Dia 11 de julho de 2017, dia
histórico para as mulheres, para os trabalhadores do Brasil. Dia em que a luta iniciada
pelas mulheres senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA),
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Sousa (PT-PI), pararam uma das principais reformas do governo Temer. Elas que representado as mulheres trabalhadoras do Brasil, falaram que o ato foi por que não acham justo
uma lactante, uma gestante ter que trabalhar em locais perigosos, que não acham
justo o acordado pelo patrão ter mais valor que a lei, que não acham justo que
os direitos conquistados tais como férias, décimo terceiro, carteira assinada, segurança no trabalho, salários dignos,
etc, fossem revogados por uma reforma trabalhista que apenas beneficiaria aos grandes
patrões.
O ato das senadoras que chamou a
atenção do Brasil e do Mundo, recebendo massivo apoio do povo, ocorreu após o
presidente do Senado Eunicio Oliveira (PMDB) se atrasar em chegar à sessão da
votação da reforma que começaria às 11 horas. Pelas regras do Senado, qualquer
senador pode abrir uma sessão, desde que haja quórum. Foi isso que as
oposicionistas fizeram. Elas sentaram à mesa do plenário e queriam fazer um
debate sobre a reforma, inclusive com voto de emendas que, por exemplo,
retirasse a permissão para patrões colocarem mulheres gestantes em zonas de
periculosidades. Eunicio que atrasado queria que elas desocupassem a cadeira,
elas se negaram, com a condição de que o presidente firmasse o compromisso de
permitir emendas para melhorias na reforma. Inconformado, Eunício mandou
suspender cortar a luz, a transmissão da TV e os microfones.
Todavia a resistência das
senadoras se manteve e elas não deixaram o plenário, sendo que Gleise Hofmann
iniciou transmissão via seu face book, que instantaneamente foi compartilhada e
milhões de pessoas no Brasil passaram a acompanhar tudo ao vivo e no escuro. Do
lado de fora a ação empolgou os trabalhadores que protestavam e que tiveram
seus representantes impedidos de acompanhar a votação, pelas forças de
segurança. Eles reforçaram os protestos contra a reforma.
Os senadores leais ao Michel
Temer e ao patronato se viram em situação de vexame e acuados queriam fazer uma
seção nos porões ou no auditório do senado a fim de aprovar, porém o auditório
foi ocupado por manifestantes e a principio abortaram a ideia de aprovar a
reforma as escondidas.
Mas as senadoras não ficaram sós,
contaram com o apoio de deputados e outros senadores do PSB, PT, PCdoB, PDT,
PSOL, REDE e até do PMDB que foram ao local prestarem apoio. Do outro lado
milhões de pessoas em especial mulheres encorajavam e aplaudiam a decisão,
enquanto alguns também xingavam as senadores e o comunismo apoiando as medidas
de Temer.
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