O diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, disse que a degradação de algumas áreas no Brasil, se deve, em parte, à escolha do país pelo modelo de crescimento por meio de commodities agrícolas, que saem do país nas exportações para atender à demanda de outros países por alimentos.
Dessa forma, as áreas foram se transformando em grandes plantações de milho, café e algodão, entre outros. O ambientalista disse que isso gerou um antagonismo de que o meio ambiente atrapalha. “Na Mata Atlântica, 80% [das áreas] foram abertas, deixaram essas terras para especulação, para estoque de terra, para valorização e avançaram na floresta que é pública, terra mais barata. Então, nunca se viu tamanha degradação como agora”, disse.
Mantovani disse que confia no cumprimento das metas apresentadas pelo Brasil para recuperação de florestas, mas a sociedade precisa cobrar os compromissos. “Isso não é responsabilidade mais do governo, não de ONG. É de todo o país. O país tem que assumir que isso é uma meta e a contribuição do Brasil para mudar a questão climática. A gente tem que dar um peso político, econômico, institucional nesta história. O Brasil tem um lado do seu potencial, como sempre em tudo que é de meio ambiente, mas não está conseguindo, na prática, transformar esta realidade. Tem que fazer muita campanha, muita mobilização com debates envolvendo todo mundo e tentar revirar este processo que está muito grave”.
Dessa forma, as áreas foram se transformando em grandes plantações de milho, café e algodão, entre outros. O ambientalista disse que isso gerou um antagonismo de que o meio ambiente atrapalha. “Na Mata Atlântica, 80% [das áreas] foram abertas, deixaram essas terras para especulação, para estoque de terra, para valorização e avançaram na floresta que é pública, terra mais barata. Então, nunca se viu tamanha degradação como agora”, disse.
Mantovani disse que confia no cumprimento das metas apresentadas pelo Brasil para recuperação de florestas, mas a sociedade precisa cobrar os compromissos. “Isso não é responsabilidade mais do governo, não de ONG. É de todo o país. O país tem que assumir que isso é uma meta e a contribuição do Brasil para mudar a questão climática. A gente tem que dar um peso político, econômico, institucional nesta história. O Brasil tem um lado do seu potencial, como sempre em tudo que é de meio ambiente, mas não está conseguindo, na prática, transformar esta realidade. Tem que fazer muita campanha, muita mobilização com debates envolvendo todo mundo e tentar revirar este processo que está muito grave”.
(Informações via Agencia Brasil)
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