Lembrar de Deja é regressar a década de 80, quando no final de todas as tardes, ela armava o seu tabuleiro na esquina do Bar de Tico e ali vendia os seus quitutes (acarajé) banhados ao azeite.
A praça Vivaldo Bastos nesta época, ainda era a veia propulsora do comércio na Boa Terra. Telebahia, Armarinho de Elza, Praça de Táxi (Dante, Janjão, Nilton e outros), a barraca de Mário Moraes, a padaria de Juca Nunes e ao fundo musical, o som que ecoava do Supermercado Bom Preço (de Carlos Bitencourt) que na época era a voz da cidade com os seus potentes altos falantes (um pra cada lado) e de lá, ouvia-se também, os pedidos de um gostoso acarajé.
Uns sem vatapá, outros com pimenta e assim, a vida ía seguindo.
Hoje esfria-se o azeite e recolhe-se o tabuleiro, deixando na memória o gosto da saudade de quem trouxe para tão perto, os valores culinários da Bahia, o acarajé de Deja de Deja do Acarajé
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