A policial civil irá paralisar
as atividades por 24h a partir das 8h da próxima sexta-feira (27) e só
retorna ao trabalho às 8h do dia 28. Uma das razões da paralisação é a
não publicação do Decreto que regulamenta as promoções.
Durante o período, conforme previsto em
lei, 30% do efetivo permanecerá trabalhando no atendimento a prisão em
flagrante, levantamento cadavérico e crimes contra a criança e a vida.
Nesta segunda-feira (23) os diretores
sindicais percorrerão as delegacias de Salvador e também de cidades do
interior do estado a fim de mobilizar os trabalhadores. “É necessário
que todos tenham consciência de que somente através da luta conseguimos
alcançar algum resultado. Juntos, somos fortes!”, exclamou o presidente
do SINDPOC Marcos Maurício.
De acordo com Marcos os processos de
promoção foram previstos no art.8º da Lei nº 12.601/2012, no qual estava
previsto que mais de mil e quatrocentos profissionais seriam
promovidos. “A promoção é importante e motivacional para o policial, já
que é o reconhecimento de sua dedicação e empenho no exercício da
carreira”, comentou.
Os servidores reivindicam ainda
reestruturação salarial com base na atividade de investigação e emissão
de laudos da papiloscopia pelos peritos técnicos (hoje só permitida aos
peritos criminais). Além disso, eles protestam contra as péssimas
condições estruturais das delegacias de polícia e a prática do assédio
moral.
A decisão de paralisar as atividades foi
votada e aprovada em assembleia na última sexta-feira (20) no auditório
da Associação dos Funcionários Públicos do Estado (AFPEB), região
central de Salvador. Os trabalhadores voltam a se reunir no dia 2 de
dezembro.
Fonte: Sindpoc (imagem reprodução)



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