
O grupo Igarashi, que controla as
duas fazendas, conseguiu a outorga d’água em 2015 para irrigar 2.530 hectares
com volume de 180 mil metros cúbicos/dia. No local, estão instalados 32 pivôs
que retiram água diretamente do leito do Rio Arrojado.
Veja o vídeo:
Fonte:http://www.matutar.com.br/correntina/populacao-se-revolta-e-invade-duas-fazendas-de-correntina/
OBSERVAÇÃO: A desinformação causada por boateiros de plantão, que estavam usando o vídeo do protesto para acusarem o MST e até a CUT, pasmem os senhores, de serem os autores da invasão. E mais. Que a invasão era para ocuparem as terras, que são produtivas. Como o texto acima, extraído da imprensa local, mostra era mentira. Não é a CUT, nem o MST, tratava-se de uma invasão, mas por moradores que queriam a proteção do rio que abastece a cidade.
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